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Mensagem por Shinju Ter Nov 30, 2021 12:20 am

Torneio de Fogo - Arquibancada

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Este local é destinado aos civis e shinobis que vieram assistir ao torneio do fogo.

Informações escreveu:

  • Os participantes do torneio podem utilizar este tópico como sala de espera
  • Através deste tópico é possível observar os combates, conseguindo informações e afins, ao postar comentários sobre os combates

  • Qualquer membro de Konoha, mesmo não participando do evento poderá postar aqui após as rodadas de apresentação

  • Os participantes precisam postar aqui chegando ao local no dia 1~ 5 de Dezembro para o início do evento



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[arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início Empty Re: [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início

Mensagem por Avenger Dom Dez 05, 2021 8:23 pm

~ Urek ~
"" O torneio do fogo...O que será que aquela cobra astuta esta planejado? [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 "" Estou ansioso mais do que deveria ou gostaria, torneios como esse normalmente param na melhor parte, quando o sangue verte e os olhos perdem o brilho. Minha ansiedade vinha de algo dentro de mim, ser sensei é no mínimo chato, cuidar de crianças remelentas e tediosas, mesmo que eu as tenha escolhido, ainda sim é tedioso. Não poder derramar o sangue desses infelizes quando desejar é um saco, nada doce. Em nossa última missão pude liberar um pouco da ânsia que rebento reprimir para não fatiar cada uma dessas crianças, mas desde aquele dia, quando provei em tempos o sabor da morte tem se tornado cada vez mais difícil "" Quem será o ser digno que se tornará minha refeição hoje? [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 "" Caminhando pelas ruas, notava como sempre os olhares de estranhamento, afinal não é todo dia que esses infelizes veem alguém tão brilhante e doce como eu huhuhu, meus cabelos rosa choque penteados quase como um cone, minhas roupas deveras estravagantes e incomuns, faziam as crianças acharem que o circo chegou, mas deixava seus pais aflitos, tremendo em suas calças ao se depararem com meu olhar frio.  Quando me aproximei da arena logo notei meu pupilos, eramos pontuais. Meu sorriso curto e gentil era esboçado enquanto me aproximava

[arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início Hisoka-hunter-x-hunter

~ Howin ~
-- Sensei! -- Ascenei pulando sem parar. Corri ate ele segurando minha capa rosa que o Irmão murmurio me deu -- Eu sou uma bruxa! Eu sou uma bruxa! -- Pulei nele em um abraçado de amigos, ele me retribuia "" Ele deve gostar muito de mim! Somos amigos! "" Caminhei junto do irmão sensei de volta para perto do irmão certinho e do irmão murmúrio -- Você esta radiante Howin, as roupas do Enryu ficaram muito bem em nós não é? -- Ele sorria e dizia que eu estava linda, não entendo por que os irmaozaos tem medo do irmão sensei ele é taaaaao bonzinho.
-- Pare de gritar Howin, esta chamando atenção demais -- Mostrei a lingua pro irmão certinho e ri depois, ele estava sempre emburrado, mas tenho certeza que ele só quer o meu bem, afinal somos amigos.

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~ Agnos ~
"" A que saco, nao aguento mais essa pirralha...ts "" Revirei os olhos enquanto me recostava na parede -- Urek-sensei...Você sabe quem vamos enfrentar? -- Fui direto ao ponto, já bastavam Howin e Enryu para enrolar as coisas. -- Você parece preocupado Agnos, esta com medo? [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 -- Ele se abaixou quase na minha altura. Esse cara me da medo, ele sempre sorri e se faz de amigo mas, esse olhar é estranho, sempre tem segunda a interações "" Esse cara vai acabar surfando uma hora ou outra, ele tem cara daqueles malucos de filme "" respirei fundo -- Não é medo sensei, é preparação, podemos recolher informações sobre nossos adversários para termos um melhor desempenho, simples assim -- Urek mal estava ouvindo o que eu falei, ele tinha agachado e estava na altura de Howin falando com ela -- Eu acho que ele está com medo, você não acha? -- Ele colocava a mão na boca como se fosse um segredo ou algo do ggenero mas falava tão alto...Ts, esta me provocando. -- O irmão certinho esta com medo! Medroso! Medroso! Medroso! -- Ela gargalhava apontando pra mim e pulando em volta. Encarei Urek furioso, já que agora Howin estava me infernizando, a voz dela é muito aguda..Ts, quando meu olhos raivoso encontravam com os de Urek, me desviava deles automaticamente, não dava para encara-lo. Meus olhos caiam em Enryu sem querer, ele apenas acenava com a cabeça como quem dizia "Pega leve, relaxa". "" Recebendo conselhos do cara que murmura pelos cantos?! A que ponto eu chaguei "" Respirei fundo ajeitando minhas costas na parede e sorri -- Ta bom, ta bom -- Dei alguns tapinhas na cabeça dela.

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~ Enryu ~
-- Mas...esperem -- Pensei um segundo colocando a mão no rosto um instante. Acabei demorando a processar, mas Agnos levantou um ponto certo. Precisamos nos preparar -- Tenho um estratégia para ...Isso também...É, deve funcionar se eu usar...Não sei se vou lidar bem com..Mas... -- Antes que eu pudesse controlar já estava murmurando
-- Maninho, ta fazendo de novo -- Howin vinha coxixar no meu ouvido. Tomei um susto e olhei em volta, Agnos e Urek estavam me olhando "" Ahhhh! Rikudou, estão me olhando! Calma, calma "" Respirei fundo e mantive minhas feições tranquilas -- Desculpem -- Falei com a mão na boca coçando a garganta. Acabei fingindo normalidade, enquanto Urek balançava a mão para que entrassemos de uma vez.

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Descrição física:

legenda escreveu:-- Urek Manzino [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 --
-- Agnos Uzumaki --
-- Howin Kurama --
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[arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início Empty Re: [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início

Mensagem por Ilusionista Dom Dez 05, 2021 11:32 pm

Kaneki POV
Ainda era cedo, não havia muitas almas vivas nessas arquibancadas. Ando de maneira casual, um pouco preguiçosa por não ter dormido muito bem na ultima noite. Culpe minhas mais recentes pesquisas e invenções. Um bocejo leve desenha seu caminho por meus lábios, clamando que o cansaço era algo que estava longe de abandonar meus ossos. Em meus olhos amarelos, dignos de lobo, encaro um céu por um instante. Sem nuvens, ainda que muito belo. O azul dele é sereno, harmonioso. Como deveríamos ser, com a humanidade (e eu) falhamos em ser. É só ver em nossa volta, um santuário erguido a pedra tão somente para glorificar a violência. Essa era uma noção que deixa meu estomago revirado, ainda que eu fizesse meu melhor para não transparecer isso afinal, era meu dever está aqui.
- Você me colocou para participar desse pão e circo violento, que senso de humor estranho você tem Hiazo... - Digo em um sussurro rápido, fugidio e que logo foi esquecido entre um bocejo meu e outro. Os protestos de uma máquina,

Rize Hyuuga POV
Eu recebi uma carta do Hokage idiota e é... Um torneio! A melhor chance de eu mostrar minhas habilidades ao mundo e deixar claro que eu tenho o poder necessário para ser a líder de meu clã. Estou animada, muito diferente de meu "pai" Ishida, que mais parece um morto vivo. Estou ao seu lado, frequentemente o cutucando para garantir que ele não durma. Enquanto o faço, deixo escapar uns grunhidos de irritação. Impaciência. Eu queria adrenalina, queria mostrar o porque do Time 13 está aqui mas, no fim, o que me sobra? Um sensei dorminhoco e uma amiga sacerdotisa que ainda não apareceu. Isso me deixava irada, silenciosamente pisando no chão repetidas vezes. Se eu (e meu time) falhar aqui seria uma piada e piadas não se tornam líderes.  
- Você acha que gente poderosa vai está aqui? Tipo... Gente que precisa saber que eu devo ser a próxima líder do clã? - Perguntava ao sensei que, cansadamente, apenas acena a cabeça em positivo e larga um sorriso mal feito. Eu apenas me irritava mais com isso porém, quer a verdade? Dentro de mim, por baixo de toda essa raiva, eu estava ansiosa. Insegura se seria o bastante para meu povo. Para Medusa. Por isso que ele tolamente sorria, para tentar acalmar meu coração a mil por hora. Eu, como boa adolescente, negava fazendo uma cara emburrada.

Maquiavel POV
Estava na parte de trás da arquibancada, onde tão somente existia as sombras para minha companhia. Estava encostado em uma parede, munido de minha face fria e de um óculos que refletia o sol de lá fora, enquanto refletia sobre tudo que me trouxe até aqui. Uma carta, um torneio. Ele ocorria junto a uma onda de desaparecimentos. Isso causa medo na população, desordem política. O torneio, nesse contexto, se torna uma ótima arma de distrair as massas enquanto, as lideranças, demostram poder e ordem. Uma boa estratégia, certamente uma que meu pai aprovaria. Quem está por trás disso não é um tolo, preciso tomar cuidado.
- Todo pensativo, você fica bem fofo assim... Mas não adianta pensar em mil realidades e não viver a única que é sua Maquiavel. - Eu ouvia uma voz conhecida, uma voz amena, que me acorda de meus próprios pensamentos. Ela estava me encarando com um leve sorriso esboçado em sua face. Estávamos próximos e aquilo me fazia ficar vermelho por um instante que me parece eterno. Ela apenas ri, brincando comigo. Sendo um comigo.

Asami POV

Demorei mas o achei, ele estava no fundo do cenário. Pensativo, temendo a interação social. Não muito diferente de quando o conheci um dia em um baile em Kiri. Ele fica vermelho como um tomate quando nota que o observava e sinceramente, eu ri apenas para poder esconder minha ansiedade igual. Era tão estranho, de um jeito bom, tê-lo novamente em minha vida. Agora, aquele sonho de outrora, o sonho de fugir e construir uma existência própria juntos, parece possível. A liberdade, o dribre no destino, parece real. E isso me deixa feliz, cheia de esperança, pela primeira vez em muito tempo. Não importa se esse torneio é uma manobra politica (já participei de muitas) ou pão e circo... Hoje, longe das amarras do destino, só anseio ficar com meus amigos e me divertir. Esse luxo me foi negado há muito tempo mas, hoje não.
- Vamos, precisa ser apropriadamente apresentado ao Time 13... São meus amigos, estão dê uma chance ok? Por mim. - Dizia só entre nos dois, quase como um sussurro excitante para nossos ouvidos. Sorrindo, com certa inocência, pego delicadamente na mão calejada de Maquiavel e o conduzo comigo até onde Rize e o sensei se encontram. Na parte mais a frente da arquibancada, ambos em pé. Entretanto, meio tímida e meio astuta, separo minha mão e de Maquiavel antes que outros possam ver. Que ela possa ver. Não quero feri-la, gerar ciúmes... Para mim, é muito importante que todos se deem bem. Eles são meu universo.    

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Mensagem por Shinju Ter Dez 07, 2021 12:25 am

A arena do fogo estava lotada, haviam muitos civis e shinobis ansiosos para os embates que se seguiriam. O torneio do fogo havia se tornado um evento anual para konoha desde a posse do Oitavo Hokage, uma forma de apresentar os shinobis que haviam se destacado durante cada ano, uma forma de apaziguar os tempos difíceis que konoha vinha a enfrentar.

Apesar de ser um evento interno, muitos turistas se preparam durante todo o ano para assistir animados ao evento. Diferente de muitos eventos, a própria conselheira e assistente do Hokage era a juiza e assim que a senhorita Maiuri adentrava a arena, o público se calava imediatamente. Esse era o impacto de sua presença, muitos diziam que ela era a verdadeira "chefe" da aldeia, apenas sua presença já tornava a situação um tanto mais séria. Os passos lentos e calmos da mulher faziam muitos tremer, ela passava um ar de seriedade que o próprio hokage nunca poderia, a pele morena de Maiuri reluzia aos raios de sol enquanto suas roupas escuras e reveladoras pareciam uma mistura de uma cultura antiga com um charme moderno. A brisa batia contra seus cabelos esverdeados, ela não perdia tempo, ao estar no centro da arena começava - Obrigado a todos aqui presentes, hoje tenho a honra de apresentar a vocês os shinobis selecionados para este torneio - O olhar sério corria pelos participantes que gelavam apenas com seu contato visual. Assim os seis participantes gennins deixavam seus lugares e se reuniam no centro da arena.

No alto de sua cabine particular estava Hiazu, o oitavo hokage. Ele olhava algumas anotações sobre os participantes, enquanto acenava vez ou outra. Ele sorria com o canto da boca - Aquela tartaruga apareceu recentemente...Talvez, veremos - Respirou fundo e olhou para baixo, Maiuri e ele cruzavam o olhar por um mínimo instante.

- Vocês ja devem saber, mas o torneio do fogo é de combate unico, isso significa que cada um de voces terá apenas uma chance de mostrar que são dignos dessa atenção - Falava Maiuri as crianças. - Vamos começar então...Maquiavel Jaavas, Howin Kurama tomem seus postos, o restante pode subir as arquibancadas -

  • O primeiro combate foi escolhido por Ilusionista, ele foi o membro sorteado para tal.
  • A partir deste ponto, poderão ser postados comentários aqui referentes aos combates.
  • Ambos os personagens selecionados para o 1° Combate devem postar aqui para o início do combate. Mais detalhes estarão descritos no tópico da batalha


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[arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início Empty Re: [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início

Mensagem por Avenger Sáb Dez 11, 2021 5:11 pm

~ Durante a luta ~

"" Esse Maquiavel tem cara de durão, ele deve ser bem sério...Soube que Kirigakure é um lugar com muitos assassinos, Rikudou proteja Howin por favor! "" Eu já estava para murmurar sentado em um dos primeiros degraus quando senti uma mão no meu ombro -- Relaxe Enryu, Howin dá conta [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 -- Gelei com a mão dele, era um mal costume meu, mas depois de todo esse tempo já estava conseguindo me manter mais calmo com os olhares do sensei - Ts, ela vai é se quebrar toda como sempre acontece, já estou avisando que não serei eu que irei carregar ela de novo -- Agnos como sempre implicava com ela, tadinha -- Agnos, não fale assim...bem, hamm...A gente tem que -- Eu estava começando a falar mas Urek chamava nossa atenção -- silêncio, vai começar -- Desta vez ele sorria com aquele ar de "eu vou matar vocês". Gelei, estava m acostumando mas não posso dizer que já estava completamente adaptado a isso "" Rikudou, obrigado por colocar Howin no meu time, mas o sensei tinha que ser ele?! "" Reclamei em  um pensamento choroso

~ Pós luta ~

Howin vinha correndo até a gente, ela estava radiante -- Vocês viram!? Vocês viram?! Eu venci! Venci! -- O sorriso de felicidade de Howin quase chegava ate as orelhas -- Muito bem [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 Não esperava menos de você -- Urek colocava a mão na cabeça de Howin amarrotando o chapéu -- Você...foi incrível! -- animei ao ver ela daquele jeito "" Será que eu também vou conseguir? Preciso ficar preparado para tudo "" Pensei por um instante, alguns dos meus servos ainda estão em teste e isso me preocupava -- O seu oponente devia ser muito fraco Howin -- Agnos já comentava maldoso, olhei pra ele em uma encarada -- Ts, parabéns pela vitória, foi esmagadora -- Urek olhou para mim e Agnos -- Sigam o exemplo dela [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 -- Ele estava de novo com aquele sorriso falso e maldoso no rosto, aquilo ainda me arrepiava "" Rikudou por favor me ajude! ""

legenda escreveu:-- Urek Manzino [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 --
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-- Howin Kurama --
-- Enryu Zahard --

notas escreveu:- Tudo foi feito sob a perspectiva de Enryu.
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Mensagem por Ilusionista Sáb Dez 11, 2021 8:11 pm

Pós Luta - Arquibancada
Rize POV

- Sabe, eu ouvi muita propaganda de você e tal Jaavas, aquele que anda que uma larva pelo que vi, já tenho alguns títulos adicionar a sua realeza e grandiosidade: Jaavas, aquele que perde na velocidade da luz! Jaavas, aquele que teve sua bunda chutada por uma criança!     - Dizia alto, fazendo questão de todos aqui ouvirem o  que estou afirmando aos quatro ventos enquanto ria em deboche. Aquilo me animava, odeio o pessoal de Kiri, e agora tenho munição infinita para usar contra eles. Obrigado, Maquiavel! Continuava, dessas vez, narrando de maneira debochava a "luta" dele. - De um lado o cavaleiro de Kiri, aquele que se treme para uma criança, aquele que perde mesmo antes mesmo de começar. Olhem, ele está passando por nos, cuidado ou ele tropeça e fica hospitalizado por um mês! Esse é o grande Maquiavel Jaavas passando!
Apesar do meu espírito, estou adorando cada segundo disso, quando olhei para o lado Asami já estava indo atrás dele. Aquilo me irritava, vê-la se misturando com o povo que matou Medusa. Apenas cerrava os meus punhos em silêncio, cheia de raiva, antes de voltar atenção ao Kaneki que me olhava com reprovação.
- O que? Eu só disse a verdade... A gente ainda tem tempo de trocar ele né? Tipo, um período só de testes? Esse ai realmente tem defeito de fabrica. - Dizia entre nos, pai e filha, apenas para receber uma virada de olhos decepcionado comigo e fosse em direção aos outros membros. Merda, ele perdeu e eu sou a vilã? Só não quero ficar perto de perdedores, eles não ajudaram em meu sonho. Se ele for fraco, ele colocará que eu mais amo - Asami e Kaneki - em risco. Isso eu não posso permitir, não posso perder mais ninguém. Cheia de ódio, não exatamente dele, mas de ter ficado em solidão novamente, xingava um pouco antes de voltar minha atenção para a espera da próxima luta. O momento de Rize brilhar tá chegando, eu sei. Segura galera!  

Quarto Médico - Antes da Segunda luta ser anunciada

Maquiavel POV

Eu perdi mas, uma coisa não sai de meu radar. O motivo desse torneio acontecer. Politicamente, sim, ele serve para acalmar as massas e como demonstração de força militar da aldeia. Do oito Hokage. Mas, por que, escolher só oito? Quanto mais ação ele conseguisse, maior seria o pão e circo para seu povo. Não, ele selecionou com cuidado. Olhou nossas fichas e histórico... Aquela criança, Howin, é outro nível.  Se todos forem fortes, ou eficazes, como ela,.. Missões de alto nível podem ser feitas.  Eles precisam disso, de sangue novo. Mas, só olhar as fichas não é o para dizer que sangue novo tem qualidade... É preciso testa-lo em combate, em uma realidade simulada, que garanta que as novas fileiras não sejam perdidas enquanto são verificadas. com os boatos de desaparecimento, essa seria a melhor tática. O problema é, para o que esse teste serve? Para que é essa seleção? Essa seleção deve ser para a única coisa que Shinobis são forjados... executar algo, missões.

- Então, como é ter sua bunda chutada por uma criança? - Ela falava de maneira debochada, como a garota Hyuuga fez antes dela mas, ao mesmo tempo, era diferente. Havia carinho em suas palavras, uma espécie de "amor de irmã" que as cobria. Izumi queria tirar um sorriso de mim, sabia que eu não fui criado para aceitar bem uma derrota. "Jaavas não perdem, são melhores" podia escutar King ecoando esse mantra por toda cabeça. Causando mais dor do que qualquer ataque psíquico poderia. Não conseguia demonstras mas, ainda que eu apreci a tentativa da garota de cabelos rosas fez para tornar a situação mais leve, nada faria ela parecer menos sufocante para mim. Nenhum carinho, nenhum tipo de amor, parecia acalmar meu coração disparado. Tremendo como todo o rosto do meu corpo. Dando vida a todo medo profundo, águas de pânico que não conseguiam escapar por meus lábios trancados com arame ou olhos escuros como somente o próprio abismo pode ser.
- Eu estava brincando Maquiavel, não é humano vencer sempre. - Ela dizia, batendo em meu ombro de maneira amena após terminar de curar minha psique. Seus olhos verdes notavam meu receio. Minha desolação. Por um instante, eles partilharam do meu mesmo pavor. Ela sabia que eles deveriam estar observando e conhece como eles agem. Nos agirmos. Mas, como uma boa irmã, ela foi astuta para esconder isso no próximo segundo que se passava. Ela bateu forte em minhas costas, quase me fez cair, apenas para chamar minha atenção. Apenas para me distrair do terror que me consumia. O terror contra aquele que me criou. Meu pai, King Jaavas. - Ele não fará nada, pare de se preocupar com uma sombra. Se deixe sentir a derrota e aprenda com ela, irmãozinho. Qualquer outra mente teria colapsado com esse ataque, saiba tirar lições de tudo.
- Você não foi torturada por ele por anos, treinada, mandada fazer horrores antes mesmo de completar uma década de vida. Ele é mais que uma sombra, ele criou o que sou. Portanto, ele pode me destruir... Não, ele pode me destruir quem eu amo. - Dizia em um sussurro, pela primeira vez em muito tempo, minha voz treme. Indica que tem sinal de vida. Minhas mão se juntam, se tocam em um tornado de ansiedade negada. Uma lágrima, uma curta lágrima, desce por minha pele. Roça em minha face como se fosse uma navalha passeando por uma carne no açode. Me sentia errado deixando ela existir, me enchia de uma raiva por mim mesmo. Por minha fraqueza. Ela consumia em todo o meu corpo, o fazia sentir como se estivesse mergulhado nas próprias brasas do inferno. A garganta falhava, eu sentia que tudo em mim falhava, enquanto continuava em meus sussurros - meus discursos - quase solitários.  - Temos uma espécie de ditado lá, entre os Jaavas, "A mentira é paga com fogo, o fracasso pessoal é pago com sua vida mas... fracasso com a sua família, trazer vergonha a ela, é pega com fogo e sangue daquele que mais ama"... Ele vai atrás dela, eu sei. Não honrei nosso nome hoje, o joguei na lama com centenas de olhos tolos como testemunha.

Asami POV
- Estava com saudade do tanto que você é dramático... Bem fofo, de vez e quando irritante, mas principalmente fofo. - Havia entrado no meio do discurso dele. Certamente ele não está em seus melhores dias, em qualquer outra manhã, eu não poderia sonhar em passar despercebida por seus sentidos lapidados a fogo. Dizia aquelas palavras de forma amena, tecendo cada uma delas com um carinho sem igual. Minha voz era calma ainda que, por dentro, eu estivesse uma verdadeira tempestade preocupada com ele. Maquiavel notará isso, ele sempre sabe qual é minha real face, limpando discretamente seu rosto da linda lágrima que escapou e tentando a voltar a sua postura fria de sempre. Mal sabe ele que amo de fato como ele é por trás de toda essa cortina, essa programação.  Ele não precisa se esconder de mim, tal como eu não preciso me esconder dele. Maquiavel, a única pessoa a qual posso dizer isso. Meio lamentável não?
- O problema não é ele... Não mais, Maqui. Somos livres agora. Toda essa dor, essa raiva, é valida. Mas, eu não deixarei você sozinho com ela. Sempre estarei aqui por você, mesmo quando não querer. - Me aproximava delicadamente de Maquiavel, sorrido em um esboço de meus lábios pálidos e finos. Sentava ao seu lado, notando que a médica nem mais estava na sala. A garota de cabelos rosas o conhecia,     Envolvia-o em meus braços de maneira doce, deixando sua frieza natural encontrar descanso em minha pele.  Antes de entrar nessa sala, meu coração batia como louco, desesperado e temente que algo de muito ruim tivesse acontecido com ele. Porém, agora, com nossos corpos e cicatrizes tão perto uma da outra, eles cantam como um só. Unidos.
- Isso é só uma mentira bonita, você sabe disso Asami. Sempre teremos algo atrás de nos, sejam corvos ou demônios. - Ainda estava abraçados, ela me apertou com mais força. Querendo-me me mais perto, querendo proteção contra seus medos e sentimentos. Ele temia a si mesmo, a viver. Maquiavel dizia verdades, sempre de maneira direta, sem tato. Ouvi sua voz sussurrando próxima de meu ouvido, aquecendo-o com o ato. Trazendo-me para a realidade, para o campo da lógica. Ele não o fazia por mal, era a única maneira que o ensinaram a lidar com sua existência. A única que ele conhece. O que não faz suas palavras serem dolorosamente reais. Eu as sinto, deixo a máscara cair diante de seus belos olhos negros, e o abraço ainda mais forte. Deixando todo o terror da minha antiga voltar, os Arautos voltar. apenas para serem desfeitos nesse abraço. Nesse toque que, por um instante, parece eterno. Parece algo que me protege do destino. Uma mentira bonita, como ele mesmo disse mas necessária. Preciosa.
- Se essa verdade, vamos encarar eles juntos. Como sempre fizemos não? - Me desenrolo de meus braços, um pouco vermelha antes de voltar meu sorriso discreto a ele. Maquiavel estava sem jeito, ajeitando delicadamente seus óculos, mas eu o sentia melhor. Era isso que importava para mim, tudo que importava naquele momento. Passeio meus dedos por sua bochecha, acariciando-a uma vez antes de levantar e fazer meu caminho até a porta. Um pouco astuta, um pouco tímida, um pouco animada, dizia umas derradeiras palavras que brincavam com ele. O arranco um discreto, um inesperado sorriso. Um que me fez ganhar o dia. - Se seu amor tem cabelos vermelhos e olhos violeta, não se preocupe, eles podem mandar um exército. Seu amor irá esmaga-los.

Kaneki POV
Estão demorando naquele sala, até a médica já saiu. Estou esperando no meio do corredor, encostado casualmente na parede. Olho a porta, penso em entrar mas, sei que eu estaria atrapalhando eles. Fico esperando por alguns minutos, já bocejando de sono novamente, quando Asami sai do quarto e, logo em seguida, faz o novato de Kiri. Suas mãos estavam próximas, elas tinham desejo de se encontrar porém, esse desejo era enterrado pelo medo de serem vistos. Asami acenou animada ao me ver e Maquiavel rapidamente mudou sua postura para algo mecânico. Curvando-se a mim ao se aproximar.
- Oficial, sei que estava representando seu time nessa competição. Peço desculpas pelo desempenho, irei analisar a luta e corrigir os erros senhor. - Ele falava como um soldado, um jovem soldado, sua face era gelada. Sua voz baixa, tímida e sem vida.
Ok... Pipoca? Comprei um pouco para vocês. não existe cinema sem pipoca não é? - Falava casualmente enquanto dava ao jovem um pacote de pipoca com um pouco de sal. Acreditava que ele precisava depois de tudo que ouve. Maquiavel ficou um segundo parado, como se fosse um computador processado, antes de aceitar silenciosamente. Ele era era bom, muito bom, em esconder o que sentia. Porém, minha experiência me permitia ver as entrelinhas, notar que ele estava surpreso por isso. Confuso, não era o que era esperava. Era estranho, inverso, ao carinho dos outros. Divertimento. Para ele. só existia missão e punição. Não muito diferente do que vinha a conhecer em sua idade em meu tempo de mercenário. Coçando a cabeça, ainda com sono, via a sacerdotisa divertidamente roubar da pipoca do Jaavas enquanto começamos a andar. - É... Eu não apoio violência gratuita, nem estaria aqui se não fosse o Hokage mas, temos que fazer média certo? Se apressem, a segunda luta deve começar em breve.

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Mensagem por Shinju Dom Dez 12, 2021 5:42 pm

A primeira partida havia acabado bem rápido. Os civis não sabiam dizer se Howin era muito poderosa ou se Maquiavel era muito fraco. Ainda sim, todos faziam elogios a pequena garotinha enquanto ela saia da arena chamando seu adversário por um apelido carinhoso, Howin ganhará o coração do público com sua demonstração de força e fofura. Alguns ainda praguejavam por terem perdido seu dinheiro em apostas.

- O segundo combate será entre Rize Hyuuga e Agnos Uzumaki, por favor venham até o centro da arena - Assim que os dois shinobis se apresentavam era impossível não ouvir algumas vaias a jovem Hyuuga, já que ela era uma das grandes encrenqueiras de konoha


  • O segundo combate foi escolhido por Ilusionista, ele foi o membro sorteado para tal.
  • A partir deste ponto, poderão ser postados comentários aqui referentes aos combates.
  • Ambos os personagens selecionados para o 2° Combate devem postar aqui para o início do combate. Mais detalhes estarão descritos no tópico da batalha



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Mensagem por Shinju Seg Jan 03, 2022 8:06 pm

A segunda partida havia acabado com muitos da platéia gostando. A pequena Hyuuga não era muito bem vista realmente. O que mais chamava atenção porém, era kaneki que havia salvo sua pupila com um rasante no ar com asas brancas feitas do que parecia ser papel. Depois de todos se acomodaram novamente nas arquibancadas, Maiuri voltava a falar para anunciar o terceiro combate.

- Estamos quase no final...Asami Yamato e Enryu Zahard, chegou a vez de vocês - Ele anunciava.


  • O terceiro combate foi feito com os personagens restantes.
  • A partir deste ponto, poderão ser postados comentários aqui referentes aos combates.
  • Ambos os personagens selecionados para o 3° Combate devem postar aqui para o início do combate. Mais detalhes estarão descritos no tópico da batalha



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Mensagem por Shinju Qua Fev 02, 2022 11:02 pm

A terceira partida havia acabado de forma muito ant climática. A plateia uivava em xingamentos enquanto os dois competidores deixavam a arena juntos. Todos ali queriam ter visto muito mais dos dois gennins. Os shinobis que assistiam comentavam como Asami havia vencido na lábia, já cotando ela para ações diplomáticas, outros já tachavam dizendo que se não fosse por isso Asami teria sido esmagada por Enryu, como ocorrerá nos combates anteriores.

A verdade era que o placar estava 2x1 para o time 10, e isso gerava muita conversa sobre a qualidade dos ensinamentos de seus lideres. A competência de Kaneki e Urek estava sendo colocada em cheque.

- Com isso, terminamos a primeira etapa do torneio! Teremos uma pausa de alguns minutos para arrumar a arena e considerar algumas questões para que a próxima se inicie! - Dizia Maiuri ao público enquanto alguns shinobis corriam pela arena para arrumar a mesma depois dela ter sido levemente avariada nos últimos combates.

- Eles barganharam senhor - Comentava Maiuri em seu ponto eletrônico direto com o Hokage - Certo, irei descobrir a natureza disso. Pode me confirmar quantos são? - A expressão de Maiuri se mantinha igual, mas seu olhar rápido cruzava pela arena - Os encontrei, não achei que seriam tão descarados...Claro, Irei chamar eles logo - Ela desligava

  • A segunda etapa Jounnin Vs Jounnin se iniciara sábado - 04/02 - , estou dando esse tempo para que vocês possam respirar um pouco e pelo menos iniciar as questões pretendes na arquibancada ^^
  • Essa relação Time 10-Time 13 será no minimo tumultuada ^^



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Mensagem por Avenger Sex Fev 04, 2022 7:08 pm

~ Durante a luta ~

-- Enryu... -- O sensei olhava a luta com desaprovação. O palhaça maluco não estava feliz, ele foi claro para que que nós vemcessemos. ""Ts, Enryu vai estar encrencado, espero que isso não reflita em mim depois ts""
-- Ue? Por que ele desistiu? -- Howin me olhou esperando uma resposta, mas eu só balancei a cabeça, não queria explicar nada para a pirralha, se bem que nem eu saberia como explicar -- Ele achou algo mais interessante que a luta, isso deve valer mais que a vida dele? [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 -- O palhaça maluco cruzava os braços e piscava fazendo uma graça para Howin "" Ele está realmente em maus lençóis, Ts ""

~ Pós luta ~

Caminhei junto de Asami, ela estava meio estranha, mas acho que deve ser o extase de vencer e poder dividir tudo que ela sabia comigo -- Então, o controle desse chakra é igual ao do chakra normal? A cor dele tem haver com alguma propriedade especial ne? -- Eu perguntava andando do lado dela, seguindo-a por toda parte. -- Qual a história que você ia me contar? --

legenda escreveu:-- Urek Manzino [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 --
-- Agnos Uzumaki --
-- Howin Kurama --
-- Enryu Zahard --

notas escreveu:- A primeira parte foi feita sob a visão de Agnos
- A segunda parte foi feita pela visão de Enryu
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Mensagem por Shinju Sáb Fev 05, 2022 3:27 pm

Em poucos instantes, a arena era limpa e concertada. A plateia depois da pausa parecia mais apreensiva do que antes, os rumores diziam que o "Assassino do origami negro" é o "coringa" seriam as estrelas desse torneio e muitos estavam ali não pelos combates dos gennins, mas sim para ver o este último e aguardado combate. Haviam muitos rumores sobre ambos os conspiradores, alguns comentavam sobre uma longa lista de infrações e crimes que supostamente algum deles tinha. Outros apenas queria tirar a prova que os jounnins da vila eram realmente bons e fortes.

Independente da motivação para estarem ali, a plateia ficava ansiosa e a tensão crescia. Inclusive alguns apostadores já davam seus lances quando Maiuri se dirigia ao centro da arena -- O último combate de hoje, peço que Kaneki Ishida e Urek Manzino venham ao centro -- Ela dizia

  • O ultimo combate foi feito com os jounnins lideres das equipes 10 e 13.
  • A partir deste ponto, poderão ser postados comentários.
  • Ambos os personagens selecionados para o 4° Combate devem postar aqui para o início do combate. Mais detalhes estarão descritos no tópico da batalha
  • Podem continuar o desenrolar das interações entre os personagens do combate anterior sem problemas ^^



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Mensagem por Ilusionista Qua Fev 09, 2022 10:19 pm

Pos Luta - Asami vs Ernyu

Kaneki POV
Eu odiava tudo aquilo, essa rinha de crianças que o Hiazu promove. Essa "brincadeira" que colocou Rize no limite e (se eu não tivesse intervido a tempo) podia custar sua preciosa vida. Mas, ele não era o pior. Não mesmo. O pior de tudo eram as pessoas que assistiam anastesiadas, que esperavam crianças e almas infantes trocarem socos e sangue para terem alguma animação em sua existência patética. Na vida de mercenário conheci muitos deles, muitos homens que vinham na violência contra o outro a única razão de colocar um sorriso em seus rostos. Muitos deles, na verdade, eram os que me pagavam. Meus donos de certa forma. Fecho discretamente meu punho, gritando silenciosamente toda a vergonha que consumia meu corpo por esses dias perdidos.
- Terminei de cuidar das veias oculares. ela ficará bem. Porém, seu nível de chakra está muito baixo. Recomendo descanso para esta cabeça dura. - Dizia a médica que estava cuidando de minha filha, ela tinha cabelos rosados e não parecia longe da idade de sua própria. Eu a conhecia, nós dois a conhecemos. Era Izumi, líder da divisão científica de Konhoa. Ela era gentil com Rize, falando-o com ela em um tom divertido e casual. Ainda que eu estranhava o fato de ela está aqui, talvez fosse chamada por estamos com menos pessoal, não poderia reclamar de seu trabalho. Parece que ela não sofreu nenhum arranhão, seus olhos estão tão perfeitos e belos como no dia que a conheci. Izumi era certamente uma médica prodigiosa e uma mente perigosa.
- Ishida, me permita dar os parabéns. Sua aprendiz, Asami, venceu o confronto. Curiosamente, de maneira diplomática, acho que seus ensinamentos estão dando certo afinal. - Izumi falava, piscando para Rize de uma forma jucosa antes de me encarar com seus olhos verdes cintilantes e dar as boas novas. Uma luta vencida sem o derramamento de sangue, sem precisar mover um tropa, é a mais difícil das vitórias. Estou orgulhoso de Asami, do fundo de meu peito, mas o sentimento não é o suficiente para aquece-lo. Para tirar a angustia de ver Rize tão perto de seu limite, tão na corda bamba... Ela era o meu bebê e eu faria de tudo para protegê-la.  Mesmo com Izumi falando comigo, a verdade é que mal só capaz de tirar os olhos dela - tirar os olhos de minha filha tamanho o carinho. Ela percebeu isso, a garota de pele pálida e cabelo rosado, e (com empatia) deu voz a aquilo que já assombrava minha cabeça. A ideia de desistir, desistir para poder e para casa e cuidar dela. A única família que me resta, aquilo que realmente importa no final das contas. - Ninguém vai julgá-lo por seguir esse caminho, você sabe não é? Muitas vezes, é mais honroso... Mais humano.
Ela sorriu discretamente para mim, em simpatia, antes de eu agradecê-la e ser deixado a sós com minha protegida. A sós com meus próprios pensamentos, meus próprios fantasmas.





Rize POV




Ela, garota de cabelos rosados, uma gracinha, deixa o quarto. Um misto de tristeza e animação fazia meu sangue vibrar. Tristeza pois a Izumi não é nada mal de se ver e é difícil achar alguém realmente do meu nível para discutir sobre venenos e invenções. A animação, como Yang para meu Yin, vinha de que eu finalmente ṕoderia sair dessa cama tediosa. Não acredito que perdi a vitória da Ruiva só por uns arranhões de nada! Saco! A raiva logo se infiltra em minha animação, tomando controle de sua marcha em uma verdadeira montanha russa de emoções. Salto sob a cama, dando uns soquinhos no ar, curtindo que minha liberdade voltou. Bem, ao menos, a pouca liberdade que me permitem ter.
Saltando, socando o ar, esticando minhas pernas... Pareço uma ave, sentindo o ar em cada canto de seus ossos e ainda sim, incapaz de voar. Incapaz de seguir sua natureza pois ficam tosando suas asas. Colocando-o em uma jaula antes mesmo de nascer - antes mesmo de sequer abrir os olhos. Um sentimento agridoce vinha desses pensamentos, uma angústia que entrava em perfeito contraste com aquilo que meus movimentos animados colocavam à mesa. Esse contraste, essa luta, me dilacerava silenciosamente. Me fazia, de maneira estranhamente muda, jurar para mim mesma e para meu povo que serei a última a sentir isso. A ultima escrava desse sistema idiota e de seus nobres podres. Quando eu chegar ao topo, a ser líder desse clã, tudo será diferente. Todas as almas serão livres das correntes que foram lapidadas por séculos a fio. Será um mundo melhor.
- Pronto para chutar umas bundas Kaneki? É a hora de empatar esse placar merda! - Dizia de forma estridente enquanto sentava na cama e recuperava um pouco de meu folêgo. Droga, aquele loirinho me fez um estrago. Não vejo a hora de fazer ele beijar a lona. Foi um golpe de sorte, Agnos, um golpe de sorte! Eu sorria para meu sensei, confiante como sempre, esperando sua resposta. Kaneki pode ser o pior Jounin que há (e ele é) mas não me deixará na mão né? Não dessa vez... eu acredito nele. Talvez, seja o único adulto daqui que eu posso acreditar. Ainda sim, seus olhos amarelos se encontram em dúvida.  Amedrontados. Abaixados, como mais uma ovelha no rebanho... igual a meus pais antes de me venderem. Ele não é como eles, ele não pode ser. - Vamos, não está com medo né? Esquece o que eu digo, você arrassa com ele facil Kaneki.
Kaneki não disse nada, apenas esboçava um triste e acanhado sorriso. Todo aquele silêncio me irritava, trazia-me de volta para vida onde eu não tinha voz. A vida como serva da Casa Principal. Eu não queria aquilo, nunca mais. Eu não queria sentir aquilo, aquelas correntes, nunca mais. Porém, ouvir o silêncio sempre me lembrava delas. Mostrava a mim como eu ainda era sua prisioneira. E isso me enchia de fúria, fúria contra o mundo e contra a minha própria fraqueza, por isso eu sempre gritava ou era estridente. Nunca sei quando minha voz será roubada de mim novamente. Kaneki, por outro lado, repousava gentilmente uma de suas mãos em meu ombro. Abraçando-o, por um instante, com tanta força que parecia ser a única coisa que existia para ele no mundo. Pelo menos, a única coisa que realmente o importava. Eu.
- Esse show de sangue já foi longe demais,  Rize. Ele poderia, e quase, tirou você de mim... Vamos para casa, onde poderei cuidar de você melhor. Informarei minha desistência a Maiuri e iremos embora. - Típico de Kaneki, desistir. Deixar todos na mão, como deixou sua própria esposa em seus derradeiros minutos. Ouvir essas palavras, e a calmaria com que ele as profetiza, aquecia meu sangue em uma raiva de tons rubros. Um sentimento intenso me tomava enquanto eu lançava a sua mão (a que estava em meu ombro) para longe de maneira agressiva. Ficava em pé, lhe encarando com meus olhos azulados bebêbados em determinação, irritando-me mais cada vez que assistia seus olhos amarelados de lobo mergulharem em uma espiral de auto piedade. Aquilo me dava nojo, fazia-me revirar por dentro a forma que ele via nossa luta (a luta de meu povo e de Medusa) valer tão pouco. - Escute Rize, há coisas mais importantes na vida do que vencer.
- Há para você que tem poder... Você pode fazer praticamente qualquer coisa aqui, e basicamente ninguém pode te impedir. Eu? Eu não tive a mesma sorte, ainda que eu esteja em uma outra casa... Em uma cela melhor e chique, e, ainda sou, continuo uma serva deles. Ainda sou fraca, presa, pode entender isso?! Foi para isso que Medusa lutou, é por isso que eu luto. Eu não tenho o luxo de simplesmente desistir e ir para meu canto como você sempre que as coisas se complicam Eu preciso vencer, meu time precisa vencer, se eu desejo me aproximar de meu sonho e trazer a liberdade para meu povo, eu e meu time precisamos causar uma boa impressão nessa merda de torneio! Talvez... Talvez essa fosse minha única forma de estar nos holofotes, ser reconhecida, mas agora é tarde. - Digo, raiva e dor se misturavam nessas palavras, eu não tinha limites para minha língua e isso vinha tanto para o bem quanto para o mal. Me distanciava dele depois do discurso, do Kaneki, que tão somente conseguia ficar calado. Sempre hesitante, sempre em dúvida no que dizer ou fazer, era irritante porém, para minha decepção silenciosa, previsível. Atravessei correndo, querendo fugir de toda essa tempestade, a porta desse quarto e, como resultado, apenas o deixei uma derradeira mensagem. Uma mensagem que, como todas as outras, ficou vazia. Ficou sem respostas. - Vou atrás da ruiva, ao menos, ela não deixa quem ama na mão.




Asami POV





A chuva sem vida, quase não natural, caia em meu rosto. Fazia de meus cabelos ardentes e vermelhos como moradia. Papéis, folhas que muito bem poderiam ser daquele que me acolheu nesse estranho mundo novo, caiam sem esperança ao solo. Acompanhando as lágrimas do céu, acompanhando o bater cada vez mais rápido e desesperado de meu coração. Ele, por sinal, estava encurralado. Prestes a conhecer uma lâmina, prestes a conhecer seu destino final. A criatura a minha frente, uma filha das trevas mergulhada e embriagada na escuridão pecaminosa, queria terminar minha angústia.  Queria me jogar no abismo, nos dentes de seu mestre e me ver dissecada. Dissecado como um dia meu pai foi - como todos aqueles que conheci e amei foram.
Era só uma visão, a voz dos deuses correndo e ganhando vida diante de meus olhos violeta e, ainda sim, eu sentia como se estivesse acontecendo agora. A lâmina se aproximando de meu peito, a chuva cortando meu rosto... A escuridão que se instalava como uma blasfêmia perante minha íris que tanto sangue já viu e causou. Eu sentia isso como uma coisa só, tudo de uma vez, cortando sadicamente minhas entranhas de dentro para fora de novo e de novo. Repetidas vezes a angustia, a desolação, se tornam sua faca. Isso aconteceu tantas vezes, mas tantas vezes, que eu já não sabia quando a dor - o presente e o futuro de minha visão - se iniciaram ou terminaram. Para além do meu exterior simpático e ameno, só me restava a tempestade.
Eu não era tola, sabia que tinha que contar isso a alguém. Somente assim eu poderia salvá-los do abismo, da escuridão, eu sabia que esse era meu dever como sacerdotisa. Mas, como Asami, as consequências disso faziam meu peito apertar horrores e sufocar em seu próprio egoísmo. Rize me achar louca, talvez Kaneki...Talvez todos. Se isso acontecer, todos me deram as costas, me deixariam sozinha com a escuridão novamente. Sentir aquela solidão me corroendo, os olhos me julgando como uma demente sempre que eu virar a esquina, é algo que eu não quero.  Não mais, nunca mais. Eu não quero acabar com minha única chance de felicidade, de uma nova vida. Deuses, depois do tanto que dei a vocês, não me permitiram nem isso? Migalhas de normalidade, migalhas de amor real.
Esse dilema me fatiada internamente. A angústia fazia todo o meu sangue ferver, arder ao ponto de parecer que eu e minha pele pálida e bem quista foi parar nos confins do inferno. Em seu sétimo círculo. Talvez eu o mereça depois desses pensamentos, depois desse égoismo velado que ecoa em minha cabeça - é martelada nela - até que apenas se torna mais uma dor entre muitas. Foi Ernyu e suas perguntas que me tiravam desse círculo, me acordaram para a realidade. Olhar para ele, olhar para seus cabelos escuros, mais parecia com o ato de olhar para um abismo de perguntas e sede sem fim. Ele nunca irá se saciar, igual aos demônios. Igual aos seus servos nunca irão se saciar de derramar sangue inocente. Naquele momento, eu não sabia se era ele ou outro que vi em minha visão. Eu simplesmente não sabia, estava cega apesar de poder ver através do véu do destino. Cega, com medo do escuro, tal como tinha quando era uma garotinha. No fundo, eu ainda só aquela garotinha assustada, impotente.
- Sim, ele pode ser absorvido tal como chakra... Seus amigos Fantasmas podem garantir isso. A cor rosada realmente significa que ele é especial, sua mente é bem abservadora Ernyu. Significada que ela é sagrada. - Olhava em seus olhos, sorrindo com eles enquanto explicava tudo. Fazia como se fosse uma conversa casual, fazendo as palavras nascerem de maneira serena e amigável. Tinha uma verdadeira tormenta dentro de mim mas, como uma boa atriz, fazia de tudo para ocultar isso - maquiar minha dor, minha verdadeira eu, como sempre fiz. Eu precisava dele como amigo, pelo menos por agora, tenho que dançar com o demônio. - Na minha terra, existe uma história, que outrora o mundo era a ameaçada pela própria escuridão em si... Por um ser de pura treva que foi confrontado e, em algum momento, selado por aquelas que dominam o que chamou de "chakra rosado'' uma energia sagrada cedida pelos deuses para poucas mulheres através dos séculos. Essa energia sagrada, e sua avatar, são responsáveis por impedir que a escuridão retorne. Essas mulheres, filhas da fé, são minhas antecessoras. São Sacerdotisas.





Maquiavel POV




Fui adotado pelas sombras desde cedo, a invisibilidade aos olhos alheios é uma dádiva que me salvou mais vezes do que posso contar nessa vida. Eu estava esperando no corredor, atento a palavras que me eram familiares. Vindas da voz amena, desenhada com esmero pelo ar e beleza invejável, o conto que seus lábios concebiam eram da (muito possivelmente) única voz que realmente confio no mundo todo - que confio perante essa tormenta toda em que minha realidade se tornou. Entre tramoias políticas e assassinatos desde a infância, ela é meu único ponto de constância. Ela era Asami.
Eu só peguei um pedaço da conversa antes que seus cabelos vermelhos estivessem diante do alcance de meus olhos novamente. Porém, era evidente que ela falava com um estranho sobre seu credo. Sobre as lendas de seu povo. Vê-la falar disso com um estranho, um estranho que tão a pouco era seu inimigo, deixava-me com uma pulga atrás da orelha. Isso, o mito da sacerdotisa, era algo que ela guardava a sete chaves. Era um segredo que ela deixava apenas para seus amigos mais chegados. Havia um formigamento entre meus dedos, um instinto que fazia minha mão discretamente descer para próximo do cabo de minha espada. Havia algo estranho nessa cena, havia algo estranho com minha amiga, eu sabia. Não, eu sentia. Eu queria protegê-la, eu a queria bem custe o que custar ainda que minha face fria e imersa em indiferença não me permitisse demonstrar.
A sensação que tomava meu coração era a angústia, ela me tornava somente por um instante e, ainda sim, parecia durar uma eternidade enquanto pisava e esmagava meu peito magro. O não saber, não saber o motivo disso, era a pior das torturas. Sua dor silenciosa, negada a todos os outros e por mim, só encontrava seu algoz (seu superior) quando noto o olhar de Asami.  Ele sempre foi belo, a cor violeta opaca era perfeito para seu brilho mas, neste momento, ele estava diferente. Havia dor nela, uma dor que eu não suportá-la vê-la em seus ombros. Havia um vazio, uma única luz perdida que lutava para se encontrar no aqui. Encontrar-se no agora. Eu já tinha visto isso antes, tanto de suas palavras quanto de suas lágrimas, ela teve uma visão. Uma visão repleta e submersa em sangue, de um sangue que ainda não aconteceu... O sangue do futuro. O presságio da morte.  Não era a primeira vez que enfrentei isso ao seu lado, não. Houve muitas e, cada vez que acontecia, parecia que um pedaço de sua alma ia embora. Deixando apenas uma garota abalada em seu lugar, a passos cada vez mais próximos da loucura.

Asami começou essa luta determinada, usando técnicas de alto nível logo de cara. Ela queria vencer. Estava determinada a vencer. Esse torneio era a melhor forma de provar algo que ela queria provar desde criança: que é possível ser uma sacedotisa e uma Kunoichi. A melhor forma de fazer eu engolir minhas próprias palavras. Porém, algo fez sua intenção mudar no meio desde jogo. Mudar tão drásticamente que ela procurou resolver tudo na linha da diblomacia. O que a faria ir contra seu instinto, colocar essa ambição de lado? Qual o motivo? Se olharmos o resultado, sua diplomacia fez com que eles saissem de uma zona populosoa. Ela parece ter feito de tudo para que seu oponente não usasse seu poder, até desligou suas correntes em um ato de boa fé... Era quase como o temesse, temesse o que ele poderia fazer... Só a um poder que ela teme de tal forma que ela faria de tudo para não confrontá-lo em uma zona onde sangue inocente fosse derramado. O poder de um servo das trevas. O poder dos seguidores de Moryo. Se ela acredita que seu inimigo é um Arauto do Demônio, faria sentindo ela fazer de tudo para evitar lugar em um canto cheio de civis... Até mesmo negociar contar coisas de seu povo. Algo tão pessoal assim. Ela o faria para que sangue em vão não fosse derramado. Ela faria por que era uma boa pessoa e, no fundo, admiro isso nela.

- Essa é uma história bem fantástica, quase fantasiosa. Acredita nela? - Diria saindo das sombras e se tornando visível para os dois, perguntaria de maneira direta e curta. Eu não sabia como iniciar um diálogo, ou desenvolvê-lo, meu pai estava só me treinou em uma única linguagem em minha infância: a linguagem da morte. Qualquer outra, qualquer interação social, era novo para mim. Mesmo observando Enryu através de meus óculos escuros (as Lentes da Verdade) e ostentando uma face fria, meu coração acelerava em uma silenciosa ansiedade. Mesmo que seja poucas palavras que nasceram de meus lábios, aquela sociabilidade toda me incomodava. Essas simplicidades são angustiantes para mim, prefiro mil vezes um livro. Fico ao lado de Asami, gentilmente se aproximando dela e colocando minha mão sobre seu ombro. Aquele gesto era silencioso, discreto e efêmero porém, entre nós dois, era uma forma desajustada de dizer "estou com você" quando as visões de seu Mangekyogan acontecem.
- Maquiavel, lembra do que conversamos? Não é sendo um inquisidor que conseguirá amigos. Começamos com as apresentações, certo? - Ela dizia sorrindo sinceramente para mim, enquanto abraçava grata minha mão em seu ombro com a sua própria. Quentes, recolhemos de maneira discreta nossos gestos. Asami então, voltou sua atenção a Enryu, com sua calmaria e serenidade sendo feitos através de suas habilidades de atuação. Ela fazia de tudo para ser amigável com ele, colocando um certo carinho em cada palavra que lançava em seus ouvidos. - Desculpe, ele também é tímido e ainda está trabalhando habilidades sociais, sabe?... Esse é Maquiavel, um amigo e colega de time, Enryu. Somos parte do Time 13. Me perdoe a curiosidade, mas também é de um time Enryu? Qualquer time seria sortudo em ter sua mente.

Asami tentava ser acolhedora e compreensiva com esse estranho. Só há um motivo para isso, para ela ser tão gentil de quem ela suspeita ser um Arauto do Demônio. Ela não quer apenas manter ele longe dos civis, não, ela não precisaria de todo esse show para isso. Não. Ela o vê como meio para outra coisa. Algo ligado a sua "missão sagrada" e que fosse valoroso o suficiente para ela arriscar cair na escuridão. O que seria isso? Ele usava uma espécie de criatura em batalha, Asami destacou sua mente na conversa. Se essas criaturas fossem criação dele, justificaria o elogio e mais... Justificaria o motivo dela almeja-lo em seu lado. Ela pode usar sua mente para estudar o Sino por outra ótica, científica talvez, e ter maior controle de seu poder. Claro, ela poderia pedir isso a Kaneki mas, não acho que ela deseja arriscá-lo em algo tão incerto quanto seu Sino. Ainda me resta uma dúvida, ele é realmente um servo de Moryo? Vou até o inferno por Asami, mas sua mente não é mais tão confiável. Seu próprio dom a está destruindo. Bem, para conseguir essa resposta, por agora só posso observar.


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[arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início Empty Re: [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início

Mensagem por Avenger Sex Fev 11, 2022 10:41 pm

~ Howin  ~

-- O que vamos fazer maninho?! O Irmãozão pediu pra gente trazer o irmão murmúrio pra ca, mas eu quero ver a luta dele! -- Cruzei os braços e fiz careta. "" Ah eu vou ver a luta! O irmão murmúrio é tão grandão quanto eu, ele já é crescido igual a mim, não precisa de baba, igual eu também não preciso"" bufei chateada, eu não preciso de babá, o irmão murmúrio também não precisa!
-- Ts, por que sempre sobra mim? -- O irmão certinho estava de mal humor, ele está sempre de mal humor, mas tudo bem, eu gosto dele mesmo assim, ai quando será que essa luta vai começar? O Irmãozão esta bem ansioso pra lutar, ele gosta de lutas -- Maninho, o irmão murmúrio já é grande igual a gente! Ele não precisa de babá ne? A gente pode ficar aqui e ver a luta do Irmãozão! Ele gosta muitão de lutar, vai gostar que a gente viu ele lutando! -- Eu ri e pulei no encosto da arquibancada erguendo uma mão -- Irmãozão! Irmãozão! -- acenei para ele. O irmão certinho fez aquele "tsshi" de novo, mas eu nem liguei --  Maninho, vem torcer! O Irmãozão vai gostar bastante! -- Continei a torcer pelo Irmãozão mesmo a luta ainda nem tendo começado

~ Agnos ~

"" Crianças Ts, ela nunca vai crescer? "" Respirei fundo e puxei ela pela capa -- Você vai cair dai e ainda vai sobrar pra mim Ts, sempre sobra pra mim -- Olhei torto e ela fez careta mas acabou "torcendo" pelo louco do palhaço do chão mesmo. "" menos mal, agora preciso lidar com o biruta, Ts "" Só de lembrar da expressão de Urek quando ele desceu para a arena, eu já fico com calafrios, aquele homem esta louco, mais do que antes. ""  -Agnos, traga Enryu ate aqui, irei cuidar dele depois do extermínio - "" Essas foram as palavras dele, mas aquela cara, aquele sorriso sinistro estava igual a última missão contra aquele cara do sangue, isso vai acabar sendo um problemão -- Howin, fique aqui e não suba mais no parapeito, eu vou atrás do Enryu -- Caminhei em direcção a saída da arena ignorando a careta que ela fez, o moleque problemático saiu pelo lado errado junto com aquela ruiva, agora vou ter que andar bem mais pra achar ele "" O que será que Enryu estava pensando? Desistir? Ele ficou louco igual ao sensei droga, agora quem vai levar a culpa sou eu Ts "" Eu preciso encontrar e levar Enryu para nosso ponto de encontro logo, se a luta acabar e nenhum de nós estivermos lá, vai sobrar para mim também "" Ts! Por que eu estou nesse time de malucos! "" caminhei apressado olhando pelos cantos para tentar achar Enryu.

~ Enryu ~

"" O que foi isso? "" Por um segundo tive a sensação de ter visto os olhos de Asami diferentes, mas foi tão rápido -- Absorvido não, controlado! A manipulação desse chakra é igual ao normal? Um chakra sagrado! Nunca ouvi falar disso, interessante, interressante -- Coloquei a mão na boca ao começar a murmurar no final -- Um ser de trevas? Sacerdotisa? Então, então você, você é uma sacerdotisa! -- Arregalei os olhos -- Não sabia que existiam essas coisas, mas, mas é estranho -- Parei por um instante, e quando fui falar acabei sendo "cortado" quando um garoto surgia, Maquiavel Jaavas, ele enfrentou Howin no 1° combate "" Intrometido! Preciso falar com Asami, mais gente só vai atrapalhar! "" Olhei Maquiavel e quem acabou fazendo a apresentação dele foi a própria Asami, eles devem ser próximos -- Maquiavel, eu sou Enryu, peço desculpas pela Howin, ela não é tão incisiva quanto foi na luta de vocês, mas o Sensei mexeu um pouco com a cabeça dela sobre vencer...Parando para pensar -- Arregalei ainda mais os olhos, eu estou ferrado! Rikudou me ajude a sobreviver! Olhei meio envergonhado, minha companheira tinha dado um nocalte nele, ele não deve estar muito feliz com isso, mas eu tinha outras preocupações, como a minha vida que devia estar por um fio, mas saber sobre Asami e seu poder era mais importante! Assim tentei continuar o assunto -- Sobre a história, mitos e lendas surgem quando não sabemos explicar as coisas! Então é bem normal ter várias histórias fantasiosas e estranhas que nossos antepassados contam, apenas para tentar explicar algo que eles mesmos não sabiam explicar! Inclusive, esse ser das trevas tem um nome? Por que podemos usar esse nome para pesquisar sobre ele mais a fundo também! Asami, esse poder "divino" que você tem só serve para lidar com ele? Você tem alguma outra habilidade além do chakra rosa? Alguma coisa, por exemplo no seu olho? Acho que seu olho ficou diferente antes, mas não sei ao certo...Ceus, divino, poder, trevas, linhagem...Seu chakra rosa, ele parece uma técnica secreta ou linguagem sanguínea! -- a essa altura da conversa e das ideias borbulhando na mente, eu praticamente ignorava os murmúrios que as vezes sugriam -- Quer dizer só algumas pessoas de uma linhagem específica tem esse poder, então acho que está mais para uma linhagem sanguínea do que para algo dado por deus, pode ser que esse poder seja somente uma herança genética, inclusive sabe o nome desse deus? Por que bem, acho que tem muitas religiões por ai, então temos muitos deuses por ai também. Seria bom sabermos o nome desse deus também! -- Parei um instante e ri sozinho -- desculpa é que pensei numa coisa, seria engraçado se você estivesse destinada a lidar com o ser das trevas com o seu poder divino, sendo que no final, ele é o deus que você adora, seria um plot twist incrível não acha? Até por que, se esse ser das trevas tiver um poder parecido ou que faça frente com o seu, vocês podem ate ser da mesma linhagem! Ou pode ser só uma richa de clãs antigos ou algo assim também..Me conte mais sobre essa história por favor! -- Encarei Asami animado. "" Então Asami vem de uma linhagem muito especifica, por isso tem esse poder. Vamos recapitular! Asami tem um chakra rosa, com propriedades especiais para enfrentar um ser maligno das histórias de seu povo, ela acredita que é um poder divino, algo mágico e sagrado, preciso descobrir mais sobre esses mitos e pesquisar a fundo sobre a cultura desse povo! Posso analisar o chakra dela que tenho comigo para descobrir mais coisas, ter algo divino nas mãos é mais interessante do que eu pensei! Que bom que fiz esse acordo com ela ""

legenda escreveu:-- Urek Manzino [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início 2764 --
-- Agnos Uzumaki --
-- Howin Kurama --
-- Enryu Zahard --

notas escreveu:- As primeiras partes, Howin e Agnos, são instantes depois de Urek descer para a arena.
- A parte de Enryu me contive em reagir aos acontecimentos do post de Ilusionista e jogar varias idéias na mesa, mesmo que ela não façam sentido. Enryu quando começa a pesquisar, instintivamente já cria varias teorias loucas e não para mais, então desculpe se foi muita coisa, muitas perguntas e ideias.
- A parte sobre Enryu ter visto os olhos de Asami, eu ia comentar antes no primeiro post, mas estava com muita pressa e acabei pulando isso, espero que tudo bem em comentar agora. Acho difícil ele não ter notado a mudança em seus olhos, principalmente por que eles estavam muito perto quando tudo ocorreu e ele tem memória fotográfica o que ajuda muito a não deixar nenhum detalhe escapar
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[arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início Empty Re: [arquibancadas] Torneio do Fogo - Apresentação & Início

Mensagem por Ilusionista Sex Fev 18, 2022 9:35 pm

Rize POV

Eu lancei palavras atrevidas ao ver a surra que meu sensei levou. Eu não acho que ele seja um bom mestre, bom pai ele é mas, mestre? Não. Eu preciso de alguém para que dê mais poder, minha ambição requer isso. Porém, ele só ensina essas merdas de meditação e saber lidar com as próprias emoções. Eu não preciso dessa besteira, se eu desejo libertar meu povo, eu preciso é de poder. Os nobres, os idiotas nobres de meu clã, só entendem essa linguagem. Somente ela, a força, é respeitada. Se for para salvar as próximas gerações da vida de servidão que experimento, me tornarei versado nela. Tornei-me mais forte que qualquer Hyuuga já mais foi. Sou capaz de cair nas graças de um demônio vestido de palhaço se isso significar finalmente ter poder sob o meu destino.
Ainda que esses pensamentos pavimentam minha mente, sou acordada para a realidade quando percebi que Kaneki estava sangrando litros de sangue de seus lábios por um mero soco. Aquilo me chocou, arregalou meus olhos em puro pavor. Ainda que a cena fosse breve, fugidia, ela me impactou como se fosse uma lâmina atravessando meu peito. Fez-me reviver, em instantes que pareciam angustiantemente eternos, a Medusa morta em meus braços. O sabor frio e moribundo de seu cadáver enrolado em meus dedos. Não, eu não posso perdê-lo... Não posso ficar sozinha, não posso ficar sem ele.
Revirei o rosto, cobri a boca com minhas mãos, a dor era tanta que por pouco não gritei. Somente essa ideia, de rever a perda, me congelava em negação. No agora, com entranhas reviradas em terror e ansiedade, não conseguia ver mais essa luta. Eu ainda era fraca, fraca demis para a realiade. Meu jeito insolente era apenas uma máscara para mim mesma, uma mentira que me proteje de encarar quem realmente sou. Esses pensamentos me assombram, me fazem gritar silenciosamente por uma distração. Então, ela surge. Volto a procurar a ruiva, corro pela extensão da arquibancada em seu nome. Nada, ela não está aqui. Encontro aqui apenas meus ossos e pernas doloridas, sentindo o preço de sua ultima luta. Tão fracas, tão ausentes de poder, quanto eu.
- Merda, Agnos. Não acredito que aquele loirinho metido acabou tanto comigo. - Sussurrava de maneira rabujenta antes de jogar uma Pilula de Ração Militar boca a baixo. No intuito de recuperar minhas forças, não me surporto nesse estado patético. Em seguida, parto para procurar minha amiga Asami nos níveis inferiores.

Asami POV
Enryu fala sobre Howin, a criança fofa que enfrentou Maquiavel. Por um momento, por trás de meu rosto ameno, fiquei preocupada como ele reagiria a menção (o lembrete) de sua derrota. Jaavas era muito inteligente em várias questões, mas nunca foi ensinado a saber perder. Nenhum Jaavas realmente foi. Porém, ouvindo a descrição do sensei de seu oponente, ainda que seu rosto permaneça indiferente como sempre, eu o conhecia bem o suficiente para saber que ele não era cego. Maquiavel notou como esse sensei lembrava, parecia ter os mesmos métodos e ensinamentos de meu pai. Ele não sacou sua espada, não decidiu defender sua "honra" e nem nada, apenas acenou calmamente com a cabeça. Talvez em empatia com o que Howin aparentemente passa, Maquiavel sempre foi um quebra cabeça dificil de montar e continua sendo depois de todos esses anos.
- Não se preocupe, meu amigo entende... Ele é apenas uma pessoa de poucas palavras. - Respondia de maneira serena a Enryu, novamente tomando a posição de porta voz de meu amigo e corrigindo suas gafes sociais.. Esse é um hábito que temos desde sempre, era quase uma marca nossa, afinal ele sempre foi um garoto tímido. Assustado com a própria voz, traumatizado, apesar de sua postura sempre fria e austera. No fundo, apesar de toda a programação que sofreu pelo seu próprio pai, ele era um menino bastante sensível e amoroso. Algo que King, o velho louco, não aguentava ver.
Enryu, por sua vez, não parecia ter muito tato social. Ele não se preocupou com a falta de jeito de Maquiavel, apenas continuou a falar suas teorias. Ele parecia ignorar tudo em seu entorno, ficando imerso em sua obsessão. Ele realmente era um gênio, dava para perceber pela velocidade que deduzia as coisas sobre o Sino... sobre mim. Ao mundo externo, a Ernyu, eu sorria de maneira calorosa e mostrava animação com suas ideias. Tudo para ele continuar a falar, tudo para que ele tropece e revele se é um servo das trevas. Se foi ele que vi em minha visão, em meu olhar sob o véu do destino cedido pelos deuses.
Perdido entre um mar de palavras, uma pergunta me fez silenciosamente gelar. Ele queria saber de meus olhos. Minha dádiva e minha maldição, meu verdadeiro dom. Foram eles que fizeram meu povo me venerar, foram eles que fizeram minha mãe nutrir uma amarga inveja de mim. Foram eles que me deram a honra de estar a um passo dos deuses e, ao mesmo tempo, foram eles que me custuram tudo que já amei. Dividi-lo com o inimigo, com Enryu, era algo que vai contra tudo que acredito. Tudo pela qual as mortes de quem amei significou. Só a possibilidade disso, seu reflexo distorcido, fazia - para além de meu rosto sereno - revirava-me em angústia e me frustrava em dor. Por sorte, Maquiavel notava isso. Colocava sua mão em meu ombro de maneira gentil e, com seu toque, sou capaz de escapar desse sentimento. Voltar ao normal. Quando isso acontecia nossas almas se tornam, em um instante eterno, uma só. Nossa conexão é forte, o suficiente para se despir da necessidade de palavras.
- Não força, isso seria o pior Plot Twist da história Ernyu... - Dizia rindo com ele sobre a possibilidade de Moryo, no final das contas, ser quem eu sirvo. Eu ria com ele, tudo para fortalecer a ideia de que ele pode ser si mesmo comigo. Meu riso era leve, de aparência pura e sincera. Usava tudo que eu tinha de habilidade como atriz para ocultar minha angustia interna para seus olhos. Parecendo apenas está feliz em ter alguém para conversar e dividir ideias durante todo o processo. Começaria a responder suas perguntas, recorrer a sua curiosidade, no intuito de arrancar a verdade sobre ele de maneira sutil.  A forma que respondia suas indagações era sempre de maneira serena e paciente. Quase como se eu estivesse como instrutora da academia ninja naquele momento e Enryu fosse meu aluno ploblemático. - Os olhos vem com o pacote, é diferente... Todos temos algo diferente né? Não cabe a sacerdotisa questionar os deuses, eles apenas são. Mesmo algúem rebelde como eu não tem esse luxo... Eles apenas são. O ser das trevas é Moryo... Ele deve ser como um dragão, um dragão filho da própria escuridão.  Sabe, minha avó e o sétimo Hokage o detiveram uma vez... Ele por pouco não foi meu avô na verdade. Enfim, Moryo tem seguidores capazes de usar o poder das trevas, uma versão distorcida e pervertida de meu próprio poder. Esses seguidores, esses Arautos do Demônio, tramam seu retorno das sombras.
Falava, usando meu conhecimento de psicologia para ativamente transmitir as informações que não sobre meus olhos de forma a parecer mais interessantes do que meu Donjutsu em si. No intuito de fazê-lo desistir disso, pelo menos por agora. Discretamente, pegaria uma Pílula de Ração Militar e colocaria garganta a baixo delicadamente. Dei muito de meu poder a ele e preciso me recuperar rápido. Minhas visões sempre são de um futuro iminente, tenho que estar pronta para enfrentar a criatura profana de minha visão, ela sendo Ernyu ou não.

Maquiavel POV
O oponente de Asami falava demais, aquilo me incomodava. Eu implorava discretamente pelo silêncio, não gostava de barulho. Porém, enquanto estava ao lado de Asami, eu tinha um objetivo que me arrastava dessa armadilha. Me salvava. Eu tinha que descobrir o que esse Enryu era e precisava fazer isso rápido. As visões de Asami normalmente dizem respeito a um futuro próximo e sombrio. Sinto silenciosamente por seus olhos tão belos parecerem destinados a ver apenas tragédias. Aquilo era longe de ser justo e, algum dia, ainda custará sua alma.
Enquanto, de maneira sutil,  ativava meu Akagan (que estaria sendo ocultado pelos meus oculus escuros) um pensamento me aflige. É fato que esse torneio é para mostrar força, ser um pão e circo, além de servir para selecionar os melhores para algo. Para uma missão possivelmente. Porém, há o outro lado da moeda, fazer tal demonstração de força publicamente o deixa exposto para inimigos. Dar a eles a chance perfeita de atacar e ainda desmoralizar as tropas em uma tacada só. Se esse for o caso, o que Asami viu pode ser uma invasão à arena ou às suas proximidades. A verdadeira questão aqui: quem fará esse movimento?
Munido dessa reflexão, usaria a característica de visualizar a assinatura de energia vital do meu Akagan para checar, discretamente, qual era a natureza da energia vital do oponente. Por experiência, por quase ter morrido pelas mãos de um deles, sei que sua assinatura tende a ser sombria. Ela constatemente se devorando, devorando as forças de seu recepitaculo, até nada restar. Busco ver a assinatura de chakra de Ernyu e, caso perceba que ela não possui essa caracteristica, teria a primeira peça necessária para este quebra cabeça. De resto, apenas observaria com cuidado a conversa entre a sacerdotisa e o garoto imerso em sua própria curiosidade. Sempre estaria pronto para puxar a espada rapidamente e defendê-la caso o perigo surja dele ou de qualquer direção.

A sua energia vita é estranha, mas não é era a mesma dos seguidores de Moryo. Era mais parecida, para o bem ou para o mal, com a assinatura de meu pai. As perguntas que ele faz "quem é o ser das trevas " ou "quem são seus deuses" é algo básico demais, esse tipo de informação não vale nada para um Arauto do Demônio. Eles já sabem disso. A maneira, o afinco e animação por trás de suas perguntas, me diz que foi essa a moeda de troca para que ele desistisse do combate. Considerando que a visão é de um futuro iminente e haja uma invasão, não poderia ser ele o invasor. O tempo está correndo e ao invés de checar os preparativos, ele está aqui... Querendo coisas óbvias. Não, ele não é o possível perigo que Asami deve ter visto e não é um Arauto do Demônio. É apenas um louco. Um louco que deve ser observado e um ser longe de merecer minha confiança mas, ainda sim, apenas um louco. Não é a ameaça que Asami deve ter visto. A questão permanece, se não é ele... quem é? Ou, quem sabe, o que é?

Precisava de uma maneira de dizer para Asami que ele não é o servo da escuridão mas era dolorosamente elementar que esse Enryu não a deixaria em paz para que eu pudesse dizer isso. Isso é ruim, ela só contaria sobre sua visão em potencial se estivesse apenas cercada de pessoas que confia. Ela teme que isso faça as pessoas pensarem que ela está sufocada em insanidade. Porém, sinceramente, ela não me parece a pessoa mais insana daqui e isso é preocupante. Ouço as palavras que saem dos lábios da sacerdotisa e seu riso... Não é o verdadeiro mas, ainda sim é fofo. Meu pai me matará por ter esse pensamento. Foi quando ela falou dos Arautos do Demônio que a chance surgiu.
- Eles são pessoas extremamente poderosas... Não tem nenhum aqui, mas aprendi que sempre deve ser vigilante com eles. - Doía ter que falar, fazia meu coração bater sem cessar. O sangue sobe, a pele sua. A timidez ataca novamente, ainda que eu falasse essa pequena frase quase em um sussurro morto. Para qualquer um desavisado, pode parecer que estou apenas tentando entrar na conversa. Tratar minha timidez. Porém, depois de anos, Asami sabia que esse não era o caso. Uma mente ágil como a dela, logo entendeu que eu falava sobre Enryu quando dizia que não havia nenhum Arauto aqui. Isso a deixou menos tensa, ainda que não demonstrasse isso nas suas feições ou linguagem corporal. Ela era uma boa atriz demais para isso. Entretanto, conheço cada centímetro de seu olhar. Nossos olhares são íntimos um do outro. Eu sentia que era o olhar de alguém mais aliviada.
Ela podia está mais aliviada com isso, faria de tudo para preservar seu equilibrio e bem-estar. Porém, eu mesmo, estava distante desse estado. Sua energia vital guardava semelhanças de King. Semelhanças demais para eu deixar passar. Ele deve ter feito experiência com seu corpo, tal como King fez, experiências que deixava a ética e o bom senso para trás. Aquilo me faz suar frio discretamente, sem perder a postura de indiferença aos olhos alheios, enquanto me afundava (em um instante) em memórias de meu pai. Estaria mais alerta enquanto desativava meu Akagan, ficaria sutilmente mais próximo da sacerdotisa. Pronto para defendê-la desse louco, sempre. Estava cauteloso com ele, recioso.

Observações:

Ações:

Equipamentos Usados:
Ilusionista
Ilusionista

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