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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Ter Ago 01, 2023 9:07 pm

Maquiavel POV

A lama surge do nada, sem indicação ou fonte próxima já existente visível, possivelmente construções de puro Chakra ou cerzida por ela. Corpos que logo tomam a forma de nosso alvo, exatamente três deles, assomam subitamente a frente. Suas espadas, assim como a lama que lhes cerca e deve ter os originado, cantam ao vento e em nossa direção sem cerimônia. A mesma ventania que tateia violentamente sobre meu rosto e semblante em alta velocidade, é aquela que lhe é assassinada pelo movimento cortante e particularmente preciso das lâminas em uníssono. Não preciso de meus olhos carmesim ou das lentes para perceber seu destino pretendido: nossos pescoços.
Macabramente devo agradecer aos treinamentos na Sala Negra, sob o jugo de King, para o fato de não ceder ao desespero com a imagem chegando até mim de forma tão repentina. Lembro, no preço menor que o de um instante, a sensação de ter espadas indo secamente ao caminho de minha carne. Vi centenas com a mesma missão, talvez milhares. Algumas tiram sangue, outras não. Alguns deixavam cicatrizes, outras nem senti. Porém, independe disso, nenhuma teve sucesso real. Nenhuma se tornou o arauto definitivo da morte como pretendia.
Não deixarei que isso mude agora.
Pensando rápido, ainda que sentisse momentaneamente o sangue gelar com a proximidade veloz do ataque, concentrava meu Chakra (misturado, amplificado, com a Energia Gelel) a minha volta e a de Hyu. Criaria, através da Técnica Telecinética, uma explosão telecinética que tentaria cessar o movimento das lâminas e, se possível, dos usuários de tais instrumentos. Independe do grau de sucesso, se consegui paralisar só as espadas ou se consegui também parar seus três mestres, aproveitaria o momento para saltar para longe. Tomando, idealmente, alguma distância deles.  Sabia que. mesmo possivelmente sendo apenas clones, não devem cair para esse ardil mais do que poucos instantes.
São reflexos de um inimigo poderoso, que lida com Chunnins. A centelha de alguém perigoso, não importa o quão pequena seja, é também perigosa.

A forma que surgiu do nada,  tão pontualmente, indica que foi algo preparado. Uma armadilha pré ativada. O fato de tê-lo visto lutando com Ishida há pouco, um Jounin, colabora com a tese. Dividir sua atenção conosco, supondo que ele teria uma maneira de nós ver mesmo estando tão distantes, é um erro crasso em uma batalha com um individuo de tal nível. Um erro mortal. Creio que não o faria assim. Então, se é uma armadilha preparada, deve ter selos na região que ativamos com nossa aproximação. Selos, ou qualquer outra método de ativação, que talvez desfeitos, possam dar fim aos clones e a armadilha.      

Em meio ao pensamento acordaria meu Akagan, procurando friamente qualquer coisa estranha ou pista que colabore com minha teoria ou explique melhor a situação. Munida de sua visão, também buscaria analisar o trio de ameaças em busca de dados e informações sobre eles, preparado para qualquer ação. Informação e conhecimento é poder.
- Conhece ele? Qualquer informação sobre pode nos ajudar a sairmos vivos e continuar indo até Hinna. - Diria secamente, sem nem olhar para Hyu, jogando verde. Duvido que o jovem abra mão de dados assim tão facilmente. Porém, vale a pena tentar. Situações de morte muda pessoas. Ainda mais quando essa situação separa duas pessoas que se amam e anseiam ficar juntas, proteger uma a outra.
O amor realmente é uma fraqueza.

Se ele colocou uma armadilha aqui, algo que se precisa de preparação e, por consequência, tempo - ele já sabia onde estava Hinna de ante mão. Apenas poderia saber isso se estivesse a observado. E, como resultante,  igualmente nos observando. Talvez, e muito possivelmente, ele está espionando a situação a algum tempo. Desde o momento em que estávamos com eles ou até antes.

Asami POV

Vejo de longe a batalha, tendo minhas veias pulsando e se afundando em angustia quando percebo que Rize foi golpeada. Ela cai trôpega, balançando a cada novo passo. Meu coração parecia seguir seu ritmo, tão intenso e tonto quanto. Enquanto seu oponente desaparecia, em volto a um mar de lama, apenas pude segurar o peito com um de minhas mãos. Sentir os dedos se tornando vicinais e intrínsecos a minha veste, sufocando a região do torex por instantes que parecem eternos. A pressão e força do movimento é tanta que momentaneamente há de deixá-lo na bruxuleante vermelhidão, ardendo premente.
Apenas continuaria indo até ela em alta velocidade, cortando o espaço e o vento com minha bolha transparente, rezando em silêncio várias preses de meu povo. Aquilo acalmava meu coração, seu palpitar louco, a medida que velhos segundos perecem e novos nascem.
- Por favor, Rize, esteja bem... Por favor, não seja impulsiva. Só dessa vez minha amada, pelos deuses, não seja.    

Rize POV
Minhas pernas pulsam latejantes, consumidas tanto pela adrenalina do momento quanto pelo medo de Kaneki se envolver em algo perigoso. Algo que aquele coração irritantemente pacifico e crédulo não pode vencer. Os olhos albinos se espantam, dilatando-se em terror, quando finalmente percebem claramente e próxima uma redoma de folhas. Isso significa que Ishida entrou em batalha, deve ter sido contra Ikamaru... Aquele idiota, vai acabar morto se enfrentar o espadachim. Eu preciso me apressar, eu não... Eu não posso perder o pouco que me resta de uma família! Não de novo, nunca mais.
Xingo mentalmente Kaneki, de todos os nomes possíveis e heresias, enquanto aumento o paço até a cúpula. A raiva que sinto dele esse momento queima meu sangue, mesmo percebendo que não passa de uma máscara. Uma forma de me proteger do medo de perdê-lo e da sensação de fracasso premente e sufocante acerca da minha derrota contra o oponente.
- Se eu tivesse sido mais forte, tivesse tido mais poder, eu teria evitado tudo isso... - Ecoaria débil por meus lábios ao mesmo tempo que incessantemente avançaria pelo caminho. Era como se essas palavras, esses fragmentos de minha alma e pensamentos, fossem tão intensos que não pude deixá-los de dar voz. A fala arranharia a garganta, como se tivesse escapado contra minha vontade.

Kaneki POV
Sinto o calor externo, proveniente do contato de meu corpo - de meus braços - com o dela, pulverizando praticamente minhas veias com tão desmasiada intensidade. Pareciam chamas translucidas, loucas e prementes, gritando sob a pele. Apesar da leve dor, uma constante e perpetua sensação de estar abrancando os portais de um vulcão prestes a explodir, continuo o firme gesto. O som da lâmina de meu oponente, embora produzisse um brado digno de nota, acabou sendo abafado em meus sentidos. Asfixiado por todo o pandemônio trazido pela energia vazando da menina e aterrorizando a natureza envolta. As folhas continuavam a se curvar, como se estivessem sufocadas com a pressão.
Eu sei bem como é, também sou vítima de uma força assim nesse exato instante. A lacerante atividade de estar divido entre dois universos, o mental e o físico, pendura ao ponto de meu instinto dizer que pode nunca terminar. Porém, minha experiência, sussurra que isso não passa de uma ilusão desesperada e momentânea. Tudo no mundo finda, sem fugas a regra.
Sem exerções.
Esse pensamento não me traz conforto, essa sabedoria não é nem de longe benigna. Lembro, enquanto idealmente arrastaria uma de minhas mãos até os bolsos de maneira discreta e respeitosa, do turbilhão de felicidade que senti ao criar Kim (mesmo sob a constante ameaça de meu irmão sombreando os momentos) ou de meus encontros com Medusa naquela pacata vila no País dos Relâmpagos. Os sorrisos, as promessas de um amanhã melhor, tudo isso pereceu em algum instante. E, se eu não lidar com essa crise agora, Rize pode ser a próxima a perecer. A ultima flor a se esvair prematuramente, murchar e morrer, diante meus olhos.
Ou na ausência e vazio deles. Não deixarei, jamais.
Percebendo a investida de meu adversário, um astuto espadachim e de certo experiente, buscaria virar meu rosto a cena. Virar para ele e meus arredores, no esforço de usar a previsão de meus olhos amaldiçoados ao meu favor em meu próximo movimento nesse xadrez confinado e sob um tabuleiro cerzido em papeis: meus pais. Iria, idealmente, buscar manipular as folhas internas da redoma e transforma-lãs em uma miriade de braços que teriam como missão pegar Ikumaru e lanço-lo para longe. Para as paredes da redoma. Os braços atacariam de todas as direções e, se possível, usaria a previsão de meu Sharingan para deixar seus ataques mais eficientes enquanto lhes comando.
A mão que deslizaria para os bolsos, retornaria com uma Etiqueta de Selamento e um Selo de Energia, colocando os dois sob Hinna gentilmente. A estratégia é que os selos ajudasse a conter fisicamente a vazão de energia. Dando-me tempo para agir em seu plano mental. O suor iria correr por meus dedos durante todo o processo - assim como já teria se tornado o senhor de minha testa - claramente filhos do esforço de estar entre dois mundos.
O esforço de não ruir e cair em algo que possa existir em seu interlúdio, um abismo.
- Você ficará bem, Hinna. Estou aqui. - Diria baixo e calmamente, enquanto a abraço. Não teria deixado de abraça-lá em momento algum do percurso.
...

A lama estava se esguitando sobre meus pés, querendo me puxar para longe de Hinna e seu pranto. Ela era silenciosa a minhas palavras, engolida em chora. Em uma dor que parecia tão intensa, tão devoradora, que fazia minha lamuria física ou mental surgir como um mero incômodo. É isso que eu pensava ao olhar a porta perante a mim, o único pensamento que resistia em meu ser anímico enquanto a lama galgava adentra-lo sem cerimônia. Não me importava com os desenhos na porta, se eram selamentos ou não, nada que eles podiam soltar (ou significar) importava mais do que parar seu choro e dor. Salvá-lá desta tormenta.
Salvá-lá como não pude fazer com Kim, salvá-lá como muitas vezes sonhei que poderia ter feito com minha primeira filha.
Faria os selos de mãos e usaria o Estilo Vento: Ruptura, fazendo uma redoma que idealmente iria cortar e afastar toda lama ao redor momentaneamente.
Determinado, fecharia os olhos me concentrando. Tirando forças de minhas boas memórias com Kim, Rize. Sabendo que não poderia mais falhar com nenhuma criança, nenhuma de minhas filhas, usaria a Dança do Shikigami para desfazer meu corpo em uma miríade de borboletas e voaria como uma avalanche de milhares delas: borboletas de papel, milhares delas, se chocariam contra a porta. Almejando derruba-lá pela força, ao chegar a Hinna custe o que custar.
Há salvá-lá custe o que custar.    

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Mensagem por Shinju Sex Ago 18, 2023 5:22 pm

As duas Kunoichis estavam com suas emoções e preocupações a flor da pele. Enquanto Asami sentia por visualizar sua companheira cambaleante, Rize somente imaginava os piores cenários para seu mestre, seu pai. As duas davam tudo de si nessa corrida contra o tempo, Rize fazia suas pernas correrem mais rápido do que podiam, Asami zunia pelo ar em sua bolha ate que ambas se encontravam.
As duas chegavam juntas no grande campo gramado onde uma batalha feroz ocorria! A cúpula de papel que ambas imaginavam ser de Kaneki estava estranha, além de instável, como se algo em seu interior estivesse ocorrendo, havia lama vagarosamente subindo pelo lado externo, envolvendo e englobando a construção branca. Isso porém, mudava em um segundo!

===

O jovem Jaavas e seu não tão amigável companheiro estavam rápidos e aquilo poderia ser uma grave falha. Os clones que haviam surgido do chão sem qualquer aviso prévio eram perfeitos, as roupas, armas e feições eram exatamente iguais e batiam com as descrições dos civis, aqueles a frente dos dois jovens eram réplicas de Ikumaru. Ainda que tais clones fossem em aparência incrivelmente fiéis, suas cores deixavam a desejar, eles eram claramente feitos de terra e lama, isso era não apenas claro pela forma como surgiram mas também pelas cores que refletiam em seus seres.
Os clones, assim como Maquiavel e Hyu avançavam. Os cinco colidiriam tão rápido que se fosse outro, a vida seria ceifada antes mesmo de notar. Mas não com Maquiavel, o jovem não apenas esperto e pragmático, era habilidoso o suficiente para bolar um plano em menos de um segundo, reagir a tal situação nunca fora algo natural, mas para o Jaavas o aquilo se fez real graças a seus antigos treinamentos bizarros e dolorosos. As três lâminas paravam no ar a centímetros da carne dos garotos, a explosão mental gerada pela técnica do jovem de Kirigakure era forte o sufiente para afastar a todos e criar distância sufiente para deliberação. A técnica curiosa usada pelo Jaavas normalmente não seria capaz de tal feito, não feita tão as pressas, mas ele contava com uma segunda fonte de poder, um poder para muitos e talvez até para si próprio um tanto quanto desconecido.
A mente de Maquiavel não parava por nem mesmo um segundo, ele imediatamente já procurava por pistas, planos e todo o possível para encontrar a falha na situação atual. Isso claro, se tornava ainda mais fácil quando seus olhos escarlates se faziam presentes. As pupilas vermelhas do jovem Jaavas traziam luz a sua mente, os clones, assim como o próprio solo possuiam vida! Os olhos vermelhos do garoto distinguiam pequenos pontos, pelas linhas de energia vital espalhadas pelos corpos dos clones e também pelo próprio solo, como uma rede, uma teia bizarra. Mas o pior, eles estavam no centro de tudo isso.
- Eu-eu- Conheço! - Hyu gritava confuso. A expressão do jovem denunciava uma estranha coincidência, como uma memória nebulosa, oculta até de si mesmo - Quer dizer, não…Não tenho certeza - Ele completava. - Temos que passar! Tenho-tenho que chegar ate Hinna! - Hyu estava ansioso e preocupado, o tom de sua voz era claro. O jovem agora com veias alaranjadas em quase todo seu corpo gritava, ele corria em direção aos clones com furia e socava o chão a frente de si criando uma enorme explosão de terra, aquilo não tinha nada haver com chakra ou ninjutsus, era claramente força física. A poeira e a terra tomavam conta do lugar no mesmo instante e Hyu partia para cima de um dos clones com pontapés e socos desajeitados.

Choque de espadas 01
Quest Oculta: Seu oponente usa uma espada assim como você, é hora de mostrar quem é o melhor espadachim!
Requisitos: Derrotar ao menos um dos clones de Ikumaru apenas com Kenjutsu básico (Sem técnicas) - Você deve utilizar as descrições pifias das ações de Ikumaru para elaborar e analisar o estilo de esgrima dele.
Recompensa: Conhecimento Avançando- Kenjutsu
Observação: Essa Quest possui continuação

===

A lâmina apoiada entre os ombros e pescoço de Kaneki avançava em uma rapida estocada contra Hinna. Porém, o jounnin já colocava seu plano em ação, ele inclinava um pouco seu rosto a fim de vislumbrar Ikumaru com seus olhos escarlates e assim melhorar sua previsão de movimentos, algo que claramente o ajudaria e muito. Ao observar o oponente, ele tinha um susto, os olhos vermelhos de Kaneki não apenas permitiam que ele antecipasse os movimentos de seu adversário como também traziam luz a situação. Aquele homem a quem estava enfrentando não era exatamente o verdadeiro Ikumaru! A visão que Kaneki tinha era simples, uma mistura entre algo real e algo falso, como se o verdadeiro Ikumaru e um clone qualquer estivessem habitando o mesmo corpo, uma mesma silhueta. Ainda sim, os olhos escarlates do jounnin conseguiam auxiliar seu portador a vencer tal embate. Os multiplas mãos de papel que surgiam das paredes da cupula, somada ao vendaval que atrasava os movimentos de Ikumaru, o jounnin de konoha pegava seu alvo! As mãos se agarravam na cintura, pernas e ombros de Ikumaru e o puxavam para trás. Mas o shinobi lamacento era forte, ele conseguia rivalizar com as forças contrárias apenas com puro poder físico, fazendo com que mesmo sendo puxado não se distanciasse tanto quando Kaneki gostaria. Aquilo possivelmente possuiam explicações simples, a força física de Ikumaru era altíssima mas o estresse mental que Kaneki sofria também, afinal estar em ambos os mundos, físico e mental, faziam seu poder caia drasticamente.
Ainda no plano físico, kaneki agia como podia. Mesmo que seus braços estivessem fervendo perante ao chakra incomum da garota, o jounnin de konoha sacava dois pequenos papéis, dois selos que eram colados no corpo da jovem Hinna.
Ao mesmo tempo, no Reino mental da jovem de cabelos rosados a situação não estava muito melhor. A lama que tomava conta do cenário e se atirava sobre ele era mais resistente do que imaginado, mesmo com o vendaval gerado em sua mente a lama se afastava pouco, mas o suficiente para dar ao jounnin abertura para seguir seu plano. Era difícil, quanto mais tempo Kaneki permanecesse dividido, maior seria a carga de estresse que precisaria aguentar e por consequência pior seria seu desempenho…Ao tornar seu corpo mental em papel, o jounnin escapava da lama restante e se atirava contra o portal de Hinna. Talvez pela união do ataque mental com os selos colocados no mundo físico, a porta se abria de supetão, quase como se o jounnin estivesse a arrombando.
Lá dentro, no interior do cerne de Hinna o impacto de Kaneki era alto. Um cenario completamente diferente se mostrava, estrelas, galáxias e no centro disso Hinna, mas não aquela que Kaneki havia conhecido, uma Hinna de olhos e cabelos brancos, com um longo chifre curvo para trás. Os olhos de Kaneki e Hinna se cruzavam por um segundo e a jovem gritava alto e estridente lançando o jounnin para trás, para fora de sua mente!
No plano físico, algo semelhante ocorria, os selos adicionados a poucos instantes simplesmente queimavam, se deteriorando em segundos e uma explosão de chakra erradiava dela varrendo tudo e todos nas proximidades. O cenário era caótico e confuso, Hinna flutuava a poucos metros do chão, sua expressão e características eram completamente outras, seus olhos estavam inteiramente brancos, seus cabelos já chegavam a quase tocar seus pés e o chifre curvo em seu testa crescia vagarosamente, abaixo dela uma grande cratera havia se formado, os papéis e até mesmo Ikumaru haviam desaparecido, apenas Kaneki estava a metros dela jogado na grama com o corpo ferido, como se houvesse sido corroído.
- Ora… - Hinna olhava o local com certo desprezo até parar seus olhos sobre Asami e Rize que haviam visto toda aquela explosão bizarra.

Informações escreveu:
  • Desta vez demorei mesmo! Peço mil desculpas com a demora, houveram muitas coisas essas semanas
  • Qualquer duvida, erro ou questão, não exite em mandar MP ^^


Time 13:

Outros:

Informações adquiridas:

Extras:


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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Qua Ago 30, 2023 4:49 pm

Maquiavel POV


Curioso... Veias e vida, o solo é vivo. Sendo vivo, há uma possibilidade de ser consciente... Ter sido tornado consciente. E esses clones são crias do solo. Filhos, parte dele. Nosso alvo... A imagem que serve de molde a esses clones de terra, também deve ser uma bizarra cria da Terra. Caso seja, ao menos parte desse solo, ele poderia manipula-ló e sair da vista de Konhoa (além de capturar os ninjas que capturou) com facilidade. Não vejo como isso, a terra viva e (talvez) Ikumaru possa ser naturais... Devem ter sido experimentos.    

Dois clones ficaram comigo, a lama que lhes trouxe ainda rodeia seu lugar de surgimento. Duvido que falem se forem detidos, matá-los será o mais eficiente. Ryu realmente deseja chegar a Hinna. Sua preocupação real indica fortemente que algo muito ruim vai acontecer caso isso se revele impossível. Auxilia-lo em conseguir esse objetivo pode abrir portas para entender melhor a pedra e, por consequência, conquistar um novo recurso para a Organização. Após esse pensamento, sacaria minha nova espada: A Sombra da Tempestade, criação de meu oficial superior. Seguraria-a com minha mão superior, a esquerda, antes de começar meu movimento de abertura nesse xadrez.
Ciente que o Elemento Doton, e particularmente a Lama em que essas imitações silenciosas foram feitas, conduzem bem a eletricidade, rapidamente tive a ideia de usar os recursos mais tecnológicos da nova lâmina. Tatearia pelo seu cabo, buscando discretamente o botão que ativaria a eletricidade guardada em seu interior e que, idealmente, faria seu metal absolutamente opaco imerso em uma corrente elétrica natural. Ainda que eu não lhe pressionasse, deixaria meus dedos particularmente vicinais a ele. Pronto para executar o ato em um futuro próximo. A noção de que estava usando algo tão moderno me traz a memória a filosofia de King: alguém demasiadamente tradicionalista e que, decerto, reprovaria eu macular meu Kenjutsu com tais facilitações.
O sombrear da reprovação de King, e as punições que existiam quando elas ocorriam, assustava-me silenciosamente mais do que as lâminas de agora, mais do que a ameaça iminente de um combate até a morte.
Não pude deixar de mim sentir vigiado, com um corvo em minhas costas, a medida que continuava minha jogada inicial.  
Usaria de meu Akagan para buscar prever qualquer ação deles enquanto, em máxima velocidade, tentaria alcançar a poça de Lama em que vinharem - que, acredito, está entre nos dois nesse momento - com minha espada cortando o ar. Indo em movimento com o vento como se fosse atacá-los em um ato frontal, impulsivo. Porém, ao chegar na região lamacenta, idealmente rodearia a espada para baixo no intuito de espalhar a substância e pegar um pouco dela com o corpo da lâmina. Jogando-a em direção aos dois. Fazendo uma espécie de linha de lama entre eu e eles. Tomaria cuidado para ficar em um local onde a lama não tocasse, usando até a espada - e o movimento de espalhar a lama de outrora - para deixá-lá sem me tocar se preciso.
Em seguida, fincaria a espada no poço de lama e ativaria o recurso que faria a eletricidade correr solta pelo instrumento metálico e, teoricamente, que iria naturalmente para a lama e a terra, correndo até os dois e lhes acertado. Caso eles manipulasse a lama eletrificada em minha direção, estaria pronto para saltar para longe e evitá-lá.
Deveria ter avisado o Ryu da estratégia mas… Avisá-ló iria pôr a estratégia em risco… Daria-os uma vantagem pouco eficaz para mim.

Caso visse que o estratagema desse certo e que a eletricidade paralisou-os um pouco, procuraria me aproveitar da brecha e avançar a toda até o que estivesse mais perto e segurando firme a espada, ainda em seu modo elétrico, procuraria acertar sua garganta. Idealmente decapitando. Manteria-me concentrado durante a totalidade do processo, pronto para esquivar ou bloquear qualquer investida com a mesma lâmina se necessário.

Uma terra viva... Talvez isso tenha ligação com a pedra, a energia estranha dela - a assinatura incomum - pode ser a fonte de tal anomalia ou ser parte dela, podendo viajar pela Terra - causar o teletransporte - por solos que carreguem a anormalidade.  

Asami POV
 
A explosão de chakra invoca ondas que vão até os céus, como se estivesse tentando entrar nos reinos celestiais. Porém, o corpo que estava flutuando em seu centro, não era nada santo. Celestial. Um vasto chifre se ondula entre seus, agora longos, fios de cabelos. Apesar da face infante, uma face que outrora conheci como gentil e pura, algo em seu olhar e aparência me diziam silenciosamente que esse não era o caso. De fato, parecia algo demoníaco. Um lobo em pele de cordeiro. Sua aparição me traz a memória os contos sobre Moryo, como os demônios podem se disfarçar com a pele humana. Vestindo-se como a criação das deusas em um profundo ato de blasfêmia.
O sino que carrego na ponta da orelha, tão discreto e aparentemente frágil, pulsa por alguns segundos. Ou assim, eu sinto. Ele aperta, levando um pouco de dor a sua região. É como se ele estivesse reagindo aos meus pensamentos, dizendo que devo lidar com ela como lidaria como qualquer demônio. Sussurrando em meio a um turbilhão infernal de vozes que ela é um perigo, que ela é serva daquele que corrupiará o mundo e trará uma eterna escuridão a esse plano. Por um momento, tatearia o objeto com meus dedos. Cogitando liberar o poder sagrado e purificar a Criação disso que acabou de surgir. Essa é minha missão, meu propósito.
Ainda sim, rapidamente voltaria meus dedos para longe do sino. Hinna era tão inocente, uma criança nesse mundo, não posso fazer nada sem ter certeza. Eu a devo isso, a justiça divina é justa. E a sacerdotisa é ela encarnada nessa Terra, não pode destoar disso. Negá-lá.
Não por agora, ao menos.
Tudo isso não duraria nada além de um punhado de segundos e, ao perceber Kaneki ao chão, correria (ainda em minha bolha flutuante) até ele. Com nítida preocupação inundando os olhos. Mesmo assim, mesmo que ela fosse demasiadamente premente, não se compara com o que Rize sentia. Ela, esquecendo qualquer protocolo de ação ou sentido de auto preservação, já haveria de galgar em disparada ao seu pai antes mesmo que começasse a segui-lá. Ela não pensará, nem falará comigo, antes desse ato. Alguns a chamariam de louca, mas o amor não nada mais que uma forma de loucura socialmente aceita? A forma de alcançamos melhor, e em ultima instância, os seres além da razão que são os deuses?

Kaneki POV

O metal parece gritar em meu corpo, cada trincado é um murmurio que roça brevemente na carne. Mesmo depois de me encontrar distante dela, de Hinna, sinto toda minha compleição como se fosse vítima de uma queimadura etérea. Era como se seu poder, antes tão contido e ansioso para desbravar o mundo, não tivesse desapegado de mim. Ele vaga como passos lamuriosos, irritando ainda mais a túnica de carne e sangue que me costura. Todas essas sensações, conflitantes e que se interpelam, estão embaladas pelo tatear da grama sob minha face. Antes que eu pudesse me dar conta, estava ao chão. Sentindo meu corpo lacerado, decerto porém, nada havia sido quebrado. Estava tudo no lugar, dolorido mas estável, enquanto varria os olhos pelo cenário.
O som de passos indo em minha direção, rapidamente em comunhão com o barulho de algo cortando os céus, é a primeira coisa a atingir meus sentidos. Minha percepção sensorial da realidade pendurava ainda em estado moroso, fadigado, da experiência anterior de estar preso entre dois planos. As imagens que vinham a eles pareciam meio fragmentadas, tortuosas a principio. Tardou alguns bons instantes antes que eu pudesse vislumbrar com precisão as figuras separadas de Rize e Asami. A primeira pararia em minha frente, com seus olhos azulados em óbvia preocupação. Vê-me assim, caído e com a armadura machucada, afogou-a em um receio que nem mesmo minha filha rebelde conseguia esconder com brincadeiras e provocações vãs.
Por um momento, um fugidio ponto perdido no tempo, seu olhar lembrava a da Rize quando encontrei-a depois do ataque que ceifou Medusa e todos os seus amigos. Iguais. Tão perdida, refém da ausência de voz que tanto teme. Só queria abraça-lá agora, como fiz antigamente, e dizer que tudo ficará bem. Que sempre me terá.
Porém, frente ao que vejo no outro lado, Hinna flutuando e emanando tanto um imerso poder quanto um olhar perigoso de desprezo, não sei se estaria lhe contando a verdade dessa vez.
Não sei se irei sair vivo, não quando estou tão enferrujado.
Levantaria-me rápido, sem perder de vista uma Hinna completamente diferente daquela que conheci. Essa Hinna, a verdadeira Hinna, certamente não teria problemas em mover alguns papéis, quem dirá corpos. Tudo desapareceu, minhas construções e Ikamaru evaporaram em sua presença. Ainda sim, mesmo que o espadachim não estando a vista, duvido que tenha sumido para sempre. Muitos podem vê-la, ver Hinna e seus olhos vazios, como uma criatura a ser detida. Morta. Uma ameaça. Mas, mesmo sob o jugo de seu esgar de desprezo, recuso-me a acreditar que essa seja toda a realidade. Em minha experiência, a realidade nunca é tão simples. Tão preto no branco.
Ou, talvez, seja eu tentando racionalizar minha falta de ação. Tentando ocultar para mim mesmo que devo ter libertado isso, essa versão de Hinna, ao perambular em sua mente. Á abrir portas que deveriam permanecer trancadas.
O que é que fosse, não deixaria Asami e Rize pagarem por isso. Pagar pelos meus erros como tantos outrora fizeram.
- Rize, Asami. Saiam daqui, é perigoso demais. Não é seguro. - Diria, após me posicionar a frente das duas e, de costas a dupla, colocaria meu braço esticado cobrindo simbolicamente o lado em que se encontram. Olharia-as apenas de soslaio, guardando minha atenção e concentração para a figura que voa a frente. Sentindo que isso, o que surgiu diante de nós, esta provavelmente acima de meu nível, instintivamente iria reforçar minha armadura ativando novamente o Estilo Aço: Armadura Impermeável no intuito de corrigir as rachaduras presentes. Apesar de toda a estranheza, o poder que emana terrivelmente dessa criança e faz a espinhar gelar, buscaria o tempo todo manter a calma na fala. Rize e Asami não precisam ter mais motivos para se preocupar.  - Vão até Maquiavel, até Ryu - todos vocês devem ficar longe, em segurança.
Com o fim do discurso, deixaria meu corpo preparado para ativar a Dança de Shikigami. Dessa vez, através da Energia Gelel. A energia se espalharia em meu corpo, idem ao Chakra, e serveria de fonte para a técnica. A estratégia era clara em minha mente, a qualquer sinal de investida de Hinna ou hostilidade, iria lançar uma miríade de papéis no formato de esfera gigante de três camadas ao redor da jovem. Seria a  Técnica de Selamento: Esfera de Contenção (também feita através da Energia Gelel) com suporte da Dança de Shikigami. A primeira camada da esfera seria feita de milhares de Selos de Selamento. A segunda camada seria feita de Selos Explosivos, pronto para explodir ao contato de qualquer investida ou ataque que chegue a esse nível. A derradeira camada da esfera, a terceira, seria uma camada reforçada com um maior número de papéis e densidade entre eles. Todos feitos em conjunto com Aço Negro (assim como os das demais camadas) no objetivo de deter os danos causados pela ativação dos Selos Explosivos caso ocorra.
Idealmente o Sharingan ia permitir que eu lesse seus movimentos, antecipando se haveria alguma hostilidade e, caso tal, abriria uma janela maior de ação e execução da tática.

Os olhos brancos, vazios, seriam um Byakugan? Hinna não lhes possuía em seu estado anterior. Nem ciência deles, senão, teria dito em sua animação para aprender sobre o mundo ninja. Parecem, se forem realmente, algo exclusivo dessa forma. Dessa pessoa em particular. A maneira que Hinna fala, sua linguagem corporal, revelam que uma outra personalidade ou pessoa assumiu. Não muito distinto de Asami quando libera a energia do Sino, entra em seu “Modo Sacerdotisa”. Assemelha-se a uma possessão. Mas quem estaria possuindo Hina? Ou melhor, o que.

Rize POV
Nós duas apenas acenamos para ele, mantendo nossa postura firme. Imperturbável. Não iriamos abandona-ló, deixá-lo sozinho no olho da tempestade. Nossas expressões obstinadas, nossos olhares para ele, mesmo de solsaio deixava claro que nem uma palavra teria serventia agora. Quase pude ver um sorriso resvalando momentaneamente por seus lábios. Havia orgulho, embora certamente misturado com uma preocupação ocultada, de nós.
- Hinna? É você? Minha intenção não é feri-lá. Pelo que pude ver, a ameaça foi vencida por agora. - Kaneki diria calmamente, mesmo que uma forte determinação ecoasse entre a serenidade absoluta das palavras. Meus olhos brancos conseguiam vislumbrar toda sua corrente de chakra trabalhando discretamente. Conhecia esse movimento, ele estaria tentando deixar tudo engatilhado para usar a Dança do Shikigami a qualquer instante se necessário. É sempre estranho ver Ishida mais astuto, semelhante a uma serpente, usando idealmente o dialogo como meio de distração.
Mesmo sem tornar o rosto para Asami, que permanece ao meu lado, posso vê-la concentrando seu olhar na presença odiosa de Hinna. A garota, agora com estranhos cabelos brancos longos e um chifre na testa, contempla-nos com o esgar de superioridade. Revelando sua real face, muito similar aos nobres de minha casa, de pura arrogância e desdém. Sentia isso queimando em meu sangue. Como se fosse uma afronta pessoal a mim, a única que viu se verdadeiro eu antes.
Distinta de mim, a sacerdotisa manteve uma expressão serena, embora de seriedade. Ela apertará os olhos, estreitando-os, em direção a presença flutuante. O abençado - e melhor Byakugan do clã, digasse de passagem - conseguiria enxergar os pontos de Chakra de seu corpo começando a agir, estando no ponto de gatilho, para o uso de uma técnica. Seria o Cubo Perfeito (provavelmente o Jutsu prefirido da Ruiva) pronto para se formar ao redor de Hinna caso ela se mostre hostil.
Sempre pensando em preservar a vida, esses são Kaneki e Asami, tão parecidos nisso. que me pergunto se me apaixonei pela versão feminina de meu pai. Isso seria extremante clichê, inferno, não seria? Ainda sim, tal reflexão fugidia, traz-me uma breve e estranha tranquilidade.
Uma que rapidamente é ceifada de mim enquanto observo o cenário. Em instantes, tudo muda.
Lembro-me da esfera de papéis que vir ao longe, quando estava vindo para cá, o local aonde ficava casa com onde Hinna se encontra atualmente. A catera que banha o solo onde essa verme se refugia logo a cima sinaliza uma explosão. Uma explosão tão forte para destruir, basicamente aniquilar da existência um constructo de Kaneki poderia feri-ló. Deixá-lo ao chão tal como o achei.
Minha mão se fecha por menos que um instante e a vermelhidão assume sua palma em ira.
Foi ela que o deixou assim, depois de tudo. Ela tentou tirar ele de mim de todas as formas.
Não, não irei perder mais ningúem. Não ficarei aqui só olhando, como fiz outrora em meio a covardia, enquanto as pessoas que amam se machucam e são tiradas de mim.
Nunca mais.
- Qual é seu objetivo aqui, Hinna? Podemos ajudá-lá se falar. Apenas confie em seu sensei. - Kaneki continuaria a falar, tão calma e observador quanto antes. Por mais que eu soubesse que ele estava apenas tentando tirar informações, ouvi-lo dizer “sensei” para essa coisa revirava meu estômago, tornava em erupção um sangue que já estava fervendo em minhas veias. Porém, também me dava uma certeza, que ele não faria o necessário… É muito mole para isso e, por mais que eu ame secretamente essa parte dele, não é exatamente o momento para ser “bonzinho” ou hesitar.
Se ele ou Asami não puderem carregar esse peso, eu o farei.
Eu matarei se for para manter minha família a salvo. Sem pensar duas vezes.
É munida desse pensamento que rapidamente iria pegar o meu arco e, concentrando meu chakra, iria puxar sua corda enquanto, na medida em que ela alcança seu máximo, uma flecha de chakra embutida do elemento fogo surgia. A flecha de fogo parecia carregar toda a minha raiva, misturada com a necessidade de vingança pelo que Hinna fez a Kaneki e de proteger aos dois, tendo talvez alimentando as chamas. Dando-lhes, pelo menos essa é minha impressão, chamas ainda mais reluzentes e mortais do que eu estava imaginando.
Estaria usando a técnica Arco Santo: Flecha Santa e junto a isso, a flecha de fogo feita de Chakra, buscaria usar meu Byakugan para aumentar minha precisão com o projétil cerzido em Katon e mirar na direção de algum ponto de chakra do centro de seu coração. Se possível, assim, causando ainda mais danos idealmente.
- Vamos cortar o bla bla bla, sim? Hinna, ou qual é que seja a coisa que é, e morra! - Falaria alto, estridente e imersa em fúria, simultaneamente ao disparo da flecha que queria almejar o seu coração.

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Mensagem por Shinju Qua Set 06, 2023 7:03 pm

Os três clones feitos da mais pura lama agiam rápido. Eles se moviam silenciosamente e com suas espadas baixasquase rentes ao solo. Porém, a investida acabava junto do avanço de Hyu, o jovem corria desenfreadamente contra os três e socava o solo na pura força física. O ataque criava uma pequema cratera junto de muita poeira tornando o local embaçado e com pouca visibilidade. Aquilo por mais simples que fosse retarvava a investida dos clones, eles eram experientes e aguardavam silenciosamente ocultados pela poeira, pelo menos era isso que pensavam. Maquiavel por sua vez sacava sua espada negra, ela era diferente dos equipamentos convencionais, muito mais trabalhada e com funções ainda ocultas a seus adversários. O ataque de Hyu, que vinha antes, ocorria pois Maquiavel havia ficado um segundo perdido em seus pensamentos e analises, mas agora com um plano em mente e seu Akagan já brilhando nos olhos, nada podia o parar. Ele avançava em meio a poeira com muita clareza, afinal seus olhos podiam ver tudo como se estivessem em um dia de sol na praia. O jovem avançava se aproximando de uma pequena poça, um acumulo qualquer de lama e movia sua espada fazendo com que a ponta chafurdasse na terra molhada e com isso linhas de lama eram espalhadas pelo ambiente em direção aos clones que corriam em sua direção.
Ao mesmo tempo, Maquiavel podia não apenas ver como tambem ouvir a situação a seu lado, Hyu e um dos clones estavam em combate! O jovem socava e chutava a esmo enquanto o clone desviava com grande facilidade, a lamina do clone mesmo atingindo a pele morena de Hyu nada fazia, ele parecia estar ganhando uma gigantesca resistência a medida que as veias alaranjadas cresciam em seu corpo.
Ao ativar uma das funções de sua arma de aço negro, Maquivel trazia uma abertura e tinha ao mesmo tempo uma revelação. Ao triscar a eletricidade presente em sua espada na lama anteriormente jogada contra os clones, mesmo que eles desviassem daquilo algo estranho ocorria. O solo ao redor creptava e pequenos raios estouravam em varios pequenos picos por todos os lados, os clones de terra paravam e eletricidade corria sobre seus corpos, eles estavam todos sintonizados com a lama do solo!
A abertura criada por Maquiavel era rapida, afinal a força da eletricidade usada não era grande coisa para aqueles seres, mas ainda sim era uma abertura que mesmo sem saber ate mesmo Hyu a utilizava! O jovem de veias alaranjadas atingia um forte soco em um dos clones, o soco destruia parte do ombro do mesmo, mas ele não se desfazia por completo, muito pelo contrário, picos de lama cresciam do corpo do clone e começavam a se envolver em Hyu. Maquiavel por sua vez zarpava com sua lâmina pronto para decaptar um dos clones quando este usava sua propria espada para se defender. As laminas se chocavam trazendo ao clone mais percas que ganhos, afinal a descarga eletrixa percorria todo seu ser e consequentemente todo o solo que crepta em conjunto! Aquilo além de tornar a área uma grande poço de geises elétricos, retardava os clones mas também fazia Hyu que estava em contato com um dos clones sofrer.
A espada de Maquiavel ficava presa pela espada de lama do clone, era como se o clone estivesse tentando engolfar a espada e Maquiavel, exatamente como ocorria com Hyu....

===

A situação era irreal para os presentes, afinal havia um ser claramente desconexo do covencional mesmo para o mundo shinobi. "Hinna" com seus olhos brancos olhava ao redor enquanto seus cabelos dançavam ao ar ela se erguia a varios metros do chão. No início, seu olhar era curioso, observando o local, o rosto de Kaneki preocupado, os olhos ferozes de Rize e Asami. As duas jovens haviam chegado a poucos instantes e nem mesmo paravam, as duas zarpavam em direção ao seu mestre que tateava ao solo sentindo seu corpo arder, cada rachadura de sua armadura negra queimava em sua pela, era como se ele sentisse a ferrugem do aço correr pelas suas entranhas.  Ao notar as duas garotas se aproximando, o jounnin se levantava de supetão, colocando seu corpo entre as duas enquanto falava calmamente para que elas se afastassem. Nesse meio tempo, Ishida já estava usando suas energias para corrigir as imperfeições de sua armadura. Sua pele se tornava novamente completa e reluzente, o sol banhava cada centimetro do campo gramado fazendo a luz brilhar entre as linhas de seu corpo agora completamente perfeito no mais puro Kouton.
As duas garotas ainda que um pouco pasmas pela situação, apenas ouviam os pedidos de Kaneki para o deixar, aquilo por mais que de fato fosse o certo para suas sobrevivências, o pedido apenas entrava por um ouvido e saia por outro. Elas possuiam seus próprios motivos para permanecer ali, seja pelo amor ou pelo destino, não importava, elas não deixariam Kaneki sozinho.
- Então, este também não é adequado - A jovem falava sozinha olhando para suas proprias mãos enquanto veias pulsavam de suas têmporas. Aquilo para todos ali era claro, o Byakugan nascia nos olhos da estranha garota. A jovem parecia perder alguns segundos se situando, descobrindo com seus olhos brancos onde estava e o que estava ocorrendo.
Nesse tempo, tanto Kaneki quanto Asami já se preparavam para o pior, cientes da ameaça trabalhavam em suas técnicas. O jounnin, buscando alguma forma que não o combate, buscando resquícios da humanidade naquela criatura tentava argumentar. - Hinna? Oh, desculpe, imagino que esse seja o nome do receptáculo, infelizmente ela não poderá lhe responder - A feição da jovem não parecia hostil, mas tambem não demonstrava grandes sentimentos ou emoções - Parece que este durará pouco, preciso de um novo...vejamos - Ela corria os olhos - Vocês duas, venham até mim - Ela encarava Asami e Rize. Nesse instante, a pressão de chakra crescia, mas não vinha do ser a frente dos shinobis de Konoha mas sim da propria Rize!
Com seu arco em mãos, Rize criava uma flecha de chakra, a primeira vista ao puxar a linha, a flecha de tom azul se formava e um segundo antes de ser disparada, explodia em chamas e zunia no ar contra "Hinna". As chamas em forma de projetil sibilavam ao vento dada a velocidade ate que o solo tremia, um parede de lama crescia bem a frente de "Hinna" a protegendo da flecha. Parede porem, não se mantinha presente, era mais como um jato, um geiser de lama que crescia do solo e retrocedia a ele novamente. Aquilo despertava em Asami e Kaneki um instinto automático de reação.
- Que ousadia - Ela falava com ar de riso.
Em segundos, inumeros papéis nasciam das costas de Kaneki voando em altissima velocidade contra "Hinna", os papéis negros cobertos pelo aço eram extremamente velozes, intensificados pelas energias misturadas, aumentados pela adrenalina que a situação exigia. Muitos dos papéis eram diferentes, alguns lisos e simples, outros com inscrições para explosão e ainda alguns com kanjis para selamento. Todos os mais diversos tipos voavam como uma onda massiva contra a jovem, porém eles nunca chegariam ate ela. O solo baixo explodia em uma lama escura e azulada, algo deveras incomum. A lama chovia sobre a área colidindo com a onda de papéis e ambas se misturavam em um estranho e confuso caos! Ao mesmo tempo, o foco de Asami gritava, o sino em sua orelha brilhava em cintilação enquanto paredes translucidas e rosadas cresciam ao redor da jovem ate formarem um cubo completo prendendo "Hinna" em seu interior.

Por um segundo, nada ocorria. Os papéis de Kaneki manchados pela lama azulada ainda podiam ser manipulados por ele, mas o jounnin sentia uma pressão imensa sobre cada um deles, como se seu peso estivesse muitas vezes ampliado, tão pesados que mesmo com a força de Kaneki mover cada um deles exigiria muito de si, muito mais do que ele poderia ceder naquele momento.
- Que tecnica interesse, um doujutsu? Talvez, nunca me canso de ver as coisas deste mundo - Ela ria - Esses humanos, sempre conseguem me surpreender - Flutuando a jovem se aproximava da parede frontal do cubo - Mas ainda lhes falta muito - Ela tocava na parede translucida a sua frente e a mesma começava a craquelar, pouco a pouco as paredes do cubo trincavam e descascavam como se fossem feitas de pedra... - Traga elas para mim - Dizia enquanto o cubo craquelava.
O solo azulado se movia, ele formava varias formas humanoides muito semelhantes ao que eles idealizavam como Ikumaru, algo entre a imagem humana e um ser semelhante a "Hinna" com chifres que mais pareciam um chapéu. As formas de lama azul avnlancavam rapidas sobre Asami e Rize, correndo pelo solo como se patinassem por ele!

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Mensagem por Ilusionista Qua Set 20, 2023 8:08 pm

Maquiavel POV

Imunidade a ataques físicos, capaz de absorver golpes diretos e regeneração. São as características que permitem a ameaça conseguir estar me envolvendo com seu próprio corpo.Tudo indica que essa a estratégia padrão desses seres, tendo em vista que uma ação similar estar acontecendo com Ryu nesse exato momento. Porém, apesar de sua virtual invulnerabilidade, os clones ainda se encontram reféns das fraquezas que sua matriz elemental possui. Isso é dolorosamente evidente para aquele que se localiza em choque comigo, a eletricidade que corri pela lâmina negra lhe atravessa, corroendo suas entranhas de lama lentamente.

Pergunto-me se a mesma resistência que ele demonstra externamente perdura em seu interior. Acredito que precisarei responder isso com um experimento prático.  

Aproveito que ele parou minha investida no meio do percurso ou seja, no caminho para seu pescoço, e busco usar a proximidade que (teoricamente) a espada já deve ter de sua garganta. A ideia é usar minha força muscular (sabidamente, não muita) e o ângulo, para direcionar a ponta da lâmina para seu rosto. Ou, mais precisamente, em direção - perpendicular - ao clone. Buscando estar apontado para sua garganta ou face. Com isso executado, iria pressionar o botão da bainha responsável pelo controle da expansão de tamanho da Sombra da Tempestade Negra. Procurando estendê-lá até o limite, até o suficiente para poder adentrar e atravessar o clone.
Como maneira de tanto distrair quanto de criar um ponto focal para a eletricidade que correria, agora, internamente no meu oponente, sacaria minha Espada de Cavaleiro com a mão livre e a enfiaria em um movimento limpo e direto em um dos olhos do clone. Fazendo o máximo para afundar-lá na lama, ainda que tivesse cuidado para não deixar a mão que segura o instrumento de metal ser levada. Segurando sua bainha firme com os dedos enquanto, de forma célere, começaria o ultimo ato dessa estratégia. Com a Espada do Cavaleiro servindo como ponto de referência para a corrente, introduzida nas entranhas do corpo de lâmina pela Sombra da Tempestade Negra, ativaria o recurso do Disparo Elétrico. Lançando, idealmente, um raio de eletricidade que - atraída pelo metal da Espada do Cavaleiro, iria tanto implodir sua cabeça em uma pantomina elétrica quanto decapita-lá de dentro para fora.

Se o Ikumuru, o dito original, for uma criação sintética de lama como esses... Algo estaria por trás dele... De sua criação. Esses que enfrento, são marionetes. Ele é uma marionete. Mas, quem move suas cordas? Só pode ser alguém que estar além daqui, estar em nosso destino almejado. Hinna. Minha tese inicial é que um deles estaria envolvido com os sequestros. Ela é a mestra das marionetes. Entretanto, se fosse em tempo integral - e tão poderosa ao ponto de lidar com Chounnis e Jounnis - teria nos atacado antes. Não teria revelado o portal. Se a duas "Hinnas" em um corpo, duas mentes. Uma é a criança que conheci e a outra, aquela que cuidou dos sequestros. Talvez essa dualidade tenha se originado do Orfanato que tanto fogem. Em experimentos. O Despertar dessa segunda mente... O perigo dela, é o que preocupa Ryu.

Pela primeira vez em muito tempo meus olhos mostram sinais de espanto e nervosismo a medida que olham de canto para meu aliado indesejado ao lado.Não se cria algo poderoso sem uma contra - medida, uma trava de segurança. E que melhor trava de segurança do que um irmão protetor, que anda sempre vicinal a arma? Uma arma, um perigo, que Asami literalmente estava voando até sua morada. Por instantes perdidos, nauseantes, imagens da sacerdotisa morta avultam em minha mente. Imagens sangrentas e frias que fazem meus lábios finalmente romperem o silêncio. Finalmente demostrar alguma débil emoção na voz.
- Ataque os pontos de lama, os clones e as poças estão conectados vividamente. - Soltaria a informação sem tirar o olho dos clones mais próximos de mim, esperando seu movimento. Todo o meu treinamento, toda a minha formação, dizia para eu não disparar informações assim. Porém, em um desespero não assumido e estranho a mim mesmo, coloquei o que descobri a mesa. Esperando que com isso, Ryu possa ter alguma vantagem em sua própria luta. Seu triunfo pode significar, se a teoria estiver correta, a maneira de salvar Yamato de uma ameaça maior. Esse sentimento, essa conexão que eu sentia com ela, desmontava minha programação momentaneamente.
Havia uma dor anímica depois do ato, nada físico, como se fosse minha mente rejeitando o que acabei de fazer. Temendo diante da sombra invisível e distante do Corvo Rei. Imerso nela, apenas me colocaria em guarda. Atento ao futuro próximo com meus olhos carmesim e munido mais uma vez da face gélida de sempre. De certa forma, estava de volta a zona segurança e confortável de minha programação. A real pergunta, aquela que tento fugir desesperadamente é: por quanto tempo?

O Terceiro... Ele está esperando, analisando nossas habilidades. Decifrando-as. Astuto. Será a real ameaça aqui.        


Asami POV
Momentaneamente, algo menor que até mesmo um instante, sofri premente e intenso espanto perante tudo que voava frente aos olhos. A forma como a criatura se comporta no corpo de Hinna, sua linguagem tanto verbal quanto física, deixa dolorosamente evidente que há outra entidade mexendo suas cordas. Violando a santidade que a criação dos seres humanos pelos deuses com seu toque corruptor. Perverso. Algo nas palavras que a besta soltou ao vento - "receptáculo" "Preciso de um novo" - lança-me uma luz fria e pétrea sobre suas intenções aqui. Suas intenções comigo e Rize.
Ele quer habitar meu corpo, corrompe-me de dentro para fora e tirar a graça que os deuses me deram, tal como os seguidores de Moryo um dia quiseram fazer a mim ao sequestrar minha pessoa e me fazer uma cativa de seu templo da danação. Olho para ele, para o demônio que se veste como Hinna e lhe possui, quebrando lentamente o Cubo. Desafiando o poder santo com um certo sorriso no rosto, como se toda minha dádiva e poder não fosse páreo para suas artes das trevas. E, por esse instante, essa imagem e pensamentos meus contribuíram para essa visão de desesperança. De medo sobre ceder meu corpo para o ser demoníaco tão próximo.
Vultos vívidos dos dias que passei tendo minha mente revirada por seguidores de Moryo assaltam a mente, trazendo discreto tremor para meus ossos e uma paralisia, uma inercia filha do mais profundo terror acerca da possibilidade de passar por tudo aquilo novamente - de ser tocada pelo Mal mais uma vez - que tornam minha existência pesada e insuportável. Naqueles rápidos instantes, senti como se meu peito estivesse sendo arrastado para baixo e minha luz, minha sagrada luz, estivesse se envolvendo com a escuridão. E, talvez, se eu não tivesse ouvido as palavras ditas por Kaneki, eu estivesse nisso até agora.
- Sacerdotisa, amplie a altura. Conquista.
"Sacerdotisa", ouvi minha posição sagrada nessa terra, lembrou-me porque estou aqui. Levou a graça e o brilho de volta a um escuridão que estava a espreita da mais profunda treva causada pelo horror e pelo trauma. O sensei deixaria essas palavras navegarem o vento enquanto, de soslaio, olha-me por um momento perdido no tempo. Ele queria saber se eu estava bem e simultaneamente, dar as diretrizes de nosso próprio ato. A voz que sairia de Ishida é calma, mas determinada. Longe de negar a urgência da situação e, ainda sim, capaz de deixar claro a fé que possui em mim. Em todos nós, para falar a verdade. Ele não havia escolhido essas palavras ao acaso, optando por falar aquilo que eu precisava para sair da inércia e saber o que devo fazer.
Vendo o exército de criações de lama, uma imitação barata e blasfemo do dom divino da Criação, correndo em nossa direção, faria com que a bolha flutuante subisse aos céus e ampliasse a altura de onde estou. Permitindo, idealmente, que eu subisse até ficar fora da alçada deles. Enquanto subisse, iria fazer uso da Técnica do Clone das Sombras para criar um clone ao meu lado. Se fosse necessário, para que o clone cabece na bolha, buscaria aumenta-lá de tamanho antes disso. Posicionando, ao fim, a bolha de tal maneira que ela estivesse de frente ao Cubo e permitisse uma visão clara de "Hinna".
O clone ao meu lado então procuraria ativar suas lentes especiais para garantir melhor visibilidade da situação (especialmente caso surja algo que a dificulte, como fumaça) e executar os movimentos necessários para usar a técnica ancestral de meu povo, das sacerdotisas do passado, conhecida como Conquista. Fazendo contato visual com a besta enjaulada no Cubo, o clone buscaria paralisar os movimentos dela com esse Jutsu e tornar a circulação de chakra de seu corpo algo moroso. Algo que, em teoria, iria dificultar todas suas demais ações. Seja se libertar do Cubo ou controlar os seres lá embaixo.
Enquanto isso, o meu eu original, focaria suas forças no Cubo. Reunindo energia para tentar invocar um segundo Cubo Perfeito que iria surgir de tal maneira que englobaria o primeiro. A ideia é que um segundo Cubo Perfeito pudesse atrasar ainda mais o demônio de chifres de escapar e nos desse mais tempo para exorcizar essa entidade da garota de alguma forma. Devo a ela, e a minha função divina nesse mundo,  isso antes de partir para o caminho sem volta. Antes de sacrifica-lá para o bem da humanidade. A medida que trabalhasse no segundo Cubo Perfeito, minha mente era chamada para um ultimo pensamento, Trilhava um lépido, e preocupado, caminho até meu amigo mais antigo.

Maquiavel... Eu espero que você esteja bem. Vou adorar dizer que estava certo, que um deles (ou os dois) estavam envolvidos com a missão. Pelos deuses, que Ryu também não esteja tocado pelo Mal... Se ele fizer algo a Maquiavel, não serei mais a sacerdotisa justa. Conhecerá a irá dos deuses encarnada nesse mundo. Os dois conhecerão.

Rize POV
Meus olhos albinos conseguem visualizar a bolha de acima indo embora, cortando céus acima em alta velocidade, de tal maneira que um súbito e lesto zumbido invade os ouvidos e abafa o entorno que me sufoca. Não que eu precisasse disso, a própria noção de que meu ataque fora dispensado por essa nova Hinna como se não fosse nada, como se a ação tivesse vindo de um inseto. Como se nada e eu fosse a mesma coisa. O sangue que corre por minhas veias ferve com sua expressão, tão gélida e arrogante quanto qualquer um dos nobres, a ponta de parecer que minhas vielas de sangue parecessem que iam explodir.
Eu queria avançar, passar pelo seu exército de idiotas, e encher seu rosto - o rosto da Hinna verdadeira, aquela que eu sempre vi - de tantos socos que o irmão dela não ia conseguir identificar. A repentina imagem mental que crio faz um leve sorriso se arrastar por meus lábios. Imerso em malicia e raiva, ele estava acompanhado de meus músculos começando sentir o impulso do movimento em ponto de ignição. Guardaria rapidamente meu arco e, se não fosse Kaneki me observar silenciosamente, pelo canto do olho com seu olhar tão vermelho quanto meu sangue fervente em fúria, já teria partido para transformar Hinna e seus "minnions" de lama em poças. É seu braço, mais uma vez posto delicadamente em minha frente, que atrasa o ato. E, bufando, escuto o que ele tem a dizer.
- Um ataque frontal assim e você morreria, Rize. Faça como Medusa ensinou, escute e espere. Aja no momento certo. Seja a líder de sí que ela sempre soube que você poderia ser. E eu também.  - Ishida falaria, numa mistura de calma e determinação que me dava nos nervos. Como ele consegue se manter tão indiferente a situação? Como ele ousa dizer para eu esperar? Ele sempre foi tão passivo, nunca quis se envolver com a política. Jamais ajudou Medusa nisso e, se tivesse, ela ainda estaria aqui. Sentia raiva, queria a todo custo bater nessa Hinna até que ela se esvazie por completo. Meus ossos rígidos desejam isso, toda fibra de meu ser, deseja isso. Porém, lá no fundo, tinha conhecimento que a fúria que pulsava em mim e queimava a pele não era de Hinna, dos nobres ou de Kaneki... Não. Era de mim, da ausência de poder que eu tinha para proteger meus amados.
Ele estava certo, por mais que doesse admitir, eu morreria se agisse assim. E eu não posso morrer, não quanto a promessa de poder (e de meu sonho) está a um pergaminho de distância. Eu preciso dele e a única forma de tê-ló, é sobrevivendo.
Eu estaria parada, próxima de meu pai, enquanto ele conduziria eletricidade pelo seu corpo através da técnica Estilo Raio: Formação do Relâmpago Celestial e com auxilio das propriedades de sua armadura de Aço Negro. Ela aumentaria a velocidade da condução e a qualidade dela. Aproveitando-se da alta velocidade das criaturas vindo até nós, e portanto da dificuldade que seria mudar de rota agora, Kaneki lançaria um relâmpago em direção a lama que lhes cerca e em suas direções propriamente ditas, no intuito de fazer a eletricidade correr pelo solo (pela lama) e dar choque nessas criaturas, paralisando-as tempo o suficiente para abrir uma janela de ação para mim e atrasar os movimentos dos adversários.
- Agora, Rize. Rotação.  - Ouvindo as palavras dele, tão calmas e determinas quanto antes, avançaria em direção ao local da lama e dos capangas. Ficando próximo deles, na distância necessária para usar o Punho Gentil. Confiando no material isolante posto na armadura, sua segunda camada que evita eletrificação, expandiria meu chakra por todo corpo para tentar impedir que a substância do terreno (a lama) impedisse meu corpo de rodar. Com isso feito, procuraria usar o Oito Trigramas: Palma Rotativa com o objetivo de criar uma muralha de chakra em alta velocidade que fatiasse os oponentes em pedacinhos. Exatamente como quero fazer com Hinna no fururo próximo. Saber que ela não é a fonte real de minha raiva e negar um ótimo tratamento terapêutico na base da porrada são duas coisas completamente diferentes.
Desculpe Asami e Kaneki, não cheguei nesse nível de "iluminação espiritual" de vocês ainda...  
A eletricidade ainda corre na primeira camada armadura, e se minha rotação vem de meu corpo e movimento, esperaria para ver se a rotação se tornaria elétrica. Era uma ideia, uma louca (e bem Rize Hyuuga) estratégia que aumentaria ainda mais o dano do ataque. Não conte ao Kaneki que eu escutava as (chatas) aulas teóricas dele e lia os livros que ele passava. Mas, se valeu de algo, Terra não se dá bem com eletricidade. Então, dúvido que seus capangas terminem bem depois dessa. E, se a estratégia não funcionar, só a rotação já estar de bom tamanho. Afinal,  Oito Trigramas: Palma Rotativa dessa Hyuuga é a melhor que há.
Ao terminar a rotação, caso veja que sentiu efeito nesses perdedores lamacentos, iria soltar um grito estridente, orgulhoso e acompanhado de um sorriso jocoso contra a nova Hinna:
- Olha, não sei o que, ou quem, é você "chifruda" mas... Se você me quer, vem buscar. Não sou eu que estou me escondendo atrás de "minnios" aqui. - Assumiria, então, a posição padrão do Punho Gentil.

Kaneki POV

A eletricidade que correria meu corpo, cintilando entre e dentre minha armadura, seria gerada através da Energia de Gelel. Ela, em seu tom esverdeado e que relembra a grama que aqui se alastra, é quente. Estranha ao meu corpo mesmo depois de tantos anos. Ainda que lentamente sua substância alienígena trabalhe discretamente para remendar os danos sofridos por meu manto de carne, não posso deixar de sentir o peso de manter meus olhos de sangue ativos por tanto tempo. É uma pressão que cresce gradativamente, colocando em passos lentos e sutis os nervos óculos na precipício do cansaço. Um pouco de umidade, praticamente invisível aos olhos, começa a se formar na região. Denunciando em silêncio, entre a tempestade caótica de acontecimentos, que não poderia ficar assim para sempre.
Talvez por minha experiência ou pela responsabilidade que tenho por todos aqui - por minha filha, minha aprendiz e, até mesmo, por Hinna - eu não me permitisse cair nas garras do desespero. Eu podia senti-lãs a espreita, tentando me arranhar mais profundamente do que a Energia Gelel outrora alcançaria. Porém, contrariando ao instinto, estava calmo perante a loucura - a situação atípica - que se desenrola em meu entorno a algum tempo. Quem sabe, minha postura serena e absolutamente analítica diante aquilo que surge, indicasse que eu que sou o elemento insano aqui. Incapaz (ou melhor, não permitindo) que meus nervos me controlem em uma circunstância como essa.  
Seja o que fosse, independente do que estava ocorrendo com o corpo e mente de Hinna, limitava-me momentaneamente há estudar a situação. Observar com cautela, e munido de meu Sharingan, o ataque elétrico rastejado pela lama azulada e "Hinna" calmamente lutando contra o Cubo Perfeito de Asami um por mais acima. Considerando o nível de energia que vislumbrei antes da transformação, não é inesperado que o individuo consiga facilmente lidar com o selamento. Na verdade, entre meus olhos e pensamentos, o inesperado é que o Cubo esteja aguentando tanto. É como se a entidade por trás de Hinna - parecendo controlar os músculos da menina como um fantoche - ainda não estivesse com sua força total. Estivesse, de algum modo, enfraquecida.

O Cubo Perfeito não irá aguentar muito mais tempo. A Conquista certamente pode atrasar a ameaça um pouco, quem sabe, enfraquecer seu controle sobre a lama. Junto ao ataque elétrico, que será por natureza atraído ao metal que cobre a miríade de folhas soterradas e que potencialmente enfraquecerá a lama ainda mais, poderei continuar o plano original.    

É com esse pensamento, forjado no calor da batalha, que uso o momento em que Asami colocou a técnica Conquista ativa contra "Hinna" concomitante com o instante em que (idealmente) a eletricidade se alastra pela lama e, por consequência, por meus papéis caídos, para me concentrar absolutamente no ato de tentar levantar meus papéis através da minha manipulação deles com a Dança de Shikigami e voltar a tentar alveja-lá com a Técnica de Selamento: Esfera de Contenção. Confiaria, nessa ação, em minhas aprendizes. Na crença de que Asami poderá conter a ameaça tempo o suficiente e que Rize conseguirá conter os soldados de lama que avançam.
Afinal, não é isso que um bom sensei - e pai - deveria fazer? Confiar que seus ensinamentos foram o bastante para prepara-lás para o mundo? Para a loucura que lhes aguarda.
Iria, a medida que os papéis se aproximariam de seu alvo - circular a região em que a jovem estar e sela-lá, com o Cubo Perfeito e tudo - balança-lós em meio a alta velocidade do projetil para livrar as folhas e etiquetas de qualquer lama que resista nas proximidades. Enquanto formaria, idealmente, a esfera ao redor do alvo, um pesar se instala. Um discreto sentimento de culpa por não ter conseguido evitar que a situação chegue a isso. De não ter agido rápido o suficiente, com firmeza o suficiente, enquanto Hinna ainda estava entre nós. Se eu tivesse percebido os sinais de algo esquisito acontecendo nas sombras, ficado tão encantado com alguém parecida com Kim, não teria colocado as jovens em perigo.
Não teria colocado minha nova filha, Rize, em perigo.
- Você não terá nenhuma delas, isso é uma promessa. - Diria firmemente, fechando o punho em um simbolismo para o fim do selamento - caso tudo dê certo - em simutaneo ao ato de observar a ameaça. Atenta aos seus próximos movimentos. Aquilo não seria palavras vazias, serveriam a um duplo proposito: dar segurança a Rize e Asami ao mesmo tempo que deixaria claro ao meu oponente de que não cederei facilmente. Nunca.
Como ultima ação, percebendo que minhas energias naturais (chakra) estavam começando a se esgotar, sutilmente pegaria uma Pilula de Ração Militar e engoliria a seco. Já me preparando para o pior.


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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Shinju Qui Set 21, 2023 10:18 pm

A situação não estava boa para a dupla de garotos. Eles estavam relativamente distantes agora, com ambos sendo tragados, devorados pela lama que pouco a pouco tomava seus corpos. Hyu, era aquele que mais estava sofrendo com isso, seu corpo forte, coberto por veias alaranjadas era sem duvidas capaz de lidar com aquela lama, mas algo o estava atrapalhando, fosse a eletricidade que corria da lama para ele, fosse a propria lama ou talvez a pedra a quem sincronizava de forma inconsciente. Não era possivel definir exatamente a razão, mas o fato era um só, Hyu estava perdendo para o ser de lama que o engolfava! Mesmo que o garoto resistisse em furia atingindo o ser de lama, a cada golpe, cada investida, mais e mais lama se fixava em seu corpo. Algo que Maquiavel notava, estranhamente após Hyu começar o contato com aqueles seres de lama a sincronização da pedra com Hyu disparava. Ele estava a um passo de se tornar um com a pedra...As veias alaranjadas pulsavam em seu corpo enquanto a lama oriunda dos seres se envolvia cobrindo sua pele.

Porém, o jovem Jaavas não tinha como sair dali para ajudar o garoto, talvez ele nem mesmo desejasse isso. Afinal, Maquiavel tinha preocupações bem mais urgentes, sua própria vida. A lâmina de Maquivel e do clone de Ikumaru estavam presas uma a outra, fixas e tremulas pela força contrária que cada um deles fazia. Ao mesmo tempo, a lama da criatura como se fossem tentáculos começava a se amarrar nas pernas, cintura e braços do garoto. Ele precisava ser rapido e preciso.
Maquiavel tinha muitas teorias, muitas ideias e suposições que começavam a fazer cada vez mais sentido, mas agora não era o momento para devaneios e ele tinha plena ciencia disso. Com sua lâmina negra bem angulada, o garoto a forçava um pouco mais ganhando o espaço necessário e de supetão sacava uma nova lâmina, uma espada relativamente mais curta que era fincada nos olhos do clone! Aquilo entregava duas informações a Maquiavel, além do clone ignorar completamente aquilo indicando que dor era algo trivial para si, ainda dizia ao jovem que a eletricidade percorrida anteriormente pelo mesmo o havia afetado de forma drastica, afinal seu corpo havia ficado mais maleável e a espada do caveleiro praticamente desligará para dentro. Ou era isso, ou talvez a criatura de lama estava focando energia demais em segurar Maquiavel e o capturar.
Um segundo depois, eletricidade creptava novamente da espada negra. A eletricidade corria pela lâmina e como uma rajada, corria solta pelo ar através da ponta do equipamento! Aquilo gerava uma poderosa reação que em segundos destruia o ser que  causava males ao jovem Jaavas! A lama caia ao chão, o clone explodia sujando o garoto de trajes clericos. Mas, apesar desta batalha vencida, o problema estava longe de acabar...
- Arg! - Gritava Hyu. Os olhos e ouvidos de Maquiavel não podiam negar, o jovem estava com problemas. Mas como o Jaavas poderia ajudar? Afinal, o ultimo dos clones de Ikumaru avançava!

Diferente dos outros, este ultimo parecia estranhamente consciente, ele corria com sua espada baixa, com a ponta a poucos centímetros do solo enquanto a segurava com apenas uma das mãos. Ao se aproximar o sufiente, o clone desferia um golpe no ar, arrastando a ponta da lamina do solo ao céu criando uma pequena chuva de lama em direção ao shinobi originado de Kirigakure. Um segundo movimento era feito, o clone não possuia bainha para sua lâmina, agia como se houvesse. Ele segurava sua lâmina na cintura e dava um passo largo a frente, o clone fazia três cortes circulares em uma velocidade que nenhum dos clones anteriores havia demonstrado! Seguido seu avanço, a lama dm forma humana juntava ambas as mãos no cabo da espada o erguendo proxima a seu próprio rosto estocava sobre Maquiavel!

===

Era impossível não estar abalado, afinal tudo aquilo era simplesmente impensável. Para Asami, aquilo só podia significar uma coisa, as trevas e os demônios estavam entre eles, nada mais importava, nada podia ser feito. O sino em sua orelha gritava em angústia prevendo o futuro de tantas formas que deixavam a garota estática por segundos  onde nem mesmo a sacerdotisa podia compreender. Haviam tantos possíveis futuros, tantas possíveis mortes que Asami desabava em sua bolha. Ela ficava de joelhos em uma espécie de transe desconhecido enquanto Kaneki clamava por ela. Era a voz de seu mestre que salvava sua alma de ser tragada pelas inúmeras previsões caóticas. Aquilo apenas trazia um mar de tensão ainda pior a tudo. Nesse meio segundo, os seres humanoides de lama azul avançavam, delizavam pelo solo como fantasmas, como patinadores. Eles não dariam tempo aos shinobis de Konoha!

Recobrando sua consciência, Asami ofegava e zunia ao céu com sua bolha que instintivamente crescia enquanto se elevava para que desse lugar a uma clone da ruiva. Ao mesmo tempo tem solo, o lider da equipe 13 preparava sua jogada, ele não permitiria que aquele mal caisse sobre seus pupilos, não permitiria aquilo seja lá o que fosse ficasse livre, pois claramente suas intenções não eram as melhores. O corpo de Kaneki creptava, os raios cresciam a sua volta em uma tonalidade esverdeada provenientes de sua energia incomum, em um segundo os raios explodiam para fora correndo pelo solo e por cima dele, cada centimetro a sua frente era eletrocutado. Isso se tornava perigoso para os seres de lama azul que estavam proximos e eram arrasados um a um pela eletricidade! Porem, aqueles um pouco mais atrás não pareciam sofrer tanto, isso era deveras incomum, afinal eletricidade deveria ter imensa vantagem contra a terra, mas esse não parecia ser o caso. Aquela lama azul era deveras estranha e talvez possuisse propriedades mais estranhas que sua coloração...

A essa altura, o clone da sacerdotisa já estava com suas lentes ativadas e com seus braços em movimentos ritualisticos. Mesmo com a situação estranha envolvendo a lama e a eletricidade, Rize partia para a ofensiva produzindo uma fina camada de chakra ao seu redor enquanto a eletricidade produzida por seu pai percorria pelo solo e ativamente era conduzida em suas vestes. Aquilo dava a jovem Hyuuga uma ideia interessante, ela girava avançando e liberando seu chakra unido a eletricidade que explodia em uma esfera rotativa eletrica! A rotação de chakra e eletricidade, além de causar estrago nos seres próximos que ainda resistiam, liberava pequenos relâmpagos a media distância causando problemas aos que estavam mais distantes! Aquela combinação era sem duvidas espetacular.



- Como são engracados - "Hinna" sorria ignorando os esforços em terra dos shinobis. Era então que ela sentia algo estranho, seu corpo começava a ser tomado por uma estranha energia rosada - Ora - Ela comentava sozinha. Porem, imediatamente após a técnica de Asami surgir, ela já começava a craquelar em uma velocidade maior do que ocorria com o cubo. Mas qual seria a razão disso?! Asami não desistiria, um segundo cubo rosado surgia sobre o primeiro, aquilo certamente causaria problemas a "Hinna". Mas o tempo estava contra a Sacerdotisa, em pouco tempo tanto sua técnica de conquista quanto seus cubos ruiriam!

A eletricidade que corria pelo solo, não apenas permitia a Kaneki causar estragos como tambem se "reconectar" com seus papéis. Porém, mesmo com o jounnin se esforçando e depositando muito de sua energia nisso, o maximo que Kaneki podia fazer era tremer os papeis! Aquilo para o Jounnin era impensável, como ele não estaria aguentando mover seus próprios papéis!? A sensação que Kaneki tinha era simples, peso. O jounnin sentia como se cada uma de suas folhas tivessem mais de 100kg!
Aquilo deixava o jounnin com questões em sua mente, por que aquilo estava ocorrendo? Como tal feito esta acontecendo? Ele ainda tinha muito a fazer perante tal perigo, não podia se deixar abalar por tais fatalidades e assim prevendo uma batalha longa já engolia rapidamente uma pequena Pilula negra.

Com "Hinna" lutando contra a Conquista de Asami e seus cubos, os humanoides de lama azul se multiplicavam e restauravam. Aquilo por si só ja entregava aos shinobis algo interessante, eles não eram alimentados pelo chakra da garota! Os humanoides agiam rapido se devidindo em duas frente, uma horda de dez seres avançava para mais perto do grupo de konoha com suas mãos transformadas em lâminas, enquanto cinco ficavam para trás. Estes ultimos erguiam suas mãos ao céu e varias esferas de lama azul eram lançadas em arco, chovendo sobre o time 13! Com tantas questões pairando em suas mentes e com ataques incessantes, eles teriam tempo para entender tudo? Para bolar uma estratégia e ainda sair vivos deste encontro caótico!?

Informações escreveu:
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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Qui Out 05, 2023 9:20 pm

Maquiavel POV

Saltaria para trás, buscando conseguir espaço entre minha pessoa e o oponente a frente. Toda a ação seria guiada pela visão dos movimentos da ameaça, o vislumbre de sua linguagem corporal que meus olhos camersim dão a mim. Era particularmente dificil lê-lo, sua velocidade celére forçava o Akagan ao limite. Minhas orbitas oculares se afogam em discreto estado de umidez, representando timidamente o cansaço que esse simples ato me traz. Porém, caso consiga ver as fraçoes futuras de segundos onde ele direciona a espada para baixo e inicia seu avanço frontal, usaria esses instantes extras para ter tempo de execultar um bom e espaçado salto para trás, em direção a poça de lama azulada mais próxima.
Não havia tempo para pensamentos complexos, eles custaria janelas de tempo que poderiam ser a divisa entre a vida e a morte aqui. O instinto então, como muitas vezes treinado e lapidado entre os treinamentos sangrentos de Kiri, assume o piloto de meu corpo. O salto para trás, indealmente, aconteceria sem colocar tanta distância entre meu ser e a terra abaixo. Usaria isso a meu favor, deixando que uma das espadas que estão a mão (A Sombra da Tempestade Negra) "arranhe" o solo durante a totalidade do percurso. O atrito que isso buscaria causar entre a espada, que estaria direcionada para baixo e em constante contato com a terra, e a superficie despertariam pequenas fagulhas que atingiriam a lama ao redor e, principalmente, o ponto focal lamacento que eu estaria tentando me aproximar.
A ideia era aproveitar os bolsões elétricos que meus ataques anteriores causaram nos poços de lama, junto da propriedade particularmente incediaria de técnicas que possuem lama como base, para fazer (ao menos) um desses emaranhados de lama pegarem fogo após terem contato com fagulhas produzidas com a comunhão (em alta velocidade) entre o metal e o solo. A lama azul são os clones, os clones são a lama azul. Estão em simbiose. O dano em uma das partes causará maléficios a ambos. Seu estilo parece depender da proximidade, tentar manter distante e alterar constante a posição poderá ser uma tática defensiva eficaz.

Se Ryu for minimante esperto, aproveitará o momento de "dor" de seu adversário para escapar. Não posso fazer muito mais para ele... Ele não precisa estar vivo para eu, e a Organização, ter acesso ao seu peculiar artefato.

Ao parar novamente, próximo a lama mas sem pisar nela (se possível) iria colocar as duas lâminas em guarda. Caso o estratagema do fogo dê certo, a julgar pelo fato de que até minímos ataques ao solo já atrasaram seus "irmãos", ele estaria mais lento momentaneamente. Mais fraco. Tentaria utilizar isso ao meu favor, assim como a leitura de movimentos proveniente do Akagan, para saltar ao alto e procurar escapar de sua próxima investida instantes antes que ela se cristalize na realidade. O salto teria o intuito de "pular" por cima dele, pegá-ló pelas costas. Parando, idealmente, atrás do clone - viraria-me para ele, pronto para o movimento ofensivo nesse xadrez.
Munido da Espada do Cavaleiro próximo de meu corpo, pronto para (com o auxilio do Akagan) bloquear qualquer investida que venha até mim enquanto, com a A Sombra da Tempestade Negra (já com o extensão aumentada do ataque final ao clone anterior e carregado de eletricidade) buscaria atingir o antebraço que carrega a lâmina do oponente (de preferência, quando ele estivesse esticado para um ataque, momento onde ficaria mais exposto e frágil teoricamente) com um corte de cima para baixo, com o intuito de decapitalo e dificultar a mobilidade (e possibilidades) de futuros ataques.
Por fim, daria um salto para o lado esquerdo que buscaria novamente manter uma distância entre nos enquanto lhe observo, analisando-o e esperando sua próxima jogada no tabuleiro.

O fato dele agir como tivesse uma bainha, mesmo não existindo, é uma indicativo que seu estilo de Kenjutsu depende dele tradicionalmente. O único estilo de Kenjutsu que conheço que tem isso como marca é o Iaido. Devo agradecer a King pelas viagens ao País do Ferro, Asami achava a neve do local encantadora, é um estilo muito comum naquela região. Se me recordo com precisão, é uma forma de luta que esbanja velocidade e ataques rápidos (como aqueles já apresentados pelo inimigo) que confia na rapidez para derrotar seus adversários. Sendo assim, preciso lhe despir de sua mobilidade (e, por consequência, sua velocidade) para sair como superior da disputa. Entre uma chuva de ataques e outra, tradicionalmente praticantes de Aido retornam sua espada a bainha. Se isso acontecer, minha dedução estará certa e poderei persistir nesse plano de ação.


Asami POV

Flashes, resquícios de futuros que ainda não se consumaram, correm por minha mente. Alastram-se por ela como se fosse realidade há muito cristalizadas, cada golpe que sinto nesses futuros - perfurações, cortes, torna-se cinzas - avultam em meu corpo como se fossem reais. A dor que isso traz, a pressão sobre meus ossos e carne, é de grau tão premente que não cabe em palavra alguma. As visões, centenas delas condensadas em um singular e único instante, trazem a mim uma mistura de dor anímica e, através dela, jogam luz sobre o que vai acontecer se o demônio com chifres não for parado: ele trará o mundo a escuridão, será o arauto ultimo da morte.
- O fogo irá purifica-ló demônio, exorcizar o espírito inocente que tomou posse. - Diria baixinho, como se estivesse falando com o Sino que não para de brilhar de maneira bruxuleante. A luz rosada do Sino, sagrada e tragada a Terra - a mim - pelos deuses me deu a intuição certa. Disse a mim, a justiça e vontade dos deuses encarnada neste plano mundano e pecador, que essa besta deve ser contida. E é isso que farei. É esse pensamento, cerzida pelos ecos de vozes celestiais, que rapidamente faria os selos de mão necessários para um Jutsu. Olhando fixamente para o demônio lutando contra o Cubo, desafiando a vontade dos seres superiores, ativaria a Técnica de Selamento: Selo do Carmesim, aplificando-a com a energia do Sino no processo, em direção ao adversário.
Um sorriso surge em meu rosto, quase como se estivesse brilhando com as chamas invocadas pela técnica, esse ato coincide com o momento em que uso o rádio para me comunicar com Kaneki. A expressão de júbilo já haveria de ter desaparecido quando meus lábios começaram a se mexer. Foi tão rápido, tão lépido e sutil, que mais se assemelhava a um vislumbre acidental do que realmente sou. Da real face da sacerdotisa, oculta entre ardiles gentis e palavras humanas de outrora.
- Sensei, não vou aguentar muito mais tempo. Qualquer que seja seu plano, precisa ser feito agora... Ele não pode escapar. - Falaria com uma mixórdia de determinação e receio na voz, de crueza e sentimento. Os dois lados de mim, a Asami e a sacerdotisa, começam a se confundir. Há que se gladiar para ver quem vai ascender do caos - da pura loucura - que estou me tornado.
Meu clone, sem muito mais o que fazer, apenas continua se concentrando em tentar manter o selamento Conquista ativo, lutando silenciosamente contra o tempo.

Rize POV
Perante a lama, persistindo em manter a camada de chakra sobre todo o meu corpo para que os movimentos que se originam dele não se tornem letagicos, assisto a chuva arranhar os céus de forma rápida e sem cerimônia. Os olhos albinos que me servem conseguem visualizar bem as direções e formas que vão contra nossas cabeças. Porém, ainda animada com as invenções tecnológicas que Kaneki me armou - nunca ganhei muitos presentes antes, espero que ele não pense em mim mimar... Muito. - ativaria os recurso de "previsão de movimentos" das lentes e rapidamente me posicionaria na postura inicial do Punho Gentil.
Com um sorriso no rosto, recuperando-me dos elogios que Ishida traçou para mim, começaria a graciosamente golpear o ar em minha frente em alta velocidade. Estava dançando com as mãos, com o Punho Gentil e com meu próprio corpo como um todo. Os gestos, eles não se desnuem da minha casca mais dura. Sendo diretos, até violentos. Porém, em seu interior, havia beleza. Uma força semelhante as ondas do oceano, uma intensidade légitima que atravessaria o mundo a sua volta. Existiria um pouco de mim, um pouco de minha alma caótica, em cada um dos golpes que costuraria o Oito Trigramas: Defesa de Sessenta e Quatro Palmas que (idealmente) avultaria em minha frente como uma teia de fios, uma barreira para proteger a mim e a todos que se encontram mais atrás.
- Oito Trigramas: Defesa de Sessenta e Quatro Palmas! - Anuciaria com orgulho o nome da técnica utilizada, sorrindo com jubilo e deleite enquanto esperava ver a chuva de projetéis se estapefando contra a barreira, a defesa absoluta, de Rize Hyuuga. Bem, ao menos, aqueles projetéis que conseguiram sobreviver a investida de Kaneki. Cofesso que ficar só na defensiva não faz meu jogo. Só me deixa morrendo de tédio, sonhando com o momento em que vou encher a "Hinna" de porrada. Porém... Vê-los prestes a ter seu ataque negado por mim (prevejo Rize 2 e "minions" de lama 0). Isso, por doces instantes, é gasolina o suficiente para manter a animação no rosto.
Entretanto, bem quando Kaneki parecia começar a ficar menos chato, lembro da segunda parte de sua mensagem de antes no rádio: "investigue Rize, descubra a origem desses oponentes de Lama com o Byakugan". Tal pedido, ressoando atrasadamente na mente, mata minha animação. Não é por isso que temos o quatro olhos no Time? Para essas coisas idiotas e tal? Provavelmente a única vez que ele seria útil e advinha? Não vejo ele por aqui. Típico do pessoal de Kiri. Não posso deixar de grunir em raiva, em impaciência pura e simples, à medida que passaria meu Byakugan (o mais forte que há, obviamente) sobre todo o campo com atenção. Particularmente, daria uma atenção ainda maior ao solo. Buscando, durante toda a investigação, cantos onde existiriam maior concentração de Chakra. Concentrações de energia que indicassem o "centro de controle e criação" desses Minnions.
- Merda, quatro olhos idiota. Vou lhe matar por me fazer ficar com seu serviço sacal... - Resmungaria, a médida que expandiria a pesquisa para fora do campo de batalha, tentando procurar pistas (e concentrações de Chakra) até o limite de alcance de meu Byakugan acerca do lugar de origem e controle desses bichos lamacentos.

Kaneki POV
Havia um inegável orgulho em minha face, mesmo perante a tormenta da situação. Vislumbrando os raios emitindo da rotação, a inegável criatividade de Rize tomando forma, não pude deixar de permitir que esse sentimento nascesse no coração por breves instantes. Ela estava pensando fora da caixa, de maneira muito semelhante a Medusa no campo de batalha e fora dela. Leves sorrisos, esboços escritos em lábios ainda fechados, escapam durante esse pensamento fugaz. O triunfo que a Hyuuga sentia era palpável, quase tão intenso que anuivava todo o pesadelo que se alastra em volta e apenas se tornaria mais cristalino a medida que os lábios morenos da mesma se articulavam em uma frase vibrante e senhora de um espírito até infantil:
- Punho Gentil: Técnica Conjunta da Palma Rotativa da Tempestade! - Rize diria aos quatro ventos, estridente e orgulhosa do próprio feito - e com razão. Despida da urgência da situação, deleitando-se sob um momento de felicidade genuína, seus punhos batem no ar animados e inocentes. Comemorando de forma límpida o ocorrido, quase como se estivesse sendo - por efémeros lampejos - a criança que o mundo a negou desde sempre. Rize até se tornou, apenas com o rosto e em frações de segundo, para mim. Similar a uma filha ansiado, ou festejando silenciosa, a presença de seu pai durante uma peça de escola dela.
Porém, não havia tempo para respondê-lá como eu gostaria, com todo o carinho que ela merecia, o ar mortal me traga novamente a tempestade por meio de uma comunicação por rádio. Asami, com a voz que não parecia ser dela - discretamente violenta e prestes a explodir a cada silaba que constura para fora - alerta-me que o futuro não se encontra ao nosso lado. Seus selamentos não durariam muito mais e, uma vez que a entidade que se apossou de Hinna ficasse livre, estava óbvio que algo terrível aconteceria. A intenção que rodeia esse ser misterioso, oculto por baixo da carne de uma infante, era tão insoluvél quanto claramente maliciosa.
Por instinto olharia para cima, para ver o estado dos selamentos, apenas para vislumbrar chamas tentando correr pelo corpo que outrora era de Hinna, chamas que extinguiam qualquer bons momentos que eu vivia nesses ultimos segundos.

Preciso agir rápido ou terei que lidar com duas jovens "possuídas" logo logo e todo o resto será pego no fogo cruzado...

O pensamento acontecia no mesmo instante em que mais clones nasciam da lama, agindo de maneira independente de "Hinna" acima, mesmo com tamanho poder, seria inviável manter um controle de chakra bom o suficiente para lidar com dois campos de conflito enquanto lida com tantos selamentos de uma vez. Identificar a origem, e destruir sua fonte, é a melhor forma de lidar com essa ameaça secundária. Porém, não tenho condições de fazer isso - ou meios, já que preciso lidar com os clones nascendo rapidamente. Precisarei confiar nelas, em minhas aprendiz, para acalmar essa tormenta.
Munido dessa crença, com fé que Asami conseguirá conter "Hinna" por mais alguns instantes e que Rize estar apostos - preparada para lidar com qualquer ameaça - começo a me concentrar em modificar meu corpo de papel mais uma vez. Como uma artista, uso as chamas da batalha para lapidar a fornalha de minhas criações. Bastante irônico para um dito pacifista, devo dizer. Costuro idealmente as folhas com rapidez e esmero, com cuidados e beleza que somente um artista poderia se preocupar em fazer. A intenção é invocar um vasto par de asas em minhas costas e, idem a anjo de metal, levantar voo. As asas deveriam a graça da vida há milhares de papéis de selamento (Selos/Etiquetas de Selamento) que se agrupam perfeitamente. Emaranhando-se entre si, todos cobertos pelo Aço Negro. Seria a técnica Garoa de Papel usada em seu esplendor.
Enquanto voava, alcançando idealmente uma posição que me permitisse altura o suficiente para que pudesse ser visto a vastidão do cenário e ficando ao lado da sacerdotisa, tentaria ativar o Jutsu da Armadura do Ataque Relâmpago após fazer seu selo. Carregaria o meu corpo de eletricidade, confiando que as propriedades do metal que banha minha compleição facilitasse a condução e velocidade do elemento. As folhas, assim como a totalidade das asas, estariam todas imersas no som do elétrico. Nos breves gritos que a eletricidade faz perante o mundo louco que se mostra diante de seus olhos.
Com isso, a segunda parte da técnica Garoa de Papel se faria: os projéteis seriam arremessados em alta velocidade, os selos cerzidos em metal e eletricidade, teriam como intuito atingir os clones, as esferas de lama azul e a completude do espaço onde a lama se coloca presente. A ideia era que os clones fossem despedaçados como resultado do impacto com centenas (ou milhares) de projéteis ao mesmo tempo, assim como as esferas de lama que tomam o céu se possível. As que caiam sob o solo, devido aos projéteis serem Etiquetas de Selamento, serviriam como elemento que ajudaria a selar a área e dificultar o controle do terreno. O único lugar que buscaria não atingir, seria lugares muito próximos de Rize por temer pela sua segurança.
- Rize, foi uma ótima intuição e técnica... Medusa ficaria tão orgulhosa quanto eu estou. Parabéns. - Diria com orgulho através do rádio, ainda que mantivesse a seriedade e foco que a situação exige. A fala se daria um pouco antes de começar a chuva de papéis, já quando estou no céu. - Preciso que crie uma barreira para se proteger dos projeteis de lama, e proteger Asami. E, investigue Rize, descubra a origem desses oponentes de Lama com o Byakugan. Conto com você.
Após a chuva de papéis cessar, reabesteceria as asas de Etiquetas de Selamento (se necessário) e iria, por uma vez derradeira, buscar utilizar a Técnica de Selamento: Barreira de Contenção. Como todas as técnicas que utilizo recentemente, essa também seria energizada unicamente com a Energia Gelel. Lançaria os papéis em alta velocidade, ainda aproveitando a eletricidade que corre em meu corpo e o Aço Negro que lhes cobre, em direção ao Cubo - em direção a "Hinna". Inicialmente buscaria fazê-lo parecer um ataque frontal, apenas para - através da Dança de Shikigami - Manipula-lós (no ultimo segundo) para contornar o Cubo e fazer uma esfera. A alta velocidade que lhes lancei, assim como a altura que estou e a lama idealmente selada abaixo, tornaria mais dificil do ataque ser evitado. Ficaria atento com meu Sharingan e, caso "pressinta" um ataque aos papéis, usaria a manipulação da Dança do Shikigami para desvia-los (desviar os papeis do ataque) e depois retornar ao seu destino original.

Se isso falhar, a julgar pela atenção que ele parece dar a Asami, precisarei usar meu ultimo recurso ou ele partirá para cima dela. E, se eu não deter isso a tempo, terei dois oponentes ao invés de um só.

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Mensagem por Shinju Ter Out 17, 2023 9:39 pm

Os olhos escarlates do Jaavas agiam rápido perante o avanço do humanoide de lama. Com avanço, a criatura seguia triscando o solo enquanto ao se aproximar o sufiente, o clone desferia um golpe no ar, arrastando a ponta da lamina do solo ao céu criando uma linha de lama em direção a Maquiavel. O jovem Jaavas usando a previsão de seus olhos vermelhos e a distancia inicial do oponente conseguia ganhar espaço para manobrar saltando para trás e desviando da lama. Aquilo seguia mais algumas vezes com Maquiavel dando pequenos saltos para trás e tomando distancia enquanto o ser avançava para aplicar novos golpes.
Maquiavel era esperto, ele tinha ciência que precisaria de alguma estratégia e vantagem para se sobressair, assim com sua espada negra apontada para baixo ele triscava constantemente a lâmina na lama arranhando solo enquanto se distanciava. A vantagem de Maquiavel vinha em seguida, com o atrito da lama energizada pela eletricidade pequenas flamulas cresciam pelo solo criando chamas em varias áreas. A ideia do Jaavas era simples e já havia sido confirmada anteriormente, a criatura e o solo, a lama que formava ambos era conectada, eram um unico ser e ao criar problemas para o solo ele certamente criaria para aquele que o atacava. As chamas mesmo que singelas e que não criassem grandes confusões, serviam como uma espécie de distração e um criativo causador de incomodo que por si só faziam o ser de lama sentir. A ação de Maquiavel se tornava o suficiente para causar desconforto e tornar o alvo alguns instantes mais lento devido a sensação do calor, aquilo facilitava para que o jovem pulasse sobre a criatura que cortava rapidamente a esmo o ar onde o jovem estava anteriormente! Ainda sim em tal movimento Maquivel podia sentir o ultimo golpe passar zunindo por seus ouvidos.
Ao girar seu corpo, a criatura preparava seu próximo movimento, uma estocada! Mas os olhos de Maquiavel já haviam entendido seu movimento e o garoto se preparava para tal. Com sua espada mais curta, o jovem de Kirigakure conseguia desviar a estocada, fazendo com que ambas as lâminas corressem uma sobre a outra, enquanto que com sua mão livre aplicava um golpe certeiro com sua espada enegrecida no braço da criatura lamacenta!
O braço fatiado caia ao solo, mas algo chamava atenção de forma subita ao jovem Maquiavel. O jovem estava tão ocupado com sua propria segurança que prestar real atenção a Ryu não era uma opção, assim o susto da situação vinha galopante o suficiente para que ele proprio tremesse e se distanciasse por instinto.

A verdade é que, enquanto Maquiavel enfrentava a criatura de lama, Ryu e a lama lutavam, ou melhor se tornavam um unico ser! A pedra que Ryu carregava chegava em seu apice, sincronizando completamente com o garoto ao mesmo tempo que a lama o cobria por completo. A vantagem adquirida anteriormente por Maquiavel talvez não tivesse vindo unicamente de sua estratégia mas sim também do gasto de "energia" que a lama gastará para o viria a seguir.
Ryu, a pedra e a lama haviam se tornado um único ser que agora ostentava uma tremenda pressão de chakra. A forma que o garoto assumia era semelhante aos relatos de Ikumaru, mas por serem apenas relatos haviam algumas diferenças gritantes que os olhos de Maquivel já não podiam ignorar.
A forma que a lama e Ryu assumiam juntas, ou seja Ikumaru era sinistra, um homem alto de pele escura como onix, vestes longas e esfarrapadas, cabelos vermelhos longos e esvoaçantes dançavam com a brisa. Mas ainda haviam outras diferentes, mas mãos do homem eram vermelhas como seus cabelos, seu rosto estava quase que completamente oculto por um largo chifre que cresci em aspiral ao redor de sua cabeça que muito provavelmente era dele a ideia dos civis do "Chapéu" descrito. Um unico olho era visível, mas claramente não humano, fino e longo, brilhando em vermelho.
- Minha donzela... - Comentava o homem com sua katana agora vermelha ainda feita de lama. Ele parecia ignorar Maquiavel, estando quase em um estado de contemplação. Os olhos do jovem Jaavas não podiam deixar de notar outra questão interessante, a lama do local incialmente comum mudava, ela parecia ferver assumindo uma coloração vermelha quase como sangue.

O que aquela bizarra transformação significava? Ikumaru era mesmo humano? Ryu era na verdade Ikumaru? Ele ao menos era humano?

===

As criaturas humanoides feitas de lama azul nasciam aos montes e avançavam. A jovem sacerdotisa parecia perdida entre si mesma e suas versões passadas, multiplos espíritos que habitavam um mesmo corpo ressoando com o sino místico em sua orelha. Em um sorriso malicioso que durava minimos segundos já indicava que algo não estava tão certo quanto deveria. Enquanto "Hinna" estava temporariamente contida pelas multiplas técnicas de Asami, que logo ruiriam ao serem praticamente transformadas em pedra, a jovem Sacerdotisa do pais do demônios deixava um vislumbre de sua maliciosidade sair criando um selo na criatura de chifres presa entre seus cubos. Um selo se criava no corpo de "Hinna" e em segundos chamas cresciam por toda a garota!

Ao mesmo tempo, um pai orgulhoso, um mestre animado, Kaneki nomeava a técnica combinada com sua filha e pupila Rize. Era interessante ver no rosto normalmente sereno de Kaneki um sorriso gentil e sincelo que demonstrava sua mais pura felicidade naquele momento. Mas tal feição mudava em segundos com a chamada de Asami pelo rádio, a jovem sacerdotisa sabia que não poderia conter "Hinna" e isso gelava a todos.

- Ora, você acha que pode sorrir assim para mim? - Comentava "Hinna" cruzando seu olhar com Asami. Naquele momento, a garota possuída tinha uma expressão diferente, era visível a raiva em seu olhar coberto por chamas. Em segundos, as chamas desapareciam virando poeira, as técnicas criadas por Asami e seu clone estouravam em cacos de rocha. A raiva de "Hinna" certamente havia a feito acelerar o processo que antes estava sendo feito de forma casual.

O jounnin prevendo o problema se erguia sobre o solo ao levantar voo para perto de Asami. O jounnin com suas asas negras cobertas por aço afiava as folhdas de papel pronto para atacar. Aquilo no entanto não era rapido o suficiente para cuidar da chuva de lama azul que se seguia. Um segundo antes de Ishida se cobrir com eletricidade, algumas gotas da chuva de lama atingiam uma de suas asas que imediatamente cediam! Como ocorrerá anteriormente, a asa que fora atingida pelas gotas de lama se tornavam tão pesada que instantaneamente desequilibravam o jounnin no ar! Kaneki ainda resistia, ele cobria seu corpo com eletricidade como era seu plano inicial e seguia preparando seu movimento, agora com maiores dificuldades, afinal se manter no ar com uma de suas asas extremamente pesada era complicado.

A chuva caia pesada sobre eles, algumas gotas caiam sobre a bolha de Asami e assim como ocorria com Kaneki, Asami sofria para manter a bolha no ar. Diferente dele que ainda conseguia se manter com dificuldade, Asami começava a perder altitude instantaneamente. Porém, o engraçado na situação era que a bolha não havia sido desfeita pelo golpe de lama, ela apenas manchava a parede da bolha e perdia altitude. Asami sentia claramente o peso de sua bolha de forma descomunal!

Enquanto tudo isso ocorria, as formas humanoides de lama azul avançavam. Rize lutava contra a lama expelindo chakra por seu corpo para não ser afetada, mas era impossível conter tantos. Em segundos, as formas humanoides terrestes já estavam cercando a garota novamente, três deles a cercavam apenas esperando a rotação parar para a atingir e quando isso cessava, eles avançavam em sincronia contra a garota Hyuuga! Do alto Kaneki disparava sua primeira onda de papéis, com a asa mais pesada que o convencional, Kaneki mirava proximo a Rize e disparava destruindo alguns dos seres humanoides e criando muita poeira e destruição na área. Com sua outra asa, o Jounnin conseguia executar de forma mais prática e facil sua ação, assim ele tinha grande exito em eliminar quase todos os humanoides terrestes e aqueles que executavam a chuva, mas ainda sobravam três deles.

Uma chamada no rádio, tirava a atenção de Rize da situação atual a sua volta, ainda que seu byakugan pudesse ver claramente entre a fumaça, a voz de Kaneki no rádio tomava dela microsegundos que a impediam de reagir adequadamente e isso permitia ao único humanoide de lama proximo avançar! Rize era atingida rapidamente pela lateral de seu tronco e lançada ao chão. O golpe não causava grandes danos, a armadura da jovem Hyuuga era muito resistente, mas o problema assim como fora com Kaneki e Asami era o peso. A armadura atingida pelo ataque se tornava tão pesada que Rize não tinha forças para se lavantar!

- Me cancei de vocês.. deveriam estar agradecidos apenas por estar na presença de uma deusa - Comentava "Hinna" já com sua mão a frente e um cristal translúcido e poligonal se formado. Kaneki não podia permitir que aquilo continuasse, a segunda onde de seus ataques com papéis metalicos e eletricos seguia contra a garota possuída. O avanço dos papéis e a criação de mais cristais translúcido a frente de "Hinna" eram quase produzidos em simultâneo. O cristal poligonal na frente de "Hinna" emitia um brilho que explodia por seus lados polidos atingindo outros cristais que rodeavam em volta e assim várias rajadas desse brilho eram disparados em simultâneo!

Os papéis de Kaneki avançavam com velocidade contra "Hinna" mas a chuva de lama azul tornava tudo complicado. Algumas das folhas, mesmo com o jounnin evadindo a maioria das gotas, se tornavam pesadas e apenas perdiam autitude atingindo o solo. As poucas folhas restantes eram incineradas pelas rajadas brilhantes que seguiam contra o time 13!

Asami, Kaneki e Rize eram lançados para lados opostos quando as rajadas brilhantes os atingiam! A fumaça e destruição causada era tamanha que mesmo Maquiavel distante podia ouvir o barrulho e ver a fumaça se levantando com o vento.

===

- Konoha... - Comentava alguém distante observando tudo de cima de uma arvore - Devo ir ate qual deles? -

Informações escreveu:
  • Qualquer duvida, erro ou questão, não exite em mandar MP ^^


Time 13:

Outros:

Localização atual do time 13:

Informações adquiridas:

Aparência atual de Ryu/Ikumaru:


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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Seg Out 23, 2023 4:51 pm

Maquiavel POV
Havia um certo espanto, embora eu soubesse - ou, ao menos, haveria de ter deduzido - que Hinna poderia ser a responsável pelos sequestros de algum modo e, por consequência, que Ryu estivesse envolvido com ela nesta trama. Porém, a ideia de que ele serviria como método de controle para Hinna parece se encontrar distante da realidade. O que eu virá, refletindo através de meus olhos carmesim, enviavam um sem número de calafrios a minha espinha, Algo em seu semblante, na figura calada que se apresentará diante de mim, despertará um terrível - e igualmente silencioso horror - que faziam meus pés cerzir alguns passos para trás instintivamente.
O instinto me dizerá, em sussurros que cortam minha taciturna alma, que aquilo não deveriam ser obras de mãos estreitamente humanas. Não eram só experimentos, como outrora antecipei. Algo em suas garras, em seu chifre, denunciava que sua origem era outra. Minha melhor amiga é caçada por demônios - e eu mesmo enfrentei um ao seu lado antes - logo, essa hipótese não deveria me causar tanto susto. Porém, aqui estou, recuando lentamente alguns centímetros por vez. Meus ossos gritam, na forma de discretos e lépidos tremores, por toda minha extensão. Implorando para que eu fuja, para que eu ceda a diretriz primária de qualquer humano: a autopreservação.
Entretanto, talvez pelo treinamento rígido que recebi e programação - a ideia de não poder perder um recurso que pode ser tão útil para a Organização quanto essa pedra - ou quem sabe, o desejo não dito e não admito de chegar logo em Asami para ajudá-lá e vê-lá se estar bem, eu resisti a esse primeiro impulso. Sem saber ao certo a origem dessa força, a gasolina que inflama esse ato, iria tentar (discretamente) guardar a Espada do Cavaleiro em sua Bainha e deixar a mão responsável anteriomente pela lâmina livre. Minha mente, mesmo diante do indubitável e imprevisível caos, não cessará suas engrenagens.
Afinal, fui treinado para isso: para ser o ninja perfeito. Para sempre ter um plano.
E era exatamente isso que eu tinha.

O solo está carregado de eletricidade, como evidenciado pelas escassas chamas que acabei de produzir. O oxigênio também deve estar em boa quantidade, pois elas se mantêm. A lama é naturalmente incendiária. A ionização da superfície a faz ser extremamente explosiva. Explosiva e incendiária. Os papéis explosivos podem ser o gatilho dessa explosão e, das chamas que vem dela. Só preciso de um gatilho.

Aproveitando os momentos de contemplação daquilo que se encontra diante de mim, como se outro ser tivesse assumido o corpo de Ryu e precisasse se reconhecer no ambiante ainda, iria acionar o recurso dos fones especiais de meu traje - o manto da sabedoria - para que o som pudesse ser barrado em maior grau por eles. E então, com a mão livre, procuraria capturar a bolsa onde guardo meus papéis explosivos. Seguraria firme, mas sem perder tempo - sem possuir mais esse luxo - e por fim, lançaria-os ao alto em direção ao ponto mais ao centro da cinco poções de lama.
Através da técnica sonora conhecida como Técnica da Forçação de Lágrimas, idealmente enquanto "Ryu" ainda está se acustumado com o novo mundo - como se esse ser que tomou, ou era o verdadeiro Ryu desde sempre - estivesse lertagicamente acordando de um profundo sono, lançaria uma rajada de som na direção de onde a bolsa estava. O intuito era simples, acionar todos os papéis explosivos de uma vez com a frequência da técnica. Fazẽ-los explodir em massa quando relativamente próximos do centro que liga os pontos de lama, aproveitando-se das propriedades da substância para fazer a explosão se alastrar rapidamente e intensamente por todos os pontos lamacentos.
Sem saber se teria tempo para fugir da explosão apenas tentaria, se possível - saltar para trás (para longe da explosão) e proteger meu rosto. Confiando, em última instância, na armadura costurada por meu superior. Era uma tática extrema mas, a julgar de como toda a lama assumiu a tonalidade vermelha de meu oponente (talvez seu chakra) e o terceiro clone parecer tão momentaneamente estático quanto ele, a hipótese de estarem conectados (e, por consequência, a pedra que parece ter sido o ponto focal de sua metamorfose e, talvez, o que está controlando a lama ou permitindo tal comportamento estranho a ela) abrem o precedente de que estão conectados. A lógica anterior, então, prevalece: ataque a lama, ataque o oponente. Não importa o quão rápido ou forte ele se revele.
E, acredite, tudo indica - de seu semblante a forma - que ele é bem mais forte que eu.

Estava guardando isso para lidar com o terceiro clone de lama, mas... Acho que é um uso válido. A senhora de que ele fala, só pode ser Hinna - considerando seu laço anterior, talvez um eco sutil desse ser, outrora adormecido, em sua carne.


Asami POV
O demônio estava a minha frente, com cristais profanos o orbitando de maneira suave e lesta. O brilho macabro, ironicamente belo, emitia-se fragilmente de suas estruturas. Meus olhos violeta fitam a cena com raiva silenciosa - uma raiva que não vinha de mim. Ao menos, não somente. Fazia-se mais como um eco duradoura, que fatiava e dilacerava o interior de meu corpo enquanto me levantava. Sussurros de outras vidas, de um pandemônio de espíritos, que existiam além e dentro de minha carne pálida. Eram como gritos que inundam a cabeça, dizendo de forma estridente e eterna que o mal está prestes a ser solto.
Está prestes a devorar o mundo.
Naqueles instantes, nos momentos fugidios onde um milhão de almas parecem querer falar através de mim, olho os arredores com movimentos céleres e curtos. Mesmo envolta pela loucura, aparentando estar entre um rio querendo me puxar para longe e dilacerar o pouco de razão que possuo, sinto meu coração apertar quando o vislumbre de Rize presa ao chão - sem conseguir lidar com o toque premente da lama que se alastrou por sua armadura - se debatendo feito um peixe fora d' água. Sendo, em passos largos, consumida pelo desespero. Não havia muito o que ela, minha Hyuuga de olhos azulados, pudessem fazer. Seus braços e pernas, tão esbeltos aos olhos e lapidados por anos de treinamento, a traem. Não dentem, apesar de seus esforços, força o suficiente para livrá-la dessa sina.
Um flash, que dura menos que um instante, assoma em minha mente. Rize caída, ensanguentada no solo. Tão desmembrada que somente seu olhar permite que ela seja reconhecida.
A morte à espreita, posso ouvir seus passos desejantes por sua carne e sonhos batendo no solo - grunhido no interior de meus ouvidos.
Kaneki mantinha o foco e a face séria, muito provavelmente almejando ter um semblante que nos inspire calma em meio ao caos como o ótimo sensei que é. Porém, ele ainda é humano. Não tocado pelos deuses e, por consequência, fraco para lidar com as verdadeiras faces do mal nesse mundo. Ishida, enquanto buscava sutilmente se aproximar de Rize, apenas tentará se separar de qualquer papel (proveniente do que restou de suas asas, se é que algo restou para começo de conversa) maculado pela lama usando sua Dança do Shikigami para retira-lá de seu corpo. Resumia-se a analisar a situação, jamais tirando os olhos de sangue que lhe amaldiçoam do demônio com chifres e seus asseclas profanos.
Subitamente, outra visão surge. Embalada com gritos indefinidos de uma procissão de vozes, todas femininas. Todas oriundas do passado. Kaneki estava no céu, encarando o demônio. Seu pescoço esmagado pela mão do ser demoníaco, lábios cuspindo sangue. Papéis brancos caindo do chão como uma melancólica chuva celestial. O diabo sorria, entrando em jubilo a medida que pusera mais forças nos dedos que circulam a garganta do sensei. Senti, vivenciei, a vida dela se esvaindo entre engasgos de sangue. Ouvi o estrondo, como se estivesse lá, do encontro de seu cadáver com o chão logo depois.
A morte também estava à sua espreita. Ela, junto de seus passos étereos, vinham pelos dois.
Despertada, naqueles breves instantes, cedi ao Sino. Cedi a suas vozes e ao meu senhor: o destino. Em silêncio, retiraria o sino e lhe guardaria em minhas vestes.
Deixando o poder, o pandemônio de vidas passadas me tomar. Usaria então, a Técnica do Selo do Sino Místico: Liberar.
A sensação era estranha, uma confusão de vozes se apresentava na minha mente em conjunto com a explosão de poder. Idealmente, a explosão de energia devoraria o céu acima e consumiria qualquer projeteis que vêm do céu as minhas proximidades. Porém, caso não ocorra, lançaria um Cubo Perfeito ao meu redor. Uma construção rosada, energizada pelo poder dos deuses, tão vasta que protegeria também Rize e Kaneki. O poder, ele me traz certa paz. Certo êxtase que somente poderia ser explicado por eu estar mais perto dos deuses. Dos criadores e criadores desse belo e majestoso plano, infelizmente habitado por pecadores.
Pecadores que irei exorcizar da Criação, custe o que custar.
Olharia para os vermes de lama que seguem essa falsa deusa, com um sorriso no rosto. Em um piscar de olhos, invocaria um Cubo ao redor do trio que está lançando os projéteis. Cortando os céus com sua heresia. Impedindo-os, teoricamente, de tentar (em vão) a mulher mais próxima dos deuses. Com o segundo Cubo perfeito costurado na realidade - ocupando todas as direções que o trio pudesse ir e lhes prendendo em seu interior - iria, de maneira gradual porém veloz, manipular o tamanho do Cubo e fazê-lo ficar cada vez mais estreitando: colocando-o para as paredes da construção iria esmagando os três vermes até que fossem reduzidos a nada mais que uma poça irritante.
Do pó vinheste e do voltará... ou mais ou menos isso, esse demônio nem fez uma boa cópia da Criação. São, ou melhor, eram, tão pequenos e escassos.
- Desapareçam, insetos. - Diria sorrindo, claramente feliz em assisti-los retornar ao nada de onde deveriam ter saído. Enquanto cerzia essas palavras ao ar, com uma serenidade absoluta, noto que a voz que lhes encampam não é só a que pertence à minha garganta física. Ela é só uma em dezenas, talvez centenas, de vozes. Todas falando em comunhão, com tons e idades que variam entre si.
Faria o Cubo que protege a mim e aos outros dois humanos desaparecer, se ele estiver sido invocado em primeiro lugar. Movimentaria, em meio a um semblante altivo e digno de meu papel divino, em direção a Hinna. Os passos seriam casuais, sem pressa. Deixaria a Técnica da Barreira do Sino, que naturalmente é automática, a postos. Ela seria uma barreira de energia sagrada, pronta para emergir e explodir qualquer a ameaça que entre em contato com sua superfície. Seja o clone mais a frente com lâminas ou qualquer investida lamacenta que tente me macular. Chegar aos pés da mulher mais próxima dos deuses, sua vontade nesta terra.
Escutaria Kaneki, através de sua Dança do Shikigami, criar novas e vastas asas para si. Em seguida, munido da mesma técnica, ele envolveria Rize em uma redoma de papéis. Uma esfera, de tamanho médio, cuidadosamente costurada para não ter frestas que permitisse a lama chegar a sua aprendiz. A Hyuuga grunhe, com raiva por não poder fazer mais nada por agora. Apenas observar, deleita-se se for esperta, com a rara expressão dos deuses e deusas nesse plano tão corrupto. É um vislumbre que poucos humanos tiveram a graça de ter: o vislumbre do verdadeiro, e até então adormecido, poder da sacerdotisa escarlate.
As asas teriam, idealmente, sido feitas enquanto o Cubo Perfeito que lhes protegia (a ele e Rize) e ele estaria pronto para lançar vários projeteis de papel em alta velocidade (por meio da técnica de Goroa de Papel) assim que o Cubo começasse a ser desfeito, em direção a qualquer projetil que sobrevivesse indo contra nos três. Ele é um bom servo dos deuses, e confiaria em seu Sharingan para fazer esse ato rapidamente se necessário. Ele também, na tentativa de poupar energia, cessaria a eletricidade correndo por seu corpo até então.
O Ishida, consideravelmente sábio para um mortal, alçaria rapidamente de volta aos céus. Não sem antes olhar por uma derradeira vez onde estaria Rize. Certificando-se silenciosamente de sua segurança. Nos céus, como um bom anjo meu, ele observaria com cuidado a besta com chifres e seus cristais. Tentando, através de seu Sharingan, entender as propriedades do cristal. Ele queria desvendar sua natureza, prever o que eles guardam para o futuro. Tudo isso enquanto se posicionaria de tal forma que pudesse ter plena visão (mesmo que mantenha alguma distância da cena) do demônio - uma visão dele que não seja obstruída por nada nem ninguém.
Não importa, somente a sacerdotisa pode ver o futuro e ela... Ela vai escrevê-ló aqui e agora.
- Diga-me... Qual é o nome dessa  falsa deusa? Gosto de saber o nome dos demônios antes de exorciza-lós. Não que eu precise, mas é a tradição. - Falaria, em meio ao mesmo sorriso e serenidade de antes. Transbordando confiança enquanto andava até próximo dos cristais, parando para ver qual vai ser a ousadia do diabo dessa vez. Minha voz, como outrora, se misturava com um sem número de tons e outras vozes. Todas vindas a luz de uma só vez. Deixaria a Técnica da Barreira do Sino pronta para agir a qualquer invertida e, com pequenos risos, lançaria mais uma provocação. Não, lançaria a opinião dos deuses sobre essa patética criatura: - Para uma "deusa" você não surpreende, fica precisando de seus súditos horrendos para fazer o trabalho. Lamentável e patético.

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Shinju Dom Out 29, 2023 3:02 am

Não se podia culpar o jovem de Kirigakure por tremer naquele instante, afinal um ser que claramente não pertencia a esse mundo estava diante dele. Claro, Maquiavel não era um tolo como tantos outros, ele ja havia enfrentado demônios junto a sua amada Asami, então tal visão não o afetava tanto quanto deveria. Ainda sim, era impossível se manter completamente bem e firme, seus passos tremulos buscando distância denunciavam a estranhesa da situação e do problema.
Maquiavel era de fato uma máquina, os treinamentos de King o fizeram um ser lógico que mesmo quando seu coração vacila e teme, sua mente busca se manter fixa e imutável. Imutavel a sua função, a sua missão.

A espada negra se mantinha em guarda, mas outra levemente era devolvida a sua bainha, por segundos porém, era difícil acertar a casa onde tal lâmina repolsaria, os dedos tremulos pela pressão de chakra da criatura a sua frente impediam um movimento preciso. O baque seco uma ou duas vezes da ponta da lamina com o metal da bainha traziam mais medo a Maquiavel. O ser despertaria de sua contemplação perante aquele minimo barulho? A resposta era sim.
A espada do cavaleiro já estava pousada dentro de sua bainha, mas agora o jovem Jaavas encarava o olhar misterioso da criatura. Ele dava um passo na direção do jovem.
- Devo matar o garoto? - Ele perguntava ao vento, como se aguardasse ordens, como se mesmo tendo "renascido" ainda fosse apenas um "clone de lama", alguem a espera de ordens e vontades de terceiros.

O olhar que Maquiavel sentia sobre si não o fazia tremer, aquela sede por sangue, o misterio, apenas gatilhavam em sua mente o que King havia trabalho em tantos anos. Velocidade, Maquiavel tinha algo em mente, resolver aquilo logo, o primeiro carrega a vitória. O instinto trabalhado por King despertava o jovem Maquiavel a ação! O garoto enfiava a mão em seus bolsos e com seu Akagan para garantir precisão lançava um bolo de papéis explosivos ao alto! Nesse tempinho, o jovem conectava seu manto, ativava um de seus sistemas tecnológicos para abafar o som que viria a seguir, ele não poderia ouvir a voz da criatura agora, mesmo que ela falasse, mas essa não era a preocupação do jovem.
Um segundo passo da criatura, trazia o sentido de urgência ainda maior! Normalmente Maquiavel era silencioso mas a técnica que agora surgia era quase como um paradoxo. O homem mais quieto do time 13, era aquele que gritava com maior fervor! A frente de sua boca, uma especie de megafone feito de chakra se criava junto com sua voz explodindo em direção aos papéis bomba!

A essa altura, os papéis ja estavam presos da poça de lama, local esse bem pensado pelo jovem de Kirigakure. Quando as ondas sonoras explodiam sobre cada uma das folhas, elas desencadeavam uma ação conjunta onde todas as folhas explodiam! A destruição era grande, além da onda de choque oriunda da explosão, a lama já com pequenas flamulas sentia. As chamas cresviam se espalhando por quase todo o ambiente e tragando ate mesmo o ultimo dos clones de lama originais. O clone porém, nada fazia, ele apenas era consumido pelas chamas enquanto a criatura de chifres esboçava um sorriso.
- Venha - Apontava a lâmina vermelha para Maquiavel. A voz era grave, mas era arcaica, como se estivesse ainda aprendendo a falar. Ele não esboçava qualquer dor, mesmo com a parte inferior de seu corpo queimando...

Maquiavel nessa situação estava no chão! Ele havia sido arremessado pela explosão e protegido por seu traje. O jovem Jaavas encarava a ponta da lâmina mirava a seu rosto enquanto ele ainda nem havia se levantado....

===

A situação não estava boa, a ultima coisa que os três shinobis haviam visto eram luzes no céu e nada mais. Agora caidos a esmo pelo terreno destruido, observavam "Hinna" flutuar graciosamente enquanto joias, cristais flutuantes rodopiavam pelos céus a sua frente.
As criaturas de lama azul pareciam quietas, mas claro, apenas pareciam. Os poucos seres azulados começam a se mover, um passo de cada vez enquanto erguiam suas mãos aos céus. Olhando por aquele angulo, era quase como uma adoração, seus semblantes apesar de disformes passavam uma estranha sensação de serenidade, de fé, enquanto seus braços engrossavam prontos para continuarem a atacar com goticulas de lama.

Porem, Kaneki não era tolo a ponto de esperar por aquilo. Ele sabia e sentia que tudo poderia ruim em segundos, com sua maestria e controle de chakra sabia identificar facilmente cada pedaço de si mesmo, cada folha de papel manchada pela lama azul e rapidamente as liberava de seu controle diminuindo a carga de peso extra e permitindo assim ter sua mobilidade de volta. A sensação de ruina que Kaneki sentia, vinha claro de "Hinna", mas não somente dela, outro ser despertava! Assim como o Jounnin temera segundos atrás, era Asami quem tragava a maior parte de sua preocupação.

A jovem sacerdotisa tinha sua mente instável e isso não era uma novidade. A cada segundo durante esse estranho encontro Asami caia degrau a degrau mais fundo nas piores partes de sua mente, ou melhor da mente coletiva daquela de deveria eliminar os males do mundo. A verdade é que talvez Asami e Sacerdotisa fossem duas entidades separadas, mas ainda sim unidas, duas partes conscientes e inconscientes. As vozes cresciam em sua mente, o sino em sua orelha a ensurdecia não com barulhos, mas com visões. Quanto sangue Asami via? Quantas mortes, quanto sofrimento, quantos futuros aconteciam diante dos olhos da jovem em tão poucos segundos? Era incerto e desastroso, mas Asami em seu amago queria isso, queria liberar tal poder, queria eliminar o mal, queria provar a si que era de fato aquela que salvaria o mundo!
A energia do sino brilhava, erradiava como uma esfera de energia rosada a sua volta crescendo descompensadamente! A pele de Asami brilhava, em seu corpo e rosto marcas rosa surgiam enquanto seus olhos emanavam um branco palido. Os cabelos da jovem cresciam de forma alarmante a ponto de se assemelharem a grandes asas brilhantes, sobre sua cabeça uma auréola dourada. Quando a energia se dissipava, não era possivel dizer que aquela era Asami, pois não era, a Sacerdotisa estava agora presente e sua marca não podia ser ignorada. Os olhos brilhantes em padrões caleidoscópianos giravam em descontrole!

A energia que emanava de Asami era tamanha, que todos sentiam, Kaneki e Rize sentiam aquilo permeando seus corpos e passando através deles. O solo tremia, os seres de lama se recolhiam passos atrás e a chuva que havia começado era completamente eliminada. Um olhar era o bastante para que um cubo fosse invocado ao redor dos seres terrenos de lama, eles eram esmagados com tamanha pressão e velocidade que qualquer um ali se quer poderia contrariar, talvez nem Kaneki sobreviveria a tamanha demonstração.

O jounnin, sabendo que aquilo poderia seguir para algo ainda pior do que a situação atual, não perdia tempo, seu corpo de papel cobria sua aluna, sua filha, em uma redoma perfeita para a proteger. Afinal, a jovem Hyuuga nada podia fazer, jogada ao solo irritada e frustrada, Rize apenas arregalava seus Byakugans vendo o chakra, a pressão,  o poder de Asami completamente maravilhada.

- Vo-você - "Hinna" falava em tremores, seus olhos brilhavam em lagrimas - Agora eu entendo, então ai esta você irmão - "Hinna" e Asami flutuavam uma em direção a outra. As duas enviadas dos céus pareciam querer um momento a sos, uma conversa. - Oh? Parece que você ainda não voltou a sanidade irmão... Ess metodo, por que? - "Hinna" falava praticamente ignorando as palavras provocativas de Asami. - Meu irmão, você se dividiu tanto assim? É uma tragédia, mas não se preocupe nossos fiéis logo o trarão a este mundo novamente! - Ela exclamava. "Hinna" estava estranhamente emotiva e feliz, era impossível não notar que ela havia apreciado o estado atual de Asami. - Não tomarei para mim teu receptaculo, não tenha preocupação. Isso sera ainda melhor! Poderemos retornar juntos, como antes! - Ela estendia sua mão em direção a cupula de papéis de Kaneki, em direção a Rize!

Dentro da cupula, Rize sentia seu corpo tremer, como se a lama impregnada nele a estivesse puxando! A essa altura, Kaneki já estava no ar, o jounnin observava tudo com cuidado e de uma distância segura, seus olhos vermelhos não perdiam um unico momento. Os cristais que circulavam ao redor de "Hinna" eram incomuns, o chakra presente neles era sem duvida alguma Doton, mas havia algo mais, alguma energia, um chakra que ele nunca havia visto, de uma cor confusa e esbranquiçada. Havia Doton, Raiton e Katon, algumas pitadas de Fuuton, que raios de técnica era aquela? Mas Kaneki, conhecedor de praticamente todo tipo de jutsu entendia bem, aquilo ate então só havia ouvido falar, Kekkei Touta, não havia outra opção, uma combinação de três ou mais afinidades elementais em uma unica técnica.
Os olhos de Kaneki, além de perceber suas afinidades, ainda entendiam os angulos. O cristal principal servia como um emissor, a energia princial vinha dele, os demais apenas refletiam o poder e o amplificavam! Mas, ainda que ele pudesse compreender o que e como acontecia, ele seria capaz de lidar com aquilo? Com tamanho poder?

- Peço desculpas... dado o estado de teu receptaculo, só irá me atrapalhar, seu receptáculo ainda não foi domado...É uma pena - O cristal principal brilhava, um segundo ataque dele viria! Asami estava em perigo! Ao mesmo tempo, Rize batia contra a cupula de papéis de Kaneki, sendo puxada como um imã na direção de "Hinna"!
A lama no solo começava a "escalar" pela cupula...Como o time 13 lidaria com isso?!

Informações escreveu:
  • Qualquer duvida, erro ou questão, não exite em mandar MP ^^


Time 13:

Outros:

Informações adquiridas:


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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Qua Nov 15, 2023 8:35 pm

Maquiavel POV

Ainda que o som das explosões, uma verdadeira procissão de gritos de fogo e impacto, não vitime os meus ouvidos, estou longe de poder dizer que atravessei imaculado desse ato. Ferimentos não estão registrados em minha carne, a armadura fez um trabalho demasiadamente preciso e eficiente, porém, o impacto se faz sentir pelo corpo. A força das explosões, mesmo que apenas sua sombra, momentaneamente deixa os ossos entregues a uma condição letárgica. Quase como se tivesse se acostumando com o peso - o golpe premente - que acabaram de receber de soslaio. Talvez, por isso, e enquanto o oponente aponta sua espada para mim, continuo ao chão.
Ou, quem sabe, persisto no chão por um medo não dito - e tampouco compreendido - que sua presença traz. Quem sabe, eu esteja como um animal. Esperando que, se eu "me fingir de morto, ele dê meia volta e ignore a minha pessoa.
Qualquer que seja o motivo, porém, não interfere com minhas engrenagens mentais. O silêncio invocado pelos fones especiais, na verdade, parece ter ejetado ainda mais energia neles. Não é surpreendente, sempre trabalhei melhor quando o horizonte se refugiava mudo aos meus olhos. Uma estratégia, fermentada tanto pela minha mente tática quanto pelo instinto de sobrevivência, surgia no mesmo instante que eu me localizava ao solo e o oponente desenhava sua lâmina em minha direção. Mesmo caído, não permitiria que meu Akagan - meus olhos de sangue - desviassem de onde estava sua imagem e presença.
Deitado, usaria o Genjutsu Programado a minha frente. Alimentaria o Jutsu com a Energia de Gelel, fortalecendo-o em comunhão com o Chakra oriundo de meu corpo. O gesto com a lâmina denuncia que ele espera uma luta justa - uma luta de espadas. Porém, é óbvio que se eu entrar em seu campo de especialidade - jogar por suas regras - perderei esse xadrez de vida e morte. Farei que ele jogue com minhas regras, lançarei de ardiles baixos se necessário. Farei o que a vitória exige, curte o que custar. Foi assim que King me ensinou, foi assim que fui programado. Com Hyu em meu campo de visão, assim como seu entorno, lançaria a totalidade dessa área em uma ilusão.
Apesar da tormenta que é a situação, o caos imprevisível, não pude deixar de esboçar um pequeno sorriso. Asami dizia que esse era meu Genjutsu favorito, que eu não conseguia passar uma aventura sequer sem coloca-ló a mesa. Lembra-lá, desenhar a sacerdotisa mentalmente por menos que um instante, costurou esse fugidio gesto em meus lábios.
A ideia é pegá-ló de surpresa, usar o Jutsu antes mesmo de me revelar a postos para a batalha. Rir, silenciosamente, de sua honra e amarras morais em batalha. O Genjutsu Programado iria atingir todo o horizonte em que Hyu está, inutilizando a grande vantagem de velocidade que ele possa vir a ter. Os comandos colocados em sua mente seriam três: largar sua espada (lançando-a para longe, em direção ao fogo), comandar quaisquer lama que esteja em seu controle para desaparecer e, por ultimo, ficar totalmente estático.
Com a ilusão colocada, rapidamente levantaria com a Sombra da Tempestade Negra em mãos. Junto de meu reerguer, está novamente minha face séria e gélida ao mundo. Analiticamente observando os arredores nesse meio tempo.

Se Hyu tem ligação com a lama, pode controlá-lá possivelmente. Pelos gestos bruscos, a forma de falar de outrora, a real mente por trás desse corpo ainda não se acustumou. Ela estava adormecida e, considerando sua forma meio letárgica de responder aos estimulos, foi um longo sono. É nesse estado de torpor que sua estrutura mental deve estar mais fragilizada: mais aberta a ataques mentais. Ou, em outras palavras, a minha especialidade.

Ativaria o recurso de leitura de Assinatura de Chakra das Lentes da Verdade e, com o auxilio do Akagan, estudaria o corpo do novo ser que surgiu. Em particular, buscaria localizar se nele reside a assinatura da pedra de antes. Concentraria-me, tentando a localizar no emaranhado de lama que toma a falsa imagem de ossos e carne.

Foi o aumento de energia da Pedra que precedeu a transformação, como gatilho. Retira-lá do contato de Hyu, seja o que ele for, tem grandes chances de regredir a metamorfose. Ela ainda deve estar em seu corpo em algum lugar: só preciso puxá-lá a força, telecineticamente. Talvez ela até seja a fonte dessa lama anormal... Bem, certamente Izumi e os Corvos adorarão estudá-lá. Será um ótimo recurso para King.

Percebendo que eu poderia ser atacado no interlúdio de minha analise, estaria pronta e teria preparado a Técnica Telecinética (alimentada, dessa vez, apenas com a Energia Gelel) para agir como uma força invisível que lançaria para longe (para trás) qualquer investida que pudesse vir. Fazendo uma explosão semelhante ao que deteve os três clones de ceifar minha vida antes de tudo começar a perder o sentido nessa missão: antes da lógica, lentamente, começar a perder sentido nesse mundo louco.

Asami POV

Escutava a blasfêmia do demônio, a insinuação degradante de estar ligado a ele, com ódio no olhar. A cada palavra que ele lançava ao vento, a cada lágrima falsa e sardônica que escapava aos olhos, ondas de ira me atravessam. A comunhão de vozes berrando no interior da cabeça, lutando entre si para ver quem vai puxar as cordas de meu corpo, todas sem conseguir acreditar nas palavras insanas da besta. Ela estava querendo nos confundir, rir de nosso propósito divino. O demônio foi aquele que trouxe o pecado ao mundo perfeito - lírico - costurados pelos deuses. A mentira, não era de se entranhar, é seu ardil preferido.
A artimanha herética que, agora, ganha os quatro ventos. Enquanto flutuamos, uma rente a outra como se fosse o Yin e Yang, minha face não se altera. Não se rebaixa ao nível que ela anseia para mim: baixo e ludibriado por essas palavras. Apenas, de maneira discreta, buscaria ativar o recurso das lentes especiais de minhas vestes. Criado pelo anjo de papel, um fiel súdito, que voa ao longe. O recurso seria, mais especificamente, a capacidade de vislumbrar para além da fumaça - para além das cortinas ardilosas e vis que essa criatura das trevas poderia conjurar em seu auxílio. Algumas das mentes dentro de minha cabeça, espíritos mais antigos dentro da colmeia de sacerdotisa, resmungam momentaneamente alto em protesto ao ato. Vendo a tecnologia como uma corrupção dos meios da avatar dos deuses - crendo que não precisaria de mais nada além do Sino - o divino sino - para lidar com tal besta a frente.
Porém, eu faria de tudo para lidar com o diabo - em qualquer face que assuma - e nenhum um de seus bramidos velhos e exagerados me fariam mudar de ideia.
Usaria qualquer ferramenta necessária, qualquer pessoa necessária, para livrar essa terra da escuridão pulsante.
- Você irá sumir, demônio. Farei-o sangrar com a luz celestial. - Diria com uma serenidade absoluta, um semblante na voz praticamente psicopata de tão gélido. Por traś desse primeiro manto, porém, escondia-se (para os olhos mais atentos, ou conhecedores de minha alma mortal) uma mistura de raiva e determinação. Havia algo de real nestas palavras, nas palavras de "Hinna", reconheço. Mas, não sou capaz de lidar com isso agora. Aceitar. Ela quer romper meu espírito, como os arautos de Moryo tentaram uma vez, mácula-ló com treva. O bilhão de vozes em minha cabeça afastam essa dúvida de instantes, cobrindo-o com clamores para purificação.
Clamores que busco atender no exato segundo que seus cristais começam a brilhar mais luminosamente, na tentativa de imitar invejosamente a luz dos deuses.
A minha - e somente minha - luz.
Purificaria toda a região ativando o poder do Sino mais uma vez - através da técnica Vigas Piscadoras do Sino - e criando uma procissão santa de luzes em meu entorno. Um muro de rajadas sagradas que assumam um tom rosa brilhante avultam sob o céu, idealmente chocando-se com as luzes próprias do demônio. A estratégia era que fossem numerosas e vastas o suficiente para que superassem a ofensiva da criatura com chifres com folga e, por consequência, começassem a atingir a esmo os cristais em si e sua própria mestra herege. Com a chuva santa iria limpar o terreno a frente, e ao meu redor se necessário, sem me importar com os súditos que perderia potencialmente pelo caminho.
Afinal, eles já viram minha graça - nossa graça - divina, não há nada mais - ou melhor - que pudessem alcançar com suas efêmeras existências. Não quero lhes sacrificar mas, se preciso, prometo rezar por suas almas.
Aproveitaria então a fumaça que nossos ataques devem ter trazido a cena, e a distração que meu ataque deve estar provocando, para unir mais uma fração de minha energia sagrada em um único dedo - concentrando-o até o mais alto grau, até seu estado mais puro - antes de dispará-lo em direção ao braço dominante da casca usada pela besta. Seria, precisamente, a técnica nomeada de Relâmpago Sagrado e, se possível, lançaria-a ainda no meio da chuva de rajadas divinas costuradas pelo Jutsu anterior. Pegando o alvo, a "Hinna", com a guarda baixa. Em um momento que estivesse se protegendo, ou atoada demais, com a primeira ofensiva para conseguir responder.
- É assim que se faz um show de luzes verdadeiro, demônio. - Anunciaria em meio a risos vestidos, cada um, com um mosaico interminável de vozes e tons. Aranhariam os quatro ventos com uma sonoridade calma e ainda mais macabra que a produzida pela criatura das trevas antes.


Kaneki POV

A conversa entre as duas, Asami e quem é que estivesse no controle de Hinna nesse exato momento, parecia-me quase um devaneio lúcido. Pelo que sei, o que pude deduzir da minha aprendiz, "a sacerdotisa" nada mais é do que uma segunda personalidade - uma casca - para proteger Yamato dos traumas da vida. Uma criação que bebe dos inúmeros mitos que o País dos Demônios colocaram na cabeça da pobre jovem. Talvez, por isso, eu sinta um sobressalto silencioso - quase beirando ao espanto - quando "Hinna" insinua parentesco com ela. Não fazia sentido e, francamente, eu tinha coisas mais urgentes chamando minha atenção.
O poder de Asami nesse modo era intenso, quase palpável no ar. Por trás da minha expressão séria, vigilante em meio aos céus, certo medo e receio habita mudo sob a pele. A liberação de energia constante, mesmo a forma que ela sutilmente flutua, lembra a transformação de "Hinna". Não sei se eu, em situações normais, poderia realmente contê-la em seu máximo. O poder, dito celestial por sua boca, aparenta deixar a natureza aflita. As folhas das árvores, o restante de grama do local, curiosamente evita ir em sua direção. Quase como um instinto de sobrevivência. Loucura, em meio a tanto poder, apenas pode levar a um único resultado:
Caos.
Porém, munido de minha experiência e anseio de proteger Rize desse possível fogo cruzado, começo a analisar a situação. Uso o tempo que falam entre si, a breve pausa do conflito entre entidades, para analisar os cristais. Eles saltam aos olhos e, de certo, é a arma principal de nosso oponente. Decifrá-lá, o quanto antes, pode ser a chave que me permitirá impedir que um banho de sangue atinja a todos: não só minha filha Rize, ou minha aprendiz Asami, mas também, a Hinna. A inocente que está tragada nesse mar de insanidades.

O cristal principal é o foco da técnica, onde concentra a energia dela. De onde vem, primordialmente, os feixes de energia. Dooton deve dar a forma aos cristais, enquanto Katon é responsável pelo seu poder de fogo e Fuuton cuida de sua velocidade. O feixe, vindo originalmente do cristal maior e o principal, reflete nos demais idem a uma sala de espelhos. O contato dos feixes de energia com meus papéis o reduziram a nada. Tirando o Reino das Chamas Infernais, nenhuma técnica deveria ser capaz de reduzi-los a nada de maneira tão imediata. Sem nenhuma degradação, evidências de restos. O Aço Negro é a defesa absoluta. A forma instântanea do desaparecimento deles, das folhas cobertas de Aço Negro, significam que a técnica - os feixes de energia - ao acertarem o alvo, devem alvejá-ló em seu nível estrutural. Molecular. Não há defesa para átomos, assim como não há defesa para golpes internos. O Raiton presente na técnica deve auxiliar na capacidade de tornar a energia bruta em um feixe capaz de ser refletido, como um laser em um espelho. O ataque atinge um alvo por vez, uma região por vez, por isso, sobrevivemos ao ataque. Não fomos alvos diretos, primários do Jutsu até então. Colocar barreiras entre o destino pretendido e a técnica podem força-lá a eliminar algo indesejável. E, considerando tal poder destrutivo, cada tiro em falso deve gastar consideráveis níveis de Chakra. Uma Kekkei Tota realmente única, e mortal.

Assisto-as, ainda aos céus, as duas entrarem em confronto. Os disparos efetuados pelo cristal principal e depois refletindo naqueles que lhe orbitam, são tão velozes que nem mesmo meus olhos vermelhos podem acompanhar. Porém, não precisava saber seus destinos exatos. Apenas que eu e Rize podemos ser um deles. Então, por instinto e pensamento rápido, usaria a Dança do Shikigami para transformar mais do meu corpo em papel e criar uma série de muralhas ao meu redor: paredes que cobrem todas as minhas direções. Faria o mesmo com Rize, criando uma série de paredes ao redor da redoma anteriormente feita.
Tomaria cuidado para, com minhas muralhas, coloca-lás em uma posição e distribuição que não macula-se minha visão limpa da luta e de "Hinna"
Estaria pronto, como último recurso caso as muralhas que me protegem sejam atingidas e desintegradas, para me transformar (com o uso da Dança do Shikigami) em um turbilhão de borboletas velozes e pequenas. A ideia era me desfazer em uma infinitude de alvos pequenos e rápidos, podendo assim ser mais fácil escapar (desviar) dos disparos em minha direção. Moveria-me, idealmente e com o auxílio do Sharingan, para longe de seu alcance. Caso chegue nisso, depois que as investidas cessassem, voltaria à minha forma original (humano com asas) de um ponto mais elevado dos céus e que me permitisse vislumbrar limpo da luta e, especialmente, de "Hinna".

Eliminar o cristal que possui a energia, o brilho mais radiante, impediria que houvesse mais raios. Os demais são apenas espelhos e perdem sua utilidade sem ele. Porém, se eu intervir na luta agora de qualquer maneira - nem que seja para proteger Asami - teria duas adversárias invés de uma. Eu não sobreviveria, nem tampouco Rize. Só posso observar, por agora.

Percebendo que o Aço Negro não poderia fazer frente aos feixes, que suas qualidades defensivas nada somam a equação, iria exorciza-lós do meu corpo sutilmente. Preciso poupar a energia para usar, em último caso, aqueles olhos.
Aqueles olhos de sangue.

Rize POV

A beleza da ruiva flutuando encanta meus olhos, seus cabelos longos dançando em comunhão com o vento e assumindo a forma de feéricas asas é algo deslumbrante. Amainar um pouco da raiva que sinto, a frustração perturbadora de não estar conseguindo ser nada mais que um peso morto. Sem poder. Asami, por outro lado, tornou-se um farol de energia. O poder emanava dela como se fosse sua natureza, quase tão estonteante quanto os olhos que assumiam - acredite ou não - um tom violeta ainda mais profundo que o de costume. Perdi alguns bons segundos, os mesmos que a Asami e a criatura detestável da "Hinna" trocam palavras breves, admirando a cena. Praticando "babando" em cima do semblante divino de Yamato.
Eu tentando dizer a mim mesma que estava observando a cena em busca de detalhes que pudessem ser úteis, mas era tudo um ato de má-fé. Estavam lá, inertes como todo o restante de meu corpo, pousados ao redor da sacerdotisa.
Daquela que teria força o suficiente para derrotar nossos inimigos... Salvar a mim, salvar meu pai. Salvar quem ama de uma maneira que nunca consegui.
E, de forma silenciosa e inconsciente, invejava-a por isso. Deveria ser eu. Deveria ser Rize Hyuuga, a futura líder do clã Hyuuga, a estar nos centros dos holofotes. Por qual motivo ela sempre é o centro? Por qual motivo sempre sou tão fraca e um peso morto? Foi assim no dia que Medusa se foi e agora, mesmo depois de todos os treinamentos com Kaneki, continua igual.
A raiva cresce e o som da lama movendo minha armadura, corroendo e manipulando suas vísceras de metal, despertam-me do transe que mistura paixão e ódio. Luxúria e inveja.
Sabia que a nojenta lama de "Hinna", a mesma que me mantém como uma inútil aqui, está por trás desse ato. Sinto-a viva sob a casca, querendo me levar para fora da redoma. Querendo controlar minhas cordas como os nobres fizeram com meus irmãos durante tanto tempo - tantas decadas. Não hoje.
Hoje eu controlo minhas próprias cordas.
- Arte do Punho Gentil: Golpe de um Corpo! - Diria com orgulho na voz, gritando o nome da técnica como um aviso - um eco do que o futuro reserva a estes pedaços de lama. A ideia era lançar, através de todos os pontos de circulação de meu sistema de Chakra, uma onda de energia. Uma força que lançaria para longe da armadura as gotas lamacentas. Sem lama, sem peso. Sem amarras. Caso funcionasse, levantaria rapidamente e buscaria me distanciar - o máximo possível - de onde estão as amostras de lama. Anunciaria, viva e estridente para os quatro ventos, uma última provocação. Uma promessa que pretendo cumprir em nome do orgulho de meu clã. - Pode esperar, idiota, serei eu que lhe darei o ultimo golpe: Rize Hyuuga, futura líder do clã.

Com meus olhos albinos e abençoados, tenho pena daqueles que não possuem essa maravilha (mentira), idealmente notaria um dos "Minnios" da chifruda subindo a cúpula de papel. Parecendo querer se aproximar de mim, desejando-me. Não será tão facil, você não faz meu tipo "Hinna"! Sabe, prefiro garotas de cabelos de fogo e bem menos falsas que você, merdinha. Munida desse pensamento, com um sorriso confiante se arrastado por minha bela face morena, procuraria observar a progressão da criaturinha de lama. Esperando o momento certo, o instante para que ela tivesse ao alcance de uma rajada de chakra, para agir.
Para quebrar esse maldito silêncio.
- Vai precisar de muito mais para lidar comigo, é até um insulto, sabia? - Diria, para mim mesma, brincando. Sendo sardônica com o próprio silêncio que se alastaria pelos segundos que a criatura de lama demoraria para estar ao alcance da técnica Oito Trigramas: Palma de Vácuo. Lançaria-a assim que ela estivesse, assim que sua nojenta e pequena existência estivesse presa e visível ao olhar do Byakugan. O intuito era destrui-lá com a rajada de chakra, desequilibrando a estrutura do sistema de Chakra que deveria - de alguma forma - ter em seu corpo. Qualquer coisa viva a tem, não importa o que seja.

Eu poderia ter chamado Kaneki para me ajudar... Mas, que tipo de líder seria se eu corresse para ele como uma criança corre para a "saia da mamãe" a qualquer obstaculo? Não, eu cuidarei disso sozinha. De qualquer coisa que a idiota me mandar e, finalmente, sairei daqui. Terei seu coração em uma flecha... Pelo perigo que ela representou a Asami e Ishida, ao fato de ela ter brincado com as emoções de meu pai... Depois de sua queda, estarei a mais um passo até meu sonho. Ninguém vai duvidar de meu poder, ninguém irá mais controlar minhas cordas ou tentar.

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Shinju Dom Dez 17, 2023 6:23 pm

O jovem Jaavas ainda estava com seus membros no solo, ele sentia a lama, os resquícios de grama perdidos entre seus dedos. A lâmina do que antes forá Hyu brilhava pelas chamas tremulas, a quietude do mundo abafada por meios artificiais traziam uma espécie de calmaria ao jovem de Kirigakure, ainda que talvez sua letargia fosse também pela irracional situação em que estava, pelo incomum ser que deveria enfrentar.
A mente de Maquivel, não era uma novidade, brilhava em situações como essa, novamente ele tinha ideias e estrategias para colocar em prática! Ainda proximo ao solo, em contato com a mãe terra ele emanava seu chakra na área mas não somente ele. Em seu corpo havia outra energia, algo que também muitos não acreditariam sem uma prova. O chakra e a Energia de Gelel agiam bem juntas, emanavam em sincronia e amplificavam o que o jovem Jaavas desejava fazer.
- O que? - A criatura de chifres falava sem entender ainda o que ocorria com seu corpo.
Os comando de Maquiavel eram simples, o primeiro deles: Largar a espada. A criatura ainda catatonica movia seu braço vagarosamente ate atirar sua lâmina ao fogo, lâmina essa feita de terra e lama que ardia em estalos em meio as chamas proximas. Maquiavel sabia que sua tecnica havia funcionado, mas não exatamente como esperava. Ainda que aquele ser estivesse obecendo com relutância, a mente dele estava consciente, como se ouvessem dois meios de comandar aquele corpo e apenas um deles havia sido tragado pelo Jaavas.
- Não - Ele dizia enquando seu corpo se movia sozinho em tremores ao estender seus braços - Não... -
O segundo comando: Fazer a lama desaparecer. A medida que os braços da criatura se moviam em tremores pela confusão interna entre seja lá o que morasse naquele corpo, Maquivel sentia o solo tremer. Ele podia ate mesmo ver a lama tomando certa distância vagarosamente, mas ela não desaparecia de fato, não sumia, havia uma guerra interna entre manter e sumir com a lama que a fazia apenas se afastar...O terceiro comando não se fazia presente, uma vez que o corpo de Hyu, a criatura, lutavam entre si pela posse e disputavam o controle durante o comando anterior.
Isso trazia uma luz ao jovem e tempo. Principalmente tempo.

Maquivel, entre todos os gennins de sua equipe era aquele que entendia pontos mais importantes de um shinobi, administrar energia e recursos, e o tempo nessa situação era um deles. O jovem clicava em seu traje ativando sistemas de suas lentes, os unindo em sincronia com seus olhos escarlates e com o trempo de sobra, ainda que fossem segundos, trazia outra técnica para se prevenir, afinal era impossível saber quem venceria o embate dentro do corpo de Hyu.

Os olhos de Maquiavel agora multi estimulados observavam mais e mais daquela criatura. O corpo original de Hyu ainda existia por baixo da lama, talvez fosse a mente dormente deste que sua ilusão havia afetado. A lama que dava a forma externa era apenas um manto de lama, mas isso não significava que tal fato mudava o cenário atual. A lama parecia percorrer as veias de chakra do corpo de Hyu, como se estivesse substituindo a fluxo comum do corpo do jovem. A pedra tão buscada por Maquivel já não existia mais, na verdade era como se ela houvesse se fragmentado, derretido nas células de Hyu que emanavam a energia singular outrora contida no mineiro.
Ainda sim, novas coisas podiam ser detectadas. A lama possuia sua própria energia singular, era estranho e ao mesmo tempo complementar, como se a energia da lama e da pedra fossem originalmente uma só, divididas, separadas, Yin e Yang, buscando o corpo de Hyu como um receptaculo para se tornarem uma só novamente.

- Não! - Apesar do grito, a voz não chegava em sua totalidade aos ouvidos de Maquivel. Ele notava a energia da lama penetrando agora não apenas a circulação de chakra do corpo, mas também tomando partes de seus sistema nervoso. Aquilo poderia ser o fim da ilusão do jovem Jaavas.

Os sentidos de Maquiavel estavam a todo favor para aquela situação, mas sua visão não o impedia de ver algo surgindo sorrateiramente por trás de si. Uma pessoa se aproximava, alguém que ele não conhecia, cujo chakra talvez fosse tão imponente quanto do ser a sua frente...

===

O clima estava ruim, "Hinna" ate segundos atrás estava em prantos de felicidade ao ver o que ela chamava de irmão em Asami. Uma Asami que enojada apenas via aquelas palavras como blasfemia a sua fé. Com um movimento de mãos, Rize era puxada em direção a "Hinna" mas batendo na cupula de papéis de Kaneki ficava presa entre a força sobrenatural que a puxava e a barreira física fornecida por seu sensei.

Asami discretamente ativava suas lentes e com elas, ganhava uma gama de informações. O chakra de "Hinna" era denso, pesado e caótico, mas de alguma forma semelhante ao seu próprio. Ela tinha a impressão de estar praticamente olhando em um espelho!
Ao mesmo, distante das jovens o Jounnin da Equipe 13 usava seu grande conhecimento e seus olhos escarlates para analisar a estrutura da técnica que surgia tão rapido quando um relâmpago. As impressões e teorias de Kaneki começavam a fazer sentido perante a elaboração de chakra de "Hinna", os cristais formados pelo Estilo terra, possuíam também resquícios do Estilo Raio, algo que ele teorizava estar relacionado ao feixe de energia e não aos cristais. O Estilo Fogo e Vento, em uma união intensa explodiam do cristal principal e evadiam pelos lados gerando os feixes que se reflexiam em profusão nos demais cristais. Kaneki tinha uma ótima teoria, mas ainda faltavam pontos para realmente entender o funcionamento da poderosa técnica.
A explosão de energia era poderosa, desta vez ela se provava ser mais intensa que a anterior e isso somente poderia trazer preocupação aos olhos do Ishida. Os feixes explodiam em avanço tragando o que estava em seu caminho!

[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 D82df610

As reflexões ocorriam rapido, mesmo com seu Sharingan era complicado deliniear as trajetórias e isso forçava Kaneki a criar inumeras paredes, muralhas de papel negro ao redor de si e de sua pupila Rize. Ao mesmo tempo, Asami que começava a preparar sua tecnica era surpreendida quando um feixe de energia colidia pela esquerda!
A tecnica protetora da jovem Sacerdotisa se ativava involuntariamente criando uma bolha rosada ao seu redor, as duas energias poderosas creptavam e uma explosão redonda crescia! Tanto "Hinna" quanto Asami eram distanciadas pela esfera crescente de energia. Mas era claro a superioridade de uma delas.
Hinna continuava a flutuar, agora metros para trás enquanto Asami chegava ao solo em queda como um cometa. Uma cratera se criava ao redor de Asami que apesar de estar relativamente tinha toda a lateral esquerda de seu corpo ferida! Os ferimentos eram no entanto muito diferentes, não eram cortes ou queimaduras, era como se sua pele e partes de seus músculos simplesmente tivessem desaparecido, a Yamato nem mesmo sentia dor nas áreas afetadas!

Enquanto Asami caia, os feixes continuavam. Eles passavam zunindo contra as muralhas de Kaneki. Seu Aço negro não representava nenhum tipo de resistência, na verdade era como se os feixes pulverizassem tudo em seu caminho sem distinção. Tal feito contrário a teoria do Ishida forçava o Jounnin a estourar seu corpo em papéis. Mesmo para Kaneki, aquela situação era complicada, não era impensável que ele tive apenas 1 segundo para fazer tal ato antes do feixe pulverizar o que antes era seu corpo.
Os feixes de energia caiam como chuva no solo, em cada contato explosões esfericas ocorriam. As explosões não pareciam desordenadas, era como se existisse um limite para cada explosão, as crateras eram esferas perfeitas, quase cirurgicas!

Em meio a todo o caos, Rize sentia a pressão em seu corpo. A força de "Hinna" a puxando contra a cupula. Com seu Byakugan ela conseguia vislumbrar o show de luzes que agora caia sobre todos eles. Em um ato rapido, a jovem emitia seu chakra por todo o corpo e jogava a lama presente na armadura que vestia longe ganhando assim sua mobilidade de volta, ou melhor era assim que pensava! Mas a verdade era outra, a lama em si não era o probelma, mas sim o efeito que persistia mesmo após a lama ser afastada. Rize continuava a sentir o peso, apesar de agora estar fora o "puxão" de Hinna. Aparentemente o efeito de peso era permanente, mas sem a lama "Hinna" não poderia a puxar mais! Caindo de volta ao chão, ela via um dos feizes seguindo em sua direção, mas o feixe não tinha como objetivo destruir Rize, ele passava triscando pela cupula de papéis de Kaneki eliminando uma pequena área da mesma. Com isso, a lama azulada que estava subindo derramava por dentro da cupula!

- Esse corpo não aguentará mais - Comentava "Hinna" - Não me atrapalhem mais! - Ela dizia irritada. Os olhos de "Hinna" se dirigiam únicamente para Rize, ao ponto dos olhos das duas jovens se cruzarem por míseros segundos. Naquele instante, era impossível que a jovem Hyuuga não percebesse a intenção de "Hinna", ela desejava Rize!



Sem tirar os olhos de Rize, "Hinna" sorria. O Byakugan em seus olhos permitia ao ser obsrvavar tudo mesmo sem mudar a direção de seus olhos. O cristal principal brilhava mais uma vez, outro ataque viria! Além disso, novos cristais começavam a se formar no céu, novos refletores?! Ao mesmo tempo a lama azul se engolfava dentro da cupula tomando Rize em seu inteiror.
Alguns cristais começavam a se materializar ao redor de Asami, como se estivessem formando uma esfera ao redor dela e se lançando contra a garota em uma espécie de contenção!

Informações escreveu:
  • Qualquer duvida, erro ou questão, não exite em mandar MP ^^
  • Desculpe a demora, estou retornando vagarosamente após um tempo no hospital ^^
  • Sinto que a narração não alcançou o efeito que eu desejava, mas como ja demorei demais pretendo focar nas narrações futuras ^^


Time 13:

Outros:

Informações adquiridas:


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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Qua Dez 20, 2023 6:57 pm

Maquiavel POV
No exato segundo que termino minha analise, vendo uma das personalidades (talvez, almas) resistir ao encanto da ilusão, a programação que coloquei em suas entranhas a força, uma terceira presença surge no tabuleiro. O poder dela é palpável, uma energia que poderia até mesmo eclipsar a da criatura que escraviza meus olhos em sua vigilância. Sei que o instinto é temer, afunda-se no receio de ter que encarar dois adversários de nível tão alto em simultâneo. Eu não sobreviveria. Algum suor, oriundo desse fugaz pensamento, corta a face. Ele é momentâneo, resquícios de algo que julguei estar morto a muito tempo.
Minha faceta humana.
Porém, apesar dos sussurros e gritos de meu instinto, mantive minha posição. Não deixei minha mente ser levada por uma espiral de devaneios e receios. O motivo disso é nítido, tão claro quanto o fato de eu respirar. O treinamento de King atrofiou cada eco que poderia me tornar um Shinobi ineficaz na missão. Sentimentos, Medos... Amores. Tudo foi trancado em um canto obscuro de minha alma e a chave fora perdida há muito tempo. Fui lógico, devoto ao meu objetivo de agora.
Eliminar a ameaça a qualquer custo, sob qualquer meio.
Confiaria em minha técnica previamente preparada para a proteção, a Técnica Telecinética feita para afastar qualquer investida contra meu corpo, para lidar com o novo jogador de xadrez a vista caso necessário. Caso eu decida assassinar alguns segundos para ganhar distância dele, poderei perder a janela de ação que costurei contra o Hyu.
Qualquer luxo desse tipo terá somente uma única resultante: a morte, o fracasso da missão.
Deixaria minha espada, a Sombra da Tempestade Negra, sutilmente pronta para ser utilizada contra a ameaça mais antiga e conhecida.

Se ele, a presença atrás de mim, é tão poderoso quanto me parece, poderia ter me matado a qualquer momento se esse fosse o intuito que lhe move. Não seria visto ou sentido por mim... Não, o intuito dele aqui é outro.

Percebendo que a simbiose está se aproximando do sistema nervoso, ansiando quebrar a ilusão pela raiz a qualquer instante, busco colocar uma nova estratégia em prática. Concentraria-me em invocar novamente a Técnica Telecinética, amplificada pelas energias externas da Pedra de Gelel, e tentaria utilizá-la para puxar o corpo de Hyu para fora da lama que lhe asfixia, fazendo-o ir em minha direção rapidamente. Aquilo buscaría atrasar a simbiose no ponto de vista mais externo de sua carne e, principalmente, ganhar-me um pouco mais dos grãos de areia do tempo. Porém, por trás de todas as intenções mais claras do ato, avulta algo mais sombrio.
Uma intenção assassina.
Usaria a Espada da Tempestade Negra em minha mão, que devido a ações anteriores já está carregada de eletricidade, para golpear seu pescoço (que estaria indo a mim em alta velocidade) assim que estivesse ao meu alcance. Cortaria-a com uma técnica fria e precisa de Kenjutsu: a Técnica de Assassinato. Seria, idealmente, um golpe limpo e rápido. Meus dedos não hesitariam e os olhos, olhos vermelhos carmesim brilhantes, não demostrariam nada além de um gélido vazio. Digno de uma máquina, estariam durante todo o processo preocupados apenas com o ato de antecipar a chegada de Hyu ao alcance do ataque, permitindo que eu prepare a investida alguns instantes antes.
Idealmente agiria enquanto os efeitos do Genjutsu ainda tornam sua mente algo tortuoso, esperando que isso diminua a chance de ele tentar se proteger. A velocidade do puxão, junto a isso, deve trazer idiotia aos sentidos.

Algo estava tentando se unir a ele, talvez a outra mente que resistia a ilusão estivesse desejando tomar conta de seu corpo. unir-se a ele, como um Yang que só estará pleno (realmente vivo) quando vicinal ao Yin. Mate um desses lados e aquele que sobrar apenas poderá murchar e perecer. Sinto por não poder interrogá-ló, entretanto, poderia oferecer informações interessantes.

Kaneki POV


Enquanto torno a minha forma angelical, sendo salvo no ultimo segundo pelo puro fato de ter a manipulação de papéis como minha primeira natureza, vislumbro Asami ao chão. Os olhos vermelhos espantam-se com a cena, revelando tudo aquilo que minha face se recusa a demonstrar para não causar ainda mais pânico em minhas aprendizes. O olhar arregalado e profundo analisa a situação da sacerdotisa: a parte lateral de seu corpo se encontra, nas frações mais externas do mesmo para ser mais exato, varrido da realidade. Desintegrado. Meu sangue ferve, a razão luta contra o instinto de voar até ela e lançá-la para longe desse campo de batalha. Protegê-lá a todo custo.
Meus olhos transmitem genuína apreensão, um terror que por pouco não demonstra minha face série e joga todos os meus anos de experiẽncia no lixo, quando percebem um feixe que atravessa a cúpula. Se não fosse o vislumbre de seu chakra vivo e bem, a certeza que Rize ainda estava viva, acho que não poderia aguentar por muito mais tempo. Os sons das profundezas de minha mente, oriundos do bater das grades do "Assassino do Origami Negro"  estavam, naquele momento, muito prementes. Quase rompendo os limites criados pela minha nova vida.
Era meu desejo mais premente, proteger as duas e que elas nunca vissem isso. Mas, não se pode correr do destino. Vivi o bastante para saber que o destino, ou o passado, sempre nos alcança. Tentar se esconder é pior.
Deixa-o com mais sede de sangue.

Não é teleguiado e não se adapta a rota, senão eu não teria sobrevivido. Cada feixe, certamente controlado, parece ter antes, ou logo depois de sua criação, receber um alvo designado. Ele percorre tudo que está entre o ponto inicial (o ponto A) e seu alvo pretendido - o ponto B. O elemento Raio, deve aumentar a velocidade do freixe. Técnicas embutidas com Raiton, tradicionalmente, tem sua velocidade aumentada como resultado.

A contragosto aceitando que ajudar Asami diretamente é ter duas oponentes, duas oponentes que não sei se poderia lidar no meu estado atual, concentro-me em preparar de antemão a Dança do Shikigami para me desfazer em uma miríade de papéis vasta, com o maior número de integrantes possíveis. O intuito é estar pronto para me desfazer em papéis assim que qualquer ataque venha em minha direção e me espalhar pelo campo no objetivo de dificultar ser um alvo.
Concentrado, sabendo que outro ataque viria a qualquer momento, buscaria contar mentalmente o tempo de recarga entre uma carga e outra. A ideia era calcular uma janela de ação futura.

O cristal gera energia para tornar as rajadas possíveis e há de descarregar depois dos ataques serem lançados. Precisar essa janela é  precisar o instante que sua técnica fica mais vulnerável. E, por consequência, seu mestre também ficará.

Tentaria, depois que a rajada nova de ataques cessasse, retornar, em meio aos céus, a forma humana com asas no melhor ângulo possível - portanto que esteja a uma distância segura - para ter "Hinna" no campo de visão. Apesar de tudo não pude deixar de observar  o corpo roubado de Hinna, a criatura reluzente que conheci antigamente, com certo pesar.
Ela não merecia isso.
Nenhuma alma merece.

Asami POV

A queda foi rápida. Parecia como se um anjo estivesse caindo do céu em alta velocidade. O baque produzido, assim com a dor que da colisão com o solo nasce, estava abafado. Quase morto perante o pandemônio de vozes em minha cabeça. A miríade de almas sagradas gritava, tanto em horror quanto em fúria. Os ecos de diversas existências, com os seus infinitos tons, tornam minha própria voz - meu próprio pensamento - atrofiados perante o mar de bramidos.
A tontura, não sei até que ponto devido a própria queda e até que ponto é devido pela sinfonia de vozes na cabeça, atrasa um pouco o meu ato de levantar. Poucos instantes me atravessam antes que colocasse força nos braços e pernas na tentativa de me erguer. Fora nesse momento, que deveria ser tão banal quanto um simples respiro, que noto o motivo (o sagrado motivo) para que as demais sacerdotisas estão tão imersas em ódio, acorrentadas de súbito pela vingança. A parte esquerda de meu corpo, do presente dos deuses para eu andar neste mundo pecaminoso e poder transformá-ló, está desencarnado.
Pela primeira vez minha própria boca se abriu, fazendo nascer no mundo um grito que mistura horror e ódio. Minha voz se uniu às outras, em seu cântico santo, brevemente. Metade do meu rosto estava bem, belo como sempre. O outro, porém, fazia-se jogado ao sangue.
A ausência não natural de dor, certamente produto das magias profanas do demônio que flutua acima, faz com que só agora eu perceba a lateral esquerda totalmente nua ao mundo, exorcizada de sua pele e com os ossos, músculos e veias à mostra. Ele ria de mim ao me deixar assim, sem nem achar digno tentar amaldiçoar as partes mais profundas de meu ser. Por instinto, eu sabia que meus órgãos estavam bem. Sabia que apenas as frações mais externas de mim encontravam-se varridas da existência: afundadas em vermelho, em adrenalina e, mais principalmente, em uma profunda e intensa ira.
A ira divina.
- "Oh, que os Deuses ouçam a nossa prece. Oh, que eles iluminem nosso caminho pecador..." - Sussurraria através do bilhão de vozes que me possuem, era uma antiga oração do País dos Demônios. Uma ode a mim, a quem eu sou. Minhas mãos se juntam, dedos emaranhados como em uma reza. Ao mesmo tempo, a energia do Sino crescia mais e mais: preparando uma técnica de ataque de maneira rápida e decisiva. - "Que a sua voz na Terra, a Sacerdotisa, limpe nosso caminho com o fogo santo."
Com o fim da fugaz reza, no exato instante que suas palavras são proferidas, uma chuva de fogo santo - de disparos de energia rosada oriundos da
técnica  Vigas Pescadoras do Sino - brotam de meu corpo. A ira dos seres dos céus ganhava corpo e substância no ato, ansiando levar ao esquecimento tudo aquilo que está em minha frente. Particularmente, o demônio de chifres e seus cristais são os alvos mais importantes. Porém, a luz dos deuses não veria problema em levar a morte todos aqueles que estiverem no caminho. Estou purificando o mundo e aqueles que estiverem no meio, os supostos inocentes... Bem, eu rezarei por suas almas certamente.
Ao término da chuva, estaria em pé, ainda em posição de reza com um sorriso vivo e cadavérico no rosto ao mesmo tempo.
Com a próxima investida do demônio, uma série de cristais nascendo ao meu redor, buscaria apenas criar uma outra chuva de fogo (através da mesma técnica) que tem como objetivo acertar tudo à minha volta e destruir os cristais antes que se energizem.
" Moryo irá cerzir a falsa luz para enganar as almas mais frágeis..." - Diria, recitando de forma macabra, porém serena, uma parte das escrituras.
Uma outra esfera de energia, a marulha divina conhecida como Técnica da Barreira do Sino, seria preparada para se erguer em face de qualquer outra injúria.

Rize POV

A última coisa que lembro é ver Asami perdendo metade de sua pele em um passe de mágica, gritando com tamanha intensidade que até a cúpula de papéis onde estou presa ouviu. Aquilo me fez arder em raiva, em um instinto de correr para ajudá-lá. Tudo piorou quando percebi o idiota do Kaneki, meu pai, escapando da morte por pouco. Aquilo, a ameaça de por um triz não perder o que resta de minha família, fez meus lábios desejarem gritar no mais profundo desespero. Mas, minha voz não saia. Todo meu corpo ainda sentia o peso, mesmo depois que a lama deixou meu corpo. Os lábios não encontram força para se mexerem, eram calados por uma um poder invisível.
Como sempre aconteceu em minha vida: antes os nobres com suas leis estúpidas e agora... Agora esse poder inominável aos olhos. É quase como se as correntes que sempre senti corroendo minha carne, asfixiando meus membros a cada passo que dou, ganhassem finalmente substância.
Estou de novo privada de voz, de liberdade e, num rápido encontro de olhos, privada do mundo onde está minha família.
Acordo em outro mundo, sentindo certa idiotia que anestesia por instantes a raiva, a impotência, que tanto me asfixia. Olhando em volta, estou onde Medusa foi morta. No canto escondido,na dispensa do esconderijo do Movimento de Medusa. É um espaço pequeno, mal consigo ficar em pé. A porta está minimamente aberta, servida da mesma fresta que usei para observar atônita minha verdadeira mãe ser morta. Os ecos dos golpes que lhe arrancaram de mim, dos cortes contra sua carne, ecoam perpetuamente pelas paredes. Tão intensos, tão altos, que é difícil de ouvir meus próprios pensamentos. Estou para ficar louca.
As paredes, diferentes daquela noite, estão sujas de vermelho - de sangue que não para de correr por seu corpo e, de maneira lesta, alcançar meu pé. Afundá-ló. No rio rubro flutua o celular que, em vão, usei para chamar Kaneki naquela noite. Ecos distantes da raiva que senti dele volta à tona, ecos da solidão que senti. Até tentei capturá-lo em meio a maré vermelha, mas, estranhamente, a distância entre meus dedos e o objeto nunca parecia diminuir. Depois de alguns segundos, desistir.
Atento-me, agora mais livre da idiotia inicial, ao meu corpo. Eu estava com os trajes de prisioneira da Prisão de Sangue. Todo o meu corpo estava anexado a correntes que se perdem no rio vermelho. As correntes tinham a forma do símbolo adotado pela nobreza do Clã Hyuuga. O símbolo do Estilo Fogo: Prisão Celestial ardia na região de  minha barriga, suas chamas estavam sempre por nascer: por me devorar a qualquer momento que eu mostre fraqueza. O Selo Amaldiçoado do Pássaro Engaiolado seguia a mesma lógica perversa: ele descansa em minha testa, brilhando como se tivesse sendo perpetuamente ativado: como se estivesse sempre prestes a começar a funcionar e me levar a uma espiral de dor e, finalmente, morte.
Foi nessa ânsia, a espera maldita para que tirem a pouca liberdade que tenho - o pouco poder que possuo - a qualquer instante, que vejo um vulto se aproximando pela fresta da porta. Tentaria sair do lugar mas, as correntes afundadas em sangue, impediriam que eu me movesse. Eu não tinha o poder suficiente para quebrá-las, nem para salvar Medusa da morte e fazer o som das lâminas cessarem.
- Quem é você? - Diria ao notar o vulto, uma mulher, aproximando-se cada vez mais. A "verdadeira Hinna".

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Shinju Sex Dez 29, 2023 4:32 am

Brigando entre si estava o ser de lama, a mente tomada pela ilusão do Jaavas já havia cedido a muito tempo, mas isso não significava vitória para Maquiavel. Afinal, havia outra coisa dentro do corpo de Hyu, a lama crescia internamente, tomando mais e mais espaço a cada segundo que se passava. Segundos esses que Maquiavel agia, não sem antes perceber que havia alguém ali com ele. A presença que o jovem de Kirigakure sentia se aproximava vagarosamente, ele precisava cuidar do problema atual antes de se colocar em outro. O jovem Jaavas sabia que enfrentar dois seres tão poderosos só resultaria em morte.

Assim, com seu plano em mente, enquanto a criatura meio humana, meio lama, ainda enfrentava problemas pela posse do corpo, o jovem colocava seu plano em ação. Ele apertava forte sua espada negra, pronto para agir e estendia a mão em direção a Hyu. Com sua tecnica telecinetica o Jaavas tentava puxar o corpo dormente do garoto para fora da lama. Aquilo se provava uma tatefa difícil, mesmo com seu poder amplificado pela energia incomum dentro si, o jovem só conseguia tal façanha graças a seus olhos escarlates munidos das lentes tecnologicas. Com tal combinação, Maquivel conseguia ver claramente o corpo de Hyu no interior do ser de lama, ele conseguia delimitar uma área de ação precisa para sua tecnica e se forçando ao máximo puxava o garoto de dentro da lama!

O corpo de lama se mostrava instável, as partes do jovem em seu interior começavam a aparecer enquanto a propria lama sanciente tentava se envolver mais ainda. Os dois entravam em um cabo de guerra pela posse de Hyu! O corpo flutuando entre Maquiavel e a lama ficava estatico no ar, sendo puxado pela força invisível que Maquiavel exercia e os tentáculos de lama que tentavam trazer de volta o corpo a sua posição original. A força de ambos era quase a mesma, nenhum deles teria força suficiente para vencer este cabo de guerra.
Porem, algo mudava em menos de um piscar de olhos. A lama parava de exercer força e se lançando junto do movimento do corpo! Agora Hyu zunia no ar em direção a Maquiavel com a lama logo atrás em uma espécie de meia cupula! Ela sem duvida tinha uma Intensão: tragar tudo em seu caminho, tanto Hyu quanto o próprio Maquivel!

Sem remorso algum, Maquiavel movia seu corpo em um golpe limpo. A lâmina negra zunia contra o pescoço de Hyu fatiando o mesmo com certa dificuldade, afinal mesmo que o exterior estivesse limpo, o interior do corpo já havia sido tomado pela lama. As veias, a garganta, quando a lâmina negra de Maquiavel passava fatiando, ele explodia em lama ao invés de sangue!

A "Vitória" vinha rapida a mente de Maquiavel, mas a vitória era também passageira. A lama, ignorando o fato de seu recipiente estar sem cabeça, continuava seu avanço para tomar tudo a sua frente. A cena era simples: Maquivel estava com sua espada proxima ao solo após seu golpe, o corpo e cabeça flutuavam no ar presos por tentaculos de lama que avançava formando uma cupula ao redor deles.
Era então que uma explosão radial crescia ao redor do jovem de Kirigakure! A energia invisível lançava o corpo, a cabeça e a lama para trás como um metodo desesperado de defesa. Maquivel havia pensado em tudo!



Ofegante, o jovem de Kirigakure observava agora uma coisa curiosa que levantava duas hipóteses em sua mente: Mesmo com Hyu decapitado a lama se envolvia no corpo e cabeça, quase como se desejasse reconectar o corpo e completar sua função. As questões aqui eram simples, a lama fazia isso por instinto? Como uma ação pré programa ou ela não precisava de Hyu vivo para completar sua estabilidade?!

A verdade é que Maquiavel já não possuia tempo para pensar com clareza sobre isso.
- Muito bem pequeno Jaavas - Uma voz vinha a seus ouvidos, voz essa abafada pela tecnologia. O terceiro integrante dessa equação havia chego!

===



Os olhos de "Hinna" estavam focados em Rize, mas graças a seu Byakugan nenhum movimento passava despercebido. A jovem de chifres, não fazia muitas expressões, ela apenas encarava a Hyuuga enquanto a lama azul penetrava na cupula tomando seu corpo por completo e a envolvendo em uma espécie de cazulo....

- Isso realmente importa? - Uma jovem abria a porta por completo. Porta essa antiga e já a muito mal acabada, o chão de sangue, olhar Rize naquela situação era patético. Aos farrapos de um prisioneiro, acorrentada aos pulsos, pés e pescoço com correntes que se afundavam ao que deveria ser o solo, um mar de sangue. O brilho azul da própria testa de Rize era o que dava o tom ao ambiente, brilho proveniente do selo dos Hyuuga que teimava em mostrar sua existência. - Por Shibai, é assim que as coisas são aqui? - A mulher se abaixava encarando Rize. Os olhos brancos tão similares ao da própria jovem, mas ao mesmo tempo tão diferentes. A Hyuuga observavar um ser diferente, claramente algo "divino". A pele palida quase sumia em união aos olhos brancos, brincos esféricos pendiam de correntes douradas das orelhas, seus trajes eram largos, claros e esvoaçantes, mas um detalhe chama ainda mais atenção. Os cabelos da mulher eram rosa, mas de um rosa único, uma cor natural que lembrava sua amada Asami, era a mesma discrepância que Rize sentia, Asami possuia seus cabelos ruivos naturais, mesmo pintados por outros,  nunca chegariam a beleza dos fios brilhantes como aqueles feitos pela mãe natureza. Era essa sensação que Rize tinha, Hinna claramente era a versão artificial daquela que estava a sua frente. Cativante, estranha, mas ainda sim extremamente cativante. Talvez o que fosse chamar ainda mais atenção era algo que nascia de sua cabeça, logo acima das orelhas uma estruta circular seguia de um lado ao outro, semelhante a uma auréola, semelhante a auréola que a própria Asami possuía acima de sua cabeça agora...

- Consegue sair dai? - Ela questionava se abaixando. Tocando o sangue que se tornará a superfície do mundo mental de Rize, a mulher puxava algo. Trazia correntes de dentro dele, correntes essas que estavam ligadas a Rize. - Vamos, é hora de deixar essa fraqueza para trás - A mulher caminhava e mesmo que Rize não fosse junto dela, ela não teria opção. As correntes agora nas mãos da estranha fariam o trabalho de carregar Rize consigo.

Ao sairem da dispensa, o cenário era outro. Mil celas a direita e a esquerda, a prisao de Sangue se fazia presente e ao fundo no salão muitas sombras tremeluziam. Rize encarava todos aqueles que a colocaram ali, os responsáveis por sua prisão, por seu tempo nas solitárias, por seus dias comendo comida podre, por seu tempo ao sol e ao ar tomados. Os olhos de Rize os encaravam e eles a encaravam de volta, um frio da espinha crescia, lagrimas, raiva, angustia, medo, tudo era sentido por Rize, ela poderia acertar as contas.
As silhuetas em fricção se uniam em uma unica sombra. - As correntes pertencem a eles, destrua-os e estará livre delas - A mulher comentava - Não tenha medo, eu estou segurando elas por enquanto, estou barrando a tensão que elas teriam sobre você. Comigo aqui, você será livre -

===

O Ishida respirava fundo ao notar que se não fosse por sua grande habilidade com a tecnica oriunda dos origamis, ele muito provavelmente nem ali estaria mais. Seu corpo feito de incontáveis papéis começavam a flutuar pela área enquanto ele próprio tentava tecer uma teoria sobre a técnica inimiga. Técnica essa que vinha a galopante novamente!

Enquanto Asami, ainda no chão gritava junto as vozes em sua mente, o cristal central acima de "Hinna" brilhava! Em furia a jovem sacerdotisa orava ainda caida, as técnicas similares eram lançadas e até Kaneki era pego de surpresa, isso por que seus papéis espalhados pelo campo não eram trajados pelos feixes luminosos de "Hinna" mas sim pelas vigas de energia rosa de sua própria aluna! Asami não estava deliberando sobre amigos e inimigos, sua missão era uma só: Eliminar o mal!
Uma chuva de luzes se criava novamente, os feixes colidiam em profusão caotica, nem se podia dizer mais o que era oriundo de cada uma das jovens. Explosões de energia moviam o ar criando vendavais cujas árvores próximas eram obrigadas a cair. O solo, já muito destruido se erguia em rochas e rachaduras. Mesmo Kaneki, em mil folhas não podia se manter estavel no ar sendo lançado de um lado ao outro pelo vendaval.

Como em um estalo, novos cristais começavam a brotar por todos os lados. Eles pareciam  surgir a esmo, cristalizando o nada enquanto nasciam nas mais diferentes posições e angulos. Mas algo parecia convergir contra Asami. Muitos destes cristais que começavam a se formar estavam na verdade orbitando a jovem Sacerdotisa. Enquanto ela orava mais uma vez, seu corpo brilhava e novas vigas rosa explodiam de cada centímetro de si avançavam com furia perante tudo ao seu redor. A essa altura, sem qualquer artificio vinculado a visão ou sensibilidade de chakra era impossível ter noção do que ocorria em meio a fumaça e destruição. Mas o fato era um só: Asami estava perdendo a cabeça, sua própria segurança estava sendo tirada dela, e tal feito não vinha de "Hinna". A Sacerdotisa procurava sua própria ruina!

A segunda leva de vigas rosa nasciam quase em comunhão aos cristais, aqueles mais próximos eram obliterados, os feixes de Asami partiam sua estrutura cristalina antes que se estabilizasse, mas os mais distantes dela ao invés de serem pulverizados, refletiam as vigas de forma caotica ao céu e a terra ocasioando ainda mais destruição.

No alto, com a poeira ainda preenchendo todo o local Kaneki obsrvava com seus olhos escarlates. Ele contava os segundos, os micro segundos para ter uma ideia base do tempo de ativação da tecnica e isso já o fazia soar frio: 5 segundos para o cristal principal carregar e apenas 1 para cada reflexão! Ele poderia barrar tal velocidade de ação?!

Informações escreveu:
  • Qualquer duvida, erro ou questão, não exite em mandar MP ^^
  • Novamente sinto que não consegui trazer a sensação que desejava, principalmente ao lado mental de Rize. T.T
  • Gosto muito como tem feito as narrativas de Asami e Kaneki, ambos estão em pontos opostos no quesito "Dupla personalidade". Espero uma hora ver o Assassino do Origami Negro em ação! A Sacerdotisa, creio que nessa próxima rodada teremos uma palhinha hahahah
  • Podemos tirar um tempo para analisarmos juntos a técnica telecinetica, se for do seu interesse podemos até criar um tópico na aba de teorias e quem sabe regras e conceitos novos nasçam disso ^^


Time 13:

Outros:

Informações Extras:


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Mensagem por Ilusionista Dom Jan 14, 2024 9:43 pm

Maquiavel POV

- Quem é você? - As palavras saiam frias à medida que viro a face para a fonte do som, controladas por um instinto que foi costurado em mim mesmo antes que memórias pudessem se formar na mente. Apesar dos resquícios de uma respiração ofegante, cansada, nenhuma letra ou sílaba nasceu trêmula de meus lábios. Era fruto de extenso treinamento, uma programação visceral que moldou o meu Ser. Moldou não seguindo meus desejos, eles pouco importam na equação, mas sim, seguindo os anseios de King e seus Corvos.
Enquanto iria lentamente me mover para longe do estranho, fazer uma distância minimamente segura entre eu e sua presença em meio a passos discretos, pegaria-me pensando se ele é um deles. Um dos corvos da Organização.
Não... Se fosse assim, ele teria mandado Ebarn. Seu mensageiro.

Embora as palavras que desbravam a boca sejam cobertas de um manto gélido, indiferente ao extremo, a verdade não podia ser mais infernal. Silenciosamente estou agradecido pelas Lentes da Verdade se mostrarem ao mundo como opacas. Isso ocultou o semblante de espanto, de um medo anímico, tomando o olhar por um segundo ou dois. Posso ter percebido sua aproximação deste cedo mas, isso não altera o fato de que seu surgimento é envolto em uma aura premente. Quase sufocante. Observo-o com cautela, tentando capitar alguma informação de seu físico e imagem. Ele é um mistério.
Um mistério que sabe meu nome.
Usaria o tempo de sua resposta, ou da ausência dela acerca de minha indagação, para preparar silenciosamente a Técnica Telecinética para lançar para longe qualquer investida que pudesse fazer contra meu contra meu corpo. A proteção estaria pronta para agir como uma invisível força que distanciaria tanto qualquer ataque hipotético dele contra mim quanto qualquer revanche que a lama, ainda rastejante, pudesse engendrar em minha direção. Percebendo que ele possa ter já desvendado o uso da técnica, afinal me viu lidar com Hyu agora há pouco, prepararia de antemão uma segunda linha de defesa: por meio da técnica Armadura Devorada iria invocar um líquido escuro endurecido que há de, idealmente, cobrir meu corpo todo e me defender de golpes que pudessem vir dele ou da lama.
- Qual é o seu intuito aqui? - Diria calmamente, deixando meu olhar hora nele hora na lama que ainda busca usar o cadáver como corpo. A atenção dividida não é o ideal, faz-me suar um pouco, mas não tenho escolha.
Não por agora, não quando só tenho configurações hipotéticas, imagéticas, servindo-me ao invés de fatos.

É óbvio que ele não me contará nada de realmente útil mas, preciso tentar. Não deve ser ameaça, senão já teria me atacado e aproveitando-se do momento que estava ofegante. Frágil. Todavia, entre "não ser uma ameaça"  e ser um "aliado" há um abismo. Não lhe atacarei, não darei motivos para mudar sua aparente estratégia comigo porém também, não espero que ele seja um bom samaritano. Isso não existe em nosso mundo.

Caso note que o corpo de Hyu comece a se movimentar, buscaria lançar, através de um dos recursos da Sombra da Tempestade Negra, um disparo elétrico na direção da lama. A eletricidade é seu ponto fraco, isso não mudou.
Fatos continuam sendo fatos, evidências empíricas penduram como realidade mesmo quando o real flerta com a insanidade.

Rize POV
Ecos oriundos das prisões, gritos de todos aqueles que me colocaram correntes e impediram que eu alçasse meu verdadeiro ser, avultam na mente. Visualizo nas prisões mais próximas aos olhos a existência dos nobres do clã. Raiva se mistura aos bramidos que rasgam a consciência, tornando-a um mar caótico e inquieto. Os sons que saem de suas bocas ganham a aparência de risadas altas, gargalhadas, ao me ver nessa situação. Todos com vestes faustosas, sujando-as com sangue - o sangue que existe aos montes em cada cela - e maculando seu semblante dito puro apenas para me rebaixar a cada instante que respiro.
Escuto suas risadas em macabro júbilo a cada ato que faço, não importa se o ato é feito aqui ou no mundo real.
Ao virar o rosto, esticá-lo um pouco, contemplo as celas mais ao meio. Não tão importantes para estarem na vitrine principal de minha mente e tampouco profundas o bastante para estarem nas sombras de meu consciente. Nelas, no interior da cena, refugia-se o rosto imundo dos guardas da Prisão de Sangue. Eles fazem mais do que rir de mim, mais do que dançar com suas belas vestes no sangue, ocupam-se de trazer instrumentos para me torturarem toda manhã que eu acordasse nessa instalação. Correntes, facas... Uso recreativo do selo da prisão. Eles carregam essas armas, prontos para usar a cada momento. Usar sempre que eu olhasse torto para suas faces.
O fragor das correntes em seus braços ou da faca brincando entre os dedos vale mais do que qualquer palavra. Gera medo, sutis espasmos, que não precisam de nenhuma ação concreta na realidade para surgir.
Por um momento perdido no tempo busco esticar o pescoço um pouco mais, ver o que se oculta em minhas próprias sombras.
O barulho de uma família nem se preocupando em me olhar, garantir que eu estava bem, logo me faz mudar de ideia. Tornar o rosto em desgosto silencioso, fechando os olhos em um fugaz ato instintivo. Posso, mesmo não desejando, perceber os sons da minha mãe passando a comida que comprou com o dinheiro da minha venda aos nobres - o dinheiro que ganhou para se manter calada diante meu cacére - para meus outros irmãos. O fragor de lagostas sendo devoradas por seus dentes e surjando suas roupas, roupas que devem ser tão faustosas quanto de alguns nobres agora, asombra-me mais do que todo o resto: abafa, mesmo sendo mais distante, o marulho das gargalhadas da nobreza ou os ecos de movimento dos instrumentos de tortura do Castelo.
A sensação de abandono, uma sensação que faço de tudo para não admitir como sendo criação de minha alma - eles não merecem isso, não merecem esse domínio sobre mim depois de me jogarem contra os lobos - enche-me com a maior ira.
Ira que não tem outro alvo, outra aurora, que não seja minha impotência inerente.
Fecho os punhos em resposta, sem conseguir dar voz a vastidão que sinto me tragando, cortando a cada segundo.
Foi nesse momento que as palavras da estranha chegaram até mim.
- Não.
Apesar de sua proposta vestir-se com o manto mais doce que já vislumbrei, até mais do que os olhos violeta e paixão de Asami, enquanto observava ela segurar as correntes - exorcizar-me de seu premente estrangular na carne que possuo - sabia que era errado. Sabia que eu não poderia depender dela, nem de ninguém, para quebrar as correntes. Se eu deixasse de ter esse papel, tornaria-me sua cachorrinha adestrada. Seguindo-a como a seguir, mesmo nulo de tal desejo, quando ela puxou as cordas de metal. Ela quer me controlar, ter poder sobre mim, como todas que estão permeando o horizonte.
Ela não é diferente dos outros.
- Não... Eu não vou depender de outro para quebrar essas correntes. Tenho algo chamado orgulho próprio, sabia? Não preciso de nada que não seja eu mesma para isso. Não vou me submeter a ninguém e me recuso a abaixar a cabeça e ter seguir numa corrente envolta no pescoço como um cachorro.  
Diria determinada, cruzando meu olhar com o dela sem vacilar por um segundo sequer. Andaria altiva pelo chão da prisão, ceifando a distância entre eu e a estranha sem perder a postura. Idealmente estaria cara a cara com ela, não desviando o olhar por nada sequer. Sou Rize Hyuuga e me orgulho desse nome.
Lançaria um sorriso vasto para ela e com certo espírito jocoso consumaria minha posição:
- Tem algo mais ou já posso voltar para a realidade? Estou louca para chutar seu traseiro albino.
As palavras desbravariam os lábios imersas em orgulho, determinação e sem nenhuma sombra de dúvida.

Asami POV
A primeira imagem que chega aos olhos, ao olhar brilhante da mensageira dos deuses, é o brilho vermelho sangue de pupilas que avultam no alto. A intensidade de sua luz se destaca mesmo ao longe, atravessando a cortina de fumaça sem cerimônia. Graças as criações dele, do anjo de papel, não tenho meus sentidos enganados pela ástucia do demônio. Esse manto fumacento não irá lhe salvar da justiça divina. Estava pronta para purificar a perversão que aprendi chamar de Hinna. Volto meus olhos para ela, agora despidas da maioria de seus cristais, sobrando poucos na região. Todos distantes de minha presença.
A falsa deusa está ficando sem sua profana luz e isso, vê-lá cada vez mais colocada contra a parede, abre um sorriso em meu rosto. Mostraria os dentes, orgulhosa. Ciente que com seus olhares brancos o ato não iria passar como invisível.
De soslaio noto Kaneki - um bom seguidor da luz, embora apenas um humano - buscando se refazer em um anjo de papel depois dos colossais ventos invocados pela luz agindo, exorcizando, a escuridão. Ele é astuto, aproveitando para deixar tinta vazar para os papéis enquanto voltava a sua forma de anjo nos céus de maneira completa. Absoluta. Idealmente Ishida traçaria os papéis com a tinta, os mesmos papéis que usaria para ganhar substância, preparando de antemão vários desenhos animalescos - figuras de tigre, leões, serpentes - e os guardaria no interior da folhas, aguardando o momento para melhor lânça-los a uma breve e violenta existência.
É engraçado como tudo que os humanos criam é reflexo de sua própria essência fugidia e imersa em crueza. Quase sinto pena deles, de não conseguirem ver o quadro todo como eu.
Quase.
Ao menos, Kaneki vislumbra o plano celeste melhor que a maioria dos outros de sua espécie. Respeitosamente permanecendo longe aos céus, como um anjo de asas de papel, observando tudo e, particularmente, não tirando o demônio de seu campo de visão. Ele estaria, como antes, pronto para se desfazer em uma miríade de folhas caso ataques vinhessem em sua direção. Não havia muito o que ele pudesse fazer, a astúcia do animal conhecido como humano - uma das criações mais ignorantes e turvas dos deuses, diga-se de passagem - só lhe leve até certo ponto. O sensei sabia disso, resumindo-se a apenas procurar colocar uma pilula de Ração Militar na boca e assistir o show.
O exorcismo de Hinna.
Sinto a energia sagrada correndo por minhas veias, de maneira tão intensa que iria se tornar visível ao olho nú. Vozes de todas as almas que já fui recaiem sob minha cabeça, alastrando-se ao ponto de tomarem o lugar dos pensamentos que costuro. Gritos de fúria misturam-se com bramidos de devoção, de certeza que esse é o momento que irei cumprir a missão que deu motivo ao meu nascimento. O sino esquenta, prestes a explodir com a vastidão enérgica de uma muralha de raios. O calor esquenta o corpo, acalma uma cabeça que outrora fora tragada pelas trevas da insanidade e pela violência do mundo.
Por um instante no tempo, todo o sofrimento que passei - todas as noites fugindo dos Arautos do Demônio, vivendo todo mês uma identidade e rosto distintos - valeu a pena.
Era o meu momento. O momento que justificaria toda a dor que vivi, todas as perdas que sofri.
Foi quando estava prestes a atacar, exorcizar o mundo desse mal, que a cortina do mundo se quebrou em mil pedaços bem na minha frente.
E o que estava atrás dela, oculta em seu véu, esfriou meu sangue como nunca antes.
Primeiro a floresta que eu estava se desfez, dando lugar às paredes do templo profano que fiquei quando sequestrada pelos adoradores do caos. Construções gélidas de pedra, ausente de qualquer janela ou luz que não fosse absolutamente artificial. Elétrica. O lugar era muito iluminado, os projetores de luzidio se concentravam quase todos em minha face. Piscando o tempo todo, em padrões destinados - criados - para levar minha mente a loucura pura. Não que restasse muito da minha mente para ser tragada a espiral, acho que ela sempre foi meio distante.
Quebrada.
Olhos cansados, em vermelhidão devido a constante e perpétua irritação causada pelos holofotes ao meu redor, demoram a despertar para a realidade. Uma que não havia sido salva por meu pai, não havia conhecido o amor de Maquiavel, a paixão de Rize ou carinho quase de um pai que Kaneki meu deu. Não, nada existiu. Nada existe por além dessas paredes.
Não para mim, não pelos últimos anos.
O corpo que me serve, que em outra vida jurei ser instrumento dos deuses, estava acabado. Desnutrido ao extremo, imerso em fios ligados a bolsas que devem levar uma série de drogas para as veias. A beleza que vislumbrei, os corpos ruivos vastos e olhos violeta cintilante, desfez-se como área envolta aos sentidos da mente. O que restou é tão frio quanto o entorno que me sufoca: uma cabeça cheia de feridas, nulos de qualquer fio de cabelo e olhos dilatados. A mercê de um olhar eternamente fragmentado, atormentado. Há amarras em meus pulsos, que mantém presa a uma cadeira de metal. Minha cama desde que deixei de ser uma criança.
Tentei gritar, querendo que alguém me salvasse - nem que para isso tenha que silenciar meu coração para sempre. Mas era dor demais e, tanto pela falta crônica de comida quanto por já ter gastado as cordas da garganta há tempos, nenhum fragor desbrava os lábios. Não os vívido como no sonho mas, costuras de pele secas e machucadas.
- Ela ainda resiste, a mente ainda não está quebrada o suficiente.
Dizia uma voz, sua voz era profunda e instintivamente assustadora. Aquela que traz essas palavras a vida com uma calmaria macabra de tão anormal possuía o rosto de Hinna. Só que distinto de outrora, seus olhos eram completamente opacos invés de albinos. Sua veste era semelhante a de um diabolíco padre ou sacerdote, toda branca e feita de um tecido que só bastava bater o olho para saber que era antigo. Muito antigo. Talvez até mais que o próprio tempo. A única exceção a sua monotonia alvacenta eram listras vermelhas cor de sangue. Serviam como uma espécie de batina que alcança até o solo e se arrasta.
Ela olhava para mim sem cessar um segundo sequer, deixava aquele abismo que chama de olhos adentrar os meus. Sufoca-los com sua escuridão.
- Poderia aumentar a dose, doutor?
Um segundo individuo, vestindo igual a ela, saia das profundezas da sala. Possuia o rosto de Kaneki e eu sabia, sabia antes que fizesse qualquer movimento, qual seria o seu destino: iria aumentar a dose da droga, querendo continuar a tortura. A brincar com a minha mente até que não reste nada além de um vazio para ser moldado.
Minha boca se abre mas nada sai, estou sem propósito. Sem propósito, não há motivo para uma voz existir. A face de espanto, lágrimas de medo por saber o que espera e nunca poder fazer nada, desperta algo em mim. Uma energia caótica que idealmente invoca uma multidão de disparos rosados em direção aos dois. A raiva, a confusão produto de tomar ciência subitamente que tudo que viveu não passa de uma ilusão oriunda de diversas drogas, seria algo visível em seu semblante. A energia estava difusa, porém, intensa. Em outra vida teria nomeado os disparos de energia de Vigas Piscadoras do Sino. Eu queria destriuir tudo com essas luzes, levar não são esses Arautos do Demônio ao esquecimento junto de seu templo maldito.
Enterrar Tudo.
- Suma! - Rasgaria minha garganta com essa única palavra, dor e ira se misturam em seu breve nascimento.
Ainda em fúria, em uma loucura anímica, focaria meus olhos no Arauto com a face de Hinna. A ideia é, instintivamente, criar um Cubo de energia ao seu redor e, em seguida, fazer a construção de energia encolher até esmagá-lá violentamente.

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Mensagem por Shinju Seg Jan 29, 2024 4:22 pm

O rosto de Maquivel se virava a medida que seus passos ganhavam alguma distancia. A voz  quase robotica do jovem Jaavas causa um riso leve no estranho a quem agora o garoto encarava.
Maquivel estava diante de uma linda mulher, ela não possuia uma vestimenta elaborada e não ostentava nenhuma joia ou algo de valor, apenas um manto surrado e velho guardava os segredos de seu corpo completamente corberto. O manto porém, não era o suficiente para que seu interior fosse oculto do jovem de Kirigakure, com seus olhos e lentes especiais ele notava que não haviam armas escondidas, não havia nada além de seu corpo normal, alguem até mesmo comum demais se não fosse pelo gigantesco chakra. Os olhos quase dourados, davam a ela uma expressão gentil e estranhamente carismática, era como se Maquiavel desejasse ser "amigo" da mulher apenas ao olhar para ela, isso apesar de parecer um artificio shinobi não era nada além do doce carisma, um charme incomum da mulher. Seus cabelos ruivos, caidos em mechas para trás dançavam na brisa. Um detalhe porem, não passava despercebido por Maquivel e este era a marca em sua testa, com seus olhos especiais era claro, mas não exatamente certeiro, que mesmo a ruiva contendo tamanho poder, havia muito ainda preso na marca.
- Isso realmente importa, Maqui? - Ela sorria.

O garoto a passos lentos e perspicazes tentava ganhar espaço, mas ao mesmo tempo não podia se alongar muito, pois a poucos metros de si a lama ainda tentava se engolfar no cadaver de Hyu. Com um gesto de mão, a mulher liberava uma inscrição! Inscrições negras corriam pelo ar da palma da ruiva e serpenteavam contra Maquiavel! Aquilo, instintivamente ativava sua técnica até então ativada, uma força invisível explodia ao redor do jovem como forma de defesa!

Porém, algo estava errado. Apesar da técnica do Jaavas ter se ativado devido a aproximação repentina da linha de Inscrições, ele não era o alvo. Era como se as inscrições percorressem os arredores do Kirigakureano apenas para brincar com ele, apenas para que sua técnica se ativasse e em um movimento circular mudava sua trajetória ate a lama.
- Não precisa ficar nervoso Maqui - Ela sorria - Você não esta em perigo comigo aqui, já aquela coisa..Ai, já é outra história - Ela dava um riso bobo. As inscrições corriam ao redor da lama e quase como um laço giravam em velocidade trazendo a lama para o alto enquanto formava uma cupula quase hermética contendo toda aquela massa.
- Ativar uma segunda técnica para defesa é inteligente, mas não acha um desperdício de energia? - A mulher caminhava em direção a lama enquanto as inscrições prendiam o que quer se fosse aquilo. - É hora de irmos até seus amigos, você me permite? - A mulher estendia a mão para Maquiavel enquanto a esfera de inscrições reduzia de tamanhao até caber em sua palma. - Vamos - Ela instistia - As coisas com Asami não estão muito boas agora, ela já até perdeu o controle do sino - A mulher sorria com gentileza enquanto segurava com uma mão a esfera de inscrições e a outra estendia para que Maquiavel pegasse.

===

A prisão e os ecos chegavam galopantes aos ouvidos da jovem Hyuuga, aquilo por si só deixaria qualquer um louco. Ter seus medos expostos, até aqueles que talvez nem fossem de conhecimento, o caos borbulhante de uma mente confusa. O medo e o pavor certamente garariam, não havia quem não sederia ao medo e se abraçaria a uma mísera esperança de auxilio.
Isso pelo menos, era o senso comum e Rize não era alguem comum. Olhando cara a cara com a "nova" senhora das correntes, ditava suas regras, ela era a senhora daquele mundo.

- Entendo... - As palavras de Rize vinham secas e cortavam o clima amistoso até então. A mulher sorria gentil, olho no olho com a jovem Hyuuga. - Acho que você ainda não compreendeu - Ela sorria.

Em instantes, Rize gritava e caia de joelhos. As correntes ardiam em seu corpo enquanto o "mundo" se quebrava como vidro. Agora, as duas estavam em uma espécie de deserto arido de cristais, ao fundo inúmeras arvores imensas e secas podiam ser vistas. A luz escaldante de mais de quatro sóis queimava a pela de Rize - Eu poderia ter dado a você tudo minha pequena, eu poderia ter tornado você a lider de sua familia apodrecida antes do fim, eu poderia ter feito todos os seus sonhos realidade... - Ela não parava de falar, mesmo com Rize aos gritos, talvez a jovem Hyuuga nem mesmo estivesse conseguindo processar as palavras já que seu ser ardia em agonia - Você minha querida, só é util quando eu estou aqui, você só será alguém quando eu desejar que será - Ela pegava Rize pelo queixo, erguendo seu rosto frente ao dela - Até que tenha um pouco de educação, você não tera nada - Ela sorria enquanto tocava o alto da testa da Hyuuga.

O selo oriundo da ramificação secundária brilhava em lilás, veias saltavam do selo enquanto seu formato mudava. As astes do selo se afastavam e no centro um losango era criado. Nesse momento, Rize babava, ela sentia como se sua mente fosse fritar, seus olhos obscureciam, o tão famoso olho branco dos Hyuuga se tornava negro, como se suas veias, suas celulas entrassem putrefação e necrose.
- Lembre-se minha pequena, você não será nada, até que volte a mim -



===

Era estranho, Kaneki de alguma forma sabia que algo estava errado além do que poderia ser chamado de "normal" a aquela altura do embate. Enquanto o corpo do Jounnin se recompunha entre folhas e tinta, a calmaria por parte de "Hinna" era incomum, o tempo para sua técnica reativar acabava mas nada além de observar era feito pela jovem. Ao contrário de Asami que claramente estava instável, "Hinna" olhava com certa serenidade e sorria vagarosamente...

Como carne e sangue, os papéis e a tinta davam origem ao Ishida que sobrevoava olhando o cenário com seu Sharingan. Ele não tinha dúvidas, algo estava mais que errado. Ainda que "Hinna" fosse a vilã ali não era exatamente o que parecia, uma Asami ensandecida se curvava em gritos, lagrimas e até baba de sua boca escorria. A verdade era que naquele instante talvez nem Asami soubesse de fato o que ou quem era, perdida entre as vezes do passado.

O passado cobra seu preço, sempre. E Asami, possuia muito passado, muito mais do que qualquer um ali, os arautos que a perseguiam eram visualizados nos rostos daqueles a sua volta, seu corpo gania em desespero perante ao vivido passado que teimava em corroer os cantos mais profundos de sua mente. Isso claro, se fosse apenas seu passado carnal que viesse agora. Mas ainda havia mais e mais passado, as vozes das antigas Sacerdotisas ecoavam em um comunham disforme entre os arautos, gritavam em furia e desespero. Asami vizualizava não apenas seu ser em agonia, presa a cadeira metálica, intoxicada pelas drogas, mas também lâminas  que perfuravam seu corpo, queimaduras que cozinhavam sua carne, sangue, sangue e mais sangue, mas estes ultimos, Asami já não era ela. Era alguém antes, multiplas vidas vividas em um segundo, multiplas Sacerdotisas vividas em gritos. Muitas mortes, os ultimos momento de inúmeras Sacerdotisas corriam a mente da jovem a cada dose aumentada da droga...
- Meu irmão, ficaremos juntos agora - "Hinna" sorria e uma lagrima escapava de seus olhos brancos.
Asami se curvava ao solo, como se cada sofrimento ocorresse aquele instante, ela colocava suas mãos na cabeça enquanto se retorcia, enquanto falava sozinha, em orações  já esquecidas em linguas ainda mais antigas, enquanto frazes de apelo e pedidos de socorro eram ditas todas ao mesmo tempo.

Era então que "Hinna" fazia sua jogada. A jovem flutuante se dirigia vagarosamente ate Asami, com sua aproximação uma explosão de poder exalava da Sacerdotisa. Ao redor de Asami, a luz que emanava de seu corpo tomava "matéria" e em feixes rosa saiam destruindo tudo! Kaneki no ar, dançava com o vento para que seu ser não fosse tragado, ele lutava veementemente pela própria sobrevivência enquanto via sua pupila em loucura extaseante. "Hinna" por outro lado, ignorava os feixes, seu corpo assumia um padrão cristalino e a cada feixe que acertava, refletiasse a esmo pelo cenário gerando mais destruição.
- Meu irmão, você um dia forá meu par...você, sempre foi um lider corajoso e destemido, retorne a mim - "Hinna" falava - Me entristecer ver tudo que você é aos farrapos assim, por favor acalmesse - "Hinna" se aproximava demais. Ao ponto de Asami nem mesmo precisar de muito para que o cubo nascesse ao redor do ser demoníaco a sua frente.
- Sua irmã a aguardará no futuro - "Hinna" sorria em meio a lagrimas, abrindo seus braços em agradecimento enquanto pouco a pouco o cubo a pressionava para um fim trágico....

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Ilusionista Ter Jan 30, 2024 4:10 pm

Maquiavel POV

Há algo que me lembra Asami nessa estranha. Algo que vai além da superficialidade das duas terem cabelos de fogo. O carisma anormal, praticamente divino, é semelhante ao da sacerdotisa. Bebendo das mesmas fontes e com uma intensidade irmã. Se não fosse meu treinamento, todas as amarras costuradas por King em minha mente, possivelmente já teria baixado a guarda. Permitido que sua luz radiante e palavras suaves tragasse minha alma. As vestes simples, tão comuns na cultura do País dos Demônios, agravam a aparente semelhança entre as duas. Pergunto-me se Asami e essa mulher escarlate não são da mesma terra e origem.
Poucas pessoas de fora do País dos Demônios sabem do Sino, o quão instável ele pode ser. Não pode ser uma simples coincidência.
Coincidências nada mais são do que miragens, ilusões que a mente cria para fechar lacunas que a ausência do conhecimento traz.



A técnica usada contra "Hyu", é obviamente um selamento. E agora, a esfera de inscrições, são fatos que levam a crer que Técnicas de Selamento são sua especialidade. Talvez a marca em sua testa também seja um selamento, vide a quantidade de Chakra concentrado em um único ponto. Reservado.

Fico quieto, frio durante todas as falas da mulher. Olhos alheios poderiam achar que estou perdido em meu próprio mundo. Ou, até, que nada existe para além da minha pele. Porém, a verdade é que estou analisando cada segundo. Fui ensinado a não demonstrar emoções, que sentimentos à mostra não combinam com o instrumento de carne e sangue que um Shinobi deve ser. Sou fiel a essa essência, tornei-a essa minha essência ao longo dos anos sem questionar. Nisso não sou distinto de Asami, cada um de nós é fanaticamente devotado a algo.
Precisamos ser.
É apenas quando a voz suave diz que Asami está em perigo que expresso algo que atravessa o manto gélido de minha face sorrateiramente: o ato de pegar a esfera de etiquetas com certa velocidade, força. Agarrando-a quase como se estivesse agarrando um bem precioso, o objetivo de alguma missão importante. Aquilo era a forma de meu corpo dar voz a preocupação que subitamente surgiu, cortando o meu ser silenciosamente como um bilhão de lâminas afiadas.
Mesmo sem falar nada, viro meu rosto para a floresta a frente e tentaria usar o Akagan para achar Asami, para confirmar as palavras da estranha. Quando confirmadas, iria sutilmente guardar a esfera em minhas vestes.
- Vá na frente. - Diria, lacônico e munido com a frieza de sempre. Não soaria como rude mas, claramente denunciará minha falta de tato com as palavras e, em particular, com seres vivos.
Esperaria a mulher começar a trilhar o caminho para então, com um pouco de distância, segui-lá. A ideia é ficar um pouco mais atrás, no intuito de dificultar qualquer ardil que ela pensasse fazer. Ela não parece uma inimiga, embora esteja apreensiva. Correndo contra o tempo. Não posso confiar nela, não importa o quanto meu instinto deseje.
Na minha experiência, são as pessoas que parecem mais luminosas que guardam as sombras mais intensas.
- Obviamente, você sabe os detalhes da situação. - Falaria sem parar de segui-lá, sem perdê-la do campo de visão. Havia uma precisão nos termos, uma falta de vividez nas palavras, que novamente parecia robótica. O sinal mais evidente de preocupação com a sacerdotisa já haveria de ter sido enterrado a sete palmos, asfixiado por toda a doutrinação que passei. - Caso queira que eu ajude de forma eficiente, o mais lógico seria compartilhar a informação.
Não tenho muita fé que a mulher abra o jogo mas, preciso tentar. Entrar no tabuleiro caótico à frente desconhecendo os meandros mais íntimos da situação, é implorar para a morte recair sobre mim.
Recair sobre Asami.
Discretamente, enquanto continuava a jornada a passos rápidos, iria engolir uma Pílula de Ração Militar.

Asami... Sinto muito, eu não deveria tê-la deixado sozinha. Aguente, estou chegando...

Kaneki POV

Ouço o bater das garras do Assassino do Origami no interior da minha mente, o fragor se assemelha a de um pandemônio de batidas tão intensas e numerosas que se vestem apenas como uma. Meus pensamentos de agora e de minha antiga se misturam de forma íntima, anímica ao extremo. Olhos de sangue vislumbram do céu a sacerdotisa ir de prantos insanos ao desejo assassino em um piscar. O que sai de sua boca possui muitas vozes, cada grito e delirio parece ser feito por uma pessoa diferente. A mente da criança está sendo rasgada ao meio, é doloroso vê-la senda tragada pelas águas da loucura tão violentamente.
O reflexo de seu sofrimento em meus olhos chama a atenção do antigo eu, ele sussurra que isso aconteceu apenas porque não tive a coragem de intervir. O meu medo atrasou meus ossos, fez com que eu me vestisse de várias mentiras para não entrar no meio do fogo cruzado. "Se eu agir, terei dois inimigas" "Devo analisar bem a técnica de Hinna antes de fazer algo"... Tudo não passa de um subterfúgio silencioso para que eu pudesse aceitar minha inércia de maneira pacífica. Digo a mim mesmo que há nobreza no que faço, que preciso impedir que o meu antigo eu avulte a cena mais uma vez. Digo que é por elas, para evitar outra onda de destruição.
Tudo mentira. Uma sofistica e doce mentira que busca ocultar minha covardia e egoísmo. Não faço isso por elas, não faço isso por Kim... Não.
Apenas me mantenho inerte nos céus, apenas reagindo e evitando desculpa após desculpa pois, não quero ter que relembrar. Visualizar mais uma vez em meus olhos vermelhos as chamas negras eternas surgindo e consumido tudo que eu construí. Consumindo Kaneki Ishida.
Estava pronto para continuar apenas observando quando meus olhos, ao olhar em volta, percebem o Chakra estranhamente calmo de Rize para além da redoma de papéis. Aquilo fez meu corpo tremer silenciosamente e imagens de Kim sendo carregada morta em meus braços invadem os canais de minha mente. Devorando tudo a sua volta, inclusive a grade que mantinha o Assasino do Origami Negro como algo de um passado distante, adormecido.
Imaginar que "Hinna" fez algo com ela desperta cada pequena célula de meu corpo, faz cada centímetro sob a pele queimar em meio a chamas gélidas.
Chamas esquecidas até agora.

Não... Não deixarei sofrer como Kim sofrer. Não deixarei minha inércia, minha covardia extrema, definir seu destino como definiu o de Kim. Não mais.

Aproveitaria o Cubo Perfeito sendo feito e a entidade se perdendo em palavras para, através da Dança do Shikigami, manipular os papéis que estivem com tarjas de selamento para cobrirem a estrutura rosada por todas as direções. Faria assim, idealmente a Técnica de Selamento: Esfera de Contenção por cima do Cubo Perfeito - combinando as técnicas de selamento em uma só de maneira improvisada, tal como eu queria ter feito no início desse embate. Quando as coisas, por mais incrível que pareça, eram menos caóticas e entregues ao incerto. A técnica não deve conter a entidade mas, comprar-me tempo.
A única moeda que realmente vale aqui.
Concomitante com a manipulação de papéis contra "Hinna", começaria a preparar uma pequena chuva de papéis (através da Dança do Shikigami) com um Selo de Energia em todos eles. A miríade de papéis voaria, idealmente, de maneira veloz até Asami. Haveria de cerca-lá, tentando se anexar a sua pele e cobri-la por inteiro. Apenas um deve ser o bastante para acalmar sua energia, silenciá-la por agora, mas não é o momento de pecar pela escassez. A chuva de folhas seria rápida mas tentaria ser delicada, tomando um cuidado especial para não machucá-lá. Iriam em duas ondas, somente por precaução. Asami é uma boa shinobi e eu a conheço, mesmo insana, ela deve ter planejado uma medida de defesa.
Em outras situações, isso me encheria de orgulho. Não é a primeira vez que a enfrento assim mas, é a primeira que o descontrole acontece uma missão.
A primeira vez que a Sacerdotisa colocou minha filha, Rize, em perigo.
Isso eu não posso permitir.
- Desculpe, Asami. - Diria calmamente se a ofensiva contra Asami funcionasse. Sem, claro, perder Hinna de vista. Sabia que isso poderia significar a morte e, pior, a morte de minhas aprendizes. - Concentre-se na minha voz, sou eu: Kaneki. Seu Sensei e você está comigo e com Rize em uma missão. Você, Asami, é uma Kunoichi de Konhoa.

As palavras embora calmas, com carinho costurando-as, sabiam essencialmente que devem ser inúteis. Tentar fazê-la se conectar com a realidade, em meio a esse nível de desvario, é um esforço em vão. Existe mais para acalmar meu próprio Eu, para dizer que estou fazendo o certo e mantendo as sombras de minha alma longe, do que qualquer outra coisa.
É somente um movimento egoísta e nada mais.
Atento a entidade, aquilo que outrora era apenas uma criança inocente, estaria pronto para me desfazer em papel e me refazer (através da Dança de Shikigami) caso visse algum ataque vindo em minha direção.
No fim, eu era isso: aquele que foge, que joga para debaixo do tapete, sempre que é confrontado.
Um covarde, um mercenário, que se fantasia de ninja.

A entidade está aceitando a morte sem mais nem menos... Sem mais ataques, é como se estivesse chegando no limite. Mas, ao invés de se retirar, ele está lá: no coração daquilo que quer levá-lo ao braços da morte. Pode ser algo oriundo da loucura... Não, é algo mais: é quase como se o ser acreditasse que a morte libertará alguma outra coisa, trará ao mundo algo que está sob a pele infante que se apossou... Ou, alguém. O Selo de Energia talvez interrompa o Cubo, Asami está muito instável. Mas, se isso acontecer, a Esfera de Contenção já deve estar formada. Porém, se é realmente possível conter o desconhecido? A resposta é óbvia: não.

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Shinju Sex Fev 16, 2024 11:48 pm

A mente do jovem Jaavas vacilava por um instante diante da ruiva, ela possuia um charme incomum para todos, e muitas das características dela faziam Maquiavel ver Asami. Aquilo por si só poderia ter feito o garoto de tolo, mas sua mente bem treinada ainda resistia para não ceder ao seu charma sobrenatural. O jovem ainda mantinha sua mente trabalhando para já idealizar as possíveis habilidades da ruiva...

Aquilo porém, não impedia o jovem de demonstrar alguma preocupação quando as palavras "Asami" e "perigo" pareciam surgir na mesma frase. Isso somado a esfera de inscrições que graciosamente era praticamente entregue ao Kirigakureano. Em um supetão, como uma criança de diante de seu doce preferido, Maquiavel pegava a esfera e guardava em suas vestes enquanto usava suas olhos vermelhos para localizar Asami e definir seu bem estar ou não.
- Cuidado - Ela sorria de forma gentil - Não tenho intenções de fazer mal a vocês, mas entendo que sair das "garras" de King é complicado para um garoto da sua idade - Ela continuava enquanto tomava a dianteira pela floresta - Por favor, me avise caso não consiga me acompanhar, não sera bom se distanciar de mim dada as circunstâncias de Asami e seus amigo - Ela mencionava com certa preocupação.

Rapidos, os dois shinobis ainda estranhos um ao outro zuniam pelas árvores e pela grama. Pouco a pouco Maquiavel tomava distancia, forçando a ruiva a diminuir sua velocidade para que o jovem pudesse a acompanhar melhor.
- De forma geral sim, compreendo o que esta ocorrendo com Asami e o antigo receptáculo - Ela mencionava - Além disso é claro, ainda a perigo para Kaneki, talvez Rize não suporte tudo - Ela continuava - As informações que posso compartilhar infelizmente são limitadas... - Ela olhava para baixo como se estivesse pensativa por um instante - Você esta familiariado com a condição de Asami? Sobre Morto e suas lendas? - Ela questionava.

===

Asami olhava para "Hinna" com fervor em seus olhos, olhos esse que não obsrvavam realmente o ser enclausurado. Os olhos de Asami dançavam em padrões lilases vendo flash's de fututos incertos e passados escondidos.
Asami se via na escuridão, com milhares de mãos quebradiças e apodrecidas surgindo das sombras mais ocultas agarrando e lacerando seu corpo. A jovem Sacerdotisa gritava, urrando enquanto seu corpo espiritual era consumido...
- Demônio, is-me aqui para retirar vós desta terra! Não permitirei que puna mais meu povo com tuas maldições - A jovem dizia. Porem, aquela não era a voz de Asami, era claramente uma voz mais séria e rispida, uma mulher mais velha certamente - Quero só ver! Agora já era pra ti sua F**i*a! - Agora, uma voz definitivamente mais jovem saia dos lábios da Sacerdotisa. Enquanto a personalidade de Asami lutava no breu, outras almas, outras personalidades de antigas e futuras Sacerdotisas corriam soltas pelo corpo da jovem Yamato.

O cubo diminuia de tamanho a cada segundo, mas "Hinna" não parecia incomodada com isso. Muito pelo contrário, ela sorria limpando as lagrimas de seus olhos - Nos veremos logo irmão - "Hinna" sorria enquanto o cubo fechava cada vez mais, seus braços a essa altura estava encolhidos, abraçando seus proprios ombros e as pernas flexionadas, era quase uma posição fetal... era nesse momento que Kaneki agia.

O Ishida até aquele momento havia se mantido distante do combate, ele criará desculpas para não agir pensando ser o ideal, mas agora perante tal situação tudo que sentia era sua propria incapacidade de controlar as coisas. Kaneki se via falhando mais uma vez. Mas não desta, não novamente.  Os papéis do jounnin dançavam no ar enquanto ele proprio girava no céu buscando angulos melhores. Os papéis se uniam ao cubo de Asami para fortalecer o Selamento.
Porém, isso não era tudo. Seus papéis avançavam em seguida contra Asami, os selos criados por sua propria engenhosidade brilhavam entre as muitas folhas e zuniam no ar contra a Yamato, porém algo estava entranho...
- Senhor Ishida, peço que não interfira - Aquela voz não era Asami. As vozes haviam se silenciado e agora uma voz antiga, como a de uma senhora haviam tomado o controle de Asami. Sua expressão, sua postura, era tudo menos Asami. Aquela era outra, uma alma antiga entre as muitas da Sacerdotisa. Os papéis lançados por Kaneki batiam contra uma cupula translucida de energia rosa e esta explodia pulverizando parcialmente cada folha, aquilo já era o sufiente para que os selos se tornassem inúteis - Peço perdão, acredito como um mestre você deva estar preocupado com a segurança de suas alunas, eu já vasculhei a mente de Asami, eu entendo que deseja apenas cuidar de cada uma delas - "Asami" falava quando a segunda onda de selos surgia, mas igualmente ocorrerá com a primeira, a segunda era também bloquada e desintegrada. - Você porém, esta invadindo o território dos deuses mesmo sendo só um humano - "Asami" erguia sua mão ao céu e um feixe de energia rosa era disparado, diferente de antes, este feixe perseguia Kaneki, mas não buscava o atingir de fato. Ele se dividia em incontáveis outros que tomamavam muitas direções.

Para os olhos escarlates do Jounnin, tudo ficava claro. Os feixes de energia se tornariam uma gaiola para ele! Kaneki precisava agir antes que fosse preso na jaula quase hermética de energia rosa!

- Infelizmente, seu amor por essas crianças impediria que eu realizasse minha missão divida...Eliminar o mal - Em sua outra mão, "Asami" criava uma esfera de energia, esfera essa que parecia entalhada com runas e simbolos desconhecidos. A esfera crescia enquanto avançava na direção de Rize - Ela já foi tingida pelo mal,não havera salvação para seu corpo, mas garantirei que sua alma permaneça pura e intacta -

Informações escreveu:
  • Qualquer duvida, erro ou questão, não exite em mandar MP ^^
  • Demorei para postar devido a alguns problemas, além de precisar redigir as descrições das técnicas de "Asami" e afins, para adicionar ao RPG posteriormente.


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Mensagem por Ilusionista Sex Mar 01, 2024 8:12 pm

Maquiavel POV

Ela é rápida. Minha velocidade, amplificada pelo traje, era o suficiente para bater de frente com Hyu relativamente. Porém, se a ruiva não tivesse diminuído o passo, eu estaria a esmo agora. Ela possui aptidão física, destreza, muito acima de um Gennin ou Chunnin. Junto com sua aparente habilidade de selamento e reserva de energia na testa, são provas mais que suficientes para não fazê-la como inimiga em hipótese alguma. Ao menos, não sem motivo.

Falar com a estranha é como jogar um xadrez silencioso, não posso dar todas as informações e conclusões que tirei mas, ao mesmo tempo, se não dizer nada ela pode julgar minha aparente ignorância como uma justificativa para me manter às cegas. Demoro um ou dois segundos para trabalhar na resposta, observando (idealmente) o que me aguarda mais a frente com a visão do Akagan. Desejo ver a cena, colher dados para o futuro próximo e, principalmente, acompanhar o estado de Asami.
Quando finalmente decido dar vida aos lábios, traçar palavras à ruiva, faço naturalmente de forma débil e tímida. Ainda que a indiferença governe o rosto, a maneira como as palavras saem espaçadas, como se tivessem acabado de cortar toda a garganta simplesmente para durar alguns poucos segundos e sumir para sempre, denuncia a timidez que escraviza a minha voz.
- Asami é a sacerdotisa do País dos Demônios, uma vida que é a soma de todas as outras mil que vem antes dela e virão. Uma miríade de mentes que possuem um único intuito: impedir que Moryo volte.
Lembro de quando ela me contou essa história, em uma das muitas noites que dançamos por volta dos corredores vazios da Mansão Jaavas. Estruturas longas e vastas que, desde a morte de minha mãe, só conhecia ecos. Fios vermelhos cintilavam entre móveis antigos e tomos de doutrinas arcaicas quando seus doces lábios pálidos traçaram essa exata explicação para mim. Demorou alguns dias para que eu absorvesse tudo e aceitasse que existe mais no mundo do que supõe minha vã filosofia.

Por sua fala de antes, sobre não poder divulgar informações, conclui-se que a estranha possui um superior. Ela responde a alguém, talvez ao Hokage, mas acho improvável. Pela fala sobre King, é bem possível que a estranha saiba de algo sobre as atividades dos Corvos. Não há muitos no mundo que possam dizer isso, ainda mais vivos.

Depois que confiei nela, tentei entender sua história e dita missão sagrada, os corredores da mansão jamais ficaram quietos novamente.
- Moryo almeja trazer à terra um reino de mil anos de terror e trevas. Uma criatura que manipula a escuridão e é envolto nela. Um demônio antigo, possui a forma de um dragão. Basicamente, a antítese da Sacerdotisa.
Falaria de maneira sucinta, querendo me poupar de permanecer na agonia de ter que dar vida aos meus lábios por muito tempo e encarar a interação com outros seres.

Curiosamente, um demônio - conceitualmente - não passa de um ente de outra dimensão. Outra terra. Não seria estranho, no passado, o contato com extraterrestre ser visto como algo mitológico e alienígenas serem traduzidos como demônios na primitiva linguagem humana.  

Kaneki POV

Enquanto Asami, ou quem é que estivesse controlando seu corpo, levantará as mãos para os céus, rapidamente iria - através da Técnica Estilo Aço: Armadura Impenetravel - permear todo o semblante que possuo com Aço Negro. Isso, naturalmente, incluiria os papéis ligados diretamente ao corpo. Ou seja, as asas que me mantém no alto. Espectando a cena, o caos que se apossou dessas terras e, agora, possui o rosto de minha aluna como cartão postal.
Olhos escarlates, pintados com o sangue passado de um sem número de vítimas que existiram em minha outra vida, vislumbram as surpresas que o futuro me reserva. O raio iria me seguir, formar uma espécie de gaiola santa. Considerando a base dos Jutsus de Yamato, é provavel que aquilo seja um selamento.
Eu não queria atacá-la de forma muito invasiva, imaginar que eu trouxe mais sangue para seu corpo já dilacerado faz, a primeira momento, que eu apenas me movimente em alta velocidade. A ideia inicial é que eu tente cortar a orla celestial com minhas asas, correndo pelas nuvens enquanto busco ganhar distância do ataque de energia. Porém, ouvir os lábios de Asami sendo usados como meros fantoches de carne para ousar ameaçar Rize - ameaçar minha querida filha - é demais. Sabia que aquela não eram os pensamentos de minha aluna, jamais poderiam ser, mas, a razão não era mais meu senhor.
Faria quem estivesse ali, usando Asami como um véu para suas vontades arcaicas, pagar. Iria proteger Rize, mesmo que derrubar sangue seja o único caminho para tal objetivo.
A Intenção Assassina vazaria de mim de caso pensado, deixaria ela planar pelo ar e torná-lo frio. Tão frio quanto meus olhos estão agora, tão imersos na crueza como já foram em outros dias.
O intuito é simples e calculado: desequilibra-lá com a aura homicida. O que, considerando a mente instável da sacerdotisa, é ridiculamente fácil em teoria. Comprar-me alguns instantes, talvez até tornar mais tênue o Jutsu. Selamentos dependem da concentração, sem ela, começam a enfraquecer. Ruir.
Quebrar idem a máscara de bom samaritano que tanto me esforcei para acreditar ser a minha única verdade.
Deixo, enquanto embalado pelas palavras de morte proferidas pela Sacerdotisa Escarlate sobre o manto da piedade, a postura de anjo silencioso e torno-me, mais uma vez, o anjo da morte.
O Assassino do Origami Negro.
A postura de toda a minha compleição se altera, revelando ter um peso que antes não aparecia ao olhar. Uma frieza digna de um demônio feito de carne e osso. Não mais perco tempo com vãs palavras, adotando o silêncio como minha única voz. O pensamento que habita a mente é apenas um: deter Asami, deter aquilo que se apossa de seu corpo e alma.
Moveria-me com o máximo de velocidade possível, aproveitando o efeito da Intenção Assassina e aumentando a dosagem de Chakra colocada na Dança do Shikigami no processo.  Tentaria garantir que o raio estivesse à espreita, fazendo os movimentos necessários para isso enquanto mantinha certa distância.
Então, quando o raio estivesse bem posicionado, voaria a toda até a mestra de tal técnica. Avançaria, se possível, por trás dela. Levando, comigo, a promessa de uma gaiola santa. A estratégia era prendê-lá em sua própria bolha comigo ou força-lá desligar a técnica para evitar tal sina, Para dificultar a questão, lançaria todos os papeis que cobrem as asas que me acompanham e possuem Desenho de Imitação da Super Besta em suas vísceras de papel em direção a sacerdotisa.
Os desenhos iriam até ela em ondas, atacando de todas as direções e forçando que seu pensamento não esteja apenas em me evitar mas, evitar os animais de tinta. Embora soubesse que provavelmente não seriam mais do que uma mera irritação, os ataques em onda tem a possibilidade de forçar os limites da proteção usada pela santa de terras distantes.
Abrindo as fronteiras para meu verdadeiro ataque.
Através da Dança do Shikami: Garoa de Papel (amplificada pela Energia Gelel) lançaria uma chuva de fogo dividida em ondas contra Asami, uma muralha de papeis que visam cortar principalmente seus braços e pernas, para dificultar sua locomoção por terra e uso de Jutsus respectivamente. Naturalmente, o ataque deveria lança-lá (ou força-lá) para longe. Com meu controle sobre os papeis, faria que parte dos projéteis não fossem diretamente ao alvo. Esses a circulariam em alta velocidade, dilacerando seu corpo como navalhas respectivas vezes.
O Aço Negro feito pelos mortais ou a energia dos deuses, quem será que vence a disputa?
Os Homens criam os deuses, não o contrário. Então, também podem erradicá-los quando bem entenderem.
Mas, não importa o vencedor. O final já está claro e não preciso de Sharingan para vislumbra-ló:
Haverá sangue.
Sempre há sangue com o Assassino do Origami.

Manter essa forma deve ser um estresse  inumano para um corpo tão jovem, o limite deve estar próximo. Só preciso força-lá alcançá-lo.

Detalhes:

Ações de Kaneki:

Ações - Maquiavel:

Equipamentos Usados:
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Mensagem por Shinju Sáb Abr 13, 2024 9:20 am

O jovem Jaavas tinha dificuldades em se manter junto a ruiva. Ele trabalhava na resposta para sua mais nova "companheira" enquanto suava frio vendo ao horizonte o que lhe aguardava. Asami e Kaneki estavam a se degladiar! Como Maquiavel podia se manter pleno e contido diante de tal situação?!

A forma como Maquiavel proferia suas palavras faziam a ruiva soltar um timido riso - Perdão, não desejo lhe causar constrangimento. Sua forma de falar me lembra um antigo conhecido - Ela continuava - Hoje talvez eu esteja um tanto nostalgica - Ela soltava um sorriso gentil - O conceito que tens da Sacerdotisa não se encontra errado, mas não esta completo - Ela mencionava até um segundo depois comecar a aumentar a velocidade - Me acompanhe ou chegaremos atrasados - Ela dizia dando uma guinada em sua corrida na qual Maquiavel sofria para acompanhar - A Sacerdotisa hoje é uma "miriade de mentes" mas originalmente não deveria ser assim, podemos dizer que a "fórmula" se deteriorou com o tempo e essas coisas começaram a ocorrer algumas gerações atrás -

A mente de Maquiavel trabalhava tanto quanto seu corpo. O jovem suava para acompanhar a ruiva enquanto sua mente ficava cada vez mais fervente, ele precisava lidar com o que via mais a frente, planejar seus próximos passo e ainda entender e responder a ruiva. Por incrível que pareça, lidar com tudo isso não era uma tarefa fácil, afinal haviam inúmeras nuances que não podiam ser perdidas ou ignoradas.

- Sua fala não combina com você - Ela ria - Você não tem cara de quem realmente acredite em lendas e demônios. Os reinos dos homens nascem e caem todo os dias, a luz e as trevas são lados iguais na balança. Tudo depende da perspectiva de quem conta a história não? "A antitese da Sacerdotisa", é uma escolha interessante mas um tanto... Nunca pensou que talvez eles não sejam opostos e sim complementares? "formulas" quebradas de uma mesma coisa - Ela parava por um segundo erguendo sua mão e forçando a parada de Maquiavel. - Isso é perigoso - A ruiva fazia um selo de mão. Maquiavel sentia a esfera em seu bolso tremer - Maquiavel, nossa conversa termina aqui, terá que seguir sozinho agora - O bolso de Maquiavel vazava! A lama azul que havia sido capturada derramava sobre o solo, ignorava completamente os dois, ela se moldava e se desdobrava sobre si mesma em confusão até sumir afundando no solo.

- Deixei um pouco contigo, então guarde bem - Ela olhava para trás e sorria. Em menos de um piscar de olhos sumia completamente em alta velocidade, algo que Maquiavel se quer poderia imaginar acompanhar...

===

- Não lute criança - Uma voz antiga corria aos ouvidos de Asami. Essa voz era calma e tranquila, quase se perdendo entre as mãos nefastas que cobriam o corpo da ruiva enquanto rasgavam sua alma e a afundavam num poço de escuridão - Nós temos um dever, ele esta acima de tudo e todos, acima até mesmo de nossas vontades e desejos - Asami gritava em meio ao turbilhão de angústias e mágoas, ela vislumbrava o mundo material sem poder nada fazer. Vislumbrava a si mesma enfrentando Kaneki, seu mestre, observava sua carne tecer o destino de sua amada companheira Rize. - A luz cresce na escuridão, assim como a escuridão cresce na luz -

Os olhos vermelhos de Kaneki brilhavam enquanto suas tomoes giravam em profusão. A cada rotação, um novo segundo no futuro era visto, não como os vislumbres sobrenaturais da Sacerdotisa, no caso do Ishida era algo deveras mais palpável e real, mais natural que espiritual. Seu sharingan trabalha a todo vapor!
Enquanto o feixe de energia rosado crescia em sua direção, cada celula, agora de papel, se tornava aço. As folhas endureciam e ganhavam um tom lustroso, prontas para a defesa, mas também para a destruição. O céu, era o dominio de Kaneki, em giros, avanços, subidas e descidas, ele dominava em seu terreno quase nativo, como uma águia  seguindo as correntes de vento a seu bel prazer. O perceguidor rosado, a cada instante se tornava mais problemático. A técnica já esquecida entre as Sacerdotisas se dividia em multiplos feixes maleaveis que rumavam contra ele, eles trançavam sobre si mesmos, a cada contato um "nó" surgia, a cada "nó" novos feixes, em segundos um emaranhado, como uma rede, um tecido criado pelos deuses se formava no céu que antes era o dominio do anjo da morte.
A primeira vista, a tecnica da Sacerdotisa parecia boba, mas quando mais tempo passasse, mais forte ficaria, mais resistente e maior se tornaria. Mas Kaneki, não permitiria que o tempo fosse aliado de "Asami", afinal tempo era algo que ele não possuia também, já que a esfera repleta de runas estava sendo produzida, estava destinada a engolfar sua amada Rize.

A rede brilhante se dobrava no céu atrás do jounnin. Ele girava seu corpo em movimentos precisos e dava uma longa volta em rasante, uma fuga bela sem duvidas, mas que escondia segundas intenções. Subindo pelas costas de "Asami", o Ishida permitia que seus fantasmas adormecidos se libertassem, permitia que o antigo anjo da morte voltasse a tona com uma sede de sangue digna de um demônio! Qualquer um ali teria desmaiado de pânico ao sentir o frio e maligno ser que estava a sua caça, mas não a Sacerdotisa. Ela parecia completamente bem, como se aquilo nem mesmo existisse, mas quem poderia dizer o contrário? A sacertosa em tese deveria enfrentar demônios, o que seria Kaneki perante Moryo?

Em um solavanco abrupto, Kaneki parava um micro segundo atrás de "Asami" com suas asas abertas, com a rede a segundos de o tocar. A tinta explodia! De cada folha das asas  de Kaneki, uma profusão de criaturas nascia em furia! Tigres, leões, dragões e tudo de mais feroz explodia em rugidos contra "Asami". Nesse micro segundo, o experiente Ishida era capaz de ativar sua tecnica e desviar das linhas da rede brilhante, subindo em uma trajetória vertical poderosa. A impacto de ar, do movimento de suas asas era forte o sufiente para afastar centímetros a rede, criando uma abertura minima para sua fuga enquanto "Asami" era degladiada pelas criaturas de tinta. Pelo menos, este era o cenário ideal.
As criatiras feitas da arte e imaginação de Kaneki colidiam com uma parede rosada quase translucida, colidiam e em seguida eram repelidas por uma força brilhante de igual intensidade. Os olhos de Kaneki percebiam bem o que ocorria, a defesa de "Asami" certamente era uma versão superior da qual ele virá sua pupila usar, esta forma era uma espécie de "contra medida" que explodia energia ao impacto sobre sua superfície, apenas o suficiente para eliminar a ameaça sem denegrir sua integridade defensiva. Mas a quantia de desenhos era praticamente interminável, um verdadeiro pandemônio se criava ao redor de "Asami" e era atrás desta brecha que ele agia.

- Você é realmente um tolo - A voz da Sacerdotisa ecoava.

Kaneki começava a produzir através de suas asas, lâminas feitas de papel negro que em segundos rumariam no ar em direção a "Asami". Cada lâmina certamente era poderosa o suficiente para causar um estrago, para atravessar a carne de qualquer ser vivo.
Em meio a tinta, um brilho mais poderoso surgia, uma explosão circular crescia rapidamente e mesmo com os olhos escarlates de Kaneki prevendo tal situação, ele não teria como fugir. A sua "frente" estava a energia explosiva e nas costas, a rede brilhante. Era ele, quem forá capturado na armadilha e não o contrário.

Ao final da explosão, que durará menos de um segundo, Kaneki abria seus olhos ainda ofuscados pela luz em excesso e vislumbrava uma terrível situação. Rize flutuava dentro de uma grande esfera rosada, cada runa escrita sobre a esfera girava dançando sobre suas "paredes".
- O mal deve ser eliminado -

O solo ruia em estalos, lama azul brotava dele em uma onda poderosa engolfando "Asami" e desativado a tecncia que prendia Rize.
- Estou aqui por você, minha senhora - Dizia a Ruiva desconhecida quando Rize caia sobre seus braços. Maquiavel encarava tudo aquilo no horizonte atrás da ruiva desconhecida....

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Mensagem por Ilusionista Ter Abr 23, 2024 12:43 am

Kaneki POV
Há um sorriso habitando meu rosto, não era pacífico como de costume. A gasolina por trás do ato débil e passageiro era muito mais sombria. Embora estivesse preso, com a ponta de minhas asas brilhando em chamas, não pude deixar de notar que parte de minha missão deu frutos. Ela gastou sua energia como previ. O sharingan, esse olho amaldiçoado, é muitas coisas mas não é, e nunca será, um mentiroso. Posso ver seu chakra especial, aquilo que mantém esse modo no mundo dos vivos ativo, rapidamente se esvaindo.
Colapsando.
Mas, não o suficiente.
Não rápido suficiente.
Enquanto minha visão, outrora queimada pela luz de minha aprendiz, regressa ao meu controle, percebo lentamente a realidade que se desenrola em frente de meus olhos vermelhos. Rize, entregue as brumas do sonhar, está envolta em uma esfera. Runas se movimentam, uma técnica claramente arcaica e própria da origem da sacerdotisa. A morte seguia essa luz, espreitando o corpo daquela que jurei proteger.
Minha filha.
Relances da morte de Kim sobrepõem a Rize e vice-versa, dando-me força para o próximo ato.
Todas as partes que fazem o meu ser ser como é, cada fibra do corpo que possuo, grita em silenciosa fúria e apreensão. Rapidamente usaria meu domínio sobre os papeis, através da Dança do Shinigami, para me separar das folhas que se encontram em chamas e, logo em seguida, munido da mesma técnica de outrora, faria umas dezenas de papeis flutuarem calmante até se tornarem vicinais a barreira.
Uma linha de papeis, tímidas em tamanho em comparação a barreira que me sufoca, estariam organizadas uma após a outra, ainda sem tocar o constructo de energia. Gera um sentimento estranho está nesta armadilha, sei que tudo aqui é mortal, desenhada com símbolos que parecem ser mais artigos que o próprio Homem, um toque em falso e eu poderia abraçar a morte de imediato - mesmo assim, mesmo sabendo do fim que me aguardaria se chegasse muito perto do sol, não poderia de deixar de me maravilhar com a serenidade da técnica - sua perfeição digna dos maiores artistas de origami.
Talvez seja assim que seja ter o luxo de acreditar em um deus, ou vários - sabe-se que o fim é a inevitável escuridão da morte e o que o caminho até ela é cerzido por um número inominável de acasos. A vida é mortal, breve… mas bela.
Uma pena eu não ter o luxo de me entregar a acasos ou a fé, a vida shinobi é daquele que for mais engenhoso, preparado e sempre será.  
Foi perceber que Rize estava sob o cuidado de uma estranha, forte ao ponto de deter a sacerdotisa com um só golpe que, mais uma vez, atiçou as sombras mais profundas de meu espírito.
Com o Selo de Chakra idealmente sendo trazido a mim pela Dança do Shikigami, sendo colocado bem diante de meus olhos vermelhos, iria silenciosamente colocar as folhas vicinais a barreira focada em um único ponto pela esfera feito uma teia de aranha, fazendo-as lhe tocar - tocar a barreira -  no instante que o Selo de Chakra fosse posto atrás da folha mais central. Estariam todas conectadas entre si e, se a estratégia desse certo, todas estariam ecoando o Selo de Energia em suas faces.
Ecoando a vontade do anjo da morte.
Idealmente os papéis, cobertos de aço negro e, agora, com o simbolo e inscrições do Selo de Chakra, iriam drenar o Chakra especial responsável pela barreira e, sem a fonte de energia, a barreira ira ser jogada ao esquecimento. Voaria, por fim, para longe da barreira através da fresta criada por esse estratagema - um triunfo da astúcia dos tidos mortais perante aquilo que alguns diriam ser divino.
Idealmente solto, bato minhas asas instintivamente. Vejo as folhas com quem outrora me desvinculei caírem como fogo e poeira no solo destruído que me cerca. Não há tempo para palavras vãs, não quando a linguagem primordial é a violência. O sangue... O sangue derramado vale mais do que mil palavras.
Ainda no ar, friamente movo minhas mãos e com a Dança do Shinigami fazendo minha vontade, como se fossemos uma só entidade, movimentaria milhares de papeis para os arredores da estranha. Há algo em meu olhar, uma mistura de tristeza e fúria própria de meus tempos como mercenário. Aquilo era mais denso do que o vermelho do Sharingan e trazia, mesmo despido de quaisquer palavras, um peso difícil de explicar. O peso de uma vida enterrada a sete palmos e que, agora que voltou a se banhar no sol, não vai embora tão cedo.
Os papeis - que teriam no emaranhado um bom número de etiquetas explosivas - formariam paredes de metal, rostos deformados ondulavam idealmente cada centímetro. Faces em completo desespero, presas perpetuamente na expressão do grito. Retratos de minhas vítimas quando minha vida se resumia a receber uma boa quantia de dinheiro e nada mais. Um aviso para essa ruiva, caso eu não goste de sua resposta.
Caso o assassino do Origami Negro queira matar sua fome.
- Solte-a.
Diria com frieza, uma frieza que facilmente se confundia com a mais profunda calma. Tirar vidas não me perturbava. Agora, eu apenas voltei a esse estado de espírito tão familiar. Tão aconchegante de certa forma.
Os olhos amaldiçoados, na cor daquilo que desejo secretamente, não perderiam ela de vista. Atento a cada movimento, a cada fotografia do futuro possível. Caso ela responda o comando em negativa, ou simplesmente demore demais ou tente atacar, mãos como garras - de aparência sombria e cadavérica - cortariam o ar em sua direção. Dilacerariam cada centímetro que as separam dela - da ruiva - até capturar seu corpo. Cada mão se dividiria em outras menores sempre que ela escapasse da investida, buscando superá-la em número.
Sufocá-lá.
A estratégia seria justamente sufocá-lo de mãos, asfixia-lá, até que seu corpo não pudesse ser mais visto e a vida correndo por suas veias não pudesse mais ser sentida.
Na hipótese dela ser capturada de alguma forma ou escapar por um triz, ativaria o selo explosivo que estivesse na mão responsável por tal. A ideia seria feri-lá, desorientar-lá e usar a fumaça para ocultar as próximas investidas. A única restrição seria quando a explosão corre-se o mínimo risco de ferir Rize.
Um conjunto de mãos mais discretas, em paralelo, buscariam entre as investidas de ataque numerosas pegar Rize e levá-la para longe. Leva-lá, se possível até mim.
Ela já viu muito sangue, não há porque se sujar com esse também.
Todas as ações contariam idealmente com o auxilio do Sharingan, os olhos de sangue buscariam a todo momento prever as ações do adversário, moldando o movimento das garras apartir disso. Buscando colocar as garras não só em direção a estranha mas também onde ela estará, a mesma coisa se encaixaria a Rize em minha tentativa de resgatar-lá o quanto antes.

Maquiavel POV
É óbvio aos meus olhos frios que Kaneki e Asami estão em um nível completamente diferente. Mesmo quando estou relativamente distante do campo de batalha, forçando o corpo ao limite para alcançá-lo o quanto antes, posso sentir a onda de poder que se origina da sacerdotisa e escutar o impacto dos golpes de Ishida contra ela. Aquilo me faz suar frio, experimentando o tatear das gotas filhas do cansaço tocarem a pele como se, cada uma delas, fosse uma navalha.
Apesar de estar impressionado, em uma mistura de medo pelo que me aguarda e preocupação com minha mais velha e única amiga, as engrenagens do pensamento continuam a todo vapor.

As técnicas... Não são as de Asami. Eu conheço cada uma delas com a palma da minha mão. Já vi a sacerdotisa escarlate, ela está diferente dessa vez. Caso sejam um emaranhado de mentes, uma que outrora deveria ser somente uma, não seria estranho que, em estados mais profundos de possessão, técnicas de outras mentes pudessem ser usadas pelo corpo de Yamato. Há algo mais... Ela está lutando com estratégias, com certa sabedoria... Como se uma mente entre todas tivesse silenciado as demais... Talvez, a primeira. Mais antiga, mais forte... Mais perigosa.

Continuo a correr e, entre ondas de fadiga física e adrenalina pura, chego onde era meu desejo. Pouso ao lado da estranha, a tempo de vê-la receber Rize em seus braços e profanar um punhado de palavras que simultaneamente causaram-me discretos arrepios e uma verdadeira procissão de ideias. Ainda que me encontrasse seduzido a mergulhar em mares intermináveis de teorias e deduções, mantive-me ancorado na única coisa que me realmente importa nesse pandemônio.
Asami.
Embora eu não soubesse exatamente o quanto da importância que eu dava ela é pelo amor que sinto pela garota e quanto disso seria apenas fruto dela ser minha missão aqui, encarei analiticamente o monte de lama usada para selá-lá. Com o Akagan, não deveria ser complicado checar como Yamato se encontra.
Os arredores me chamam, mesmo quando desejo apenas me concentrar em seus olhos violeta. Há algo distinto em meu superior imediato, como se estivesse passando por uma metamorfose. Não uma metamorfose de carne ou sangue, mas sim, de mente.
De alma.
Kaneki estava selado, mas algo no vento - no ar mais frio ao seu redor - me dizia que não seria por muito tempo. Sua energia vital não era mais tão quente, tão serena. Pelo contrário, está gélida em absoluto. Não morta mas também não tão vívida quanto antes. Era como um fantasma vestindo ossos e pele. Havia algo em sua face, alvo de uma indiferença e frieza tão semelhante a minha, que clamava pela morte. Atraia-a e eu sabia, quase em um nível instinto, que se ficasse aqui seria tragada por suas asas.
As asas do anjo da morte.
Usaria a técnica da Cintilação Corporal para me mover em alta velocidade, correr para longe. Para algum canto do cenário que tivesse alguma árvore para me ocultar ou pedra. A ideia é fazer isso antes que Ishida se libertasse, antes que seu anseio homicida se consuma no mundo real. Há algo nele, algo em seu semblante, que traz as memórias ecos de King. Talvez fosse a proximidade com a morte, a forma que ele - meu pai e agora, Kaneki - parece dançar eternamente valsa com a mulher de rosto cadavérico - seja para trazê-la agrados, cadáveres, ou simplesmente lamentar aqueles que a senhora que tem um encontro marcado com todas as almas do universo tirou de suas vidas.
O que é que fosse, tornaria mais fácil desviar o olhar dele quando estivesse em um lugar distante, ocultado por árvores ou pedras grandes, e decidisse voltar meus olhos para Asami.
Mesmo nesse estado, tragada pela insanidade, ela é o mais próximo de anjo que tenho aqui.
Usaria o poder do Akagan, munido junto do recurso de Análise de Assinaturas de Chakra das Lentes da Verdade, para inspecionar como estaria Yamato envolta de toda aquela lama - perguntando-me silenciosamente se ela tentaria controlá-la como fez com Ryu - no intuito de conseguir informações e então, poder fazer uma decisão informada do que fazer em seguida.
Durante todo o processo, manteria-me vigilante também dos arredores tendo ciência que nada é realmente seguro ali.
Nada na vida Shinobi realmente é.
Deixaria o recipiente com a lama fora do meu bolso seguindo esse mesmo princípio, ao alcance dos olhos, mas longe o suficiente para não me afetar caso decida voltar contra mim. Seria, idealmente, preso a um Fio de Aço armado cuidadosamente com uma Kunai, a lâmina negra seria fincada sutil e silenciosamente na pedra ou árvore que me encontro.

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[Ilusionista] Missão B - Time 13 - Página 2 Empty Re: [Ilusionista] Missão B - Time 13

Mensagem por Shinju Hoje à(s) 12:58 am

Preso em uma espécie de "bolsa" o Jounnin Ishida demorava segundos para se acostumar com a luz que havia ofuscado sua visão, segundos esses que demoravam para voltar ao normal. Porém, nesse tempo o Jounnin via entre borrões sua amada pupila e filha cair da esfera runica da sacerdorisa que agora era tragada por uma estranha lama. Ao mesmo tempo antes do corpo de Rize, Inconsciênte, cair ao solo, uma estranha surgia a pegando gentilmente nos braços.
- Estou aqui por você, minha senhora - A ruiva dizia calma.

Porém, para Kaneki a estranha por mais gentil que pudesse aparecer, ainda era uma estranha. Dadas as circunstâncias que ocorreram antes, ele jamais confiaria em um rosto gentil, ele ousou confiar no rosto gentil se Hinna, ousou confiar no rosto gentil de Asami, e ambas se provaram terríveis para Rize segundos atrás. Ele não cometeria esse erro novamente, pelo menos não tão já. Dentro das paredes de linha rosa, oriundas da tecnica de "Asami", o jounnin soltava algumas de suas "penas", algumas das folhas que haviam tido contato com a barreira e agora arduam em chamas rosadas. O Jounnin era experiente, retirar essas partes eram o melhor a fazer e ao faze-lo, ficava ainda mais claro o motivo.
As folhas mesmo cobertas por aço negro ainda queimaram como papel, como se nada pudesse parar as chamas santas. A situação toda apenas trazia mais e mais do antigo Kaneki, a visão de Rize inconsciênte dançava com flash's do passado, com flash's de Kim. O jounnin já havia deixado seu novo eu de lado. Ele era agora seu antigo ser, seu passado sangrento retornava ainda mais furioso!

Os papéis que compunham Kaneki giravam em profusão dentro da barreira, giravam enquanto se desenhavam no ar um padrão incomum para Kaneki. Um padrão usado por aracnídeos para capturar suas presas, mas o Ishida construia essas teias para sair de uma armadilha! Os papeis negros flutuavam próximos a barreira com o padrão de teia e no centro deles, um selo brilhava. Ao tocar na barreira, as primeiras folhas começavam a queimar rapidamente, mas em segundos as inscrições do selo brilhavam em azul e corriam de papel em papel até que colidiam com a barreira! As inscrições e as chamas brigavam entre si, hora as chamas venciam, hora o selo. Eram micro segundos, mas que pareciam uma eternidade para o Ishida que via Rize nos braços da Ruiva...

- Você crescerá forte... - A ruiva comentava se abaixando lenta e delicadamente enquanto colocava Rize no solo, mas sem deixar de a tocar. Ela segurava suas costas e cabeça, como se segurasse uma criança, um bebê. Com a outra mão, a ruiva retirava do rosto da jovem alguns fios de  cabelo que caiam sobre o rosto da Hyuuga.

Em segundos Kaneki estava no ar! Ele havia atravessado pela abertura criada pela teia de papéis! Apesar disso, a tecnica de "Asami" não havia se quebrado por completo, demoraria ainda um tempo para que ela se deteriorasse por completo. Mas, a abertura criada já era o sufiente para que o jounnin rumasse aos céus!
No alto, o jounnin encarava a ruiva com uma mistura curiosa, tristeza, furia,  desprezo, tantas negativas que talvez nem ele mesmo pudesse nomear cada uma. O anjo de aço negro, normalmente tinha linhas organicas, asas bem desenhadas, estruturas quase reais. Mas não agora, as asas de Kaneki pareciam amassadas, papeis pontiagudos e tetorcidos, ate as linhas de seu corpo feito de papel não eram tão orgânicas, as pontas de seus dedos pareciam lâminas afiadas e todas as suas linhas e formatos estavam estranhos, amassadas e colapsadas, eles não se seguravam entre si pelo costructo, mas sim únicamente pela força do chakra. A aparencia de Kakeni estava entre uma linha tênue, algo entre um anjo quiçá um demônio...

Ao estender sua mão, o anjo da morte enviava  um emaranhado de papéis que dançavam ao redor da Ruiva e Rize. Ela porém, nem mesmo se abalava, o vendaval que se criava fazia os cabelos vermelhos da mulher se levantar e dançar ao ar. Em segundos, os papéis se organizavam em grossas e densas paredes grotescas, retorcidas e deformadas, os rostos assumbrados estampados pelas nuancas das paredes pareciam sair de uma casa assombrada, mas a ruiva ainda nada demonstrava.
- Ishida Kaneki, você é um ótimo guardião - Ela erguia seus olhos em direção ao jounnin - Mas não é a ela que deve lealdade é a outra a quem deve proteger, esta aqui já tera seu próprio guardião pessoal... E é claro, não falo de mim - Ela sorria.
A conversa porém, não surtia muito efeito. Kaneki julgava as palavras da ruiva apenas como uma forma de manipulação. As paredes de papel se retorniam enquanto mãos bizarras e grotescas, papeis retorcidos e amassados formavam pontas afiadas, e rumavam contra a ruiva!

A proximidade dos papeis com a desconhecida era tamanha que mesmo os olhos escarlates de Kaneki nada previam. A ruiva não possuia tempo para reagir, mas isso significava que nada ocorria. Os olhos do Jounnin viam claramente o chakra da ruiva se moldando instantaneamente! Era uma tecnica previamente ativada, talvez a tanto tempo que ja parecesse esquecida! Quando as garras de papel metálico tocavam a pele da ruiva, instantaneamente elas paravam. Uma marca surgia em cada um dos zilhões de pontos que agora a desconhecida era alvejada, mas nenhuma delas se quer furava sua carne.
- Akira não me disse que você era tão apressado senhor Kaneki - Ela se mantinha calma - Por favor, peço que se afaste e tire suas mãos de perto, podem ferir Rize e nenhum de nós deseja isso - Ela comentava.

As mãos nessas frases, corriam contra o tempo para agarrar Rize e a carregar até Kaneki. Mas assim como ocorria com a ruiva, elas ficavam estaticas ao tocarem na Hyuuga.
- Senhor Kaneki, tudo que estiver em contato comigo se torna parte de mim,  enquanto eu a tocar, você nunca poderá toma-la. Peço mais uma vez que tenhamos calma, eu estou aqui apenas para comprir minha missão sagrada, apenas para dar a cada uma das princesas um guardião adequado - Comentava a ruiva - Irei reinterar senhor Kaneki, peço se contenha...Então, faremos isso por bem ou precisarei recorrer a força? - Ela concluia.

Enquanro tudo isso ocorria, Maquiavel ja estava longe. Ele ja havia se escondido atrás de algo que antes forá uma arvore mas agora era só um pedaço de madeira destruido. Aquele de longe não era o melhor esconderijo, mas não haviam muitas opções naquele campo devastado.
Com a esfera de inscrições presa pela linha e pela kunai ao tronco, ele obsrvava o embate, observava Rize nos braços da ruiva, a pulsação pesada e negativa de Kaneki. Ele sentia, podia ver a energia vital de Kaneki mínima, o Jounnin não estava em seu auge de saúde. Em contra partida, a ruiva estava transbordante em poder e vida...Rize no colo da mulher parecia bem, não haviam tubulações em sua saúde, mas é claro ele não prestará atenção de fato a qualquer um dos três que dançavam no campo de batalha. Seu foco era outro e apenas um: Asami.

Os olhos escarlates de Maquiavel focavam 100% em Asami e na lama que a envolvia. Os dois estavam unidos, era como uma massa, uma gosma viva, inclusive agora Maquiavel podia ter uma visão deveras reveladora, a lama era praticamente energia vital e chakra materializados, não havia distinção entre o chakra e a vida, eram emaranhados e acumulados a esmo. Dentro dessa confusão, estava Asami: Viva!
O chakra e energia vital da jovem sacertodisa pareciam estáveis, talvez mais do que o esperado. Porem, algo estava diferente, Maquivel não conseguia observar claramente a energia sobrenatural que normalmente percorria Asami. O chakra rosado e doce que normalmente o Jaavas via, parecia apenas uma fagulha, quase inexistente....

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