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[Ilusionista] Missão B - Time 13

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Mensagem por Shinju Sex Nov 18, 2022 12:36 am

Vila: Konoha
Participantes: Time 13 (Maquiavel Jaavas, Asami Yamato, Rize Hyuuga e Sensei Kaneki Ishida)
Rank: B
Narração: Completa
Rolamento de aparição: Sim


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Mensagem por Shinju Sex Nov 18, 2022 12:37 am

O Nukenin
Rank: B
Descrição: Konoha recebeu informações de que um antigo nukenin do pais da pedra esta nos territórios do pais do fogo. A data de sua chegada ao país coincide com múltiplos desaparecimentos de shinobis afiliados a konoha. Assim a aldeia descide investigar.

  • Poste chegando na sala só Hokage para receber todas as informações pertinentes
  • Missão de trama, por isso as chances da missao crescer de rank são muito altas ^^


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Mensagem por Shinju Sex Nov 18, 2022 12:37 am

O membro 'Shinju' realizou a seguinte ação: Lançar dados


' 7. Aparição' :
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Mensagem por Ilusionista Qui Fev 16, 2023 7:18 pm

Kaneki POV

Estou encima do escritório do Hokage, faz um tempo que não paro tão somente com o intuito de ouvir o vento e a natureza. Desde a Invasão, o receio de não ter conseguido proteger meus aprendizes me assombra. Agora, sob o luzidio virgem de um sol que há poucas horas nasceu, assisto meu time interagindo. Olhos amarelos, idem a um lobo, fotografam Rize implicando com Maquiavel. Sua atitude tímida, um tanto gélida, faz minha filha adotiva acreditar que está sendo posta de lado. Perante a gritos agudos ela não aceita o silêncio, a ter sua voz como um mero detalhe a ser ignorado. Por mais que pareça isso a olhos alheios, duvido que seja a intenção de Jaavas.
Ele é só um tanto desajeitado socialmente, aquilo me faz abrir um leve sorriso em meus lábios, recorda-me de mim mesmo nos tempos do Sétimo Circulo junto a Akira, falar também não era meu ponto forte naquela época.
- Acha que é superior a mim, por isso não dirige a palavra? Acho que alguém quer ter o traseiro chutado cedo hoje. - Dizia Rize, aos berros, enquanto tentando capturar o jovem clérigo em suas mãos. Ele apenas se distanciava, suando mais que um pouco, frente a possibilidade inevitável da comunicação. A sombra de algumas palavras, deveras acanhadas, quase surgiram de seus lábios. Porém, a inexperiência nesse campo de ação, logo tratou de ceifa-lás. A cena tinha até um tom cômico, mas tinha que ser interrompida rapidamente antes que mais uma briga entrasse no currículo de filha rebelde.
Eu suspirava cansado diante desse pensamento, não acho que Hiazu vai poder ajudar muito se ela continuar em encrencas. Livra-lá da Prisão de Sangue já foi difícil e certamente, não quero ter que lidar com a papelada de novo. Estava prestes a descer quando a sacerdotisa, ao longe, apareceu. Algo nela estava diferente, mais cansado. Entretanto, suas palavras gentis domaram Rize. A paixão que ela sentia, embora bastante rutila, escondia feições perigosas.  Talvez seja só as cicatrizes da vida de um mercenário falando, mais tenho a impressão que Asami não teria problema em manipular todos aqui para seguirem sua visão de bem se necessário.
Era uma sacerdotisa do País dos Demônios afinal, ele foi criada para preservar o que acredita seu o bem superano, é sua missão sangrada.
- Perdoe o Maqui, Rize. Ele é um zero a esquerda quando o assunto é conversar. Muito tímido. - Yamato falava sorrindo diretamente para a Hyuuga de olhos azuis e pele marrom, rapidamente a desarmando enquanto pegava em seus dedos de maneira amena. Rize ficava encantada, em uma mixórdia de ciúme e felicidade por ter a atenção de seu amor toda para ele. Esse fato, que logo a fez esquecer do infante de Kiri e a rixa que tem com esse povo,  também lhe fez cega ao que silenciosamente assombrava a sua amiga. Não conseguia ver para além do sorriso brilhante da ruiva.
No final, nem ela nem Maquiavel eram realmente bons com pessoas. Tendo mais semelhanças entre si do que desejam ou percebem.
Maquiavel, talvez por conhecer a sacerdotisa por mais tempo, pareceu notar que havia algo errado. Vi em suas fichas que passaram uma boa parcela de aventuras juntos. Porém, pelo seu próprio jeito de ser, ele preferiu ficar calando e distante. Restringindo-se a observar a cena enquanto as duas conversam. Ele estava incomodado, como se aquilo não fosse seu elemento. Aquilo, mais uma vez, trouxe-me de volta a infância. Meu apresso pelas artes e pacifismo me fizeram, como ele, um peixe fora d´água. Talvez por isso eu tenha decidido aborda-ló primeiro, me fazendo perder em uma miríade de papéis antes de refazer-me atrás dele em menos de um segundo.    
- Também me foi estranho a princípio essa vida, mas você se acostuma. Confie em mim. - Disse calmamente, quase fraternalmente, em sua direção. Apesar do seu semblante gélido, pela experiência, pude ver gotas de estranheza nele. Como se nunca tivesse tido um pai para lhe dar apoio nas coisas simples da vida. Bem, a reputação de King Jaavas realmente não indicam que ele seria bom nisso.  - Certo, galera, vamos para a primeira missão do Time 13.
Aquilo fez Rize saltar, interrompendo sua conversa com Asami e olhar para mim com animação. Ela contava os dias para esse momento. O momento que voltaria a ação. Ela correu em dispara para dentro do prédio, esbarrando em alguns funcionários de maneira desagonçada.
- Saiam da frente, chegou a hora da Rize Hyuuga, futura líder do clã Hyuuga, brilhar!  
Maquiavel e Asami seguiam lado a lado, em passos casuais, eles pareciam se entender sem dizer nenhuma palavra. Como se estivessem em uma simbiose anímica. Sobrou para mim acompanha-lós no fundo, pedindo desculpas para todos que Rize esbarrou em seu fanesi. Vários papéis que alguns ninjas e outros carregavam caiam no processo. Causando um pequeno caos.
- Desculpe, desculpe... sabe como são adolescentes... - Dizia coçando a cabeça meio envergonhado.
Hiazu vai descontar isso do salário, que maravilha.

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Mensagem por Shinju Sex Fev 17, 2023 6:41 pm

Era bem cedo quando o time 13 chegava próximo ao "território do Hokage", Rize estava animada mexendo com o jovem Jaavas que graças a sua incapacidade social tornava as coisas ainda piores. Era Asami, que mais uma vez resolvia as coisas acalmando os ânimos e contornando a situação. No alto do prédio Kaneki calmamente observava suas crianças enquanto tinha flashs de seu própria vida, vida essa que a tempos havia mudado da água para o vinho.
 Uma vez que o jounnin informava sobre a missão, os quatro adentravam o prédio com Rize na liderança criando furdunço pelo edifício enquanto falava alto e afastava outros funcionários. A porta da sala do Hokage mal aguentava quando ela praticamente a arrebentava entrando de supetão.

====

 O clima na sala não estava bom, ele era praticamente palpável. Assim que os quatro entravam, Maiuri segurando alguns papéis em suas mãos olhava para o Hokage sentado atrás de sua mesa - Tem certeza? - Ela resmungava claramente questionando a escolha do mesmo quanto a missão que seria entregue ao time 13. O Hokage apenas acenava - Deixe de bobagem Maiu! Olá, olá! Como vocês estão? Recuperados e com fome de aventura? - Ele gargalhava quase tão animado quando Rize esteve nos corredores.
 A mulher de cabelos verdes e expressões inexistentes se inclinava entregando a cada um dos quatro um pequeno bloco de folhas. - Vocês irão caçar um Nukenin - Ela falava enquanto entregava os papéis - Esse homem é conhecido como Ikumaru, é um shinobi que desertou do país da pedra a cerca de 5 anos atrás, desde então ele tem sido caçado pelo seu pais, mas nunca tiveram sucesso em sua captura... - Ela usava sua mão para tirar um fio de cabelo da frente de seus olhos - Normalmente não interferimos em assuntos estrangeiros sem solicitação, porém como já devem ter notado a algum tempo nossas forças principais estão sendo atacadas e alguns shinobis estão desaparecendo. Nossa ANBU investigou e descobriram que a chegada de Ikumaru coincide com os relatos dos primeiros desaparecimentos, além disso, a relatos de que pessoas parecidas com o Nukenin foram vistas em locais próximos à missões em que nossos shinobis não retornaram. Já devem então imaginar o motivo dessa missão correto? Capturam o nukenin e tragam ele a nós, de preferência vivo - Maiuri cruzava os braços e recostava na beirada da mesa de Hiazu - Tenham cuidado, ele é conhecido por dois apelidos no país da Pedra, "A lâmina lamacenta" e "Ikumaru do caminho exagonal" - Ela concluía.

Uma vez que Maiuri havia passado as Informações, Hiazu se levantava - Yamato Asami, Jaavas Maquiavel, Hyuuga Rize e Ishida Kaneki, tenham cuidado e retornem em segurança! - Dizia o Hokage com um sorriso no rosto. Enquanto o time 13 começava a se retirar - Priminha - Ele ascenava - Quer dizer, Hyuuga Rize, fique um instante, tenho assuntos a tratar com você- Hiazu acentia com a cabeça e até mesmo Maiuri saia da sala junto aos demais membros do time 13.
- Muito bem Rize, imagino que não goste desse tipo de conversa, mas relaxe não estou aqui para lhe dar nenhuma bronca ou algo do tipo - Hiazu relaxava em sua cadeira - Meus assuntos com você priminha são "extra" oficiais - A expressão de Hiazu era de animação ao mesmo tempo que trazia uma certa tensão aos assunto - Serei direto, quero que seja minha aluna! - Ele sorria animado e abria os braços - Imagino que tenha suas questões, mas se deseja ascender na hierarquia do Clã, ser aluna do atual líder e também do próprio Hokage, seja algo útil em sua trajetória...Eu não gosto desse tipo de carteirada, mas é a realidade, será o melhor caminho para suas ambições sejam elas quais forem - Ele se sentava novamente e rolava um pergaminho sobre a mesa - Quando retornar da missão, tenha essa técnica completamente dominada, se assim o fizer, terá livre acesso a biblioteca Secreta do Clã e iniciaremos seu treinamento - Diferente da habitual atmosfera animada e alegre que rodeada o Hokage, Rize via pela primeira vez a face do líder de seu Clã, da verdadeira atmosfera do Hokage. Fria, séria e estranhamente familiar.

Informações escreveu:
  • As informações contidas nos relatórios serão entregues conforme os personagens forem lendo.
  • Pode inciar a missão no portão sul ^^


Time 13:

Informações adquiridas:


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Mensagem por Ilusionista Qui maio 04, 2023 10:39 pm

Maquiavel POV

Há mais coisas aqui... O recurso militar da vila está baixo, já sabemos, foi um dos motivos que levou a aquele torneio. Mostrar força, dar segurança a população. Se ele nos colocou nisso, em algo tão importante... ou suas tropas estão quase esgotadas ou, mais possivelmente, há um motivo bem especifico para sermos escolhidos. A pergunta é, qual?

Calmamente leria as páginas do relatório, tentando assimilar o máximo possível e fazer conexões com as informações estabelecidas. Minha mente investigativa e capacidade de dedução entrariam em rigor nesse silencioso processo. A medida que isso aconteceria tentaria manter uma expressão gélida e neutra. Não há vantagens em mostrar alarde para um Shinobi, não importa o quão drástica é a missão. No intermédio de minha leitura, entre a pequena pausa entre uma página e outra, buscaria olhar discretamente os arredores.
Ishida, meu superior imediato, também estava lendo com calma o documento. Porém, para conseguir responder o Hokage adequadamente, ele parecia se concentrar mais nas palavras chaves do relatório. Certamente ele leria com mais calma em um momento mais oportuno. Asami, embora mantivesse o exterior sereno e alegre de sempre, passaria as páginas do relatório rapidamente. Como se estivesse em busca de algo especifico. Talvez fosse referente ao algo que tão silenciosamente lhe angustia.
Rize, sendo o pior tipo de ninja que há, apenas guardaria o relatório em suas coisas depois de pega-lo subitamente das mãos de Maiuri. Ela era grossa, acreditando que essa leitura seria uma perda de seu precioso tempo. Impaciente.

Sequestrar tantos ninjas ao ponto de baixar nossa contingência militar, é uma tarefa grande demais.  Duvido que esse Ikumaru esteja sozinho, ele deve ser um peão de algo maior. Algum tipo de organização. Não será o único inimigo. Pelos títulos, deve usar Kenjutsu e no mínimo, ter controle do Elemento Terra e suas variantes. Será um mistério intrigante.    

Kaneki POV
- Certo, grande Hokage... Não iremos desaponta-lo. - Existia bastante formalidade em minha voz enquanto me curvava de maneira lépida. Estava pronto para ir embora quando Rize decidiu ceifar meus planos de fazer essa missão algo pacifico. Ela olhou para Hiazu com raiva, parecendo não entender a situação - talvez não entender a si mesma enquanto iniciava um discurso fervoroso.
- Como assim, seu idiota?! Kaneki precisou ser salvo pela droga de sua secretaria e você vai coloca-lo em algo tão perigoso? Quer que eu falhe, isso é alguma conspiração dos nobres?! - Ela relembra os eventos da Invasão, uma cólera assombra sua iris azulada como o mar de forma premente. Apesar da arrogância cobrindo o véu de suas palavras, um desdém claro contra Hiazu, os verdadeiros sentimentos da Hyuuga não são ocultos ao seu pai de criação. Ela temia me perder, perder o restante de sua família, como já aconteceu antes. A jovem rebelde apenas não sabia lidar com essas nuances das vida humana. Eu queria abraça-lá, dizer que não vou a lugar algum. Uma certa culpa de não ter preparado-a para as partes emocionais da vida me adentra silenciosamente.
Porém, antes que eu pudesse trazer ao mundo qualquer ato, Rize pressiona violenta suas mãos contra a mesa do Hokage e continua:
- Olha, que tal "grande Hokage" você resolver isso com as próprias mãos? Eu sei que é algo estranho para vocês nobres mas, garanto, isso não vai mata-lo... Infelizmente. Não basta não ter feito nada no Torneio, só aparecendo no final? Quer realmente que eu acredite no fato daquele que tem o Byakugan mais forte não ter visto a invasão chegando? Aposto que deve ter tido algo haver com ela, os nobres adoram um trabalho sujo... ​
É obvio que ela passou dos limites, aquilo discretamente atiçava meus nervos. Não pelo motivo de achar que Hiazu não poderia ter planos atrás de planos, Medusa me alertou sobre a natureza astuta de seu primo mas sim, pelo espírito protetor e quase fanático da mulher de "Face de Pedra" que encontra-se ao seu lado. Não importa o quão insolente é minha filha, não deixaria aproximar-se dela. Movido com esse pensamento, um tanto míope e paterno, prepararia a Técnica da Dança do Shikigami para desfazer parte de meu corpo em papeis e montar uma barreira ao redor de Rize caso notasse a sombra de qualquer aproximação hostil a ela.
- Por favor, Rize... Hiazu e o contingente da folha fez o melhor naquela circunstância.Se tiver êxito, essa contingência aumentará e situações como aquelas poderão ser evitadas...    - Faço o meu melhor para resolver a situação democraticamente, mantendo a calma e serenidade nas palavras. Isso, entretanto, não parecia acalmar a ira de Rize que seguia encarando o Hokage.
Ele, por sua vez, pediu para nós nos recolhemos. Deixando apenas Rize na sala. Um pavor atingiu-me, depois de tudo o que ela disse, não é seguro. Meu primeiro instinto, meu primeiro pensamento, foi negar. Hiazu sorria, mas como mercenário, aprendi a não confiar nisso. Havia até mesmo algo macabro nele, talvez assassino. Maiuri foi rápida em nos tirar de lá, evitando qualquer reação maior minha. Com a porta fechada, descanso frio vicinal à entrada. Um único pensamento rodeia a mente, mantendo-me alerta.
É bom que lembre do favor que me deve Hiazu...

Rize POV

- É alguma piada idiota? - Eu gargalhava jocosamente, recusando-me a ver sua oferta, a oferta de um nobre preguiçoso, como algo além de uma forma de brincadeira maldosa. Porém ele continua inegavelmente sério sobre suas palavras. Eu o acosso com meus olhos azuis, tentando entender seu jogo. Tentando entender de qual forma a maldita nobreza quer me ofender agora. Serro meus pulsos, batendo na mesa raivosamente e anunciado uma resposta em tons ofensivos - Você realmente acha que irei trabalhar com você? Prefiro morrer.
O oitavo babaca, quer dizer Hokage, persiste falando de como politicamente seria bom para minhas ambições esse elo de mestre e aprendiz. Reviro os olhos para o lado, recusando lhe proporcionar minha face percebendo dolorosamente que ele tem razão. O conselho, aqueles parasitas, não resistem a boas conexões. Andam como cachorros atrás de quem tem o melhor título.
- O que você ganha com isso? É uma espécie de boa ação do ano? - Falaria em um tom de afronta e piada, fitando sua face diabolicamente limpa com minhas íris azuis. O esperaria responder antes de pegar o pergaminho a minha frente. Abriria-o com pressa, vendo seu conteúdo prometido. Uma técnica que provaria meu valor a esse verme. Ele deve está rindo internamente, achando tudo isso muito engrançado.
Não pude deixar de pensar em Kaneki, ele não é exatamente o melhor melhor - isso é, nem sei se ele ao menos é um bom ninja - porém, ele é o meu mestre e pai. Não sei como ele veria isso, essa troca de mentoria. Eu quero ter mais poder, eu preciso de maior poder para libertar o meu povo. Hiazu oferece isso mas… E se Kaneki se machucar? Ele é bem sensível.
A angústia só cresce, parecendo devorar meu peito, quando penso que isso pode ser uma traição a Medusa. Mexe com minha cabeça, faz meus pensamentos girarem, apenas cogitar que ela encare isso como uma traição aos príncipios do Movimento. Nobres, e principalmente esse Hokage, centraliza tudo que lutamos contra. Eles mantém a escravidão, mantiveram por décadas a fio… Séculos talvez.
Mesmo com nojo de mim mesma, guardaria o pergaminho e diria secamente ao meu talvez futuro patrono:
- Eu faço isso pelo meu povo, e só por ele. Tire esse sorriso da sua cara, sou vou ficar com você até que tenha utilidade. E vermes da nobreza como você? Não tem muito.
Sairia em seguida, batendo a porta com força.

Asami POV

Maquiavel se mantinha no papel, lendo e relendo tudo sobre a missão ao meu lado, encostado - como eu - em uma parede. Eu não conseguia realmente prestar atenção no documento, ainda que ele estivesse em minhas mãos e aberto, o sonho que tive rouba toda a minha concentração e me imersa em uma silenciosa angustia. Eu a escondo atrás de um leve sorriso mas percebo, ao olhar o horizonte, que Kaneki também não estava muito calmo.
Ele ocultava isso bem, em uma face pensativa e amena enquanto seus olhos passariam pelo documento, captando todos os detalhes importantes. Se não fosse meu conhecimento sobre as pessoas e o funcionamento da mente humana, me manteria alheia a sua tormenta. Desvinculando-se gentilmente de Maquiavel, tocando seu ombro com carinho como se fosse para avisar de minha saída, aproximaria-me de Kaneki e trocaria umas palavras amenas.
- Rize vai ficar bem… A riri é sempre problemática, mas só vai ser mais um sermão. Então, é melhor esperar uns cortes no pagamento. O de sempre.
Ele sorri tristemente, não conseguia ler o que estava por trás. O homem de olhos amarelos, semelhantes ao de um lobo, encarou a entrada para o escritório do Hokage rapidamente e depois se voltou para mim. Parecia que os dois tinham uma história, uma verdade não dita que paira no ar de forma premente. De qualquer modo, Kaneki deixa isso se esvair e me responde com seu jeito casual de sempre.
- Você é sempre perspicaz Asami, obrigado. Mas, não sou o único com a cabeça em outro lugar, não é?
Ele falaria essa derradeira parte de maneira débil, deixando-a audível só entre nos dois. Sua experiência o fazia ver que há algo errado comigo, mas era gentil o suficiente para não cavar a fundo. Ishida respeita meu próprio tempo e espaço.
- Não dormi bem essa noite… Pesadelos.
Não era uma mentira, a meia verdade é uma ótima máscara. Kaneki sorri antes de voltar a ler os papeis, sem deixar claro se viu além do disfarce ou não. Querendo escapar de ter que pensar no sonho, de sentir a escuridão de Moryo pairando sobre mim, sorrindo deslizaria até a secretária Maiuri.
- Obrigado por ter salvado meu sensei lá… Ele é da familia. Parece que as coisas que preciso agradecer a você só aumentam. Aquela casa que arranjou para mim, ela é ótima.
Falaria com uma real gratidão na voz, ainda que deixasse um pouca baixa para a conversa pode ficar idealmente só entre nos. Olho-a bem e desde que vi sua técnica na Arena, uma espécie de selamento acredito, uma admiração silenciosa e discreta surge. Ela é forte, tudo que eu queria ser, forte e protege aos outros. Sem ficar refém do destino ou do demônio. Eu admiro e invejo isso em uma condição anímica estranha e que logo enterro em minha mente.
- A técnica que você fez, é um selamento? Eu nunca li sobre nada igual, parece gastar muita energia para ser mantido… E, as pessoas, eles ficaram bem? Parecia que foram teletransportadas.
Dizia só para nos duas, com uma curiosidade na voz além de, claro, uma preocupação com o que houve com os civis no processo. Uma sacerdotisa zela pela vida humana, não importa onde está.
Eu a esperaria responder com absoluto interesse e atenção, parte de mim, espera que técnicas assim ajudem na questão de Moryo e seus arautos. Rize, depois de um tempo e acompanhada por um intenso baque, sai da sala. Kaneki parece aliviado enquanto, discretamente, Maquiavel parece irritado com o barulho súbito. Duraria um instante, mas o bastante para eu captar e esboçar um sorriso com o fato dele estar mostrando algum vago sentimento.
- Está na hora da missão ruiva, não se misture com gente do Hiazu idiota… Parasitas atriem parasitas.
Ela diria isso enquanto puxa sutilmente meu braço para seu corpo e me leva as pressas para o corredor. Tento gesticular um pedido de desculpas a Maiuri, mas Rize é muito rápida em nos distanciar. Ao fundo escuto Kaneki se desculpando pela atitude antes de nos acompanhar junto a um calado Maquiavel.
iriamos para o portão sul, tendo guardado nossos documentos sobre a missão. Maquiavel armaria seu lançador de Senbon com o máximo de agulhas possíveis antes de esconder atrás nas mangas de seu traje. Rize separaria dez Senbons (Agulhas Negras) de seu arsenal, onde cada metade estaria untada de um veneno que foi sua criação.
Para infortúnio silencioso de Maquiavel, mas alegria minha e de Kaneki, ela é a primeira a passar pelo portão ao gritar animada:
- O Time 13 está em ação!

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Shinju Sex maio 05, 2023 8:36 am

As coisas esquentaram rápido no primeiro contato entre o time 13 e o Hokage. Enquanto Maquiavel, Kaneki e Asami se mostravam interessados na papelada, Rize como sempre criava o problema. Ainda que Asami apenas passasse os olhos rapidamente pelas palavras em busca de algo que talvez nem ali estivesse, Rize fala alto, batia na mesa e incomodava. A expressão de Hiazu porém não mudava, ele acenava para que ela se acalmasse, mas Maiuri não gostava disso. Seu chakra era inflado um segundo, um misero segundo que ninguém além de Hiazu e Kaneki sentiam. O Jounnin, responsável pela equipe e principalmente por Rize entrava em estado de alarme, porém tudo se resolvia quando Hiazu em um movimento casual tocava a mesa com os dedos, a insatisfação de Maiuri desaparecia imediatamente. Aquilo durava menos que um instante, menos que um piscar de olhos, mas era mais que o suficiente para Kaneki ser cuidadoso. Ainda sim, mostrava ao Jounnin, que mesmo Maiuri tendo suas fixações, ele estava no controle, Maiuri jamais faria mal a Rize com Hiazu ali, com a clara "ordem" do mesmo.
Ainda que isso ocorresse em segundos, a situação ficava mais tensa para Kaneki. Algo estava errado. As suspeitas o Jounnin apenas cresciam quando mesmo depois de tudo, Rize era chamada a permanecer no local. Um misto de medo e preocupação tomavam a mente do Ishida, mas Maiuri, ótima para resolver assuntos como esse apenas acenava e puxava conversa, antes que notassem, todos já estavam fora da sala.
A proposta de Hiazu, soava ridícula para a jovem Rize. Na verdade, era um ultraje, uma blasfêmia a sua luta, aceitar aquilo apenas faria a Hyuuga trair seus próprios princípios, mas ainda sim, era curioso e instigante. Quando Rize sacava o pergaminho, tantas inscrições confusas eram vistas que ela levaria mais que alguns segundos para se quer entender o propósito da técnica, levaria um tempo com toda certeza. Mas Rize não tinha todo esse tempo para responder. Ao fim, ela saia da sala com seus pensamentos ferventes, com seus escrúpulos e ética em dúvida. Aceitar a proposta de Hiazu era de fato a melhor opção? Quando e como ela contaria a Kaneki?
Nesse meio tempo, Asami e Maiuri trocavam algumas palavras. Uma conversa amigável que Maiuri não se esquivava - Oh, você tem bons olhos, de fato é um Fuuinjutsu. Usar naquela escala pode ser cansativo, mas é recompensador...Não se preocupe - Mairui colocava a mão no ombro de Asami - Todos estão são e salvos, já retornaram a suas residências e estão vivendo tranquilamente - Apesar das palavras doces, a falta de expressão de Maiuri era algo deveras estranho, seria complicado para Asami lidar com alguém assim, sem qualquer microespressao. Não demorava para que Rize saísse batendo as portas e puxando a jovem Yamato.

===

Com os pés portão a fora, a equipe tinha o mapa e possíveis localizações para encontrar seu alvo. Elas eram confusas e não seguiam um padrão determinado, mas a primeira marcação estava a poucas horas de Konoha, talvez fosse bom iniciar ali, delimitar perímetros e coisas assim...

Informações escreveu:
  • O post atual foi bem suave, apenas um relato do que ocorreu...Fico feliz em ver você de volta, essa missoa promete!


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Mensagem por Ilusionista Ter maio 09, 2023 8:27 pm

Rize POV


Eu queria ficar sozinha logo, estudar o pergaminho que aquele verme me deu. A promessa de poder age como um sussurro agudo em minha consciência, lutando contra os meus princípios e me seduzindo a olhar. O papel se encontra atualmente descansando nas profundezas de minha mochila, parecendo estar perto de mim, mesmo a realidade se mostrando outra.  
Porém, com Kaneki estando tão próximo, não posso arriscar saciar a minha sede. Ele, apesar de tudo, é bem observador e me sufocaria de perguntas. Quando esse pensamento ocorre, uma tempestade de sentimentos o acompanham. Eu o imagino com raiva, ou talvez magoado, por eu estar trocando de mestre. Medusa também não estaria ao meu lado, não suportaria a traição de toda nossa luta.
Estou rindo de seu sacrifício cogitando esse acordo com a serpente, parte de minha alma se revira em meu interior, consumida por uma mistura de auto ódio e ambição.
- Bem, sabemos que  é um usuário de Kenjutsu e do Estilo Terra, usando técnicas que possivelmente envolvem lama. Ele deve ser um oponente poderoso e ardiloso, capaz de enfrentar, no mínimo, Chunnins. Ele se locomove entre quatro pontos principais, parando constantemente para ver lojas de doce.
Era claro que ele ia fazer a explicação por mim, ele conhece bem a aprendiz que tem. Muitas palavras me dão enjoo. Embora eu estivesse feliz com sua consideração, ainda que seu discurso me parecesse enfadonho e que ia terminar só quando o inferno congelar, não conseguia realmente prestar tanta atenção. Eu virava os olhos para o lado, pensando em todos os confrontos que me devoravam internamente.
Totalmente antagônicos a mim, uma sorridente Asami e o gélido Maquiavel olham a explicação do Ishida com cuidado. Esse último constantemente estaria observando os arredores, analisando se nosso percurso guarda alguma armadilha ou ataque iminente. Esse ato sutilmente persistiria durante todo o caminho que assumimos com passos casuais depois da próxima fala de Kaneki.
- Um dos pontos é relativamente próximo, começaremos dali. Vamos investigar se há alguma pista de nosso alvo lá. Lembre de serem discretos, vamos apenas conversar com a população e procurar evidências desse homem nas redondezas. Escondam suas bandanas, quero que nos vejam como civis. Fiquem atentos a qualquer dono de loja de doces, deem prioridade a eles, são os mais prováveis de ter falado com Ikumaru.  Devido a especialidade de Asami, é justo que ela lide com os… bem, interrogatórios informais. O restante de nós ficará atentos às redondezas.
Nos todos iriamos tirar nossas bandanas, e outros artefatos que nos entregue como ninjas, e ocultaríamos em nossas mochilas.
Um Kaneki casual, mas ainda sim bastante observador dos arredores, assumiria o lugar da frente de nossa turba e guiaria nosso percurso. Asami, graças ao Sábio dos Seis Caminhos, ficaria ao meu lado e seguraria a minha mão enquanto, também, contempla os arredores. Ela a faz menos paranóica que o quatro olhos, mas encantada com a natureza e os bichos do que qualquer outra coisa.
Pergunto-me se ela percebeu o meu conflito interior e está tentando o amainar com o seu toque gentil e premente. Bem, funciona, afogando meus receios momentaneamente entre o envolver de nossos dedos. Meus lábios discretamente lançam um esboço de sorriso, divertindo-se com pensamentos de um Maquiavel com ciúmes ali atrás. Jaavas estaria a alguns poucos metros distante de nós, sempre observador e pensando.
Para meu azar, ele não demostra nada além de uma macabra e vigilante expressão de indiferença.
- Será demais pedir um pouco de ação?
Um suspiro de tédio faria seu caminho alto e agudo para minha boca enquanto continuo a andar.

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Mensagem por Shinju Sex maio 12, 2023 3:14 pm

Caminhando em direção ao primeiro ponto marcado no mapa, Kaneki corria para explicar a situação como líder da equipe, apesar disso a jovem Hyuuga mal dava atenções, seus pensamentos estavam confusos, em conflito pela proposta aceita para com o Hokage. Algo que ela sabia as implicações para com Medusa e Kaneki, aquilo a consumia sua mente e ela não conseguia realmente focar naquele momento.
Enquanto caminhavam Asami e Maquiavel observavam as matas fechadas do país do fogo, porém por motivos diferentes. Enquanto Maquiavel buscava por armadilhas, Asami vislumbrava a fauna e flora afundando. Os passos no céu azul, rumavam em bandos, em tantas cores que fazia a jovem Asami sorrir.

- Espera! Espera! - Gritava uma voz feminina. Em segundos, um gato malhado de branco e preto pulava de um mato alto correndo bem a frente da equipe sumindo do outro lado da estrada. Logo atrás vinha uma garota, sua idade parecia ser semelhante a dos gennins, suas roupas pretas e cabelos rosa claramente tingidos não conduzia com sua expressão de preocupação com o felino que cruzava o caminho da equipe. - Irmã, calma, não corra tanto! - Uma voz masculina seguia a garota.
Assim que a jovem via a equipe, ela travava imediatamente, dando assim tempo para que o garoto a acompanhasse e chegasse logo atrás dela. Ele possuía pele morena, cabelos castanhos e vestes escuras. Os dois eram muito diferentes, mas aparentemente irmãos.

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Mensagem por Ilusionista Sex maio 12, 2023 11:09 pm

Asami POV

As cores do céu fascinavam meus olhos, o céu morto e cinza do País dos Demônios não podia competir com a aparência lírica do horizonte ao alto. Tampouco o céu imerso em neblina de Kiri, era uma beleza única que me mantinha obtusa ao mundo até que os gritos de uma garota e a sombra de um animal assoma súbitos em meus sentidos, arrancando-me sem mais nem menos da paz trazida pela natureza envolta.
Quanto torno meu rosto para origem dos sons percebo que Maquiavel e principalmente Kaneki já o fizeram. O primeiro estaria extremamente alerta as duas figuras que surgiram, discretamente com os dedos próximos às suas lâminas e esperando um combate ou ameaça. Ishida, mais experiente e calmo, apenas volta a sua atenção ao gato aparentemente fugitivo e usaria  (caso ele estivesse ao alcance) sua Dança do Shikigami para desfazer uma de seus braços em papéis e persegui-lo rapidamente.
Primeiro ele barraria o entorno do gato com um escudo de papéis circular e, com a calma de sempre, faria alguns papeis pegarem gentilmente o animal e o carregaria até os estranhos.
Rize foi mais letárgica que eu nos movimentos, percebendo depois de mim as novas almas no recinto e bufando de irritação com sua presença, talvez com o desvio da missão e atraso. É difícil dizer, mesmo agora ela estava boiando e imersa em seu próprio mundo e pensamento. Com Kaneki se ocupando do gato e Maquiavel arisco como um aos estranhos, sobrou a mim fazer a diplomacia.
- Oi, bom dia. Sou Asami, o gato é de vocês? - Falaria com um sorriso no rosto, olhando diretamente em seus olhos para deixá-los mais confiantes enquanto, com um semblante leve e simpático, lhes prestava atenção.
Caso o sensei tivesse conseguido pegar o gato, ele teria feito uma grande mão de papel - uma obra de arte, cheia de detalhes - e estaria segurando e movendo o belo animal até a garota. Ele, como eu, percebeu que a menina de cabelos tingidos parecia a mais preocupada com a fuga do bichano e tratou de amanai-lá gentilmente descendo a criatura até seu nível e depois, idealmente, desfazendo a mão de papel.
- Olha, vocês estão bem? Não é bom arriscar tão sozinhos nessa trilha… Podem ter animais ou até ladrões. Por isso andamos juntos.  - Diria mantendo um tom de voz ameno, porém, confiante. Ao fim da fala indicaria com os dedos a presença dos três amigos, minha nova e estranha família, com alegria rutila no rosto.
- Devo alertar que não temos tanto tempo… Um desvio iria atrasar nosso compromisso. Não é permitido. - Maquiavel vociferaria com um toque gélido porém, tímido e claramente desconfortável. Olhos atentos, como os meus, viam que ele suava sutilmente e tinha um real problema em falar com eles, e com qualquer pessoa, sendo incapaz de manter contato olho no olho. O motor de suas palavras é uma programação que conheço bem, a programação de um soldado e Corvo.
- Concordo com o quatro olhos, deixa esses ai. Não é problema nosso…  
Rize dizia secamente, um sentimento estranho se deu em mim: embora não gostasse do tom dela, distante e até raivoso (como se fosse filho de uma cólera desconhecida, contando as horas e minutos para explodir) estava silenciosamente feliz por meus dois melhores amigos, tão antagônicos, concordarem em algo. Kaneki os olharia discretamente, com um olhar que pedia silêncio e compreensão. Porém, além de atento aos irmãos, ele se mantinha firme na vigilância dos arredores. Como se esperasse algo mais acontecer.
Maquiavel acata, ainda que se mantivesse desconfiado e com os dedos próximo a espada. Rize, estranhamente, apenas rufa em irritação e desvia os olhos, voltando para seu próprio mundo.
- Você não é a única com um ou dois felinos ariscos  querendo fugir… - Falaria entre breves risos, principalmente a menina de fios rosados, um pouco de humor e risadas sempre desarma a pessoa. Deixa-a mais a vontade. Justamente o que preciso para a segunda parte de meu mais recente discurso. - Bem, se quiserem, podemos andar juntos? Sou uma sacerdotisa, então ajudar pessoas é tipo meu trabalho. Quem são vocês, esses dois felinos ariscos são Maquiavel e Rize. E, claro, há Kaneki. Nosso artista do origami.
O único a responder a apresentação é o sensei, casualmente acenando para eles. A parte que falo sobre meu papel acontece com uma voz ufana. Compartilhava informações para aumentar a confiança deles em mim.
- Para onde estão indo? Vamos para alguns lugares, o primeiro é a Vila Ishu. Podemos acompanhar vocês, se quiserem.

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Mensagem por Shinju Ter maio 16, 2023 8:13 am


Quando o gato passava correndo e as vozes a sua procura ecoavam, Maquiavel e Kaneki se colocavam em alerta. O gennin de Kirigakure era desconfiado e em segundos levava sua mão a espada, mesmo depois que o gato cruzava seu caminho e os dois jovens surgissem. Kaneki já mais experiente e compreensivo, usava suas habilidades artísticas para trazer o pequeno animal até a jovem de cabelos rosados - Ninjutsu?! - A garota falava com os olhos brilhando  - Irmã...- O garoto tocava em seu ombro e ela parecia se conter um pouco - Antes agradeça né - A voz do jovem mostrava claramente seu desconforto, porém a jovem mal conseguia deixar de sorrir ao ver as habilidades do jounnin. Os dois se abaixavam em um agradecimento longo.

Entre Rize e Maquiavel, era difícil dizer qual dos dois afugentava mais os recebem conhecidos. Afinal, o garoto que já estava desconfortável ficava ainda mais quando a dupla Jaavas-Hyuuga desdenhava com tanto fervor sobre a situação. Isso deixava a jovem tímida, mas seu irmão apenas começava a puxar a garota pelo braço - Muito obrigado, não vamos atrapalhar- Era nesse momento que Asami agia como a voz da esperança e da boa convivência.

- Eu sou Hinna! Esse aqui é o Hyu - Ela dizia animada para falar com Asami. - Hamm...Senhor.. shinobi? Nós conhecemos essas trilhas melhor que todo mundo, não precisa se preocupar- Ela sorria com a mão na cintura e o gato nos braços. Gato esse que usava essa mínima distração para pular de novo do colo de Hinna, sorte a dela que Hyu era rápido e pegava no ar o bixano. - Irmã - Ele dizia com uma voz mais zangada enquanto trazia o animal para mais perto de seu peito e o acariciava para acalmar o felino.
Hinna soltava um breve riso quando Asami mencionava sobre ela também possuir "problemas com felinos", as duas pareciam que se dariam bem. - Asami, Maquiavel, Rize e Kaneki- Dizia Hyu encarando cada um deles enquanto acenava com a cabeça, o jovem era estranho, tímido e desconfortável, mas ao mesmo tempo passa um ar inconclusivo para a equipe. - Vocês vão para Ishu?! Sabemos um caminho mais rápido se quiserem! - Ela dizia animada como se fosse contar um super segredo - Irmã...Não podemos mostrar para estranhos aquele lugar- Hyu intervia - Desculpe, mas seus amigos não são gente boa Asami, e sei que está se esforçando para quebrar o gelo, desculpe Asami e Kaneki, obrigado pelo gato e tudo mais, mas vamos voltar sozinhos! Vamos Hinna! - Hyu claramente chegava ao apise daquela conversa, ele já estava claramente desejando sair dali com Hinna bem antes, mas agora com Hinna revelando a estranhos seu segredo, ele ficava realmente chateado. Ele pegava no braço da garota e começava a puxar mata a dentro.

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  • Demorei um pouco mais pra postar, na verdade achei que ja tinha postado 😅.


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Mensagem por Ilusionista Sex maio 26, 2023 12:55 am

Kaneki POV


Há uma sutil decepção em meu olhar ao perceber como Rize tratou o casal de irmãos, não era assim que eu e Medusa queríamos que ela tratasse as outras pessoas. Ela deveria estar disposta a ajudar os outros, tanto como líder de um clã quanto como pessoa. Porém, Rize apenas deixou o jovem com receio e desconfortável. Ele deslizou com a irmã no braço, levando com eles a promessa de uma rota mais rápida e uma boa chance de eu dar conversas normais, sem nada realmente violento ou militar, para esse trio de Gennins. São criados como armas, nunca seres humanos, isso é algo que eu irei mudar.
Algo que tanto desejei em minha juventude, a paz de uma vida mundana e divertida. Isso nunca foi servido a mim, mas com eles (com Rize) será diferente.
- Permita que eu apenas resolva o problema com o felino fugindo... É o mínimo que posso fazer. - Diria calmamente, fazendo idealmente com que minhas mãos se desfazem novamente em um turbilhão de papeis através da técnica da Dança do Shikigami. Esses papéis pregariam novamente o gato com cuidado das mãos da menina (caso ela permita) e com ele em mãos, assumiria a forma de uma confortável mochila de folhas que teriam a doce criatura dentro. Após o processo, deixaria a mochila nas mãos de Hinna. Terminaria sorrindo para ela. - É um crime separar uma criança de seu gato.  
Asami, atenta a tudo que acontecia, não parava de formular mentalmente uma maneira de manter as duas novas pessoas junto a nós. Ela claramente não faria isso por um motivo oculto, a ruiva somente ansiava ajudar eles. Ajudar a todos.
- Eu entendo que não queira ficar com estranhos, Hyu. Você está cuidado muito bem de sua irmã. - Ela olhava para o menino, em seus olhos, ainda que mantivesse certa distância e respeitasse sua aparente timidez. A sacerdotisa tinha muita experiência com indivíduos assim, vide Maquiavel. Seus olhos empáticos notavam o quanto Hyu era protetor e desconfiado, algo que meus olhos experientes também percebia, e usava isso na segunda parte de seu discurso. Um emaranhado de palavras amenas, mas que possuíam uma inegável confiança. - Eu devo desculpas, Rize está de mal humor e Maquiavel... Maquiavel é super protetor comigo, e desconfiado, por isso está tão pé atrás. É algo que vejo que vocês dois tem em comum, são dois gatos ariscos.  
Maquiavel, do canto que estava (relativamente vicinal a Rize) apenas ajeita seus óculos com a menção. Ele não desmentirá, nem poderia.
Yamato sorri, de forma jocosa, para Hinna, tentando lhe tirar um sorriso depois da ultima fala. Ela sabia que convencer a menina seria a forma de amolecer o irmão mais velho. Ela, como uma criatura astuta, tentou fazer um elo de semelhança entre Maquiavel e Hyu, tentando mostrar que a situação entre eles não era tão distinta. Pergunto-me se isso é para tentar fazer Jaavas ter um amigo. Seu discurso continuava, desta vez, totalmente focado na menina de cabelos rosados. A forma como ela é atenta ao animal, ou talvez sua inocência, fazia-me perigosamente lembrar de Kim.
- Hinna, você pareceu interessada nos origamis do Sensei. Tudo bem antes de irem o Kaneki fazer algum animal de origami para você?  
Percebendo o que Asami queria fazer, livrei-me de meus pensamentos nostálgicos sobre minha falecida filha e educadamente aproximei-me da criança com o gato.
- Caso queira, posso fazer uma pequena replica de Origami de seu animal favorito. Qual seria? - Esperaria sua resposta para, com minha técnica assinatura,  fazer uma versão em miniatura do animal em questão. Faço o processo lentamente, com o intuito de deixá-lá fascinada, antes de fazer as folhas em forma animalesca as mãos de Hinna. - Eu tinha uma filha, Kim, ela também adorava Ninjutsu. Uma pena nossos caminhos separarem criança, eu poderia ensina-lá um pouco.  
Mesmo de costas notaria um suspiro ciumento, e breve, de Rize. Ela não gostou das palavras, se fechando ainda mais. Um pouco de nostalgia vem com minhas palavras, como se eu estivesse falando com Kim um pouco mais velha. Essa ilusão fugidia mascará um pouco a dor que sinto.
- Sabe, se quer realmente agradecer Hyu... Precisamos chegar rápido na vila, é parte de nossa missão. É nosso trabalho manter segredos, então ninguém saberá do caminho de vocês. Manter segredo é basicamente ser um ninja.   - Asami falava abertamente, ainda que lhe olhasse com serenidade e jogasse alinhada com o aparente sentido de honra do rapaz. Ela mantinha uma distância segura, amigável, antes de continuar (dessa vez olhando nos olhos de Hinna de vez em quando) - Hinna poderá fazer qualquer pergunta de Ninjutsu que quiser e, com a proximidade, Kaneki poderá manter a construção de papel com mais facilidade... Sem gato fugindo, sem irmã indo atrás. É mais seguro para ela e para o senhor gato.

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Mensagem por Shinju Dom maio 28, 2023 2:19 am

Apesar de Hyu desejar fortemente se afastar do grupo de shinobis, Hinna, a garota de cabelos rosados estava resistente, ela queria ver mais da técnica do Ishida e resistia aos puxões do garoto. Em instantes, as folhas de papel de Kaneki se acumulavam e o pequeno gato agora estava confortável em uma linda mochila branca. Em meio a isso, Kaneki apenas pensava sobre a situação, o jounnin queria tornar aquelas crianças em tanto quanto mais felizes, fazer os três desfrutarem de uma boa vida, uma infância "comum", e não apenas armas de guerra como muitos viam os shinobis.
Com as palavras de Asami para reverter um pouco da situação, Hinna sorria em resposta a Asami e Hyu coçava a cabeça em desaprovação. Mas a essa altura, tudo já estava perdido para o garoto. Com Asami e Kaneki lidando com a situação de descontentamento, um pequeno dragão era formado pelas folhas de papel de Kaneki, animal esse solicitado por Hinna depois da ideia da jovem Yamato. Apesar claro, de um dragão não ser exatamente um animal.
Os ânimos se acalmavam mesmo com Rize e Maquiavel descontentes. A primeira por sua vez ainda tinha sentimentos complicados, confusa pela suposya traição a seu mestre e enciumada pelas palavras de Kaneki sobre Kim, sua filha já falecida. Maquiavel, ainda que em silêncio não deixava de analisar os dois recém conhecidos, os olhos astutos do jovem logo percebiam que Hyu possuía um forte físico único, não que ele fosse incrivelmente bem preparado, mas seu corpo era quase semelhante a um shinobi, sua movimentação, mesmo que em desconforto  traziam ao Jaavas a sensação de estar próximo de um companheiro de ramo, um shinobi.
- A ideia era esconder de vocês também essa passagem - Hyu Comentava sobre seus atalho. Mas Hinna apenas o cutucava e sem muita escolha Hyu começava a mostrar o caminho enquanto Hinna se colocava ao lado de Kaneki - Como você faz pra controlar esses papéis? Eles só podem ser brancos? Se eu usasse, todos eles seriam rosa! - Ela soltava um sorriso - Você Manipula o chakra apenas pelas mãos para utilizar essa técnica ou precisa do sistema de circulação de chakra completo? Digo, precisa liberar chakra por outros tenketsus? - Hinna perguntava ansiosa pelas respostas de Kaneki.

===

Alguns minutos depois de caminhada, Hyu parava - Esperem - Ele se aproximava de uma pedra qualquer encostada em uma árvore  e a levantava. Nela haviam inscrições estranhas, claramente uma fórmula de ninjutsu. Aquela pedra, assim como a árvore, facilmente passariam despercebidos por qualquer outra pessoa, nem mesmo Maquiavel poderia descobrir sobre aquilo sem conhecimento prévio. - Vamos dar as mãos - Hinna dizia pegando na mão de Hyu e dando seu braço para que os outros tocassem nela, isso claro sem soltar o gato. - Prontos? Vai ser estranho pra vocês - Hyu pegava uma pedra marrom de seu bolso e tocava nas inscrições, em instantes eles desapareciam do local, eram teleportados!
O teleporte causava enjoo, assim que abriam os olhos, todo o time 13 se sentia mal, era como se seus estômagos estivessem revirados, a pressão dela despencava e o mal estar se espalhava rápido por seus corpos - Vocês podem vomitar pra lá se precisarem viu- Hinna dizia encarando eles, quase que dando permissão para que eles ficasse a vontade para tal. - Quando vocês acabarem aí, vamos estar lá - Hyu mexia em um arbusto e assim o time 13 via algumas casas a frente, eles estavam nos arredores da Vila Ishu. Os dois irmãos se distanciavam para dar alguma privacidade enquanto falavam baixinho, Hyu estava desconfortável e parecia dar um sermão em Hinna.

Informações escreveu:
  • Nao estou considerando o uso da dança do Shikigami de Kaneki, devido aos usos muito simples da técnica.


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Mensagem por Ilusionista Ter maio 30, 2023 11:29 pm

Maquiavel POV


Há uma clara distinção entre os que estavam na frente desse grupo e que se encontra em suas pontas. Os primeiros, Kaneki e Asami, assomam cada um vicinal a um irmão. O oficial de olhos amarelos, sem escolha, fica próxima de Hinna. Ela havia saltado em sua direção e proximidade sem mais nem menos. Tal imagem e acontecimento, se fosse comigo, faria meu estomago se revirar em receio e pavor oriundos da invasão súbita de espaço. Mesmo estando distante, e não sendo o alvo do ato, não pude deixar de me sentir momentaneamente nauseado com a ideia e possibilidade. Ele, por outro lado, apenas sorria com seus lábios selados e esperava calmamente as prometidas perguntas da jovem.
A sacerdotisa, não negando de quem era aprendiz, também se mantinha serena e até mais vívida e sorridente que Ishida, colocando-se vizinha a Hyu. Ainda que, respeitando o espaço dele, mantivesse uma certa distância. Por mais que seus olhos retornassem as nuvens e o turbilhão de cores que surgiam no céu limpo de Konhoa. Ela observava discreta e de soslaio a menina com seu dragão de origami uma vez ou outra entre seus sorrisos, tomando cuidado para que esse gesto não fosse notado por ninguém próximo. Se há não conhecesse tão bem, e não fosse um observador por natureza, possivelmente me manteria ignorante a isso. Yamato contempla, nas poucas vezes que fez, o dragão com uma mistura de curiosidade e medo. Posso, sinceramente, imagina-lá fervilhando sobre o pedido tão estranho da garota.    
- Isso é algo que nunca pensei muito, mas o papéis são feitos de Chakra e portanto, a questão estética das cores está em meu poder. As folhas se baseiam no material que quero que imitem. Caso eu deseje, eles podem ser sim rosados. - Kaneki coça a cabeça, aparentemente feliz por não ter que responder perguntas que envolvem batalha ou sangue diretamente. Para um shinobi, seu desgosto por esses tópicos é atípico. Eu diria que deve ter havido algo trauma para isso acontecer. Ishida pondera por alguns instantes sobre a segunda indagação, parecendo ver em Hinna a miragem de alguém no passado. Sua filha possivelmente. - Boa pergunta, minha cara. Quando uso essa técnica, a Dança do Shikigami, eu ativo os pontos de circulação da área em que anseio transformar em folhas. O chakra precisa circular na região que irá ocorrer a metamafose. Essa circulação se dá graças aos tenketsus. Pense em tenketsus como aterias para o sangue e o chakra como o próprio sangue. Quando flexionamos um membro, mais sangue corre por aquela área para que ela possa ser usada efetivamente.    

Meu superior é muito crédulo, é óbvio que a primeira pergunta (a pergunta banal) é apenas uma disfarce para a segunda - aquela que tem o intuito de descobrir sobre a sua técnica e depois, deduzir suas fraquezas. Ele está dando tudo de bandeja, com um sorriso irritante no rosto. O irmão dela, move-se e se comporta como um ninja. Ele deve ser um ou, ao menos, ter recebido treinamento. Se ele tiver um meio de alcançar os pontos do mapa em que nosso alvo foi visto de forma rápida, e discreta, é um indício forte de que estão trabalhando com nosso alvo ou, no pior cenário, nosso alvo é um deles. Um meio rápido e discreto, um caminho com essas características, seria a resposta para o fato de ser tão difícil pegá-ló.  

Olho de canto Rize observando a interação entre seu mestre e a menina de cabelos rosas, ela parece está bufando silenciosamente de raiva durante toda a cena. Apenas piora quando Ishida lança idealmente uma oferta a Hinna, nesse momento sinto como se ela fosse pular encima da jovem de tanta fúria irracional e nauseante de tão não profissional. Vai contra tudo que meu pai, e os Corvos, pregam. Assisto toda a cena cuidadosamente, com um ar indiferente e gélido.
- Nossa missão deve demorar e sou um amente do conhecimento, não posso deixar de notar que também tem essa rara chama em você. Posso lhe ensinar o que considero a "técnica bebê" que leva a Dança do Shikagami se for seu desejo. É a Técnica Papirocinética, um Ninjutsu simples (porém versátil) que permite o controle de papeis próximos ao usuário. Ela é uma técnica que sempre quis passar... - Kaneki pausa momentaneamente a fala, assumindo (pela primeira vez) um aspecto taciturno na expressão antes de, casual e receptivo como antes, emendar a sentença. - Bem, a oferta está na mesa. Sinta-se livre para tirar o tempo necessário para decidir.
Quando vejo as formulas, a árvore e a pedra, algo que deixa Asami fascinada ao olhar as formulas presentes e buscando analisa-las no pouco tempo que tem, Kaneki faria o mesmo. tentaria (caso visse uma janela) sacar uma Senbon e marcar a árvore sutilmente sem chamar atenção antes de guardar a agulha novamente. Também ativaria discretamente a função de Analise de Assinatura de Chakra de meu óculos tecnológico enquanto olharia a região, buscando ver o que ela emite.

...

Restos de proteínas e pilulas se dão desbravando minha boca, parecendo rasgar minha garganta no processo enquanto o líquido cai sobre a grama. Recupero-me aos poucos, limpando meus lábios com uma folha da região. Por instinto busco Asami com os olhos para garantir que estava bem, vislumbrando-a ainda vomitando na outra extremidade da cena. Rize segurava seus fios ruivos e feéricos para que não fossem maculados, em uma clara expressão da amizade e conexão entre as duas. Apesar de, como eu, não concordar com o desvio da missão, ela estava lá para a sacerdotisa em seus piores momentos. Tanto ela quanto o meu superior não vomitaram, sentido apenas uma aguda tontura devido a (possivelmente) a vasta constituição física que possuem.  
Aproveitaria que os irmãos nos proporcionaram privacidade e se distanciaram para discutir e, no meio disso, tentaria rapidamente e sem fazer barulho me aproximar da árvore e local em que vinhemos parar depois do teletransporte, marcando-a com um sutil risco feito por uma Senbon que sacaria somente para isso e, após o ato, voltaria a gurda-lá sem chamar atenção. Inspecionaria rápido mas cuidadosamente, o local em que formos teletransportados para ver se as formulas de Ninjutsu de antes também estariam lá. Seria uma forma de confirmar que o portal serve para os dois lados. Se ele poder levar para outros lugares, os outros três pontos no mapa, teremos o meio rápido e invisível de nosso alvo. O meio de transporte perfeito e que, aparentemente, usa algum tipo de Ninjutsu (e, por consequência, Chakra) em sua execução.
Retornaria ao restante do time. Asami já estaria disposta, vicinal a Rize que (devido a proximidade com a ruiva e certa preocupação) diminui um pouco seu mal humor. Kaneki estaria sutilmente observando os irmãos, aguardando-os. Seus olhos pairam bastante sobre Hinna, como se ele estivesse vendo um fantasma. Asami, assim como eu, percebe o olhar silenciosamente enfurecido da Hyuuga para o gesto. Yamato seguraria a mão dela, para acalma-lá e até tentando rapidamente fazê-lá falar entre elas sobre isso, sem sucesso.
Nosso breve dialogo que teríamos, todos buscam manter o volume baixo para nos mesmos, alguns (como Asami e Kaneki) para respeitar os irmãos ainda idealmente conversando entre si, outros (como eu) fazem isso por uma timidez aguda misturada com desconfiança sobre eles. Rize, estranhamente, segue esse padrão mais por aparentemente está sem muita cabeça para gritar. Uma estranheza que acho bem vinda. Ela parecia está contendo algo dentro dela, um conflito, que se recusa a vir a luz.
- O teletransporte, explicaria como nosso alvo consegue lidar com ninjas, abduzi-los ou mata-los, sem nunca ser pego. Aparentemente não deixa rastros.    - Diria de forma acanhada e arrastado, algo que só agrava quando percebo os três olhando para mim com atenção.Se não fosse Asami ali, um rosto conhecido para focar e abstrair todo o resto, não sei se conseguiria terminar toda a minha fala - Acho que um deles está envolvido com os desaparecimentos, no mínimo. Hyu, pelos movimentos extremamente precisos, certamente teve treinamento Shinobi. Hinna sabe sobre Tenketsus, algo muito avançado para alguém que não é desse mundo.
- Existem Jutsus de espaço-tempo que podem gerar esse efeito, sim. Um bom meio de transporte, mas complexo e difícil. - Kaneki anuncia, com os braços cruzados e encostado em uma árvore qualquer. Ele mostrava algo estranho a mim, uma aprovação silenciosa antes de continuar. - Porém, a forma que o "portal" está pode ser achado por acidente, por mais improvável que seja. Não precisa que eles estejam envolvidos, a aparência nem bate com os relatos.
Kaneki estava claramente em negação, algo que irrita Rize e, por mais que ele controlasse o volume da voz, a raiva que sentia era nítida.
- Só diz isso por que sua nova, e queridinha, aprendiz está no meio. Acorda, nem todo mundo é bonzinho como quer acreditar. A maioria das pessoas são só egoístas e pútridas como os nobres.
Rize falaria com um ressentimento algoz, de Kaneki, dos nobres e talvez, dela mesma. Ela precisa envolver seus dedos ainda mais com os de Asami para se controlar. Ishida foi pego de surpresa, olhando lépido para baixo e confuso com as palavras da Hyuuga de olhos azuis. Poucos instantes de silêncio se passam antes de Asami tomar a dianteira.
- Eu confio em Maquiavel, se ele acha que tem algo, vale a pena investigar. - Ela troca olhares rápidos comigo, sorrindo de canto de boca, ela sempre admirou minha mente por mais quebrada que fosse. - Posso tentar descobrir mais sobre o teletransporte com eles
e o que vinharam fazer aqui quando a chance de conversa surgir, assim não chamamos atenção e nem o atacamos sem provas.

O superior, e líder do time, se limita a acenar em positivo para o plano de ação e então, esperaríamos o retorno dos irmãos para continuar a jornada para a casa. Estaria alerta todo o tempo, ativando a função 4 - Analise de Assinatura de Chakra - das Lentes da Verdade sutilmente para quando tiver passando os olhos neles, tentasse ver alguma correspondência entre a (possível) assinatura de chakra do "portal" e suas redondezas, com suas assinaturas.    

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Mensagem por Shinju Sex Jun 02, 2023 1:24 pm

O jovem Maquiavel tinha olhos astutos, sua percepção quanto aos movimentos de Hyu eram muito precisos, o jovem ainda que desconcertado pela proximidade com os shinobis de Konoha mostrava cautela em seus movimentos, seus passos eram silenciosos e leves. Algo claro, que poderia ser fruto de um treinamento shinobi, assim como o de um caçador na selva. O jovem Jaavas criava teorias mirabolantes depois das perguntas de Hinna, afinal, alguém sem conhecimento algum do mundo ninja saberia o que são Tenketsus? Algo tão específico não é de conhecimento geral civil, os irmãos certamente tinham alguma relação com o mundo ninja e para Maquiavel aquilo já estava mais do que claro.
Quando Hyu começava a mexer com o "teletransporte", Maquiavel tinha seu pensamento completo, eles tinham algo a haver com a situação ou no mínimo não eram tão leigos quanto faziam parecer. Pouco antes de sumirem no ar, o jovem de óculos marcava o local com uma senbon, algo que aparentemente nenhum dos irmãos percebia. Porém tal ato não era oculto o sufiente para fugir dos olhos do Ishida que agia como se nada ocorresse.

Uma vez já próximos a Vila Ishu, local que surgiam após o "teletransporte", Asami e Maquiavel se sentido mal vomitavam pelos cantos e após alguns instantes conversavam sobre a situação atual. Ainda que Maquiavel estivesse desconfiado, Kaneki parecia descontente e incrédulo do envolvimento das crianças, algo que mesmo com ressalvas seria investido pela equipe. As lentes especiais de Maquiavel haviam feito um bom trabalho, elas haviam notado uma assinatura de chakra fraca em ambos os pontos de teletransporte, o inicial e o atual, a assinatura era simples e quase imperceptível mas ainda estava lá. As lentes do jovem Jaavas ao cruzar com Hyu e Hinna não conseguiam identificar nenhum semelhança, apesar de poder dizer que ambos possuíam chakras relativamente desenvolvidos. A única exceção ao chakra presente nos teletransportes era o bolso de Hyu, mesmo que seu chakra não combinasse, no bolso do garoto havia uma fonte de chakra exatamente igual e mais poderosa, provavelmente a pequena pedra que ele havia usado para ativar as inscrições anteriormente.

- Vamos pessoal - Hinna surgia dos arbustos chamando os shinobis - Essa é a vila Ishu! Ela não é grande coisa, mas é bem gostoso ficar aqui, é bem pacifica - Hyu interrompia - Preciso pedir que vocês não comentem com ninguém sobre o nosso "atalho" tudo bem? Vamos estar encrencados se alguém descobrir...Inclusive, já temos que ir! - Hinna olhava para seu irmão e fazia uma cara fofa - Hyuzinho! Ele disse que ia me ensinar a técnica dos papéis! Eu quero aprender- Ela fazia olhos de cachorrinho pidão - Hammmm... - Ele coçava a cabeça desconfortável - Hinna, você vai ter só o tempo das compras, mais nada - Ele dizia e acenava timidamente para a equipe - Cuidem bem dela até eu voltar! - Hyu dizia sério e saia correndo vila a dentro.
No mesmo instante que Hyu corria, Hinna pulava para o lado de Kaneki - Você já está bem do passeio? Quando podemos começar? Temos que ser rápidos, por que o Hyu não vai me dar muito tempo! Taaa bom? - Hinna estava claramente animada, seu sorriso fofo poderia derreter até o mais frio dos homens.

Informações escreveu:
  • Relendo a narração anterior, talvez não tenha sido claro o sufiente. O teletransporte funcionou assim: Havia inscrições em uma pedra (que estava virada, ocultando as inscrições), Hyu utilizou uma pequena pedra (pega de seu bolso, ou seja um item que ele carrega consigo) para ativar o teletransporte. Basicamente ele virou a pedra (com inscrições) e tocou a pequena nela, gerando a ativação do teletransporte.


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Mensagem por Ilusionista Sex Jun 09, 2023 10:22 pm

Rize POV

A sacerdotisa se movia rápida antes de que o estranho, irmão da insuportável Hinna, pudesse sair do campo de visão. Ela traçaria palavras amigáveis, fazendo seu melhor para aparecer confiável em sua mente e sentidos. Pessoalmente? Eu odiava vê-lá se aproximar tanto, tentando segui-lo para a pequena vilã. Não basta a irmã menor roubar meu sensei? O pior que olhando de solsaio apenas o idiota de Kiri, meu rival, nutri alguma desconfiança e bom senso contra a dupla. E mesmo ele, o suposto inteligente, limita-se a ser tão útil quanto uma pedra. Maquiavel discretamente olhava para um dos bolsos de Hyu, parecendo analisar o que descansa em seus recônditos.
Como eu disse, inútil.
- Posso lhe acompanhar, Ryu? Também preciso fazer algumas coisas na cidade. - Aos meus ouvidos suas palavras mais se aproximam de uma melódia angelical, amena e confiante ao mesmo tempo. Quem não achasse isso teria que ser completamente despido de inteligência. Algo que, sinceramente, esses dois não devem ter. Um sorriso sútil desce aos meus lábios com o nascer desse ultimo pensamento, um que era imerso em malícia e raiva silenciosa. Asami, em seguida, aproximaria-se um pouco mais dele, olhando sorridente essa pessoa nos olhos para inspirar uma maior conexão. - Por favor, juro que não vou atrapalhar. Ainda posso trazer uns doces para Hinna e o pessoal com meu dinheiro, além de ajudá-los financeiramente com qualquer outra compra necessária. Seria um prazer.
Era claro que Asami queria perguntar as pessoas do mercado, onde nosso alvo pode ter precisado ir para pegar suplementos. Qual o nome do infelizes mesmo? Não prestei atenção em nada que aquela sanguessuga dois do Hiazu diz. Era tão chato! Parte de mim queria segui-lá, tampar meu nariz e fazê-lá campanha a Yamato junto ao Ryu. Não confio nele, ainda mais junto de minha amada. Entretanto, tão forte quanto meu sentimento protetor, está também o pensamento de que agora seria o melhor momento de olhar o pergaminho sozinha em algum lugar. A promessa de poder tanto me corrói-a quanto seduzia, a chance de está um passo mais perto de meu sonho e liberdade.
Minha salvação contra esse doloroso e silencioso dilema vinha de Kaneki, meu pai adotivo que falaria casualmente a favor do plano de Yamato. Amigavelmente como sempre.    
- Ótima ideia, Asami. Ajude-o como puder, é o mínimo que podemos fazer. Por favor Ryu, aceite que Maquiavel seja um braço extra nas compras. Assim poderá ficar menos tempo longe de sua irmã. - Ele diria depois de trocar respeitosos e rápidos olhares de confirmação com Jaavas. Feito um robô ele nem questiona, apenas acenando em positivo e se avizinhando timidamente no lado de Asami, pronto para seguir os dois. Superficialmente aparenta que o sabe-tudo fez isso somente para agradar seu superior. Porém, algo me diz (irritantemente) que também o fez para proteger e ajudar a sacerdotisa se algo acontecer. Isso me deixa secretamente aliviada. O odeio mas é inegável que a segurança dela é sua prioridade máxima, talvez a única coisa que temos em comum.
Ishida não é tão tolo quanto meus olhos azulados querem acreditar, está sutilmente montando o tabuleiro para que possamos começar a investigação em segurança.Ele confia em nós, em mim, como ninguém jamais fez.
- Também tenho um irmão e sei como é difícil ficar longe. - Kaneki sorria mas com uma tristeza no olhar, uma que quase me faz querer abraça-ló.
Porém, quando eu amoleço e estou prestes a se avizinhar a ele. a peste da Hinna faz isso antes. Uma aproveitadora mas também, um tipo de filha que nunca poderia ser. Uma filha fofa e com a "nerdice" chata dele. Os olhos de lobo e amarelos de meu pai, ou o mais próximo que tive deles, parecem nem notar meus movimentos. Cativado por um olhar que, tenho certeza, está sendo como olhar para um doce passado. Uma mistura de dor e fúria muda me arrevessa nos instantes em que ela abre sua boca. Eu estava competido com um fantasma, o fantasma de sua antiga filha. O eco de algo que eu nunca poderia substituir.
Sou o prêmio de consolação, o resto que ele teve que ficar por pena. Uma pária para ele, assim como para meu clã.
- Tenho pergaminhos que podemos usar como papéis para a aula, Hinna. Você conhece mais o lugar que eu, por gentileza: teria algum lugar mais remoto e sozinho para começarmos as aulas? Mesmo o treinamento Shinobi mais básico deve ser feito em um canto seguro. - Kaneki falaria como um professor paciente para a garota de cabelos nauseante e rosado, dando-lhe tempo para pensar. Como se estivesse lembrando de uma obrigação chata, no meio tempo do pensamento da menina, ele vira seus olhos para mim e, por piedade, sorri enquanto falaria: - Rize, você pode nos acompanhar? Podemos ensina-lá juntos...
Não deixei ele terminar, interpelando com um sarcasmo ácido. Não serei vitima de sua pena, nem de ningúem.
- Tente não perder essa ai, Kim não teve muita sorte em suas mãos... Nem sua esposa.
Arrepederia-me de dizer essas palavras em meio a raiva e ciume logo quando elas saiem, mas não posso desfazê-lás. Parte de mim queria realmente feri-lo e isso me destruía. Sob o silêncio de seu olhar triste, paralisado e incrédulo corri para a floresta adentro antes que qualquer um pudesse ter qualquer reação. Idealmente Asami e Maquiavel já haveriam de ter saído para a cidade com Ryu quando isso aconteceu e, sem saber o que fazer, imagino que Hinna facilmente puxou Kaneki para ter suas aulas. Eu só pararia de correr quando tivesse certeza que estivesse sozinha, sentando ao lado de uma árvore e abrindo o pergaminho de Hiazo para ler sobre a técnica atentamente, esperando que isso pudesse me arrancar dessa dor antes que ele me estripasse completamente.

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Mensagem por Shinju Ter Jun 20, 2023 9:05 pm

Os pensamentos da equipe era bem sincronizados, eles sabiam o que fazer pelo próprio módus operante da equipe, de forma quase instintiva.
Asami já se aproximava de Hyu tentando usar suas palavras para "forçar" o acompanhamento, a cada paço da jovem Yamato porém Hyu tomava distância, ela não invadirá seu espaço pessoal, ou melhor, o que ele acredita ser seu espaço pessoal ainda que fosse um tanto quanto "largo". Meio sem jeito ele acabava sedendo aos encantos da jovem sacerdotisa e junto de Maquiavel os três seguiam para a vila Ishi.
- Tentem me acompanhar - Hyu falava em um tom amigável, mas levemente debochado. Em instantes, o garoto dava uma forte arrancada e zunia por entre as ruas, virando esquinas e pulando sobre caixas. Ele queria despistar Asami e Maquiavel!

===

Enquanto isso ainda nos arredores de Ishu, Hinna levava animadamente Kaneki até uma espécie de campo. Era um lugar simples mas relativamente bonito e sem muitos obstáculos ou coisas no arredor, um grande campo de terra e mato baixo com árvores ao fundo. - eu costumava vir aqui para ter ideias sabia!? Eu... - Ela olha o Ishida com olhos de cachorro pidão - Posso chamar você de sensei?! - Com um resposta afirmativa, Hinna pulava de alegria - Sempre quis ter um sensei - Gargalhava - Entaaao sensei! Como começamos o treino!? - Ela estava vividamente ansiosa.

===

Um pouco chateada e confusa, Rize se embrenhava mata adentro. Ela estava em um conflito, mas de certa forma quem não estaria na situação? Um misto se sensações, amores, ciúmes, traições e ambições, tudo corria a mente da jovem. Naquele momento porém, a ambição de Rize gritava em seus ouvidos com as palavras de Hiuzu.
A jovem encontrava um local distante e usava uma frondosa árvore para se abrigar do sol, era hora de ler o tal pergaminho que "O visionário" havia lhe entregue


Informações escreveu:
  • Demorei horrores pra postar a narração por que esta tudo muito corrido por aqui


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[Ilusionista] Missão B - Time 13 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Sex Jun 23, 2023 7:57 pm

Maquiavel POV

Pergunto-me se estou colando minha atenção na pessoa certa. Hyu tem os movimentos, certamente teve algum treinamento. Porém, seu chakra não é tão desenvolvido para ter um papel realmente importante no sequestro. Os lugares 2 e 3, os pontos que mais são frequentados pelo alvo, parecem favorecer aos gostos de uma criança. Ele não me parece ter interesse em parques de diversão, mas sua irmã mais infantil? Sim. Aparências podem ser mudadas, como mestre de Genjutsu sei disso, mas Hinna nem de longe tem o chakra necessário para ser o objetivo da missão. Ou talvez ela consiga mascarar a assinatura...  

Antes que eu pudesse continuar o raciocínio, escuto as palavras de Hyu interpelando o pensamento. Embora desgostei da quebra do silêncio, trabalho melhor em seu manto, Asami tem uma reação diferente. Sorrindo com a provocação, praticamente vendo sua fuga como uma chance de viver um pouco. Não tenho esse luxo, para mim, ele está apenas fugindo. Apenas aumentando minhas suspeitas sobre ele. Demoro um pequeno e fugidio instante falando uma estratégia para Yamato, ainda sorridente com a possibilidade de ter um pouco de ação - viver uma "aventura" só nos dois como acontecia em Kiri.
Estaria mentido se falasse que não sorrio internamente com esse pensamento.
- Siga-o por céu, invisível. Tente achar uma janela para poder impedi-ló.
Ele conhece mais essas ruas, não estou na vantagem. A chance de supera-ló na corrida também não é muito expressiva. A melhor antelativa é fazer seus sentidos se concentrarem em mim para que a sacerdotisa possa fazer seu lance por fora.
Busco segui-ló na corrida, usando minha velocidade máxima. Agradecendo silenciosamente os muitos anos que King e os corvos dedicaram para deixar meu corpo como uma máquina de carne e osso, que não ver cansaço como uma opção. Mexeria nas configurações do óculos enquanto ando,  habilitando a leitura de movimentos. Usaria-a para analisar seu padrão de corrida e tentar me adiantar a ele, para assim (idealmente) conseguir uma janela para antecipar sua rota e conseguir esbarrar nele, forçando o corpo fugitivo a parar.
- Vamos ver que pega ele primeiro, Maqui. - Escutaria Asami ao fundo, palavras vívidas que logo estariam circundadas por uma bolha gigante feita através do Ninjutsu Bolha de Sabão depois de cria-lá com ajuda do Soprador de Bolhas. A técnica Estilo Água: Técnica de Bolhas — Flutuar permitiria que ela voasse acima da cena, podendo ver a totalidade do cenário. Yamato a controlaria para usar o efeito da refração para torna-lá invisível aos olhos. A estratégia era que ela observe o quadro enquanto o seguia pelos céus controlando a bolha. Estando concentrando em mim, a ameaça mais imediata, Asami teria tempo de se posicionar na frente de Hyu (em um momento oportuno, de preferência, algum corredor linear) e simplesmente esperar que ele bata em alta velocidade nela.
As bolhas cerzida em Chakra de Asami são duras e junto a alta velocidade de Hyu, geraria idealmente um baque que (no mínimo) deixaria-o tonto e caído.
-  Acho que é a primeira vez que alguém foge de mim assim... Mas, o pique-esconde foi divertido, admito. Obrigada, Hyu.   - Asami anunciaria se o plano desse certo, tornando a bolha visível enquanto a mantinha na frente de Hyu. Suas palavras são sinceras, assim como seu sorriso acolhedor. Ela não o via como inimigo, nem mesmo um potencial, muito distinto de minha pessoa. Asami possui uma apaixonante, e até insana, fé nas pessoas. Uma fé que não deve ser quebrada sem esperar invocar o próprio inferno. - Por favor, Hyu, diga o que levou você a isso. Não irá fazer compras não é?
Caso tivesse conseguido acompanha-lo, ficaria inerte na outra orla da cena. Atrás dele, bloqueando a entrada. Os dedos estariam prontos para sacar a espada.
- Hyu, somos ninjas. Podemos conseguir as informações de você facilmente - entrar em sua mente para isso - se necessário. Porém, eu não gostaria disso. Quero realmente ajudar e entender a situação, como uma amiga. - Asami iria sorrir, fazendo a bolha se desfazer no processo depois de articula-lá rente ao chão. Andaria alguns passos até Hyu, com os olhos fixos e cintilantes em direção aos dele. Ficaria próxima, algo que me deixaria com um pouco de aflição e me controlando silenciosamente para não intervir. Confio nela. Asami então, perto dele e se mostrando aberta, continua amigavelmente o discurso: - Falou que ia ficar encrencado se "o atalho" vazasse, ia falar com a pessoa que que lhe mostrou o atalho agora? Por isso fugiu?
Os olhos doces de Asami, porém astutos, ficariam prontos para detectar qualquer coisa em sua linguagem corporal - como sinais de mentiras ou ansiedade lhe atravessando. Eu faria algo semelhante, só que com um olhar gélido. Tentaria observar se ele planeja ataca-lá ou fugi-la, assim como se tem algum outro individuo suspeito nas redondezas.

Kaneki POV
- Claro, serei seu sensei por um dia. - Disse casualmente, olhando para seus olhos cintilantes e animados de Hinna. Ela é vívida, mostrando o mesmo entusiasmo que Kim demonstrava com o mundo. Não demorou para que exigisse que a aula começasse, de um jeito fofo obviamente. Sorri para ela, colocando-me de joelhos até que alcance a altura de seus olhos. - Infelizmente, é uma aula não programa e não trouxe meus livros sobre o assunto. Terá que confiar na memória desse velho, Hinna.
40 anos é muito no mundo ninja, meus amigos e minha esposa não chegaram a tanto. A maioria não chega, Kim não chegou. E, se eu não fizer as coisas certas dessa vez, nem Rize chegará. Um pouco de tristeza vaga em meus olhos com esse pensamento. Faço o melhor para soterra-ló e, por um instante perdido, tenho a imagem mental de Medusa dizendo para eu não ser "sentimental demais" ecoando pela cabeça. É o suficiente para me fazer sorrir novamente, ainda que meio taciturno, enquanto abriria a mochila e sacava para o chão um de meus pergaminhos vazios.
- Será a matéria prima usada na lição. Poderia me ajudar a cortar em pequenos pedaços, por favor? Espalharemos ao seu redor, mas não muito distante.  - Poderia fazer sozinho mas, qualquer bom sensei saberia, é importante que o aluno se sinta parte ativa na lição. Mesmo, e principalmente, nas pequenas coisas. Começaria a cortar os pedaços, mas deixaria a maior parte para Hinna. Rasgaria-os com os dedos, colocando-os ao redor da infante delicadamente. Observaria de soslaio a menina de cabelos rosadas, é como está com Kim novamente. Olhar mais uma vez a filha sorridente e feliz que um dia tive.
E, pelo meu próprio fracasso e fraqueza, perdi.
- Se não se importa Hinna, o que tanto pensa quando vem aqui? Com o "atalho" imagino que pudesse conhecer qualquer lugar. Não sei se eu ficaria muito aqui. Deve ter uma ligação com o lugar, ele é bonito realmente.  - Jogaria a pergunta amigavelmente, tentando fazer com que sutilmente ela revelasse um pouco mais da possível técnica de teletransporte. Faria-a enquanto ela estivesse cuidando dos papéis, para não ter tanta atenção na pergunta e a guarda mais baixa. Não acredito que ela, ou o irmão, realmente tenham algo haver com a missão. Entretanto, seria um erro não tentar descobrir mais do atalho. Certamente seria um recurso útil para nosso alvo. Um recurso que permitiria atacar tantos ninjas sem ser pego. Eu não cometerei esse erro, não quando um erro pode me custar Rize e o Time 13 como me custou Kim.
- Fizemos um bom trabalho, Obrigado Hinna. Hora de começamos a parte divertida. - Diria sorrindo para ela, a criança de fios rosados, quando terminasse o trabalho. Levantando, iria começar a explicação ainda em sua frente. Faria o meu melhor para deixar a voz nítida, mas serena: - Chakra, como bem sabe, move-se por Tenketsus. São criados em nosso corpo deste nossa primeira respiração e só cessa com nossa morte. Chakra e vida são conectados e tudo que vive o possui. Tudo que vê por aqui o tem em algum grau.   - Esticaria o braço didaticamente, apontando levemente para as árvores, animais e grama do lugar para facilitar a demonstração. - Ninjas aprendem a controla-ló ao seu favor. Fortalecendo a mente e o corpo. Podem, com esse controle, enviar pequenas doses desse Chakra para fora - para objetos - e, por vezes, manipula-ló como se manipula um braço ou uma perna.
Usando o selo Kali da Técnica Pirocinética e a ativando, controlaria todos os papéis cortados para se levantar e gentilmente rodear Hinna gentilmente, em uma verdadeira apresentação artística: fariam formas e voos.
- Para ajudar a ordenar essa energia, que, como a vida, é algo caótico usamos símbolos. Selos de mão. Esse é o Selo Kali e o usado para forcamos melhor nosso chakra nessa técnica. Programa-ló para esse comando, controlar papeis, se preferir. - Pararia os papeis enquanto falava, para não disputar a atenção de Hinna. Ainda que os mantivesse suspendido no ar. - O primeiro passo é fazer o Selo Kali, concentrar nele. Concentrar Chakra nele. Depois, escolha um dos papéis. Imagine seu Chakra indo até ele, tornando-se um sexto membro de seu corpo e então, tente movê-lo como você moveria qualquer um deles.
Calmamente moveria os papéis suspensos de volta ao chão, exatamente onde estavam antes, e desfazaria a técnica junto ao selo de mão.
- Gostaria de tentar? Escolha um desses papéis, qual preferir, e se concentre nele. Tente seguir o que foi dito. Qualquer dúvida, estarei aqui aprendiz. - Diria tudo amenamente, vociferando a ultima palavra como um gesto para deixa-lá empolgada. Parece que ela sempre quis ver como funciona a dinâmica de sensei e aprendiz. Bem, ela tem sorte. Conheci um mestre palhaço que duvido ser tão gentil. Observaria suas tentativas, sempre com palavras de incentivo quando necessário.
Espero que Rize esteja bem, mas, conhecendo ela, precisa de um tempo sozinha. Ela me chamaria de "sentimental", como Medusa fazia, se eu checasse como está sem lhe dá um tempo para respirar. Ainda sim, não gosto disso.

Rize POV

Minhas mãos sentem o papel velho, porém bem cuidado. Certamente foi guardado em uma das melhores zonas da biblioteca, talvez até na pessoal daquele verme Hiazu. Lendo o material, com algumas pequenas partes perdidas, sinto excitação ao perceber as possibilidades e um sorriso malicioso corre pelos meus lábios negros e áridos. Uma habilidade que permite controlar as emoções, pensamentos de um alvo, é algo que aquele nobre deve ter tirado muito proveito disso. Talvez até para crescer politicamente. Dependendo da discrição, posso usar esse veneno contra ele mesmo. Influenciar pessoas para conseguir a liderança do clã lentamente e a liberdade para meu povo. E o amor.
Não... Não seria certo. Esse é o caminho das serpentes, da nobreza pútrida. Não o de Medusa, não o meu.
O desejo de poder, e um caminho aparentemente mais fácil de abocanhar minhas ambições, choca-se violentamente com algum senso de ética. Imagens minhas no protesto, junto ao Movimento, avulta em minha mente. São como lanças que exprimem o lado sombrio da minha alma para longe. Ecos de minha verdadeira mãe, Medusa, sufocam os gritos lúgubres e sedutores da escrita desse pergaminho. Resisto a tentação de usar essa técnica assim, ainda que sentisse o uivo desse pensamento martelando de maneira perpétua nas profundezas do consciente.Rasgando de forma premente o tecido mental e anímico de meu ser a cada novo segundo que passo com o pergaminho.
Mesmo assim, não consigo parar de segura-lo com força - como se estivesse segurando a tábua de minha salvação e sonhos - enquanto revistaria as anotações.
Certo... O idiota é um Hyuuga orgulhoso, essa técnica misteriosa deve usar o Byakugan e o Punho Gentil. Byakugan não "toca a alma" mas, toca o Chakra através do Punho Gentil. Algo que existe em toda parte de nosso ser. É algo intimo, como a alma e, se ela existe mesmo, pode apostar que está entrelaçada com o Chakra. Pensamentos nada mais são do que impulsos elétricos e eles também então sobre o jugo do Chakra. Talvez essa técnica possa influenciar a corrente de circulação de chakra no cérebro, enviando mensagens através do Chakra que são lidas pelo cérebro do alvo como suas próprias. Sobre remover os órgãos... Isso certamente faria as cirurgias mais fácies. Ou assassinatos.        
- Isso é muito parecido com Genjutsu para meu gosto ás vezes, mas obrigada pelos ensinamentos de biologia Medusa. - Diria ao fim do raciocínio, apenas para mim. Como se estivesse falando sozinha com ela depois de ter me ajudado em uma tarefa morosa. Curiosa sobre ter algum segredo a mais no papel, e sabendo que possivelmente o Jutsu tem haver com as Habilidades do Clã Hyuuga, ativo rapidamente meu Byakugan e inspeciono todo o pergaminho, lendo-o novamente no processo. Focando principalmente nas palavras que parecem estar invisíveis ou cortados. - Vai descobrir que meus olhos são os melhores, Hokage idiota.
Após o ato e tentativa de analise, desativaria calmamente o Donjutsu.

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Shinju Dom Jun 25, 2023 1:08 am

Com o disparar de Hyu vila a dentro, Asami e Maquiavel se preparavam para a perseguição. Enquanto Maquiavel apenas confirmava em sua mente a culpa do jovem, Asami sorria animada para esse pequeno momento de ação.
A jovem Yamato rapidamente subia flutuando em sua Bolha invisível cidade acima. Através de sua técnica, Asami podia não apenas acompanhar do alto os movimentos de Hyu e Maquiavel, como também se ocultar visualmente. Maquiavel por sua vez, treinado para a ação, avançava pelas ruas correndo atrás de Hyu, os músculos treinados do garoto somado as lentes especiais de seus óculos faziam a distância entre ele e Hyu ser reduzida em questão de segundos.
Não demorava nem duas esquinas para que o jovem simplesmente fosse atingido pelos ombros de Maquiavel, o garoto de Kirigakure praticamente guia Hyu até um rua estreita onde Asami já estava o esperando invisível com sua bolha.

- Ahg - Gemia Hyu quando ele atingia Asami e sua bolha. O impacto fazia o garoto cambalear para trás e cair sentado, porém o estranho era que a bolha de Asami também estourava. Aquilo era incomum, afinal o impacto não era tão forte a ponto de uma técnica como aquela estourar - Como vocês são chatos - Ele se levantava batendo as mãos nas roupas para tirar a poeira - Olha, não tenho que falar nada para vocês. Não conheço vocês, vocês não me conhecem, por que não vão fazer suas coisas e nos deixam em paz? - Ele Comentava seriamente olhando para Asami - Acha que tenho medo dos seus medos ninja? Já passei por isso várias vezes no orfanato, não irei voltar para lá, se quiser ver minha mente fique a vontade, só não me culpe se não puder sair de lá depois - Ele dizia a Maquiavel saindo e batendo ombro com ombro. Nesse momento, Hyu ja tinha suas maos no bolsos - Se querem tanto vir fazer compras, pelo menos espero que carregem sacolas -

===

Com a jovem animada e praticamente saltitante, o Ishida começava os preparativos para sua aula. Assim os dois começavam a rasgar em pedaços os papéis que Kaneki disponibilizaram, nesse meio tempo entre palavras e trabalho, Kaneki não podia deixar de vislumbrar o passado, sua filha Kim aparentemente tinha o mesmo ar animado e feliz de Hinna, e isso deixava o coração de Kaneki quetinho com a sensação de estar revivendo situações do passado. Enquanto a jovem seguida picotando os papéis, ela conversava com o jounnin - Ah! Era um lugar que costumava vir para brincar, isso antes do orfanato. Agora só podemos ficar muito pouco tempo nos lugares já que ainda estão atrás da gente - Com a última frase da jovem, era impossível Kaneki não notar sua estranha mudança, como se tivesse dito algo que não deveria - Mas então, o "atalho" não é tão útil para lugares que a gente não foi, e bem - Ela tentava mudar de assunto mas esbarrava em outro que possivelmente não era também muito bem resolvido. - Vamos começar! - Ela mudava para o assunto da aula.
Enquanto Kaneki explicava os princípios básicos para usar chakra e sobre a técnica, a jovem não esperava muito, antes mesmo do jounnin dar-lhe permissão para tentar, ela já respirava fundo e se concentrava. Em segundos, os papéis tremiam, ela franzir a testa mas não conseguia fazer de fato um dos papéis levitar, porém vários deles, quase todos tremiam. Algo um tanto incomum para alguém sem qualquer treino.

===

A jovem Hyuuga ficava concentrada lendo o pergaminho antigo mas muito bem preservado. Rize enquanto lia tinha pensamentos sombrios, aquel técnica era algo único, algo que permitiria que sua escalada ao sucesso ao manipular certas coisas fosse tão fácil quanto piscar. Porém, a ética da jovem gritava, ainda que sua ambição fosse grande, a técnica não seria uma verdadeira salvação para tudo que imaginava. Assim por alguns instantes depois de ler a jovem analisava calmamente a parte do texto que lia, ela criava ótimas teorias para a técnica, uma análise muito interressante e que se continusse a ler certamente poderia confirmar tais ideias. A curiosidade da jovem então a forçavam a buscar as áreas ocultas, as falhas no papel, seus olhos brancos brilhavam e em segundos veias saltavam de suas têmporas! O papel brilhava perante a visão de Rize, realmente havia algo oculto entre as fibras do papel, mas algo ainda mais estranho chamava a atenção da jovem.

Exatamente ao lado da garota havia um homem. A pessoa que ali estava não havia sido notada por Rize. Ela não havia notado nem a presença, nem o chakra, a respiração ou os passos, nada, era quase como se até aquele momento aquele homem nem mesmo existisse! E para piorar, Rize através de seu Byakugan via claramente o rosto do homem, era aquele que o time 13 buscava! O shinobi que deveriam capturar! Ikumaru!

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  • Demorei horrores pra postar a narração por que esta tudo muito corrido por aqui


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[Ilusionista] Missão B - Time 13 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Qui Jun 29, 2023 8:09 pm

Maquiavel POV

Não me importei com ele cruzando o ombro dele com o meu próprio, até para o inepto social que sou era demasiadamente óbvio que buscar sua amizade era inviável a partir de agora, e extremamente desnecessário. Claro, a lógica e praticidade não impediam Asami de idealmente lançar-se ao lado de Ryu. Enquanto eu apresentava apenas uma face gélida, impassível, a sacerdotisa se encontrava nitidamente preocupada e com olhos que cintilavam brilhantes com tanta culpa silenciosa e desejo de consertar nossa comunicação com o estranho. Pessoalmente acredito ser falta de tempo. Porém, não pude deixar de me perder um pouco na beleza de minha velha amiga enquanto, gradualmente, me fazia imerso em minhas próprias deduções e teorias silentes.

A força que ele reagiu, tão extrema, indica que ele possivelmente fala a verdade. Ao menos, ainda não me foi mostrado uma evidência contrária. O fato de ser conduzido tão facilmente por mim na perseguição indica que não tem experiência no campo. Duvido que seja um ninja. Um caçador explicaria seu físico e, ao mesmo tempo, falta de experiência em situações com essa. Nenhum orfanato comum faria uma busca tão vasta e traumática, se é que fariam buscas, ao ponto de deixa-lós assim. Ou tortura-ló com artes Shinobi, entrar na sua mente. King tinha treinos mentais assim na Organização, possivelmente o "orfanato" seja o nome de uma base ou projeto. Os irmãos teriam fugido dele usando o portal e agora, alguém desse Projeto pode estar usando o mesmo recurso para procura-lós. O que indica que o "orfanato" pode ter desenvolvido ou, no minimo" descoberto esse "atalho". Não se descobre ou cria-se isso sozinho, devem ser um grupo.      

Segui os dois um pouco mais longe, vendo Asami tentando interagir com ele enquanto continuo o raciocínio. Meus olhos continuam nele e nos arredores no processo.

Ele tem, assim como a irmã, um Chakra relativamente desenvolvido. Talvez por algum treino informal ou por ser vítima de algum experimento... Como eu fui. A segunda opção colabora com o medo que ele parece possuir do Orfanato. Se alguém lhes persegue usando o portal, deve estar indo para os mesmo lugares que eles. Idem a Ikamaru. Sim, é possível que ele esteja caçando os dois. Caso realmente sejam feitos experimentos, por esse grupo, explicaria porque tantos ninjas desaparecem. Experimentos precisam de cobaias, muitas. Apenas preciso de uma forma para confirmar minha tese.

Um leve tremor, sutil, se apossa de minhas mãos quando penso sobre os experimentos. Vultos de minha própria vivência com isso corrói silenciosamente meus ossos, fazendo com o que eu tenha que ocultar momentaneamente as mãos sobre as minhas largas vestes brancas. Uma vergonha me devora, assim como o receio de que um dos olhos de King (seus Corvos) possam estar inspecionando de longe esse sinal de fraqueza. Sinto como se estivesse sempre sob seu jugo, sufocado, onde quer que eu me encontre. São correntes invisíveis que vão acabar me matando um dia.
Ficaria observando distante a Asami, estrela essa que invoca uma imagem serena e familiar que lentamente há de me amainar, afrouxar as correntes do medo e paranoia não ditos.

Não teria como aquele impacto destruir a bolha de Asami. E ele certamente não tem o poder para isso. Talvez venha de algo externo, da pedra. Absorção de Chakra? Explicaria a forma que desapareceu sem deixar rastros. Porém, se ele tivesse controle disso, não se deixaria abalar tanto. Pode ser um sistema de defesa automático da pedra.


Asami POV
- Desculpe, Ryu. Garanto que não estamos aqui para fazer nenhum mal. Seja a você ou sua irmãzinha. - Diria com uma voz amena, embora claramente sentida. Tentaria me avizinhar a ele de maneira suave, ainda que respeitasse seu espaço. Interagir com ele é como interagir com Maquiavel nos primórdios: um passo em falso, qualquer invasão maior de sua zona, iria fazê-lo apenas recuar como um animal arisco. Talvez fosse a similaridade gritante que os fizesse ser tão contrários um ao outro. Sua própria situação ecoa a minha do passado, onde tinha que viver fugindo. Assumindo tantas identidades que esquecia qual era a verdadeira Asami. Olhando para os lados sempre, temendo que os seguidores de Moryo estivesse à espreita para me levar de novo ao seu templo ou encerrar minha vida.
Muitos daqueles dias eu realmente ansiava que isso acontecesse, a morte seria um bom consolo.
Apesar do meu sorriso e semblante acolhedor, sempre tentando inspirar confiança ao arrostar seus olhos com os meus à medida que falava, uma raiva silenciosa açoita minhas veias. Queima-as perante o fato de não ter percebido a condição deles antes. De não ter sensível com eles. Afastei-me do papel da sacerdotisa, da missão sagrada de ajudar a todos e afastar as trevas. Mesmo que Maquiavel estivesse distante, atrás de nos, algo me dizia que ele observa tudo com atenção. Lia minhas emoções além dos sorrisos e sabia o verdadeiro pandemônio que se passa nos recônditos de meu espírito. Essa conexão tão vivida e simultaneamente discreta só era possível com anos de convivência e amor.
- Também vivi fugindo, e de certa maneira, nunca parei. Há um culto a um demônio que me perseguia devido eu ser a sacerdotisa do meu país, o País dos Demônios. Um dia, quando eu era pequena, conseguiram me capturar. Usaram ilusões e técnicas de tortura física para me converter a causa deles por muito tempo. Nos poucos momentos que fiquei realmente sã, longe das drogas de lavagem cerebral, ausência de sono, comida e água, além dos Genjutsus, apenas desejava estar morta. Consegui escapar, meu pai morreu para isso. Mas, todo dia temia que alguém desse culto aparecesse e me levasse. - Diria, ainda o olhando nos olhos e tão simpática quanto antes porém, o sorriso desapareceria. Deixando um vácuo que só podia ser conquistado por tristeza e seriedade mortiça. Não sei exatamente o porque de estar me abrindo com ele. Gostaria de pensar que é para tentar ajuda-ló e mostrar que não se encontra sozinho no mundo. Entretanto, parte de mim - uma parte sombria - arranhava esse véu de bondade. Sussurrava que eu estava fazendo isso só para conquistar a confiança dele. Para ter mais um na palma de minha mão. A sacerdotisa precisa controlar tudo, ver tudo, caso o contrário a escuridão iria voltar. Moryo irá voltar onde eu não estiver olhando e no controle.
- Ryu, você é muito corajoso. Não sei se conseguiria me manter fugindo com outra pessoa para cuidar. A Hinna tem sorte de ter você. Eu provavelmente desistiria. Isso eu admiro. - Vociferaria, agora com a sombra de um sorriso se esboçando em meus lábios, ainda triste. Maquiavel persistia em manter distância, com os olhos vigilantes em mim. O conheço o suficiente para saber que deve está se contorcendo de preocupação internamente, até dolorido, mas a programação psicopata e insano King é forte demais, terrível demais, para ele conseguir escapar do eterno véu gélido e diferente que veste externamente seu rosto. Ele não ia até mim por um misto de não saber exatamente o que fazer em uma situação humana como essa, qualquer coisa que não é estritamente lógico ou não possui um manual, é estranho aos seus olhos negros.  E o fato de respeitar meu momento, minha estratégia.
Para quebrar um pouco o ar mais pesado que trouxe, esperaria alguns momentos de minha fala e sua possível resposta, antes de tentar amainar a situação com um gracejo - que deve ter saído muito ruim - munida do sorriso que teria voltado como era antes. Quase como se o véu derramado tivesse tornado a minha face.
- Não se preocupe sobre carregar as compras, porque acha que trouxe o Maqui ali? Certamente não foi por suas "incríveis" habilidades de comunicação. É hora do intenso treinamento Shinobi servir para alguma coisa útil.

Kaneki POV

Hinna tem talento. Obviamente um talento não lapidado, bruto porém, ele está ali arranhando a superfície. As folhas tremem, uma miríade delas. Talvez filhos de uma ambição de tentar conquistá-lós todos de uma vez. Um pequeno sorriso há de resvalar momentaneamente na ponta dos lábios, reconhecendo uma vontade semelhante a de Rize nela. Asami, quando a treinei na técnica, demorou horas para conseguir o mesmo feito e dias para conseguir controlar os papéis adequadamente. Ainda lembro dela se cortando um pouco com os papéis em uma tentativa e outra, sem mostrar reação ao escasso sangue derramado. Como se sua pele já tivesse tantas cicatrizes que mais uma não importava mais. Era incolor.
Talvez prevendo alguma tentativa desastrosa como essa feita por Hinna, protetor e sorridente, aproximo-me de forma vagarosa a ela:
- Uma esplêndida primeira tentativa Hinna, possui um talento latente. Por favor, descanse um pouco antes de continuar.   - Caso ela permita, colocaria minha mão sob seu ombro gentilmente, em reconhecimento. Vultos imagéticos e mentais assomam súbitos e rápidos em meus sentidos anímicos, lembranças distantes de quando fazia um ato irmão sempre que Kim avançava em qualquer avanço em seus estudos, seja Shinobis ou não. A sombra de um sorriso fantasmagóricos, como se ainda estivesse perante esse acontecimento há muito morto, escorre por minha face e trazem alguns instantes de silêncio profundo, e meio taciturno, a mim. - Perdoe-me minha curiosidade mas, já teve algum contato com as artes ninja? Saber detalhes disso ajudará a otimizar seu treinamento, uma vez que não temos tanto tempo até seu irmão voltar infelizmente.  

Vociferaria de forma casual, simpática, enquanto andaria entre as folhas e cuidadosamente capturaria uma qualquer com meus dedos. Retornaria a garota de cabelos tingidos e lhe entregaria gentilmente o papel escolhido. Durante todo o processo estaria prestando atenção a suas palavras. Embora fosse verdade que essas informações ajudariam o treinamento, não é a única razão de eu requisitá-lá. Preciso conseguir mais dados sobre eles, Hinna e Ryu, para determinar se tem alguma ligação com nossa missão ou com os desaparecidos. Ainda creio fortemente na inocência deles, recuso-me a render-me ao cinismo tão comum em nossa vida. Porém, não pode agir às cegas. Não quando tenho Rize, Asami e Maquiavel aos meus cuidados.
- Acho que se eu continuar de papo furado você vai me despedir como sensei... Deixe eu tentar outra abordagem. - Falaria, rindo levemente durante minha tentativa de chiste, queria deixá-la se sentindo bem e confortável durante toda a aula. Então, após um respiro, começaria a explicar a nova abordagem, sempre gesticulando com as mãos quando isso fosse ajudar a deixar essa explicação menos monótona. -Quero que tente sentir o papel com os dedos, analisar seus detalhes e imperfeições. Conecte-se com ele. Depois, quando sentir que o conhece, feche os olhos. Tente se concentrar no papel em sua mão e apenas nele: sinta sua textura, sua forma, como ele bate ao vento. Não tenha pressa e quando se sentir confiante, busque imaginar mentalmente seu chakra indo até ele. Desenhe todo o processo em sua mente, fale se preferir. Passando todas essas etapas, pode solta-ló e fazer o selo de mão: faça-o mentalizando o movimento que deseja que a folha faça e apenas ela. Ignore todo o resto, todos os outros papéis, foque como se apenas esse papel que soltou existisse. Dê um pequeno passo, mova-o. Não queira correr antes de andar. Tudo bem?
Falaria amigavelmente, olhando-a nos olhos e esperando pacientemente o momento em que ela se sinta bem para tentar. Distanciaria um pouco, dando-a espaço para focar nas instruções. Sentaria próximo de uma árvore, sabendo que isso poderia demorar. O processo tem e deve ser feito com calma. Pegaria um pergaminho e pincel para passar o tempo, apoiando-o o primeiro em meus joelhos e com o segundo, começaria a desenhar detalhadamente três aves. Pássaros pequenos e discretos.  
Ainda estamos em missão e em um dos quatro pontos que Ikamaru é visto, talvez eu deva apenas fazer uma ronda rápida para garantir que os três estão bem. Não seria nada demais.
Com a Técnica do Desenho de Imitação da Super Besta daria vida às aves desenhadas e o comando para explorar a área em busca dos três e qualquer rastro de Ikamaru no meio desse percurso. Um dos passáros focaria na região onde estávamos antes de nos separar, buscando Rize por lá. Vi-a correndo naquela direção e não passou tanto tempo desde nossa discussão. Os outros dois vão para os recônditos da cidade, atrás de Maquiavel e Asami. Dando prioridade aos caminhos que levam a mercados. Porém, fariam a vista em toda a vila se preciso.
No desfecho deixaria o pergaminho aberto ao chão frente a mim enquanto prestaria atenção no progresso de Hinna. Deixaria-o aberto para que, ao regressarem, as aves de tinta pudesse se unir novamente ao pergaminho e transformar em palavras aquilo que viram na busca.  

Rize POV
A luz do papel cintila sobre meus olhos completamente brancos, albinos de tão densos na cor. Sentia, mesmo que ilusoriamente, que seu fulgor ajudava a ocultar de mim mesma o tremer silencioso que vi devorando meus ossos ao perceber que estava calmamente ao meu lado. Ikamaru. O terror asfixia minha ambição, impedindo que eu consiga sequer compreender o emaranhado de letras frente a íris. Era um pavor tão demasiadamente visceral que mantinha meus olhos no papel, como se isso ajudasse a ignorar a verdade. Como se isso apagasse o fato de que, com o Byakugan, posso ver tudo em meu entorno perfeitamente.
É como um fantasma de olhos cor de sangue, um ceifador que macabramente tranquilo aguarda para pegar minha alma. Meu desejo de viver, viver para realizar meu sonho, serve como uma premente gasolina que sussurra de forma lacerante as pernas, dizendo a gritos mudos que elas deveriam correr daqui e nunca olhar para trás. Talvez correr para Kaneki, sempre fugi para ele quando a situação apertava. Antes dele, fazia o mesmo com a Medusa. Lançava-me para baixo de sua saia e me escondia até a tormenta se esvair. Todo o meu ser queria fazer exatamente isso agora, ansiava se afundar atrás dela e deixá-lá resolver tudo.
Porém, foi com esse pensamento que ela pereceu. Ainda reluz na minha memória os espelhos e agulhas a matando, seu sangue derramando sobre o chão enquanto me escondia. Vislumbrava tudo com horror, falando mentalmente que eu iria ajuda-lá mas nunca movendo um músculo. Não até que fosse tarde demais. O mesmo medo de outrora, o medo que dilacera meus ossos e sussurra que eu devo ir embora, diz que devo correr para Kaneki, ser uma covarde como sempre fui. Uma raiva começa a eclipsar o pânico silente, um auto-ódio fruto de meus próprios pensamentos e ações passadas. Um que desafia o domínio de meu espírito nesses poucos instantes que se assemelham ao eterno.
Não, eu não posso repetir o mesmo erro. Eu preciso provar que o sacrifício dela não foi em vão. Provar que eu, Rize Hyuuga, tenho poder o suficiente para ser a líder do clã e muda-ló.
Não morrerei aqui nem fugirei, não mais.
Nunca mais.
Com esse pensamento como munição, buscaria fingir que estou lendo o pergaminho enquanto, sutilmente e com destreza, iria posiciona-ló de uma forma que ocultasse meus bolsos ninja. Então, em um movimento célere, idealmente pegaria duas Bombas de Fumaça e jogaria na direção de Ikamaru. Usaria o Byakugan junto da função de previsão de movimentos das minhas lentes para não perdê-lo de vista e tentar antecipar seus atos a medida que saltaria no intuito de conquistar um pouco de espaço entre nós, ainda que com o cuidado de se manter no alcance afetivo de meu Punho Gentil.
Aproveitaria o manto de fumaça para guardar rapidamente o pergaminho e em seguida, usando o que resta da vantagem da cortina produzida, pegaria com a mão esquerda três das Senbons já prontas com o Veneno do Manto da Neve Branca e três Senbons (também das já preparados anteriormente) na mão direita com o veneno do Espinho da Morte. Buscaria usar a previsão de movimentos oriundas das lentes especiais em comunhão com a percepção aguçada do Byakugan e dispara-las na direção em que Ikamaru idealmente estaria, invés de onde ele está agora.  Eu não sou tola, sei que ele deve ser mais forte que eu e mais rápido. Então, minha estratégia (apesar de não ser um nerd chato como Maquiavel) é conseguir alguma vantagem lhe ivenando antes da luta realmente começar.
Caso sobrasse tempo, prepararia um Jutsu de Substituição para agir caso ele me acertasse e que me permitisse ter tempo para ir para as costas dele.
- Olha, sua derrota vai ser minha promoção as graças da vilã. Então, vou ser boazinha e te dar a honra de apanhar de Rize Hyuuga, a futura líder do clã! - Diria em tom jocoso enquanto me posicionaria na clássica postura de abertura do Punho gentil. Apesar da voz aguda e confiante, não posso mentir para mim mesma. Essas piadas são uma forma de esconder o meu medo dele e principalmente de mim mesma, mas do que qualquer outra coisa. Abriria um sorriso zombeteiro, feliz por finalmente quebrar o silêncio irritante que se fazia senhor dessa situação há tanto tempo. - Você é o responsável pelos desaparecimentos e tal? Tipo, aposto que só venceu os Shinobis de Konhoa jogando sujo e trapaceando. Daqui, não me parece grande coisa não.  

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Mensagem por Shinju Sáb Jul 01, 2023 3:34 pm

Enquanto Hyu saia chateado e meio bravo, Maquiavel se mantinha calmo, mesmo perante a "trombada" do garoto. O jovem Jaavas era alguém esperto, em sua cabeça multiplas teorias fervilhavam, lembranças do passado e mais teorias, enquanto Maquiavel observa distante, a jovem sacerdotisa tinha outra reação. Diferente dele, Asami estava ainda mais focada em tornar Hyu seu amigo, porém mesmo ela não sabia ainda se isso se devia a sua compaixão ou a missão. Algo incerto até mesmo para aquela que deveria ser capaz de ver o destino.
Três caminhavam, Asami aos poucos começava a fazer Hyu entender que ele não era o único a ter uma vida trágica. No início, Hyu mal olhava para Asami bufando vez ou outra, mas ao ouvir tudo, ele olhava para ela com um pouco mais de calma e ele entendia o que a jovem havia passado, ela entendia ou pelo menos buscava entender ele. O coração de Hyu ficava quentinho perante a certa aceitação da jovem sacerdotisa, ainda que ela própria não soubesse o exato por que de estar se abrindo assim.
- Asami, desculpe por antes...É que - Ele coçava a cabeça e parecia buscar por palavras em sua mente - Eu imagino que não seja facil para você, não foi fácil para nós também...É só que, não quero ser grosso contigo, eu sei que estão aqui para fazer alguma missão ninja, então por favor deixem a gente em paz, andar com vocês por aí só vai chamar a atenção das pessoas - Ele comentava meio sem jeito - Hinna adoraria ser sua amiga, mas...Nem sempre as coisas podem ser como queremos -

O jovem então se virava para um pequeno mercadinho - Irei comprar algumas frutas - Ele Comentava. Porém, instantes antes de entrar soltava um gemido   de dor - O que? - Ele comentava baixinho apertando o peito e barriga. Olhava para Asami com olhos arregalados - Hinna, Hinna! - Ele gritava e segurava nos ombros de Asami - Ela está em perigo! - As mãos de Hyu tremiam, ele apertava o tecido dos ombros de Asami entre os dedos e se desvencilhava dela correndo em direção ao campo gramado. De alguma forma ele sabia onde Hinna estava.
A medida que Hyu corria, sua velocidade aumentava, o jovem ganhava mais velocidade do que antes. Era como se algo estivesse extrair forças dele! E Maquiavel com seus olhos afiados notava claramente as mudanças em seu chakra que crescia a cada segundo.

===

O jounnin era tomado por bons sentimentos que a muito não sentia, isso porém o assombrava, o gosto amargo de lembranças correriam sua mente em gestos calmos e tranquilos. Hinna sorria com o elogio do Ishida e rapidamente respirava fundo - Artes ninja? Acho que sim, talvez não... - Ela colocava a mão no queixo como se buscasse em sua memória - Eu sou...Suiton! Acho que é esse o nome para água né? Eu ouvi Hyu falando, eu sou Suiton  e ele é Doton, água e terra né? Eu sei assim...acho que o básico, a gente leu bastante os livros do orfanato, então acho que sei alguma coisa, mas...É como se as informações fugissem, não tenho uma memória muito boa sabe - Ela ria meio boba e balançava a cabeça - Vou tentar de novo tá bom? - Sorria animada e voltava a se concentrar, esperar não era muito com ela. As folhas mais uma vez tremiam, mas agora era visível que quase saiam do chão, suas pontas se envergavam muito, mas ainda não estava no ponto para a tristeza da garota. Isso atrasava a ideia de Kaneki que gentilmente esperava a tentativa da jovem, depois disso, ele entregava a garota um dos papéis que antes haviam recortado juntos e passava uma nova explicação.
Hinna era aparentemente uma aluga dedicada, ela ouvia atentamente cada palavra do jounnin e começava a se concentrar. A jovem de cabelos rosados, colocava as mexas de seu cabelo atrás das orelhas e torcia a língua sobre os lábios, ela estaria focada e concentrada ao máximo agora!
Enquanto Hinna falava sozinha, coisas sobre as impressões que tinha do pedaço de papel, Kaneki tomava distância, ele desenhava sobre um pergaminho em branco. A arte de Kaneki era bela, ele tinha de fato um ótimo controle do pincel e imaginação, assim rapidamente três pássaros alçavam voo da página. As aves seguiam para rumos diferentes, buscando não apenas por algo estranho como principalmente pelas crianças a quem Kaneki era responsável ali.

A atenção de Kaneki subitamente mudava quando sentia uma grande pressão de chakra, algo que era digna de um jounnin, na verdade poderia ser até mesmo superior a um. Ao buscar pela fonte de tal poder ele olhava para Hinna! A jovem tinha seus olhos completamente brancos, como se não tivesse consciência e ao seu redor um fluxo assustador de energia crescia! O que raios aquilo significava?

===

Rize até aquele instante estava concentrada, tão focada que nem perceberá o shinobi ao seu lado. Porém, com seu Byakugan, sua visão de quase 360°  o susto e o medo vinham de uma vez só. A jovem Hyuuga sentia a pressão daquele inimigo, apenas sua presença apesar de silenciosa causava terror a mente da jovem. Seus primeiros pensamentos eram fugir, correr para entre os braços de Kaneki, mas se fizesse isso, ela poderia ter sucesso em sua empreitada? Ela teria coragem para enfrentar os próximos desafios? Para Rize, isso era só um sinal que deveria engolir seus medos e seguir, enfrentar aquilo.

A jovem unia todas as suas forças para simplesmente agir normalmente, ela ocultava suas armas ninja com um movimento simples de relaxamento, como se estivesse apenas se reposicionando para ler melhor. Isso em segundos mudava com bombas de fumaça explodido e do meio delas a jovem saia em um salto. A jovem ao tocar seus pés no chão já se posicionava e em sua postura comum do estilo de Punho suave e disparava suas agulhas cuidadosamente envenenadas. Isso com sua visão extremamente clara, a soma de seus olhos brancos com as lentes tecnoligcias tornavam Rize impossível de errar!

Isso porém, já se provava apenas uma falácia. Ela não errava de fato, mas todas as agulhas eram completamente defendidas pela katana do shinobi. A fumaça ainda estava densa, mas a voz de Ikumaru chegava rápido aos ouvidos de Rize - Hyuuga, shinobis de konoha então? - Ele questionava sozinho. O homem dava poucos paços antes de sua expressão mudar. Até aquele instante, Ikumaru possuía uma face serena e entediada, porém ela mudava para preocupação com um leve toque de raiva. - Não tenho tempo para brincar com você - Ele dizia avançando tão rápido que mesmo com todos os sentidos de Rize aprimorados pelo Byakugan e suas lentes tecnológicas era difícil prever. Ele atacava com sua katana, girando para a pegar pelas costas!

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  • Não algo tenha ficado errado ou mal entendido me envie MP que arrumo!


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[Ilusionista] Missão B - Time 13 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Qua Jul 05, 2023 1:54 pm

Maquiavel POV

Há um certo calafrio em meu ser, produzido por instintos protetores e treinamento para sempre esperar o pior, oriundo do ato dele capturar os ombros de Asami de maneira tão súbita. Se não fosse o comportamento tão calmo da sacerdotisa, mal se alterando até que escutasse sobre a menina estranha (Hinna) eu certamente teria avançado nele. Ainda que me conte-se, preservando a indiferença gélida no olhar e semblante magro, o gosto amargo de ver minha mais antiga (e única amiga) sendo tratada assim incinera minhas entranhas com raiva e desconfiança. Dedos até galgam sutilmente a região onde permanece a bainha das espadas, mesmo que não cheguem a tocá-las.
Enquanto Yamato fica preocupada e pronta para segui-lo, sua diretiva primária é sempre ajudar o próximo, não conseguindo realmente sentir nada pelo aviso repentino de perigo. A minha percepção demorava para entender a utilidade de correr para essa estranha, não tinha relação direta clara com a missão que possuímos. Tudo que me ensinaram gritava silenciosamente que isso é uma perda de tempo, que a vida e a morte dessa menina não importa para o quadro geral. Essa filosofia, tão crua e lógica, é o que me faz permanecer inicialmente inerte. Caso não existisse um abrupto crescimento na energia de Ryu e da pedra, semelhante a uma simbiose, nem estaria olhando para a cena.

A expressão dele... Evidência um real incômodo com a irmã, algo ilógico. Não teria como ele saber seu estado se mostrando tão distante dela, o mesmo não carrega nenhum instrumento de comunicação ou vigilância. Ainda sim, o receio é real. E, se eu considerar o que ele diz como fato, ele somente poderia saber disso através de uma comunicação mental. Telepática. Mas, é algo que mesmo para um Shinobi é difícil. Impossível para a maioria. Teria que ser algo de origem natural, instintiva. Técnicas desse tipo requerem treinamento pesado, especializado, algo que esses dois certamente não detém. Teriam que carregar o mesmo cérebro, alma... Ou serem partes separadas, duas partes de um mesmo ser. Yin e Yang. Geralmente acharia isso uma tolice mas, sou amigo de uma sacerdotisa sagrado e já vi demônios, o que torna isso bem mais possível.  

- Você vem? Precisamos ajudá-los. - As palavras repentinas de Asami, que olhava para mim já com certa distância e pronta para seguir a trilha de Ryu, cortam o fluxo do pensamento e me arrastam para a realidade. Sua voz era serena, apesar da nítida urgência em seus movimentos e atos, os olhos seus cintilam até os mesmo como se estivessem avaliando minha próxima atitude. Torcendo silenciosamente que eu a seguisse, sem saber ao certo meu próximo movimento. Convenci a mim mesmo que estava indo para protegê-lá, uma mentira descarada talvez. Ela não precisava de proteção e eu, eu vinha nas propriedades da pedra e do teletransporte uma vantagem para King e a Organização que necessita ser estudada mais de perto. Algo que eu só poderia fazer se me mantivesse vicinal ao garoto.
Acenava em afirmativo, gesto esse que invocaria um sorriso sincero em sua face que facilmente me cativa e até evapora o gelo de minha alma. Deixando-me em dúvida qual era a razão dos meus passos seguindo a ela com tanto afinco. Lealdade e amor pela sacerdotisa, o mesmo que acalorou momentaneamente minha mente, ou a possibilidade de conseguir um recurso valioso para os Corvos.
A dúvida doía, dilacera de forma muda e lenta meu ser anímico, obrigando-me a encontrar refugio em pensamentos enquanto seguia, junto a Asami, o Ryu.

Sua velocidade aumentou, junto ao crescimento de energia tanto da pedra quanto de seu próprio corpo. Quase como se um alimentasse o outro, como uma espécie de ligação. Ato esse consumado quando ele manteve contato tátil com a pedra - significando que o toque direto possa ser necessário para esse aumento de poder, um toque interrupto. É como se fossem tão íntimos que pareciam um único ser. Caso seja verdade, essa conexão está expressa no Chakra e indica que somente ele (e talvez Hinna, se forem os dois partes separadas de um mesmo ente como teorizo) podem usar as propriedades da pedra. Isso explicaria o motivo de estarem atrás dos dois. Teletransporte é um recurso que pode aumentar muito o capital político e militar de alguém. E, se for replicado em massa, depois de um estudo, pode favorecer meu pai e a casa Jaavas.    

Ao fim do raciocínio, no interlúdio entre um passo e outro, mudaria o recurso das Lentes da verdade de volta para a Analise de Assinatura de Chakra no intuito de observar melhor como as energias de Ryu, da pedra e (futuramente) de Hinna funcionam. Coletando dados, se preferir. Asami, no cenário de que se visse incapaz de acompanhar nos dois no passo, iria, através do Ninjutsu Bolha de Sabão (depois de cria-lá com ajuda do Soprador de Bolhas) usar  A técnica Estilo Água: Técnica de Bolhas — Flutuar para criar uma bolha gigante que permitiria que ela voasse acima da cena, podendo idealmente nos acompanhar sem problemas.

Kaneki POV
O abrupto aumento de sua energia rapidamente se alinha ao esperado de Jounnins, a própria natureza parece reagir à mudança de maneira violenta. O ar torna-se mais pesado, rarefeito. O vento que antes tateava serenamente as folhas e a grama agora, há de açoitá-los com veemência. O terror que esses entes sentiam parecia ilusoriamente acorrentar a cena em um ambiente trêmulo e tortuoso. No centro da tempestade, com olhos perpetuamente vazios, vaga uma figura de semblante outrora cândido e infantil. Se eu ainda tivesse fios de cabelo acima de meu crânio, de certo que estariam flutuando com a ventania repentina invocada.
Uivos de ventos que fugiam do centro da tormenta, corriam por suas fugazes existências. Dou graças silenciosamente por me encontrar sozinha no momento, o time 13 não está em condição de lidar com essa energia. Ela parece natural dela e anormal ao mesmo tempo, nascendo forçadamente através de suas vísceras e carne idem a um animal aprisionado que brande sua jaula violentamente atrás da liberdade furtada. Os ecos disso, o forte vento e outras leves mudanças climáticas no horizonte, fariam os ossos de meus alunos gritarem por premência. Colocaria eles de joelhos, imersos em terror.
O terror e o horror podem ser inevitáveis nessa vida inglória mas, deixarei-os imaculados disso - dessa realidade crua e gélida - o máximo de tempo possível.
Agindo de maneira cautelosa, usaria a técnica da Dança do Shikagami para desfazer parte de meu corpo em papéis e utilizaria essas folhas brancas como matéria prima para criar uma redoma que cercava tanto eu quanto Hinna. Não posso deixar essa energia circular na terra livremente, poderá ter efeitos indesejáveis nos arredores e atrair muita atenção. A redoma de papel seria vasta, sendo bem trabalhada em suas estruturas e tendo um teto profundo. Faria o possível para criar um canto calmo para quando a criança voltasse a si, não almejo assustá-la mais do que ela já deve estar.
Esse aumento súbito, a forma... Lembra-me um pouco de quando Asami libera o chakra do Sino. Embora minha aprendiz mantenha a consciência, é longe de ser a pessoa que normalmente convivemos. É outro ser, na verdade, uma miríade de seres em um. Pergunto se é de uma natureza semelhante ao que está havendo com Hinna. Só que mais selvagem. Antagônico.    
Enquanto lanço esse raciocínio a mente, movimentaria lentamente até a infante de cabelos tingidos. Meu corpo, o instinto, diz para eu não me aproximar. Silenciosamente ele anseia irracionalmente se manter distante, tão distante quanto a vida deseja ser da morte. Porém, uma mistura de meu treinamento, experiência e vontade de ajudá-lá - salvá-la como não pude fazer com minha própria filha - manteria-me no percurso até ela. Passos relativamente lentos e bastante cautelosos encorpam a cruzada, idealmente me tornando vicinal a ela o suficiente para eu conseguir falar com ela.
- Hinna, estou aqui. Kaneki, o sensei. Por favor, tente se acalmar. Respire. - Diria com calma e com cuidado para fazer todas as palavras compreensíveis e carregadas de confiança. Ao perceber total ignorância do que dito, a inutilidade de palavras nessa situação, assombrado pelo pesar mudaria de estratégia. Ela não é algo que me agrada, considero demasiadamente invasivo.
Mas, preciso prezar por ela e tudo à volta. Desculpe.
Com esse pensamento ativaria meu Sharingan, os olhos de sangue, direto em seu terceiro nível e olharia através das obés óticas vazias e ocas de Hinna, buscando adentrar em sua mente através do Genjutsu Sharingan.
É a segunda vez em um curto espaço de tempo que preciso invadir o espaço mental de uma criança. Uma atitude drástica que o Sábio dos Seis Caminhos parece teimar em tornar um hábito. Pergunto-me se a criança que conheci na Invasão, Enryu, está melhor ou pior depois daquele nosso contato. Invasões mentais jamais são simples. Um erro e pode-se bagunçar toda a psique.    

Rize POV
Noto o certo receio, medo ao descobrir que sou de Konhoa. É óbvio que o medo vem de meu nome, da tradição que carrega o título de Hyuuga. Isso ameniza a frustração que senti ao ver minhas agulhas no chão, perfeitamente bloqueadas. Inertes ao solo a uma distância que não adiantaria tentar pegá-las novamente, eram como peças deixadas no fogo cruzado. A maneira que ele se movimenta, imensamente célere, deixa cristalino que esse é o exato destino que o espadachim reserva para mim se nada eu fizer. Ele se encontra vitimado pela pressa, como se ficar aqui muito tempo fosse arriscado ou, talvez, uiva-se contra seus planos.
Uma clareza me atinge, filha da conjunção de meus olhos albinos com as lentes cerzidas habilmente por Kaneki. Ele pode ser um mestre muito mole e um ninja demasiadamente brando, crédulo mas, é um artesão tecnológico como poucos. Um orgulho, que custo a aceitar publicamente ou até para mim mesma, corre momentaneamente por meu espírito adolescente. Acalorando-o. Tenho um sensei talentoso nessa arte e, por consequência de seu dom, consigo vislumbrar de soslaio o que meu bilhete premado para as graças da vila irá fazer. Consigo enxergar que ele pretende circular-me e puxar sua espada para me apunhalar por trás.
Tão sem graça!
Munida com um sóbrio e modesto sorriso ufano sob a face, começaria a girar. Aproveitando os instantes antes do ataque, ganhos devido a comunhão de meu Byakugan com as lentes, preparando Oito Trigramas: Palma Rotativa com alguma antecedência. Sentiria o vento ganhando velocidade e açoitando meu rosto gentilmente enquanto, no mesmo segundo, a adrenalina subia e embebeda as veias do organismo. Afastando a sombra de qual medo que sentisse dele por agora. Vivendo minhas veias em chamas de emoção, assistiria a rotação de chakra puro se formando ao meu redor e idealmente acertando e por consequência, fazendo se afastar.
Qualquer Hyuuga comum pararia aqui, se contentado com a defesa absoluta. Porém, Rize Hyuuga, é tudo menos comum.
Usando o resto de velocidade que eu possuiria enquanto cesso a rotação, parando assim a muralha circular e perfeita de Chakra, buscaria pegar as quatro agulhas com veneno que me restam (perceberia elas devido aos meus olhos junto as lentes, e pegaria devido meu alto nível de destreza) e lançar contra o alvo. Se a defesa/ataque da rotação funcionasse, ele estaria tonto ou, no mínimo, de guarda baixa. Facilitando que não tivesse tempo de lidar com as agulhas. Ainda teria a fumaça gerada naturalmente pelo movimento de rotação, que poderia servir como manto. O fato de eu lançar quando estou prestes a parar, preservando assim um pouco do impulso gerado pela votação, faria (teoricamente) que os projeteis corressem em altíssima velocidade.
Se tivesse espaço para tal, também tentaria lançá-las longe de onde está a espada de Ikamaru - dificultando o método de defesa anterior. E, de preferência, onde não a armadura ou tecido visível que pudesse protegê-lo.  
- Acabou de experimentar a defesa absoluta dos Hyuuga, é uma honra sabia? Particularmente, é a primeira vez que uso em gente da sua laia. Então, pode dizer que é uma honra dupla para você. De nada! - Diria caso a defesa desse certo, com um sorriso zombeteiro e confiante.  Daqueles que somente Rize Hyuuga poderia oferecer. Havia uma certeza única de minha própria força nele.
Claro, também serviam como uma pequena distração enquanto tentaria preparar a Técnica de Substituição. Eu a prepararia para se ativar quando eu fosse atingida e planejaria aparecer atrás de uma árvore que se encontrasse próxima da posição de Ikamaru. A troca seria por um pedaço de tronco.
- Por qual motivo a pressa, "Ikamaruzinho"? Teme os Hyuuga por acaso? - Diria provocante, com um sorriso ainda mais zombeiro sob o rosto enquanto assumiria mais uma vez a posição padrão do Punho Gentil, concentrada em seus próximos movimentos.  

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Mensagem por Shinju Sáb Jul 08, 2023 11:18 am

Perante o desespero de Hyu, Asami era a primeira a se prontificar para ajudar. A sacerdotisa em algum grau se preocupava com os demais, ela tinha no fundo um dever inato em seu peito, um senso de justiça e cuidado quase maternos para com os demais. Assim, enquanto Hyu sofria, quase como se ele mesmo estivesse sofrendo, ou melhor, ele estava, de alguma forma ele literalmente sentia seu corpo arder, sentia o perigo perante Hinna como se fosse em sua própria carne.
Ele partia em alta velocidade com Asami logo atrás, Maquiavel por suavez precisava ser "desperto" pela jovem Yamato, uma vez que aquela cena inicial mal lhe trazia sentimentos, algo que o Jaavas havia suprido e educado a nunca os possuir. Enquanto a velocidade de Ryu crescia a cada passo, Maquiavel e Asami eram cada vez mais deixados para trás...
Mesmo com o traje de Maquiavel estimulando seus músculos e o impulsionando, chegava um momento onde nem ele podia realmente acompanhar Ryu. Asami então, já estava a muito distante e sua melhor opção era seguir pelo céu ao soprar uma grande bolha que serviria para seguir os dois garotos no solo. A jovem sacerdotisa uma vez no alto podia não apenas observar a situação de Ryu como também notava algo estranho, correndo seus olhos pela pequena vila, ela entendia duas questões: Hinna ao longe estava de fato estranha e Rize lutava contra alguém!
O Jaavas por sua vez, seguia em sua analise. Graças a seus óculos oriundos da tecnologia de Kaneki, Maquiavel percebia coisas interessantes. A pedra no bolso de Ryu emanava uma frequência aparentemente confusa, parecia incompleta e ao mesmo tempo criptografada, como se o chakra estivesse em constante confusão proposital. Ao mesmo tempo, o corpo de Hyu tinha um aumento significativo de energia, a pedra em si não era a responsável pela mudança no garoto, mas respondia q tal tentando sincronizar com ele.

===

O jounnin ao sentir e observar a pequena Hinna, ficava feliz por seus pupilos não estarem ali presentes. A força que a garota emanava não era normal, ainda que ele não tivesse certeza do motivo, certamente seria perigoso. O chakra que fluia para fora do corpo da jovem Hinna era caotico e instável, isso porém não impedia o jounnin de seguir a seu auxílio. Kaneki possuía já alguma experiência em situações como essa, Asami sua pupila já havia entrado em situações semelhantes no passado devido a sua condição como sacerdotisa, Kaneki possuía um plano!
Enquanto seguia calmamente até a jovem, transformava partes de seu corpo em papel e uma redoma aconchegante começava a se formar englobando os dois. As teorias na mente do Jounnin borbulhavam, ele via muitas semelhanças e até mesmo se questionava sobre aqueles a quem já teve que fazer o mesmo. Experiente, não havia como negar que sua calma perante tal situação vinha não apenas de seu temperamento contido mas também de suas memórias muito bem afiadas do passado. Quando a redoma se firmava e ambos já estavam proximos, Kaneki buscava contato mesmo sabendo ser em vão. Ainda sim, de alguma forma aquilo  mais parecia um pedido, uma permissão para colocar seu plano em prática do que qualquer outra coisa.
Os olhos do Ishida eram tingidos de vermelho, tingidos pela maldição que um dia fez nascer em seu ser o Sharingan. As tomeoes se alinhavam e em segundos, Kaneki estava dentro! A mente de Hinna era estranha, um lugar amplo, inúmeros corredores repletos de placas e o mais incomum, lama. As placas, os pisos, as paredes, era impossível para Kaneki distinguir aquele plano mental, isso por que tudo estava coberto por uma grossa camada de lama que de alguma forma ocultava tudo que de fato era importante.
O jounnin caminhava calmo buscando pela jovem até ouvir um choro, lágrimas infantis estavam sendo derramadas e ele se deparava com uma grande porta, uma porta contendo símbolos estranhos ocultos pelo barro. Barro esse que agora o atacava! A lama no chão criava tentáculos como se fosse viva, as paredes começavam a se fechar e o teto a descer, Kaneki estava sendo expulso. Mas ele tinha uma sensação estranha, não era o plano mental de Hinna que o expulsava, era outra coisa, a terra, o barro tentava o fazer, tentava impedir que o jounnin chegasse efetivamente até a sala onde chorava alguém.

Do lado de fora, Kaneki encarava a jovem dentro de sua construção branca. Eles pareciam corpos inertes, afinal suas mentes em choque quase o tiravam da realidade, realidade essa que mudava em segundos! Atrás de Kaneki, o chão de papel explodia, isso por que o próprio solo explodia também. Como um vulcão, lama e barro jorravam revelando alguém, Ikumaru estava dentro daquela lama, era praticamente impossível o distinguir naquele cenário, afinal o espachim agora estava imundo, coberto pela terra molhada. A lâmina de Ikumaru já estava armada, possuía já um fim muito claro, o pescoço de Kaneki!

===

A jovem Hyuuga munida de seus olhos albinos e lentes tecnoligcias criadas por seu sensei, seu pai, se sentia confiante mesmo com seu ataque inicial, suas agulhas ao chão. A garota predizia os movimentos do espadachim, pelo menos parcialmente. Isso por que Ikumaru era rápido, mais rápido do que ela podia imaginar! Mesmo com a clareza de seu Byakugan, mesmo ela vendo os músculos, os órgãos, o chakra e suas contrações para movimentar cada parte, mesmo assim era difícil. As lentes tecnoligcias criadas por Kaneki cobriam essa "falha" até certo ponto, elas permitiam a jovem visualizar um passo ao futuro, o próximo movimento, o próximo passo de Ikumaru. Porém, a velocidade do homem não era algo que deveria se subestimado, mesmo com tamanha percepção, com seus sentidos visuais tão elevados Rize ainda sim não podia realmente estar um passo a frente, a velocidade do espadachim era tamanha ao ponto de quando as lentes informavam a ela o próximo passo, ele já a estava executando. Era quase como se Rize pudesse ver apenas meio passo, meio momento, meio movimento, isso por que, Ikumaru estava a uma velocidade que ela provavelmente nunca havia visto antes. Ainda sim, Rize não se acovardava! Ela expandia seu chakra, o liberando por todos os teketsus de seu corpo e girava! O ataque, ou melhor, a defesa, era conhecida como a defesa absoluta do Clã Hyuuga, isso claro quando completada! Até que Rize ganhasse velocidade de rotação sufiente, ela seria imperfeita e somado ao movimento de Ikumaru, um mínimo erro de cálculo seria o sufiente para trazer desgraça a seu nome.
O espadachim pouco havia se importado com o chakra expelido pela jovem, ele adentrava "de frente", sem defesa ou desvio contra o turbilhão ainda instável, isso por que Ikumaru havia pego, entrado na área de alcançe antes mesmo de Rize terminar três voltas, três simples rodopios! O chakra da jovem certamente lhe causaria problemas, ainda que a rotação não estivesse com potência total era mais que o suficiente para arranhar sua carne, friccionando a pele contra o chakra, causando leves ferimentos ao homem. Qualquer um certamente teria recuado, mas não Ikumaru, um espadachim precisa ter a mente serena e objetiva, assim como sua lâmina. Os braços de Rize batiam contra o corpo do homem propositalmente posicionado ali para interromper a rotação, mais um segundo e Rize estaria morta. Ela sabia disso, o frio da espinha, a visão que dizem ter antes do fim muito provavelmente passará pelas memórias da jovem enquanto Ikumaru movia sua espada.
Um golpe com a lâmina e Rize estaria acabada. Porém, ela não esteve, ela não sucumbia as trevas e a escuridão. Mas aquilo não era por mérito próprio, Ikumaru aplicava um golpe, este com o cano da espada ao invés da lâmina! O golpe era aplicado logo abaixo de seu pescoço, em suas costas. Um ponto específico, usado principalmente para desacordar aqueles atingidos! Rize cambaleava para frente dando três passos trêmulos enquanto sua visão ia e voltava da realidade, a linha tênue. A jovem Hyuuga apenas não caia por ser filha de quem é, por ter Kaneki sempre a guardando mesmo distante. O fato era um só, sem o traje especialmente preparado para ela, Rize agora estaria sonhando com carneirinhos!
Rize não olhava para Ikumaru, mas graças a seu Byakugan e sua visão de 360° era claro seu movimento para a jovem. Ao invés de seguir tal combate, o espadachim fazia um selo, um selo simples e quieto, o solo abaixo dele se tornava lama e em seguida seu próprio corpo derretia como terra molhada sumindo! Os olhos albinos de Rize não perdiam um segundo da situação, ela sabia para onde ele iria, sabia o que ele estava a fazer já que seus olhos observavam até mesmo abaixo do chão.  Ikumaru infiltrado no solo "escorregava" em uma direção específica. Direção essa que ao seguir explodiaria em Kaneki e Hinna!

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Qua Jul 19, 2023 12:01 pm

Asami POV

A dor se lança sob meu peito, atacando visceralmente meu coração como se ele estivesse completamente desnudo ao açoites do vento que movia as folhas das árvores para além da bolha flutuante. Estava aos céus, voando como os anjos e outras criaturas sagradas, enquanto ainda processava Rize - pequena e semelhante a um vulto passageiro - arranhando minhas retinas com a imagem de uma luta que não conseguia distinguir bem. O outro vulto que se encontra com ela em cena é veloz feito um ser demoníaco. Muito mais rápido que o dela, de semblante inegavelmente mortal. É isso que fazia meu órgão cardíaco bater tão em desespero, o medo de minha melhor amiga estar imersa no perigo.
Imagens de meu pai morrendo á me salvar do Templo dos adoradores de Moryo, o sangue derramado perante o assoalho podre, de minha mãe morrendo em um leito de Kiri e, finalmente, de Maquiavel sendo ferido gravemente na luta contra um Arauto do Demônio e estando a beira dos portões do Outro Mundo, convergem a uma única confusa mental. Figuras insanas que há todo tempo se sobrepõem em minha cabeça, sons de gritos e sangue, que enchem os meus sentidos como se estivessem acontecendo agora mesmo. A intensidade é tanta que pisco violentamente algumas vezes, apenas para ter certeza que a sanidade não decidiu se esvair mais uma vez. A única coisa, o único fragor que podia competir com essas sensações anímicas e fugidias, é o solido palpitar de meu coração se tornando cada vez mais cortante. Tormentoso.    
Naquele lembrete de todos que eu perdi ou quase, uma verdade emergia. Uma que desafiava toda minha Razão de ser, toda a minha missão:
A certeza que não deixaria Rize Hyuuga se transformar em mais uma dessas vozes moribundas em minha mente e alma.
Não foi uma decisão simples banal, mesmo ao alto e tendo dificuldade de acompanhar Hyu, olhei em sua direção. Imaginei Hinna e a promessa que fiz de que ia ajuda-los. A própria promessa que toda sacerdotisa faz ao nascer, ainda sem voz ou capacidade de dar vida a palavras, de deixar o egoísmo de lado e servir todos igualmente. Proteger todos da escuridão, sem exercer nenhum preferido. Eu estava quebrando isso, rindo de todo o meu povo à medida que (idealmente) iria abruptamente mudar a direção da bolha flutuante e partiria a máxima velocidade para onde se encontrava Rize. Ainda que meu amor por Rize fizesse essa heresia tolerável, estava longe de anestésia-lá.  Uma culpa, um sentimento de traição contra todas as sacerdotisas de outrora, ecoa como facas cortando todo meu corpo e espírito.
Isso fazia meu ser gritar silenciosamente por todo o caminho enquanto rezava baixinho alguns terços de meu povo. Sem saber ao certo se era por Rize, desejando que ela estivesse bem, ou se era pela absorção do pecado recente.
Possivelmente os dois.  

Maquiavel POV

É estranho vislumbrar a bolha flutuante de Asami zarpar para uma outra direção que não é aquela que ela se esforçou tanto para me levar. Meus olhos negros, de soslaio,registrariam subitamente o aumento de velocidade do movimento translúcido. Revela-se tão veloz que entrega um fragor agudo aos ouvidos e contra o próprio vento. A urgência é um elemento pungente do ato que rapidamente some da vista, deixando os ecos de seu sentimento palpável nos poucos instantes que recordam a ele. Aquilo atiça as engrenagens de meu cérebro, pairam um pensamento tão gélido e lógico que quase há de me assustar.
É frio até para meus padrões, demasiadamente metódico, e prova incontestável de minha origem.
Prova de que sou filho do Corvo, seguindo as sombras de seus passos, mesmo tão distante e aparentemente ausente de correntes segurando minha carne.

Asami não deixaria de partir ao auxílio de uma alma por algo banal, insignificante. Irritantemente ela corre em direção aos necessários como corro em direção ao anseio de fazer as vontades da Organização. Somente algo pessoal a levaria abandonar sua cruzada, um perigo contra aqueles que estão próximos de seu coração. Estamos indo em direção a Hinna e, por consequência, Kaneki. Se ela se desvia desse caminho, significa que está indo a Rize. A urgência aponta que a Hyuuga está em perigo e, considerando o contexto da missão - que aqui é um lugar onde Ikumaru frequenta - é suficientemente provável que ele tenha a encontrado. Uma mente tão impulsiva e indisciplinada seria incapaz de localiza-lo sozinha. Caso tenha a localizado, ou vice-versa, uma batalha está ocorrendo. Uma batalha que justificaria a urgência de Yamato. Porém, contra alguém conhecido por lidar com ninjas de patente mais avançada, Rize não deve ser um problema. Deve ser finalizada rapidamente e sem alarde, mesmo antes de a minha amiga chegar e logo, ela não estará em perigo. Dar atenção a isso, enquanto um recurso com muito potencial aos Corvos está a minha frente, é tolo. É contra minha programação.    

Mesmo sabendo que estou sendo fiel ao meu propósito, ser a extensão de meu pai e buscar fortalecer seu grupo, um leve e fugaz nojo contra mim mesmo se instala em mim. Ele revira minhas vísceras silenciosamente e por momentos que logo são esquecidos. Instantes que se afundam em minha lógica fria, reconhecivelmente insensível, e morrem sem soltar um brado sequer. Por instinto, mais pela minha amizade com Asami e desejo de confirmar que ela se encontra em perigo, mudaria abruptamente a função das Lentes da Verdade para a Ampliação da Visão e iria, idealmente, observar a direção em que a sacerdotisa foi no intuito de tomar ciência de sua condição e contexto.
Como eu disse em nosso primeiro momento de comunhão, nosso primeiro encontro: Eu faço o necessário para com a missão,. É o que nos separa, separa sacerdotisas de Ninjas. Não é que eu goste Asami, não sou feito para ter um juízo sobre isso. Apenas faço, como você faz ao lutar contra os demônios... Seja elas reais ou não.

Aproveitaria para olhar, com a função de amplificar a área de visão do óculos, para analisar os arredores e buscar qualquer coisa que eu perdi e criar uma melhor imagem mental da situação. Focaria em observar principalmente para onde estamos indo, para onde o perigo a Hinna dito por Hyu deve existir, tentando olhar para o fim da estrada que trilhamos e tomar algum conhecimento da circunstância. Faria tudo isso: pensamentos, mudança no recurso usado nas Lentes da Verdade e análises da situação, enquanto procuraria me manter no encalço do cada vez mais sobrenaturalmente rápido jovem à frente. Um estranho que carrega a vantagem que meu pai, King Jaavas, pode usar para seus objetivos. Mudar a maré.
Algo que conseguirei... Tanto por ser o que me foi ensinado durante toda a vida quanto porque assim provarei que não sou uma cria em vão.
Provarei que sou digno do nome Jaavas.
Se ele, Ikumaru, deixar Rize viva e bem, significa que esse homem deve estar focado... Treinado idem a um Shinobi a seguir sua missão e nada mais. Se Hinna está em perigo, ela é sua missão. Ao menos, uma parte dela. Manter ela conosco é uma chance de conseguir informações sobre ele... Sobre seus intuitos e, por consequência, controlar um pouco a situação. Controle o que ele deseja e controlará aonde ele vai. controlará a missão oficial, a sua captura.

Percebendo que idealmente estaria ficando para trás, tentaria concentrar o Chakra em meus pés e corpo, usando Técnica de Cintilação Corporal para me locomover mais rapidamente. Buscando me manter mais próximo dele, ainda que com cuidado para não me tornar vicinal demais a pedra ou a ele próprio, a pedra talvez absorva chakra - Isso explicaria como a bolha de Asami se desfez ao toque de Hyu - e se isso ocorrer em meio a esse ato, pode desmontar meu plano. No  interlúdio disso, a medida que me aproximaria de nosso objetivo,  também procuraria, voltar à função anterior que estava usando nas Lentes da Verdade - Análise de Assinatura de Chakra - enquanto estudaria os arredores.

Kaneki POV

O plano mental de Hinna, embora vasto, possuía uma aparência vazia. Sem memórias, sentimentos, apenas um exercício monótono de portas e corredores. Algo escondia seu verdadeiro ser, como se tudo que visse se assemelha-se a um véu. Um manto não somente para ludibriar olhos invasores mas também, a mestra e senhora da mente. Camadas de lama, que inegavelmente me traz a lembrança das técnicas de Ikumaru e estilo que se encontra registrado em sua filha. A lama me impede de ver além, como se estivesse ocultando ainda mais a verdade da alma dessa criança. Perante a isso resta uma dúvida:
A lama é para impedir que eu entre ou que a natureza de Hinna escape?
Recuso-me a trabalhar mais na questão, em me entregar a espiral de cinismo, independente do que ela esconde (ou que escondem dela) e de sua natureza, não posso me manter inerte diante do choro infante que se alastra para além do portal selado mais profundo e distante. Ando até ele de maneira cautelosa, imersa em zelo de onde e o que tocar. Reinos mentais são frágeis, frágeis demais, move-se indecorosamente pode perturbar sua já confusa estrutura. Os passos eram calmos, mas carregados de um sutil urgência e rapidez. Deixá-la muito tempo perdida em sua própria psique deve consumi-lá e, se isso acontecer, a realidade física sofrerá. A imensa energia que possui, andando sem controle, causará consequências.
Estou a uma distância mínima do portal quando percebo imagens gravadas na entrada. Figuras cobertas, como quase todo o resto, em mares de lama. Pergunto-me silenciosamente se são marcas de selamento. Porém, antes que eu pudesse analisar melhor, os arredores começaram a se afundar em minha direção e tentar me esmagar. A lama parecia viva, comunicando as estruturas para que me expulsassem. É um movimento que agir fora do domínio da verdadeira senhora do castelo. Uma presença estrangeira e anterior a esse encontro, havia deixado uma armadilha, possivelmente Ikumaru, que se ativou quando me aproximei.
Segundos se afogam junto às paredes e tetos que se estreitam, são esmagados enquanto meu corpo se torna cada vez o único alvo que resta em cena. Rapidamente faria selos de mão, usando o Estilo Terra: Lança do Pilar de Rocha, para criar estacas pétreas e grossas que sirvam de suporte ao meu redor no intuito de formar estruturas que atinge o teto e as paredes na tentativa de atrasar o destino de ser espremido violentamente. Invocaria dezenas de pilares, sabendo que isso seria apenas um pequeno atraso. Uma forma de ganhar algum tempo para que eu pudesse despertar Hinna em meio a tormenta.
Correria, ainda preservando o cuidado nos passos e outros atos, até a porta em que o choro se oriunda. Bateria no portal, de maneira gentil para chamar sua atenção. Faria meu melhor para manter a serenidade na voz enquanto falaria, buscando criar um diálogo calmo com ela mesmo em meio ao pandemônio. Hinna já deve estar no limite, não tem razão para piorar a situação. Poderia arrombar a porta mas, isso poderia causar traumas desnecessários e pouco aprazíveis em seu reino mental. A melhor forma de preservar a saude das estruturas de sua cabeça, não causar mais danos, é fazer com que ela mesma abra a porta.
Posso sofrer por isso mas, antes eu do que outra criança. A alma dela ainda pode ser salva, diferente da de Kim... Diferente da minha própria. Ironicamente, esses olhos de sangue que são os instrumentos que permitem isso - salvá-la e ajudá-lá - também é a prova que a maldição de ódio já se encontra em mim. A perdição.
- Hinna, estou aqui, Kaneki, seu sensei. Estou aqui para ajuda-lá, faremos isso juntos. Não precisa ficar sozinha, apenas preciso que abra a porta. Farei o restante, viu? Não a deixarei, é o que sensei e aprendizes fazem. Ficam juntos e se ajudam.    

...
Minha mente se encontra dividida entre duas dimensões universos, o físico e o psíquico. De solsaio percebo a lama-adentrando a redoma por baixa, explodindo a terra e tomando suas vísceras. Um semblante humano, que controla a lama (e, portanto, deve ser Ikumaru) avança atrás de mim. Erguendo-se por trás com uma lâmina claramente desejando meu pescoço. Se não fosse pela percepção de meus olhos de sangue e experiência, muito provavelmente estaria à sua mercê. Meus sentidos e consciência pairam entre dois mundos, pressionado por duas direções ao mesmo tempo. Pressionado a ir para meu ponto de ruptura.  
Internamente sinto a iminência das paredes devorando o espaço, ameaçando a estrutura pétrea dos pilares, assassinando a paz que eu poderia ter lá. O ar se torna pesado. Externamente, correndo por instantes ilusoriamente arrastados, sinto a espada querendo galgar minha espada. O estresse mental e físico, o atraso sensorial de estar entre dois mundos o tempo todo, asfixia meu corpo em suor e faz a testa se voltar em uma posição franzida e premente. Os ossos, embora controlados, flertam com a ideia de tremerem momentaneamente nas profundezas do peso da situação. Sinto-me arrastado entre duas orlas, pairando sobre dois abismo. Esperando, a qualquer momento, cair em um deles e me perder.  
Nesse pequeno e fugidio momento, pairando entre dois mundos e tendo meus sentidos fatiados, só consigo pensar em Rize. Como se ele me eliminar aqui, ela entrará em uma espiral de vingança e raiva. Se perderá e morrerá nas mãos do espadachim atrás de mim. Os diversos dias, segundos e instantes que passei com ela - seja com sua ira, tristeza ou alegria e sonhos - servem como plataforma que me impede de cair. Algo que concentra meus sentidos, minha razão de viver (protegê-lá, proteger minha filha) para que eu focasse a energia de Gelel em meu corpo para produzir subitamente ventos ao nosso redor - meu e de Hinna - com o intuito de fazer uma barreira usando a técnica Estilo Vento: Ruptura. Seria uma redoma vasta, carregada de ventos cortantes que idealmente lhe afastariam e cortaria sua espada. Tentaria fazê-la o maior e mais intensa possível, afim de ganhar espaço e tempo.
Porém, ciente do estrago que ela (e a energia de Hinna) poderia fazer ao entorno, tomaria cuidado para que ela não superasse a redoma de papeis.
Sabendo que isso seria muito possivelmente só uma solução temporária, buscaria abraçar Hinna e suportar sua energia. Tanto para que ela pudesse sentir, mesmo que em um nível inconsciente ou quase, que o que falo é real: ela não ficará sozinha e não tenho medo dela, quanto para usar meu corpo como escudo caso Ikumaru partisse para um ataque mais devastador que pudesse não só me atingir como alvejar a criança. Nesse caso, ativaria Estilo Aço: Armadura Impenetrável como medida de proteção.  

Duvido que feri-la ou matá-la seja o alvo principal dele. Se não, ele teria-atacado a Hinna primeiro. Seria mais simples e poderia ser usado para quebrar minha guarda. Porém, se ele realmente avançar, isso pode mudar. Não para mata-lá mas sim, feri-lá como efeito colateral de uma batalha. Isso não posso permitir. Poderia até atacá-lo com Raiton, ele atravessa bem Doton e derivados porém, seria difícil de controlar como o ataque sairia e, por consequente, poderia-acabar acertando Hinna. Terei que ficar na defesa.

Caso me restasse forças, e a possibilidade, iria tentar lançar as três aves de tinta  que pairam sobre mim contra ele e o seu corpo humanoide para explodirem em suas proximidades, na tentativa de marcá-lo e não lhe perder em meio ao cenário confuso.

Rize POV
Ele se afasta, transformado em um lamaçal vivo que avança para longe de mim. Ainda zonza, transitando entre a consciência e o sono, assisto com uma fúria imediata a cena. Um sentimento visceral que tenta forçar meus ossos a persegui-lo apenas para levar meu corpo a quase um tropeço. A raiva que me agarra e sufoca é estranha, dividida entre duas forças tremendas e que me puxam internamente para todos os lados. É tão demasiadamente intensa, tão premente, que por instantes chego acreditar que ela sozinha é a origem de minha idiotia e tontura. Somente quando volto a sentir o calor recente de seu golpe anterior na região da nuca lembro que a outro motivo para meu estado.
Se não fosse o presente de Kaneki, estaria derrotada e entregue a escuridão em meio a grama e árvores. Não consegui fazer nada contra ele, tal como não conseguir fazer nada quando atacaram Medusa. Antes eu era inútil por covardia e agora, é por pura fraqueza. Tento gritar em ira em sua direção, dizer ao espadachim que não terminei com ele. Porém, os sentidos ainda arrastados e a percepção tortuosa, não me deixaram forças para essa bravata. Esse pensamento, e tentativa natimorta de fazer barulho, nada mais é que um véu colocado por mim mesma sobre meus olhos anímicos. Uma mentira para mim própria que falhava silenciosamente em me proteger da fria realidade: era fraca para defender Medusa, era fraca para seguir o sonho de libertar meu povo e continuo sendo assim mesmo agora.
Memórias de minha vida: a vida de serva na Casa Principal, a ponta de esperança que senti ao achar que poderia ser algo junto ao Movimento que fosse além de uma mera ferramenta e escrava, os dias na Prisão de Sangue... Todos passam por mim, sucessivamente e violentamente. Idem um turbilhão, existente apenas por um instante longo e moroso, tudo passa por minha mente e a açoita sem piedade. Há apenas um sentimento que nasce de toda minha existência, o sentimento de nojo com minha própria fraqueza e fracassos contínuos. Eles me cortam, queimam-me mais do que o vento no rosto ou o tremor nos ossos depois do golpe na nuca. Parecem servir como correntes invisíveis aos meu passos, deixando-os difíceis de se moverem. O nojo se junta a algo que não quero admitir, um ser que crescia lentamente.
O medo, e conhecimento, que se lutasse com esse homem novamente poderia morrer. Não, que eu quase certamente morreria se tentasse a sorte de novo. E comigo, todos os meus sonhos e ambições. O medo era a verdadeira face das correntes que eu tentava ver como outra coisa, um peso que me mantinha no lugar. Como uma estátua por instantes que se assemelham ao eterno, vivendo de minha nauseante auto preservação. A inércia instintiva faria meus punhos se fecharem violentamente, com tanta força que minhas palmas se tornariam um mar de vermelhidão como resultado. A intensidade gritante do ato é, ironicamente, a vazão silente de todo o ódio que sinto por mim no momento mas, embora estivesse coçando e arranhando minha garganta, não conseguia vociferar.
Se não fosse pelos meus olhos completamente albinos revelarem o destino da  lama viva, a direção onde está Kaneki, eu possivelmente ficaria aqui. Esperando tudo passar, na covarde certeza de ficar viva para conquistar minha ambição. O egoísmo e auto preservação quase insana só era vencida quando percebo que ele - Ikamaru - estava indo na direção de meu pai. E, pelo amor de pai e filha, esse mar de sentimentos e receios adormece temporariamente. Lança ao corpo doses vastas de adrenalina e um objetivo cristalino na cabeça: proteger o que sobrou de minha família, custe o que custar.
- Kaneki! Não vou deixar você ir embora também! - O grito sairia arrastado, até atrasado, como se fosse um reflexo para o que vejo - a lama indo ao seu entorno - e o que temo acontecer: sua morte. Ainda que trôpega, com os olhos zonzos, tentaria meu melhor para ir em sua direção. Com o pensamento e o racional acordando lentamente, perseguiria em meio a floresta até Ishida por puro instinto protetor, e um amor não admitido, de uma filha para seu único e verdadeiro pai. Sem pensar muito, só pararia quando estivesse perto da situação.

Acho que deveria ter lido aquele material chato da ajudante do nojento Hokage, não seria tão pega de surpresa com seus ataques e lama…

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Mensagem por Shinju Qua Jul 26, 2023 10:19 am

A jovem sacerdotisa caia em sua propria maldição. Uma sacerdotisa, deveria por propósito e existem ajudar aqueles que do mal sofrem, aqueles cujo mal caça, aquelea cujas almas estam tingidas pelas sombras. Mas Asami, a jovem sacerdotisa se contradizia. Ao invés de seguir para ajudar os desconhecidos, que por norma deveria ser sua função no mundo, escolhia o apego, o amor conhecido e suas nuances. Ela em um piscar de olhos desvia seu movimento flutando dentro de sua bolha para salvar Rize, aquela a quem ja possuia afeto e memórias. Mas pense bem, quem não o faria? Asami via ao longe sua tão amada companheira em uma luta feroz, em clara desvantagem, quem não iria a seu socorro? Enqusnto flutuava, inumeras questões passavam por sua mente, mas eram ignoradas perante o perigo imediato da jovem Hyuuga.

Ao mesmo tempo, enquanto Asami rumava para ajudar, Rize caia em desespero. Ela sentia novamente em sua vida a proximidade com a morte, ainda que a Hyuuga estivesse viva e bem fisicmente, sua mente estava aos cacos, muitas lembranças mesquinhas consumiam a jovem enqunanto ela apenas cambaleava. Suas memorias ja não era fáceis e agora o choque de realidade era imenso, ela perderia, ela certamente era fraca, inutil perante aquele oponente, como foi em seu passado, como será no futuro. Ainda em confusão, os olhos albinos da jovem Rize acompanhavam a distancia os acontecimentos, ela desesperava ao perceber o rumo de Ikumaru e assim, com sua gargante queimando pelas muitas palavras ainda não ditas corria. Suas pernas inicialmente tremulas ganhavam forças, ganhavam velocidade. A jovem Rize partia ao encontro de seu mestre, de seu pai.

As duas Kunoichis, ainda que por motivos diferentes seguiam apenas um instinto. O amor.

===

O jovem Jaavas por um instante questionava o movimento de sua companheira. Asami havia o deixado ali, sem nem ao menos dar alguma explicação, aquilo para Maquiavel era sinônimo de perigo, ele sabia que Asami jamais abandonaria aquela situação se algo não fosse de fato problemático ou perigoso. Enquanto o jovem de kirigakure maquinava teorias, ele rapidamente buscava os pontos de perigo, alterando o modo de visão de seus óculos, o jovem notava duas situações. A primeira era a razão de Asami ter zarpado   rapidamente, ele via Rize cambaleante, porém sem saber exatamente o motivo de tal situação. Ainda sim, vislumbrar Rize correndo entre tropeços e desespero não era algo comum.
A segunda visão que Maquiavel via era simples, Kaneki dentro de sua redoma de papel junto a jovem de cabelos rosados. Mas isso não era tudo, Ikumaru estava junto deles em um embate feroz!
Mediante a tal situação, o jovem Jaavas não podia perder Hyu de vista, não podia deixar o garoto escapar. Isso por que além de claramente ele possuir alguma estranha ligação com os fatos, ele poderia fornecer bons frutos para sua organização, para seu pai. Assim, o jovem avançava rapidamente se lançando ate Hyu com sua cintilação.

Maquiavel ficava lado a lado com Hyu, ele notava devido a proximidade algo ainda mais interessante, ao mudar suas lentes mais uma vez, ele agora via veias saltando em seu corpo, veias alaranjadas, como terra vermelha que parecia brotar de seu corpo tendo como origem sua perna esquerda, na qual havia maior contato e proximidade com a pequena pedra que carregava.

Maquiavel e Hyu eram surpreendidos, perante tal movimento rápido, a lama explodia a frente deles!  O homem descrito pelos civis estava a frente. Mas não apenas um, haviam três. A questão agora era simples, Maquiavel e Hyu estavam rapido demais para "brecar" de forma tão seca, como eles fugiriam das laminas que rumavam a seus pescoços?! O curioso não era somente o surgimento dos três homens, mas também, por sua visão tão detalhada não pode antecipar tal situação? Algo estava mais que errado ali.

===

O plano mental da jovem de cabelos rosados era estranho para Kaneki, um "mundo" feito de corredores e portas trancadas. Se isso ja não fosse estranho por si só, havia lama, muita lama ocultando portas, escurecendo e atrapalhando qualquer invasor, como Kaneki era considerado nesse momento. O Jounnin, mesmo sendo cauteloso não escapava de ser detectado e em instantes as paredes começavam a se fechar sobre ele, o teto e o solo desejavam se unir e assim Kaneki certamente seria esmagado. O Ishida não possuia tempo, com tudo de contraindo sobre si, sua unica alternativa era chegar ate a garota que ele não sabia exatamente onde estava, mas pela estranha destruição do plano mental, ficava claro para Kaneki que a imperatriz daquela estranha estrutura se encoktrava atras de uma grande e larga porta tingida de lama e inscrições.
Para sobreviver, a mente de Kaneki lutava contra o plano mental de Hinna, pilares cresciam de todas as partes colidindo gentilmente contra seus opostos criando assim vigas que atrasavam e seguravam as paredes, teto e solo de o esmagar. Ainda que o Jounnin chamasse por Hinna, sua situação não era das melhores, isso por que além do plano mental em si estar se fechando sobre ele, ainda havia o estranho lamaçal que avançava, a lama quase viva afundava seus pés, segurava seus braços e Jounnin apenas resistia perante aquilo. A mente de Kaneki era forte, afinal suas experiências passadas fizeram de sua mente sua própria fortaleza, não era impossivel para Kaneki lidar com aquilo, isso claro se ele estivesse complemente focado e isso, não era a realidade.
O jounnin estava dividido, parte de si, enfrentava a mente poderosa e estranha da Hinna, a outra parte lutava no plano físico contra um oponente deveras curioso e de objetivos ainda duvidosos. Ikumaru estava em seu encalço, a lâmina repleta de lama alcançava seu pescoço, Kaneki quase sentia o toque da lâmina, porém sua sede de sobrevivência, ou talvez seu desejo de proteger aquela que lhe era importante traziam mais de si, mais de sua capacidade. Ventos explodiam de seu corpo centímetros  antes da lâmina tocar sua pela, os ventos oriundos de uma energia esverdeava tomavam conta da redoma.
A lamina de Ikumaru era afastada, mas não o sufiente para que Kaneki pudesse realmente respirar aliviado. Ikumaru segurava a espada com ambas as mãos, forçando contra o vendaval sua lâmina ate que de fato ela chegasse ao pescoço do Jounnin de Konoha.
Aquilo porém, não significava a vitoria para o Nukennin. Isso por que uma vez que Kaneki despertou momentaneamente com a energia do veio de Gelel, seu chakra tambem era ecoalizado junto, assim uma armadura negra cobria seu ser, sua pele se tornava mental negro. O impacto era sentido sem dúvidas, o som estridente era alto e irritante, a lâmina chiava em contato com a pele metálica do Jounnin até que por fim um desfecho ocorria.

Ikumaru mudava sua força, antes, até um segundo atrás ele forçava sua lâmina contra o pescoço de Kaneki, agora e usava tal contato como uma corredeira, como um suporte. Apoiando uma das mãos na ponta do cabo, ele empurrava a lâmina a frente e não de forma horizontal, ele a empurrava para uma simples estocada que tinha como alvo não o Jounnin, mas a garota que o Ishida abraçava buscando salvar.

As coisas para Kaneki não estavam boas, o plano mental de Hinna o engolfava, a lama se envolvia ainda mais, ele não poderia continuar a lutar com tudo de si enfretendo duas adversidades como aquelas. Ou melhor, três! Isso por que, ao abraçar a jovem Hinna, a energia caotica que ela liberava sem controle começava a queimar sua pele metalica, a energia da jovem apesar de poderosa não era algo extremamente avassalador, mas agora Kaneki testemunhava algo curioso, o chakra de Hinna possuia alguma propriedade incomum, algo muitos mais raro do que sua densidade ou quantidade.

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