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Mensagem por Shinju Sáb Nov 13, 2021 7:17 pm

Local: Kiri
Tempo: Passado - Sete anos no passado, Maquiavel tem cerca de dez anos. Acontece poucos dias após se recuperar de seu primeiro encontro com Asami Yamato.
Personagens: Maquiavel Jaavas
Tipo: Simples
Detalhes: Essa é a segunda parte de uma trilogia de Fillers que busca desenvolver e apresentar o relacionamento entre Maquiavel Jaavas e seu pai, King. Mostrando um pouco da infância do personagem principal (Maquiavel) no processo.


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Mensagem por Ilusionista Sáb Nov 13, 2021 7:48 pm

União entre Pai e Filho: Peão e Sacrifício (Parte Dois)

Ebern POV
- Então, foi entregue sem nenhum contra tempo? como esperado. Transfiro seu pagamento em breve. - Desligo o celular de maneira súbita, não perco tempo com modos com aqueles que não são dignos. Em meus dedos pálidos e finos, o celular de metal toca minha pele sem pedir permissão. Guardo-o em meu bolso de maneira delicada, precisa como somente um rifle pode ser. Coloco-o minhas luvas brancas e me direciono a cama metálica que se encontra no centro dessa sala. Bem iluminada, diferente do resto da mansão, é aqui que preparo os sacrifícios que meu mestre faz para seu deus. O que posso dizer? Ajeito o corpo, o visto bem, para o momento que seu sangue será derramado pela ultima vez. Estou com um sorriso em meu rosto enquanto faço esses deveres. Afinal, você também não estaria se fizesse algo que gosta e ainda ganhar por isso? - Devia se sentir honrado, só os melhores são aceitos por ele. Os fracos, os ordinários, são dispensados. Brutalmente dispensados, sé é que me entende.  
Estava falando com o garoto inconscientes, eles e os cadáveres são os melhores para conversar, eles não entregam seus segredos e eu... Eu tenho um monte deles. Pego um lenço, um lenço trançado a mão pelo melhor artesão da vila, e começo a limpar seu rosto. Por um momento, uma careta escapa de minha face e a possui por alguns poucos instantes. Odeio quando o mestre faz um trabalho assim, esmurra seu inimigo até ele está a beira dos portais do céu ou inferno, é horrível para limpar. Deixar apresentado. Gemo em reclamação antes de continuar meu dever, limpar sua face e deixa-lá apresentável a um deus. Ele será minha melhor obra de arte.
- Ebern, continua com seu passatempo macabro não é? Qual foi o infeliz da vez?
Estava tão concentrado em meu dever que não ouvi ela se encostando na porta com suas pernas delicadamente cruzadas assim como seus braços. Era Izumi, uma garota de cabelos tom de rosa longo e uma veste vermelha. Sua face está séria para mim, seus olhos verdes não vacilavam em me encarar. Era quase como se estivesse me analisando de cabo a rabo. Será que ela ouviu minha ligação? Essa possibilidade, ainda que infama, me assusta. Deixa uma única gota rolar meu rosto e cair sob esse solo branco higienizado. Porém, em menos do que um segundo pode caber, volto a minha compostura de sempre. Severo, continuo cuidando do corpo enquanto, em palavras ausentes de emoção, indago a garota intrometida.
- O que está fazendo aqui, não deveria tá cuidando da célula em Konhoa? O senhor Jaavas não vai gostar de saber que saiu de seu posto. - Dizia, sem passar nada demais ainda que, admito, no fundo aquelas palavras era uma ameaça deliciosa a ela. Um aviso para não se meter onde não é chamada. Continuo limpando o rosto com o pano, cada dobra machucada merecia minha atenção. Merecia, por minhas mãos, alcançar a perfeição eterna.
- É o aniversário da senhora Jaavas, vi prestar meus pesares a King e principalmente Maquiavel... Sabe como ele fica vulnerável essa época do ano não? Que tipo de irmã eu seria se não estivesse em seu lado hoje?  - Ela sorri com a ponta dos lábios antes de me deixar. Eu, discreta, fecho meu punho livre em raiva assim que estou livre de seus olhos de águia.
...

Maquiavel POV

O embate parecia simples, não havia como bandidos de segunda vencerem mestres de esgrima: Um jovem que treina extensivamente de maneira diária e um homem mais velho, experiente na fina arte do assassinato. Nossas lâminas estavam alinhadas como poucas vezes no passado, a heresia feita contra nossa amada teria que ser paga com sangue.
Houve, porém, algo inesperado por assim dizer. As espadas de nossos oponentes, antes fraca e fragmentada, tornou-se conjunta por uma estranha energia. Ela fugia das amarras da natureza, era um intervenção humana. Logo suas lâminas eram banhadas de um azul profundo e escuro. Um sorriso, há medida que isso acontecia, se tornava macabro em suas faces.
- Samurais? Tenho muitos em minha conta… Fiquem parados aí, a morte virá através de mim.
Exclamava o que parecia ser o líder deles: um homem de meia idade, com cabelos castanhos e olhos claros. Suas vestes eram imundas, mal tratadas como antes parecia ser sua espada. Os tons que decidirá usar eram escuros, cômodos ao nosso luto. Bom para esconder o vermelho que seria derramado de ambos os lados.
Cautelosos ficamos, não sabíamos o que esperar de suas armas. Sua aparência nos enganava como a pele de serpente uma vez enganou o homem. Atacar primeiro era um luxo que, de maneira educada, dispensamos. Nossos olhos estavam juntos, analisando o que poderia acontecer; as possibilidades que cada movimento nesse xadrez delicado acarretavam. Jogávamos aqui, na forma de pai e filho, contra nosso cessar de existir.
- Não nos confunda, animal. Somos ninjas de corpo e alma. - Berrava meu pai embora, devo confessar, também me confundo com isso as vezes.
O líder do bando se irritava e, com sua espada, o ar ele cortará com violência. Seu sorriso havia de ter se tornado austero. Seus olhos nos filtravam, a vingança era sua pedra lascada. Não me interessa o que ele fez, o que o fez escolher esse túmulo para roubar em um dia de chuva. Entretanto, seu futuro, já fora escrito com minhas mãos.
- Se sou um animal como diz, serei o gato enquanto você, velho, será o rato gordo e inútil.
Mal termina o insulto e aponta sua lâmina em nosso direção e, quase como se fosse um canhão, dispara uma energia contra nossas cabeças. Houve uma explosão, alta e banal, impedida por um muro de terra que acabará, sob estes céus chuvosos, de ser invocado. King me salvaria do ataque. Eu já tinha visto usar essa técnica antes, nos inúmeros treinamentos em que ele me colocou e ainda tem a ousadia de chamar de "infância". Era a Parede do Estilo Terra, era esse é a técnica que me separou das chamas de uma morte iminente. A parede que meu pai fez, a parede que me deu ínfimos minutos de vida a mais, era longe de seu comum. Em seu centro, como uma marca orgulhosa bradada ao mundo, o desenho de um corvo se encontrava.       
...
- Ferramentas científicas, transforma até o mais estúpido dos animais em uma besta perigosa. É um ultraje.
Nossas costas se encontram no muro de terra, estávamos sentados. Ouvindo o som de muitas pequenas explosões batendo em nosso muro. Risos podiam ser ouvidos no fundo, um líder gargalhava sob sua aparente vantagem. Entretanto, a lâmina que tanto segurava e confiava, por fim esquentará.
Então, o silêncio por um instante reinou. Por dez segundos para ser mais exato, o tempo necessário para recarregar sua arma. Pouco sei de sua fonte de energia, talvez fosse o próprio sol mas, sei do que estava diante de mim. Uma pequena janela de tempo, o suficiente para me render suas cabeças.
- Você vai para a esquerda, eu pela direita. Cercamos o líder no final do movimento.
Sussurrava meu pai e eu, com um simples gesto de cabeça, indicava que eu acatará suas ordens. Era o que sempre acontecia e, por mais que eu odeio admitir, juntos éramos uma máquina. Eu, os músculos franzinos e ele, o cérebro com rugas. Apenas algo poderia nascer dessa união: sangue. Mas, te garanto, não será o nosso.
Meus olhos vermelhos ficavam e eu, em meu frenesi, poderia jurar algum desses bandidos indagar se esse era um “Sharingan de segunda” essa era uma piada velha, que até os corvos que lutavam contra eu e Asami em outrora usaram contra mim. Meus passos eram fugazes, porém, graciosos. Tais como os atos de minha curta lâmina estática.
Havia de ter ficado responsável por dois deles, um casal de jovens que não aparentava ter mais de cinco anos do que eu. Podia sentir o medo emanando de sua carne, suas mãos, trêmulas, teimaram de segurar a espada.  Se eles apenas a largassem na grama, seria muito mais rápido e indolor, seria muito mais cômodo.
Não, eles querem lutar. Eles vão em minha direção com suas espadas de energia, calor intenso vinha delas. Um calor, que se eu deixasse minha pele tocar, causaria graves queimaduras. Nas mãos de um mestre essa seria uma ferramenta mortal mas, nas mãos deles, isso não passava de uma brincadeira de criança.
Suspirei e, ao encarar seus olhos assustados, em um estado de paralisia através da Ilusão do Aprisionamento na Corda de Feijão os deixei. Posso imaginar eles querendo gritar e não podendo; imaginar sua carne se sentindo enlatada por vinhas invisíveis que não cessavam em nascer desse solo. Elas apertavam sua carne, sufocavam sua garganta até que todo seu ar fosse embora. Seus olhos, agora vermelhos de tão irritadas, estavam a mercê da natureza - ou melhor, de minha mente. Entretanto, seu sofrimento, não duraria muito tempo e, em par de movimentos sicronizados quase como uma dança, acertava o peito de cada um. Não profundo o suficiente para darem adeus a esse mundo porém, era o bastante para deixa-los inconscientes nesta grama. Mergulhados em seu próprio sangue. 
...
Diante do que restava deles eu estava, a alguns metros do líder deles e seu capanga remanescente. Tal como dizia o plano, havíamos o cercado. Meu pai, aquele que eu admirava, repousava no outro lado após, com um único corte frio e metódico, eliminar dois dos ladrões. Suas faces ainda se encontravam no chão, o ato foi tão veloz que parecia, por um único instante, que não tiveram tempo nem de se assustar apropriadamente.
O líder deles, o homem de olhos claros, me encarava. Um sorriso sem motivo passeava em seu rosto e sua Katana, antes gelada, como chamas esquentava. Do céu, os pingos de chuva que nela caem, evaporaram. Foi um golpe veloz, um flash de energia se formava em minha direção. Seu calor, iminente, recordava-me das chamas disparadas pelo Corvo Negro.
Foi imediato, o tempo de reação escapava de mim. O calor se aproximava e a carne queimará… Porém, não era desse que nos fala. King ficou entre mim e o ataque, dando suas costas para o disparo que sua roupa perfura. Apesar de tudo, sua expressão em nada se alterava. Nem um suspiro, nem um suor, apenas seus olhos frios me filtravam.
- Maquiavel, é sua chance. Prove a eles a virtude de vosso nome.  
Era severo mas, eu o deveria obedecer. No fim de tudo, era a única família que a mim vivo permanecia. Se sacrificou para me salvar, seu mero peão a descartar. A espada do líder ruiria em pedaços, sem energia havia ficado. Um corte rápido em seu peito foi feito e, embora vivo, minha Tanto tirou qualquer ameaça que ele poderia ser. Novamente falhei, meus dedos no cabo dessa espada suam - vacilam - em sua missão. Matá-lo, matar qualquer um deles, seria como trair a imagem e legado que tenho de minha mãe. Sujar minha lâmina de vermelho seria dar-lhes as costas, dilacerar o pouco de eco dela que minha alma possui. Que minha alma desesperadamente, como um infante, deseja manter.
O último capanga largará sua arma e corria desesperado. Deixei-o ir, tinha um pai para cuidar e servir. Ou assim acreditava. Quando dei por mim, ele estava casualmente de pé. Como se nada tivesse realmente acontecido, nem um corte sequer aquele ataque de energia presenteou sua carne ou convicção.  
- Você teima em deixar seus inimigos vivos, não percebe que quando os deixamos vivos corremos o risco de sermos alvos de sua vingança? Nessa linha de profissão filho, é matar ou ser morto. Escolha logo o que quer ser antes que outro faça essa escolha por você. - King, o Corvo Superior, estava me falando agora como pai. Meu pai. Seu rosto rígido, os olhos de ébano que ele divide comigo, não eram escuros o suficiente para esconder de mim o que ele sentia. E, por um instante esquecido no tempo, pude ver o que morava por trás de sua máscara. Era o receio de me perder, de eu ter meu nome em uma lápide cedo demais... O medo da perda. Ver isso, mesmo que por fugaz momento, fazia meu peito aquecer ao mesmo tempo que me assustava. Era muito novo, muito raro, Era uma tempestade em meu coração, uma que doía na mesma intensidade que me fazia sentir vivo. Era o amor de pai - ou, o mais próximo que King poderia conceber disso.
- Irei demonstrar mais uma vez como deve ser feito, preste atenção. - Suas palavras eram serenas, até amenas. Seus lábios se mexiam pouco, com cautela, como se estivesse fazendo seu melhor para que as palavras que desenhava ao vento fossem escutadas direitos. Nem nisso o Corvo admite erros. Mas, foi o próximo ato, que me convenceu que tudo era uma ilusão bem ensaiada. Não existe amor em seu coração, não mais. Talvez, nunca tivesse em primeiro lugar. Em seu lugar, no centro vazio de seu peito, só havia anseia pela violência e morte. Por uma perfeição assassina que vai além de qualquer carne ou sangue. A perfeição que ele deseja, a perfeição homicida que ele tanto procura, só será saciada quando todos forem feitos de fios e circuitos.  
Um movimento e King clava sua espada na cabeça daquele que deixei vivo por ultimo. Não foi uma cena bonita de se vez, enquanto sua lâmina se embriagava no vermelho, miolos do crânio de seu inimigo voavam aos quatro ventos. Partes de seu cérebro ficavam expostas, como se tudo aquilo fosse apenas uma demonstração de afeto ao deus da morte. Sua Katana desfilava, se aprofundando delicadamente na cabeço do homem que já está morto nessa altura do campeonato. O sangue que ela espichava encontrava minha face, a maculava sem fazer cerimônia. Sem pedir para entrar.
O vermelho de outro em minha face, não, era mais do que isso. O vermelho trazia consigo seus miolos, suas entranhas, que logo desciam para minhas roupas brancas - arrancando a força sua falsa imagem de pureza e trazendo, a luz cru, seu real rosto. O rosto de um clã homicida e astuto. Meu clã. Ainda sim, vivenciar a violência tão de perto - tão de camarote - faz meu estomago se revirar. Essa devia ser minha natureza, mas como um fracasso ambulante a traio. Meus lábios podem ser selados porém, a palavra que ele não da voz, escapa pelos meus dedos. Eles tremiam. Revelam a contradição dolorosa, cortante, que existe em minha alma. Essa é minha natureza entretanto, não a quero como minha. Não tenho tanto estomago para tal.
Olhar para meu próprio pai, executando um inimigo que já estava caído e de maneira tão brutal, fazia um gosto amargo subir pela garganta. Corta-la sem piedade até encontrar seu céu e se concentrar em minha boca. O gosto era terrível, parecia lixo, Era a punição do meu próprio corpo por mostrar fraqueza, por tentar ir contra os ensinamentos de meu pai, eu bem sei disso e aceito. O peito aperta com dor, o coração acelerada e meus lábios cospem o que eu comi essa manhã em minha frente. Eu vomito sob meus pés, não aguentando os horrores que se passam perante meus olhos de ébano. Enquanto isso, enquanto vomito mais e mais, uma vergonha dormente me sequestra. Vergonha por essa emoção que, como um tolo, demonstrei. Desculpe, pai.
- Eu poderia derrotar cada um deles sozinho, sabe disso. Não o fiz pois acreditava que esse poderia ser um momento pai e filho... Agora, vejo que estava enganado. Talvez você não mereça ser meu filho, carregar o nome Jaavas em seus ombros. Uma lástima, não? - King falava isso com uma calma assustadora, ainda que o teor de ameaça não vacilasse em nenhum momento. Pelo contrário, era bem real. Retirando sua espada do morto, ainda pingando e salivando sangue, ele encosta sua lâmina em meu pescoço. Sentia o metal gelado em minha carne quente, jovem, ponderando por um instante o que deveria fazer. Um instante que, para mim, mais parecia a eternidade. Paralisado estou, afogado em um medo silêncio, enquanto espero seu julgamento. Esperando para ver se meu senhor deixa eu continuar com minha cabeça entre os ombros. No fim, ele limpa rapidamente sua espada e a guarda antes de me dar mais uma ordem. Mais uma diretriz a seguir.   - Prove que sua mente valha alguma coisa, descubra o que houve aqui. Descubra o que está nas entrelinhas. Você tem cinco minutos.    
...
O cheiro de vomito, de restos, me assombrava a cada novo passo que eu dava vida. Me ajoelhei como um cavaleiro da tabula redunda sob o líder dele e comecei a observar. Mesmo sendo o líder deles, suas vestes eram baratas. Com muitos buracos costurados de mal jeito, era óbvio que eles não tinham muito dinheiro. Para garantir, com meus dedos pálidos e infantes, toquei em suas roupas com cuidado. Analisando a qualidade de seu tecido. Não era muito pois, só com essa pequena chuva, parecia se desfazer. Eles eram pobres, por isso quiseram dessorar o descanso de minha mãe. Monstros, não sou bondoso como a sacerdotisa, aquilo não me enchia de pena. Não. Aquilo me afogava em raiva ao ponto de meus punhos se fecharem e apertarem a si com tanta força que minhas palmas se encontram em vermelhidão agora.
A raiva é quente, aquece meu peito como não deveria. Acorda meu coração para que eu possa continuar essa investigação. Dando adeus ao corpo moribundo, munido de uma face séria e quase apática, presto minha atenção a arma que repousa em seu lado.  Toco o seu cabo, ele é de uma frieza digna de um cadáver mas, não posso negar, ele também é de uma beleza ímpar. Essa espada de energia foi bem desenhada, extremamente funcional. Não existem muitas empresas capaz de fazer tão bom trabalho. E, quando fazem, deixam sua marca, Uma forma de fazer quem vê-la, desejar comprá-la. Rastreando essa marca, rastreio de onde ela veio.
- Três minutos, Maquiavel. - King dizia calmamente enquanto sentava como um monge e parecia meditar em meio a toda essa violência recente. Suas palavras, embora rápidas e de existência fugaz, fazia meus ossos tremerem de ansiedade, Ecoarem o meu medo de não está a altura dele, do nome que carrego. Isso me deixa confuso, faz-me perder a razão no oceano de pensamentos que eu chamo de mente. Ainda sim, em meio as águas turvas da ansiedade, eu me controla. Eu tinha uma missão a completar, uma máquina constituída de carne e osso para ser.
Olhava o cabo da espada de energia de todos os ângulos e, apesar de ser desenhada ao nível de uma obra de arte, não a nenhuma marca de quem a fez em sua superfície metálica. Decido por um dos ensinamentos de meu pai em prática, "usar todas as ferramentas disponíveis em uma investigação", e acompanho meu corpo quando meus olhos se tornam repentinamente vermelhos idem ao sangue que tanto derrubei nessa vida. O Akagan estava ativo e, com ele, apliquei a visão de Raio - X no cabo dessa lâmina. Mesmo internamente, não havia resquícios de nenhuma marca. Como se elas fossem concebidas desde a fabrica assim. Como se fossem feitas com a intenção de não serem rastreáveis em primeiro lugar. Se isso veio de fábrica, significa que foi um trabalho longo e interno. Algo que necessita de inteligência para acontecer e muita.
Largo a espada no chão com cuidado, sabendo que o tempo corre contra mim. Levanto-me, já com meus olhos em seu tom escuro natural, e varro o cenário com eles. Há muito vermelho na grama, algumas gotas dele foi eu mesmo que derramei. Embora eu fosse muito covarde, muito fraco para terminar o meu trabalho. Penso no passado, revejo os fatos, os ataques desse esquadrão não tinham estratégia... Eram todos separados, sem tática. Não tem como serem a cabeça desse acontecimento. Eram meros peões no quadro maior, como eu próprio também era. Há mais pessoas envolvidas mas quais? quantas?
Escuto um ranger, um pequeno grito de lábios secos. Lábios que, em minha fraqueza nojenta, deixei vivos. Eu me aproximava deles, os via querendo alcançar a mão um do outro. Querendo deixar juntos esse mundo. Era romântico, eu acho e, por um momento, me flagro pensando se um dia eu teria uma conexão assim. Uma pessoa que eu quisesse ver uma ultima vez antes de partir para o outro mundo. Isso não passava de uma fantasia tola, infantil, minha. Esses luxos não me pertencem mais, talvez nunca tivessem pertencido em primeiro lugar. Foi vê-los se rastejando em seu sangue, lutarem para ficar juntos em sua finitude, que me trouxe mais um fato a torna. Eles mal sequer lutaram contra meu Genjutsu, nem tentaram dissipar, algo que se aprende na academia. Logo, eles nem eram ninjas de fatos. Provavelmente não teriam habilidades para roubarem as tecnologias que usam, muito menos apagarem os rastros de onde ela veio. Eles as receberam de alguém, aleguem de dentro da empresa que os fabricou.
- Eles tinham motivos para roubar a lápide, eram pobres e sem treinamento nesse mundo cão chamado Kiri. Mas, algo não se encaixa. Porque ter tanto trabalho de conseguir essas tecnologias para roubar apenas uma lápide? Com essas armas, ganhariam roubando mais um banco. A não ser que o roubo fosse um pretexto ou apenas um bônus, para seu real objetivo: nos eliminar, Quem fez isso, foi alguém ligado as poucas empresas que podem e tem meio de fazerem armas em massa. Essa pessoa é a real cabeça desse movimento e foi esperta o suficiente para apagar seus rastros. , - Tão absorto em meus pensamentos, começo a sussurrar o que penso para meus ouvidos solitários.  Não posso mentir, mesmo que minhas vestes estejam entre sangue e vomito, sentia orgulho da minha dedução e isso arrancou um pequeno sorriso de mim. Algo que certamente é raro de acontecer esses dias. Fui me virar animado para levar as novidades ao meu pai quando sinto sua espada fria novamente em meu pescoço e percebo sua presença diante de mim. Apenas poucos centímetros nos separavam e apenas um movimento separava também minha cabeça de deitar na grama ao lado. Logo entendi, tinha passado dos cincos minutos e agora, teria que pagar o preço por isso.  
- Você levou 5 minutos e trinta segundos... Passou do tempo, mas sua dedução foi boa. Perfeita, não... Quase perfeita. - King guarda sua lâmina e dar-me um de seus lenços para me limpar um pouco. Em seguida, como um professor, ele continuou seu discurso. Sua lição. A voz era metódica mas, no fundo, eu podia perceber um pouco de orgulho genuíno de mim nela. O mais próximo que ele pode emular disso em sua cabeça ao menos.   - Um detetive deve sempre se manter atualizado nas noticias de onde mora, seu raio de ação, assim conhecer suas ruas... Se lesse jornais com mais frequência, saberia que só há outras duas empresas que rivalizam conosco em tecnologia em Kiri. Qualquer uma delas pode ter fornecido o armamento, até mesmo a nossa. Isso diminui a lista de suspeitos consideravelmente.... Muito bem, assumo o assunto daqui. Porém, antes, temos algo mais importante a fazer 
...
No túmulo minha mãe King estava, era de noite e havia terminado de enterra-la uma vez mais. Ainda com seu terno coberto de terra, acendia finalmente um cigarro a luz de uma lua seca.
- Vamos filho, o ritual nos espera uma vez mais.

Observações:

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Mensagem por Shinju Dom Nov 14, 2021 7:29 pm

Avaliação

Comentário: O filler acabou cumprindo seu papel da proposta, porém o primeiro foi um pouco melhor desenvolvido. O combate deste filler comparado aos do anterior, foi realmente bem mais simples. Porém, a parte narrativa e imersiva nas histórias "paralelas" Maquiavel estão ficando ótimas. King está se tornando realmente um personagem intrigante e misterioso.
Recompensa: Rank C - 40xp, 500$ e 2 pontos de jutsu


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