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Mensagem por Shinju Qua Nov 06, 2024 8:03 pm

Local: País do Relâmpago
Tempo: Passado
Personagens: @ Arlen Panruel
Tipo: Simples
Detalhes: Passado de Arlen (Parte 1)


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[Avenger] Filler Simples I - Arlen Panruel Empty Re: [Avenger] Filler Simples I - Arlen Panruel

Mensagem por Avenger Qui Nov 07, 2024 8:21 am

Capítulo 1
Inverno em quatro estações -- Fagulhas de um futuro

Arlen tinha apenas cinco anos quando começou a entender que seu mundo era feito de fragmentos de dor e indiferença. Desde pequena, cada canto da casa onde morava evocava um medo primordial. O País do Relâmpago era, por si só, um território inóspito, marcado por guerras, deslealdades e pela frieza de um clima que parecia ter sido moldado para espelhar os corações de seus habitantes.
Em uma noite fria de outono, Arlen encolhia-se no vão de uma das janelas quebradas da sala de estar, de onde podia ver as luzes tremulando ao longe, de uma vila pequena abaixo da colina. A cada rajada de vento, os vidros remanescentes chiavam e tremiam. O silêncio era quebrado, de tempos em tempos, pela voz ríspida de seu pai.
-- Criança, não fique olhando para fora -- ele murmurou, a voz ressoando como um trovão abafado. -- Lá fora não há nada além de escuridão. Seu lugar é aqui, dentro, onde não há nada para distrair você --
-- Sim, pai -- Arlen respondeu em um tom apático, movendo-se rapidamente para longe da janela. Ela sabia que qualquer hesitação poderia desencadear a fúria do pai, e o medo de seu olhar severo fazia com que obedecesse sem questionar. Ele raramente a chamava pelo nome; para ele, ela era apenas “criança” ou “menina”, como se seu valor fosse mínimo, como se não merecesse identidade.
Sentada em um canto da sala, ela observava os movimentos de seu pai. Alto e imponente, com a barba marcada por fios grisalhos e os olhos endurecidos pela batalha, ele era uma presença assustadora. Cada cicatriz em seu rosto parecia um lembrete das lutas que travara, dos inimigos que havia destruído. Suas mãos, grandes e ásperas, eram feitas para esmagar, não para afagar.
Ele se sentou em sua cadeira de madeira pesada, em frente à lareira, e começou a falar, mas não para ela. Arlen percebeu que ele falava para si mesmo, ou talvez para os fantasmas que carregava. As palavras saíam de forma seca e amarga, enquanto ele remoía as traições de antigos aliados e relembrava os amigos que a guerra lhe tirara.
-- Esses covardes -- murmurava ele. -- Um soldado não deveria ter aliados. Alianças… são como correntes, e as correntes enfraquecem um homem --
A cada frase, a voz se tornava mais cheia de rancor. Em momentos assim, Arlen percebia o peso de suas palavras, o ressentimento que seu pai alimentava, um veneno que ele destilava todos os dias e que parecia infectar a própria casa.
Sua mãe, por outro lado, era uma presença quase espectral. Ela não interagia diretamente com Arlen, quase como se esta não existisse. Em momentos de silêncio, Arlen a observava vagar pela casa com passos lentos, os olhos fixos em algum ponto distante, inalcançável. Ela parecia andar no limite entre este mundo e o próximo, sem alma, movida apenas pela rotina.
Certa noite, Arlen finalmente criou coragem para se aproximar de sua mãe. Era raro que as duas ficassem sozinhas, pois seu pai quase sempre estava por perto, controlando cada gesto, cada palavra. Nesse momento, no entanto, ela a encontrou sozinha na cozinha, em frente a uma tigela de sopa fria que nem se dera ao trabalho de aquecer.
-- Mãe… -- Arlen murmurou, hesitante. A palavra saiu de sua boca como uma súplica contida, mas sua mãe apenas ergueu os olhos, como se precisasse lembrar quem estava diante dela.
-- Por que não come? -- Arlen arriscou a perguntar, a voz trêmula.
Sua mãe desviou o olhar e voltou a encarar a tigela com desinteresse, como se a sopa fosse apenas um objeto sem importância.
-- Porque comer ou não… não faz diferença -- respondeu ela, em um tom vazio. -- No final, todos nós somos devorados por algo, seja pela fome, pela dor, ou pelo que resta de nós mesmos. --
As palavras frias de sua mãe ressoaram dentro de Arlen, deixando um vazio difícil de preencher. Naquela noite, ela se recolheu ao seu quarto, segurando o cobertor áspero contra o peito e se perguntando o que significava estar “devorado”. Parecia haver um abismo entre ela e os próprios pais, uma ausência de compreensão, como se eles fossem criaturas de uma espécie diferente, incapazes de enxergá-la como algo mais do que uma responsabilidade.

===

Naquela mesma semana, em outra noite de gritos e tensão, Arlen ouviu uma discussão ainda mais intensa que o normal. Os gritos de seu pai eram tão altos que ecoavam pela casa, misturados ao choro sufocado de sua mãe. Curiosa e apavorada, ela saiu de seu quarto e se escondeu no corredor escuro, próximo à porta entreaberta.
-- Você é fraca! É por isso que tudo dá errado! -- ele vociferava, sua voz carregada de desprezo. -- A guerra nunca terá fim enquanto houver pessoas como você! --
-- Eu… eu tentei -- a voz de sua mãe era pouco mais que um sussurro. -- Mas… há tanto que uma pessoa pode suportar, já  foram quatro...e...--
-- Suportar? Nós estamos aqui para vencer, não para suportar! -- ele cuspiu as palavras como se elas fossem veneno.
Arlen observava a cena com o coração acelerado, sem entender totalmente o conteúdo, mas absorvendo o impacto das palavras. Era como se estivesse assistindo a uma batalha onde não havia vencedores, apenas derrotas mútuas. Em meio à discussão, ela notou que sua mãe segurava algo nas mãos – um pequeno pedaço de pano, com manchas de sangue desbotado. Era algo que ela apertava com uma força intensa, como se fosse seu último resquício de esperança.

===

Ao longo das semanas, Arlen começou a perceber que os gritos e acusações não eram eventos isolados. Havia uma constante tensão na casa, uma sensação de que algo estava prestes a se romper. As palavras “fraqueza” e “guerra” ecoavam em cada canto, se transformando em uma espécie de mantra sombrio que a envolvia.
Às vezes, nos dias mais gelados, ela observava seu pai treinando no pátio, sozinho, cortando o ar com uma espada curta e brutal. A lâmina refletia a luz pálida do amanhecer, e a cada golpe, parecia cortar algo mais do que o ar. Certa vez, ele notou a presença de Arlen, parada a uma certa distância.
-- Observando? -- ele perguntou, sem suavidade na voz.
Arlen assentiu, sem ousar falar.
-- Lembre-se disto, criança -- ele continuou, sem desviar o olhar da lâmina. -- Na vida, só existem dois tipos de pessoas: aqueles que são fortes… e os que não passam de vítimas. Seja sempre a primeira --
Ela balançou a cabeça lentamente, tentando compreender o que ele queria dizer. Havia algo de sombrio e definitivo naquela afirmação, algo que lhe causava calafrios. Ela sabia que, para ele, “força” significava endurecer-se, não demonstrar fraqueza, e talvez, se possível, não sentir nada.
À medida que o tempo passava, Arlen começou a absorver essa filosofia, adaptando-se ao ambiente de sua infância. Ela sabia que não podia esperar afeto, que suas perguntas não teriam respostas e que a melhor forma de sobreviver era permanecer invisível, um fantasma entre sombras.

===

O inverno chegou com uma força que parecia indomável. O vento uivava nas encostas, carregando consigo flocos de neve que se transformavam em uma muralha de gelo sobre a vila. Dentro da casa, o frio se intensificava a cada noite, transformando as sombras nas paredes em criaturas que pareciam observá-la, movendo-se sutilmente com o tremeluzir da lareira. Para Arlen, esse inverno era mais que uma estação – era uma extensão do ambiente sombrio em que vivia, um reflexo do lar que nunca pareceu acolhedor.
Certa tarde, enquanto Arlen arrumava as poucas coisas que lhe eram permitidas tocar, sua mãe entrou no quarto. Havia algo de diferente nela; seu rosto, habitualmente pálido e sem expressão, parecia carregado por uma tristeza ainda mais profunda. Arlen a olhou de relance, hesitando em falar. Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, sua mãe se abaixou, ficando na altura dela, e segurou suas pequenas mãos entre as suas, frias e trêmulas.
-- Arlen... -- começou, a voz dela um sussurro que mal se fazia ouvir. -- Você sabe que eu te amo, não sabe? --
A pergunta pegou Arlen de surpresa. Era a primeira vez que ouvia algo parecido vindo dela. A pequena assentiu lentamente, embora não tivesse certeza do que significava "amor" dentro daquela casa.
Sua mãe continuou, o olhar fixo nas mãos da filha, como se buscasse coragem para as palavras que viriam a seguir. -- Há coisas neste mundo que... que são difíceis de entender. Coisas que nos fazem endurecer o coração. Seu pai… ele não é um homem ruim, Arlen. Ele só... só acredita que, para sobreviver, precisamos ser fortes --
Arlen escutava em silêncio, mas dentro de si, havia uma mistura de confusão e revolta. A palavra "amor" não parecia se encaixar na imagem que tinha de sua mãe e de seu pai. Para ela, amor deveria ser algo quente, algo que afastasse o frio. E nada ali parecia aquecer.
-- Por que ele nunca sorri, mãe? -- a voz de Arlen saiu como um fio, um eco de suas dúvidas mais profundas.
A mãe de Arlen não respondeu de imediato. Olhou para o chão, respirou fundo e apertou ainda mais as mãos dela. -- Alguns sorrisos são perdidos no caminho, minha filha. E, às vezes, quando a gente perde... é muito difícil de encontrar novamente --
Houve um silêncio carregado entre as duas, quebrado apenas pelo vento que sibilava contra a janela. Arlen sentia o peso das palavras da mãe, mas ainda não conseguia entender por que o amor e a dureza pareciam estar tão entrelaçados na vida de sua família.
No meio dessa conversa incompleta, a porta se abriu de repente. O pai de Arlen surgiu, os olhos como gelo, fixos em sua esposa. -- O que está fazendo aqui? --, a voz dele era firme e cortante, como o aço.
A mãe de Arlen soltou suas mãos rapidamente e se levantou, como se tivesse sido pega em um ato proibido. -- Eu... estava apenas falando com ela -- respondeu, tentando manter a compostura, mas seu tom denunciava uma fragilidade escondida.
O pai a encarou por um instante, então virou-se para Arlen. -- Lembre-se, criança -- ele disse com severidade -- palavras não protegem ninguém. É a força que protege --
Arlen permaneceu em silêncio, observando a figura imponente do pai. Havia algo nele que parecia impenetrável, uma muralha construída com tantas camadas de ódio e ressentimento que ela sequer conseguia imaginar como era por dentro.

===

Naquela noite, enquanto tentava dormir, Arlen se sentia assombrada pela última conversa com sua mãe. As palavras dela se repetiam em sua mente, dançando junto às sombras que as velas projetavam no teto do quarto. Ela pensava no que sua mãe dissera sobre "perder sorrisos" e sobre o tipo de força que seu pai tanto valorizava. Algo dentro dela queria acreditar que existia outro tipo de força, algo que não envolvia endurecer o coração.
Na manhã seguinte, Arlen saiu de casa sozinha. O frio queimava seus dedos e bochechas enquanto ela caminhava pelas vielas cobertas de neve. Havia uma pequena colina perto da vila onde ela gostava de se refugiar, um lugar de onde podia observar a vastidão do País do Relâmpago, com suas montanhas cobertas de neve e seus vales profundos. Era um dos poucos lugares onde sentia uma estranha liberdade.
Ali, sentada sob a árvore congelada, Arlen olhava para o céu cinzento e permitia que seus pensamentos vagassem. Ela se perguntava se outras crianças viviam como ela, se também sentiam o peso de um mundo que parecia feito de aço e gelo. E então, imaginava uma vida onde pudesse correr sem medo, onde sua mãe sorria e seu pai era uma figura de carinho, não de disciplina.
Enquanto estava imersa nesses pensamentos, ouviu passos na neve atrás de si. Seu corpo enrijeceu; pensou que fosse seu pai, vindo repreendê-la por sair sozinha. Mas quando se virou, encontrou um garoto da vila, alguns anos mais velho que ela, com o rosto meio escondido por um cachecol desgastado.
-- Oi -- ele disse, olhando-a com curiosidade. -- Eu sempre te vejo aqui --
Arlen, desconfiada, manteve-se em silêncio, mas o garoto parecia não se intimidar. Ele se aproximou, com cuidado, e sentou-se ao lado dela.
-- Meu nome é Haru -- disse ele, estendendo a mão, que Arlen olhou com hesitação.
Ela finalmente estendeu a sua própria, pequena e fria, tocando a mão do garoto. Era a primeira vez que alguém falava com ela de maneira amigável. Haru começou a conversar sobre coisas simples – sobre o inverno, sobre as lendas do País do Relâmpago, sobre como os guerreiros dali eram conhecidos por sua bravura. Ele contou histórias que ouvira de sua avó, sobre heróis que lutavam pela honra, mas também pelo amor.
Por um momento, Arlen esqueceu-se do peso que carregava em casa. Com Haru, ela se sentiu leve, como se a escuridão ao seu redor pudesse ser afastada. Ela até arriscou um sorriso tímido, algo que raramente fazia.

===

As semanas passaram, Arlen e Haru começaram a se encontrar regularmente na colina. Ela esperava por esses encontros como uma chance de respirar fora das garras de sua casa, fora do olhar vigilante do pai. Haru era o oposto de seu mundo – ele era calor, esperança e gentileza. Com ele, ela sentia que existia algo além das paredes frias de sua casa.
Até que, uma tarde, seu pai descobriu. Ele apareceu na colina, uma figura imponente, o rosto tomado pela fúria.
-- O que está fazendo com esse garoto, Arlen? -- ele rosnou, aproximando-se dela com passos pesados. Arlen gaguejou, sem saber o que dizer.
Haru tentou intervir, mas o pai dela lançou-lhe um olhar cortante e um golpe poderoso -- Não se meta onde não é chamado, garoto --
Sem alternativas, Haru no chão recuou, lançando a Arlen um olhar de desculpas e compreensão antes de se afastar, deixando-a com seu pai.
Naquele dia, seu pai lhe impôs uma punição severa, um castigo que ela nunca esqueceria. Sentiu o peso da ira dele de uma forma que jamais havia sentido antes, e cada palavra dele era como um golpe que lhe arrancava a esperança que começara a criar. Naquela noite, não apenas palavras cortaram seu ser, cicatrizes em sha carne existiriam dali em diante.
Deitada em sua cama naquela noite, seu corpo sangrando, Arlen chorou em silêncio. Não apenas pela dor física, mas pela perda de uma das poucas coisas que a fazia se sentir humana. Haru representava a possibilidade de um futuro diferente, e seu pai o havia tirado dela com a mesma facilidade com que apagava as chamas da lareira.
Foi naquela noite que ela jurou, a si mesma, que um dia se libertaria daquele destino. Ela não sabia como, mas prometeu que o frio e a opressão não a definiriam para sempre. E assim, entre lágrimas e dor, começou a despertar uma força silenciosa dentro de si – uma determinação de lutar por algo que seu pai nunca entenderia: a liberdade de ser quem realmente era.
Enquanto Arlen chorava naquela noite, uma dor diferente começou a pulsar em seu peito, uma sensação que ia além dos machucados em seu corpo. Era um calor estranho e intenso, que irradiava de seu coração e subia até sua cabeça, como se algo tentasse se libertar de dentro dela. As lágrimas que escorriam pelo seu rosto passaram a ferver em contato com sua pele, e seus olhos ardiam, queimando de uma forma que nunca havia sentido antes. Atordoada, ela levantou-se e caminhou até o pequeno espelho rachado no canto do quarto. Ao se olhar, notou com espanto que seus olhos tinham mudado. Onde antes havia um tom comum, agora reluzia um vermelho profundo e sombrio, com uma intensidade hipnótica e ameaçadora. Era o Ketsuryūgan, o lendário dojutsu do Clã Chinoike, despertado pelo ódio e pelo desejo de se libertar da escuridão que a cercava. Arlen observou os olhos rubros com uma mistura de medo e fascínio, sentindo o poder bruto que agora residia dentro dela. Naquele momento, ela compreendeu que havia algo de extraordinário em si, algo que poderia finalmente lhe dar a força para se erguer contra o destino que lhe fora imposto.
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Mensagem por Shinju Qui Nov 07, 2024 2:01 pm

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Comentário: Gosto como começou a contar sobre Arlen, teve um ótimo início! Continue assim ^^
Recompensa: Rank C - 40xp, 500$ e 2 pontos de jutsu


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