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[Avenger] Filler Simples II - Arlen Panruel
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[Avenger] Filler Simples II - Arlen Panruel
Local: País do Relâmpago
Tempo: Passado
Personagens: @ Arlen Panruel
Tipo: Simples
Detalhes: Passado de Arlen (Parte 2)
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Re: [Avenger] Filler Simples II - Arlen Panruel
Capítulo 2
Inverno em quatro estações — O Sangue do Dragão
Inverno em quatro estações — O Sangue do Dragão
O inverno era implacável no Pais do relâmpago, onde as rajadas de vento cortavam a pele como lâminas. A neve cobria o terreno como um manto espesso e frio, abafando sons e esmaecendo as cores. Dentro de casa, a tmosfera era igualmente gélida. O calor era um privilégio escasso e reservado apenas para aqueles que Sorin Panruel, pai de Arlen, considerava dignos. Ela nunca fora uma dessas pessoas.
A manhã tinha sido brutal. Arlen acordara com o estômago vazio e os músculos ainda doloridos das tarefas que Sorin sempre exigia. O lar deles era um nome sem sentido para a menina — nunca fora acolhedor, e as paredes pareciam absorver a dor que Sorir causava sem nunca deixar vestigios de conforto. Mas algo na maneira como ele a olhava aquele dia era diferente, mais ameaçador do que de costume.
Enquanto empilhava lenha em um dos galpões externos, Arlen sentiu o olhar penetrante dele. Sorin se aproximava, com os olhos duros, que ja não escondiam mais a desilusão e frustração. Para ele, Arlen era uma decepção, alguém frágil e inútil incapaz de sobreviver å guerra que pairava pelo pais. Ela havia aprendido a temer aquele olhar — o desprezo que radiava e os castigos que sempre o seguiam.
"OIhe para mim, Arlen" Sorin, sua voz cortante.
A menina hesitou, mas ergueu a cabeça. O velho hábito de se encolher e evitar o contato visual quase a dominou, mas algo mais forte emergiu. Seus olhos ardiam de forma incomun pulsando com um calor desconhecido, como se algo dentro dela estivesse finalmente lutando para se libertar.
Sorin estreitou os olhos ao perceber o brilho incomum no olhar de Arien. Ele não era estúpido; entendia que aquilo não era apenas insolência. Havia algo despertando nela, algo que ele não
controlava.
"Que audácia é essa?" Sorin avançou, agarrando o braço da filha com uma força desumana. "Está achando que é melhor do que eu?"
Ela sentiu o aperto cortante dos dedos dele. A dor a atingiu, mas seu corpo em vez de encolher, permaneceu firme. Ela não sabia de onde vinha aquela força, mas era como se todo aquele sofrimento acumulado em sua curta vida tivesse se transformado em uma resistência feroz.
"Eu não sou nada como vocé, pai " Arlen murmurou, e a intensidade em sua voz surpreendeu até a ela mesma.
Por um instante, Sorin hesitou surpreso com a resposta da filha. Mas o lampejo de hesitação desapareceu rapidamente, substituido por uma raiva fria e calculista. Ele a arrastou para o interior da casa, guiando-a até o quarto escuro onde as punições eram aplicadas. Jogando-a contra a parede ele puxou um bastão de madeira, um objeto que usava com frequência para lembrar Arlen de seu "lugar".
" Voce quer falar como se fosse alguềm? Pois bem, vejamos o quão forte realmente é" Ele desferiu o primeiro golpe e a dor erradiou pelas costas de Arlen. Ela mordeu o lábio, segurando o grito que ameaçava escapar. O segundo golpe veio com ainda mais força, e então o terceiro, o quarto. Mas, ao contrário de antes, algo dentro dela parecia suportar aquela dor com uma nova resiliência.
Seus olhos ardiam, e o mundo ao seu redor parecia mudar. Ela via tudo em tons de vermelho, e as sombras que costumavam assustá-la agora pareciam inofensivas, quase banais.
"Você não entende, pai.. " Sussurrou
irlen, em meio à dor. "Não sou mais mesma "
Sorin recuou momentaneamente, a respiração pesada e os olhos estreitos. Ele percebeu o brilho carmesim nos olhos da filha, e isso o desconcertou. Ele já ouvira histórias sobre o Ketsuryūgan, mas jamais esperou que o poder desse clã amaldiçoado despertasse nela. A surpresa rapidamente deu lugar a uma raiva implacável.
" O que é isso?" Ele rosnou, como se Arlen fosse uma aberração. " Você é uma maldição, uma vergonha. Esse poder não significa nada! "
Ele ergueu o bastão novamente, mas antes que pudesse desferir o próximo golpe, Arien levantou a mão instintivamente. Uma onda de calo
percorreu seu corpo, Sorin paralizou imediatamente e soltou o bastão. O poder do Ketsuryūgan, que Arlen ainda não entendia, reagira por ela.
" Pare, pai " Ela murmurou, a voz carregada de uma intensidade que tunca tivera. " Não me obrigue a revidar "
0 olhar de Sorin se contorceu em ódio e medo. Ele não estava apenas irritado; ele estava assustado, como se visse ali algo que não compreendia e que ameaçava seu controle absoluto.
" Você nunca será nada, Arlen. Esse poder é inútil nas mãos de alguém tão fraca quanto você"
Mas agora, as palavras dele pareciam distantes, sem o peso opressor que sempre tiveram. Ela ergueu os olhos com firmeza e o encarou. Viu o reflexo da sua própria determinação nos olho do pai, mas desta vez, não era medo o que ele provocava - era pena.
"Talvez seja inútil para vocé " Ela sussurrou " mas para mim, é a única coisa que restou "
Sorin recuou, e Arlen viu, pela primeira vez, um traço de vulnerabilidade naquela expressão fria e brutal. Ele não era mais o monstro absoluto que
sempre a aterrorizara. Aos poucos, ele barecia mais fragil, mais humano e naquele momento, Arlen percebeu què ele perdera o poder que exercia sobre ela por tanto tempo.
Ela se levantou lentamente, ainda sentindo o ardor das costas feridas. Sorin permaneceu paralisado, e pela primeira vez, foi ele quem desviou o olhar.
Arlen saiu da sala, com o coração acelerado e a mente tumultuada. O poder do Ketsuryūgan havia se manifestado de forma inesperada, e ela sabia que ainda precisava entender melhor o que isso significava. Mas, pela primeira vez, sentiu que algo dentro dela havia finalmente mudado. Sorin não era mais sua sombra, e o mundo ao redor parecia um pouco menos frio.
Ela não sabia o que o futuro reservava
mas uma coisa era certa: aquela chama
Recém-desperta em seu coração não se
apagaria tão cedo.
===
Nos dias que se seguiram, a casa parecia envolta em um silêncio estranho. Sorin, que antes se mostrava implacável e onipresente, agora se tornara uma sombra de si mesmo. Ele evitava Arlen, como se a presença dela o repelisse. Pela primeira vez, ela experimentou uma paz que, embora frágil e repleta de tensão, lhe dava uma nova perspectiva.
Na manhã após a discussão, Arlen acordou mais tarde do que o habitual. Não houve gritos exigindo que se levantasse ao primeiro raio de sol, nem ordens cortantes sobre os deveres do dia. Quando abriu a porta de seu quarto, os corredores estavam vazios, um eco da ausência de Sorin. Ele costumava começar o dia fiscalizando cada canto, apontando defeitos e criticando com o olhar frio e implacável. Mas agora, era como se ele evitasse qualquer encontro.
Nos dias seguintes, Sorin aparecia apenas nos momentos inevitáveis. Arlen o via de relance, como um vulto, mas sempre distante e desinteressado, e uma mudança sutil começava a ocorrer. Ele não a olhava diretamente nos olhos — como se evitasse o contato com o brilho carmesim que ela agora compreendia como uma manifestação de seu Ketsuryūgan. Cada vez que seus olhares se cruzavam por acidente, ele desviava, um traço de desconforto evidente em seu rosto.
Certa noite, ao preparar algo para comer, Arlen ouviu os passos pesados de Sorin ecoarem pelo corredor. Ela congelou, esperando algum tipo de ordem, um grito, ou talvez um retorno ao antigo ciclo de violência. Mas tudo o que ouviu foi o som dos passos dele parando à porta. Uma pausa tensa se seguiu, e então Sorin respirou fundo. Ele estava ali, perto o bastante para que ela pudesse sentir sua presença, mas não entrou. Depois de um momento, os passos se afastaram, e o silêncio voltou a reinar.
A ausência de confrontos não significava conforto para Arlen. Ela percebia o medo velado de Sorin, o que o tornava imprevisível. Se antes ele parecia uma força constante e avassaladora, agora se transformava em algo diferente — uma presença que oscilava entre o medo e a insegurança. Ela não sabia o que ele poderia fazer em seguida, e isso mantinha seus sentidos aguçados.
Na terceira noite, Arlen ousou sair e explorar o galpão que Sorin normalmente trancava. Ele sempre guardava as ferramentas de treino ali, uma lembrança constante do controle que ele mantinha. Agora, a porta estava destrancada, quase como uma declaração silenciosa de que ele não pretendia mantê-la sob a mesma rédea de antes. Ela entrou, e a lua que se infiltrava pelas frestas das janelas iluminava o ambiente em sombras prateadas e azuis.
Entre as ferramentas e pedaços de madeira, ela encontrou o bastão. Arlen se abaixou e pegou o mesmo, sentindo o peso da madeira nas mãos. Aquilo era mais do que um objeto — era um símbolo do poder que, mesmo em meio à violência, ela começara a tomar para si.
Foi enquanto contemplava o bastão que uma voz baixa e abafada soou por trás dela. " Por que ainda está aqui?"
Arlen se virou e viu Sorin parado à porta do galpão. Ele parecia menor, o rosto marcado por linhas de cansaço que antes ela não notara. Seus olhos estavam fixos no chão, e o tom em sua voz era diferente — não havia a usual arrogância, apenas uma pergunta genuína, talvez uma dúvida que o perturbava.
Ela segurou firme o bastão, como se ele lhe desse a força para responder. Em sua mente, as palavras se formaram com firmeza.
"Porque esta é minha casa também. E porque..." Ela hesitou, mas depois respirou fundo e continuou. " Porque não vou fugir de você."
Sorin ergueu a cabeça lentamente, e seus olhos se encontraram. Pela primeira vez, Arlen viu algo mais do que dureza naquele olhar — um brilho vacilante de vulnerabilidade, que se apagou tão rápido quanto surgira.
" Então mantenha distância, garota " ele murmurou, antes de se virar e desaparecer na escuridão do corredor.
Arlen ficou ali, sozinha com a madeira nas mãos, sentindo que algo profundo havia mudado. Ela sabia que aquele medo em Sorin ainda era uma ameaça latente, mas também era uma evidência do poder que ela estava aprendendo a dominar. Aos poucos, ela percebia que não estava mais subjugada, e aquela percepção lhe trazia uma centelha de esperança.
===
O crepúsculo tingia o céu de tons rubros e púrpuras, um prenúncio do que seria uma noite tensa e silenciosa. Arlen estava em seu quarto, observando as sombras projetadas na parede enquanto revivia os momentos tensos da conversa com Sorin. O silêncio pesado de sua ausência, os olhares que ele evitava, tudo parecia estranho e perturbador. Ela ainda se lembrava do medo que ele expressara, algo que, ao mesmo tempo, era assustador e intrigante.
De repente, vozes elevadas atravessaram as paredes finas da casa. Eram os gritos de Sorin, inconfundíveis, repletos de ira. O som vinha do outro lado do corredor, onde ele estava com sua esposa. Curiosa e inquieta, Arlen se aproximou da porta e espiou por uma fresta, vendo apenas o contorno de seus pais, parados no canto da sala.
" Ela não deveria ter esse poder! " vociferava Sorin, com um ódio que Arlen jamais ouvira. " Isso é culpa sua! Essa maldição que você trouxe para nossa casa! "
A mãe de Arlen, uma mulher de olhar triste e voz suave, retrucava, sua voz baixa e quase resignada.
" Não é uma maldição, Sorin... Ela é apenas uma menina. Não tem culpa de ter herdado o Ketsuryūgan. É o legado de minha família. "
" Legado? " Sorin riu, um som amargo e sarcástico que reverberou pela sala. " Isso é uma praga! Eu nunca quis esse tipo de poder na minha casa! " ele gesticulava descontroladamente. " Se não fosse por essa sua maldita herança, tudo seria diferente. Eu teria uma filha normal! "
" E você me culpa por isso?" a voz de sua mãe começou a tremer, um misto de indignação e tristeza. " Sorin, você sabia quem eu era. Sabia da linhagem que carrego... e mesmo assim..."
" Isso foi um erro, casar com você foi o pior erro da minha vida! "
Ao ouvir aquelas palavras, Arlen sentiu o sangue ferver. Ela não podia mais ficar parada, ouvindo seu pai culpar sua mãe por algo que ela nem ao menos compreendia direito. Antes que percebesse, seus pés a levaram até o corredor, e ela empurrou a porta, entrando com passos firmes e decididos.
" Pare! " ela exclamou, sua voz soando mais forte do que esperava. Os dois adultos se voltaram para ela, surpresos. Sorin ficou imóvel, seu olhar se fixando nela com uma fúria reprimida.
" Ah, então agora a garota se acha no direito de falar? " ele disse, a voz carregada de desprezo.
" Não vou ficar parada enquanto você culpa a mamãe por... por quem eu sou! " Arlen respondeu, seu tom desafiador, embora seu corpo tremesse por dentro.
A mãe dela tentou intervir, colocando-se entre eles, mas Sorin ergueu uma mão, mandando-a se silenciar.
" É assim que você me agradece? " Sorin rosnou para Arlen, as veias do pescoço saltando. " Você acha que esse poder é uma bênção? Pois eu digo que é uma maldição, algo que jamais deveria ter entrado em nossa família! "
Arlen não recuou. Pela primeira vez, ela manteve o olhar firme, sem se deixar abalar pelas palavras dele. Havia algo dentro dela, uma faísca que a mantinha firme, um sentimento de proteção por sua mãe que a tornava capaz de encarar aquele homem, apesar do medo que ele ainda lhe provocava.
" Eu sou quem sou, e isso você não pode mudar " ela disse, sua voz um sussurro de desafio. Sorin ficou em silêncio por um instante, uma sombra atravessando seu rosto.
" Você é... você é uma aberração, Arlen. " Ele cuspiu as palavras, girando nos calcanhares e saindo da sala, a porta batendo atrás dele com um estrondo.
Assim que Sorin saiu, o ar na sala pareceu se acalmar, mas a tensão persistia. Arlen se aproximou de sua mãe, que parecia cansada, com os olhos marejados. Sem dizer uma palavra, a mãe de Arlen segurou sua mão e a apertou levemente, um gesto de conforto mútuo.
Mais tarde naquela noite, enquanto Arlen tentava adormecer, foi acordada por sons estranhos vindos de fora. A princípio, achou que era apenas o vento, mas os ruídos logo se transformaram em algo mais. Eram gritos " gritos de desespero, de dor. Ela se levantou e se dirigiu até a janela, puxando as cortinas para espiar. "
Abaixo da colina onde moravam, as luzes das pequenas casas piscavam, algumas já apagadas, mas os sons horríveis continuavam. Ela pôde ver sombras correndo de um lado para o outro, figuras que pareciam desordenadas, desorientadas. Em meio aos gritos, captou fragmentos de vozes que ecoavam pela noite.
" Alguém nos ajude! " uma voz feminina clamava.
" O que está acontecendo? " murmurou Arlen para si mesma, com o coração acelerado. Ela observou enquanto algumas figuras fugiam em direção à floresta, sumindo entre as árvores, enquanto outras continuavam presas no caos, como se não tivessem para onde correr.
Sua mãe entrou apressada no quarto, parecendo alarmada.
" Arlen, fique aqui " ela sussurrou, com um tom de urgência. " Não saia por nada! "
Arlen tentou questioná-la, mas a mãe já havia desaparecido novamente, deixando-a sozinha. Ela permaneceu imóvel por um tempo, mas os gritos lá fora eram difíceis de ignorar. Algo terrível estava acontecendo.
===
Arlen observava da janela, sentindo a ansiedade crescer a cada segundo. Lá fora, os gritos aumentavam em intensidade, misturando-se ao crepitar das chamas e aos sons de madeira sendo destruída. Do alto da colina, ela viu as pequenas casas da vila iluminadas por um brilho laranja - era fogo, crescendo rapidamente consumindo tudo em seu caminho.
O pânico tomou conta de seu coração. Ela sabia que havia algo profundamente errado naquela noite. Sem conseguir se conter, ignorando o aviso de sua mãe para ficar dentro de casa, Arlen saiu correndo pela porta, apenas para ser confrontada com o caos que dominava o vilarejo.
Ao descer a colina, percebeu a figura de um homem, sombrio e envolto em um manto escuro, caminhando lentamente pelas ruas, como uma sombra de pura destruição. Ele avançava com uma calma assustadora, empunhando uma lâmina que parecia reluzir à luz das chamas. Cada movimento dele era letal. Em um instante, cortava a vida de uma pessoa em outro, incendiava uma casa com um toque. Ele não era humano naquele momento — sua fúria, sua crueldade eram de um demônio, Arlen olhou horrorizada enquanto ele se aproximava de um grupo de moradores que tentavam organizar uma resistência, armados com lanças e
foices improvisadas. Mas o homem, sem hesitar, atacou com ferocidade. A lâmina varreu o ar, rápida e precisa, enquanto o sangue manchava o chão.
A cena era brutal, e Arlen sentiu seu estômago revirar.
" Monstro! " gritou um dos homens atirando-se contra ele com uma lança em mãos.
O invasor sorriu, um sorriso frio e perverso, desviando-se do ataque e revidando com um movimento ágil. Ele não parecia ser apenas habilidoso; havia algo de sobrenatural em sua força e velocidade. Ele se movia como se estivesse possuído por um espírito maligno, um predador entre presas indefesas.
Mas Arlen sabia, embora tentasse negar: aquele homem era Sorin, seu pai. Ela o reconheceu no olhar, no modo de se mover, mesmo que algo em seu semblante estivesse irreconhecível, distorcido pela ira. Parecia que toda a raiva que ele guardara por anos estava, finalmente, escapava de forma violenta e incontrolável.
Os moradores que restavantes cercaram Sorin, tentando se defender de qualquer maneira, atacando com tudo que tinham. Embora ele fosse ágil e devastador, as múltiplas investidas começaram a sobrecarregá-lo. Em meio ao combate, uma lança finalmente atravessou seu ombro, e ele cambaleou, o rosto contorcido em dor.
O sangue escorria de sua boca enquanto Sorin ria, uma risada rouca e doentia. Ele olhou para as pessoas ao seu redor, seus olhos vermelhos e febris, e gritou com voz furiosa e desafiadora:
" Acham que sou o demônio? " cuspiu no chão, a voz áspera e desdenhosa. " Acham que acabaram com o pior monstro dessa vila?"
Os moradores ao redor hesitaram trocando olhares incertos. Mas Sorin continuou, levantando a cabeça com um olhar que parecia transcender o próprio ódio.
" Vocês não sabem de nada.. há um demônio muito pior... " ele riu, mas havia um tom desesperado em sua voz " Um verdadeiro demônio.... do sangue do Dragão, lá na colina! "
Ele ergueu um dedo trêmulo, apontando para o topo da colina onde Arlen morava. E, em seu último suspiro, a vida escapou de seu corpo seus olhos ainda fixos naquela direção como se fossem testemunhas de algo terrível.
Avenger- Mensagens : 311
Re: [Avenger] Filler Simples II - Arlen Panruel
Avaliação
Comentário: Essa segunda parte acabou com tensão! Esperando para ver o que vai rolar na terceira
Recompensa: Rank C - 40xp, 500$ e 2 pontos de jutsu
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