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Mensagem por Shinju Sex Dez 31, 2021 7:33 pm

Local: Kiri
Tempo: Passado - mais precisamente, sete anos no passado. No momento em que Maquiavel e Asami se conheceram pela primeira vez.
Personagens: Maquiavel Jaavas e Asami Yamato
Tipo: Simples
Detalhes: Essa primeira parte de cinco Fillers conta o arco aonde Maquiavel e Asami se encontram a primeira vez. Mostrando como suas vidas eram distintas e como, mesmo na distinção de existência e visão de mundo, ainda podia ver a união de diferentes - a união de olhos distintos. Conta, em suma, o início do relacionamento desses dois personagens.


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[Ilusionista] Filler simples I - Maquiavel & Asami Empty Re: [Ilusionista] Filler simples I - Maquiavel & Asami

Mensagem por Ilusionista Sex Dez 31, 2021 10:16 pm

A União entre Olhos Distintos - O Ontem dos Olhares (Parte Um)


Maquiavel POV

O vento era frio, não gozava de liberdade. Tentava escapar por qualquer brecha, por qualquer janela, mas, não passava de um devaneio. Isso, temos em comum. Luz era algo raro aqui, muito mais valiosa que qualquer esmeralda. O breu não me assustará mais, ele praticamente me adotou. O cenário era, em si, neutro. Propositalmente sem vida. Uma jaula com paredes de metal, um quarto de treinamento para chamar de meu.
Apenas meus olhos brilhavam no escuro, como gotas de sangue presentes em uma pintura gótica. Posso ouvir seus passos, a batida de um coração que não vacila. Porém, isso me foi uma súbita surpresa, eu não sabia que ele possuía um. Sua lâmina bate no ar, como se quisesse que eu o tirasse o gosto do primeiro ataque. Estava ansiosa, berrando para ver mais uma gota de vermelho cair em sua lâmina.
Choques houveram, minha pele quase sentiu o frio toque da espada, quase deu a ela o que tanto desejava. Entretanto, fui mais rápido, fui como o vento que - como eu - estava preso aqui. Ele queria liberdade e eu, eu, só queria acabar com isso. Minha Tanto estava firme, anos de prática me presentearam com isso: Um pedaço de metal morto, especializado em uma única coisa. Assassinar.
- Quero ouvir seu instinto. - ele declara - que ouvir seu orgulho pela família Jaavas passar pela lâmina.    
A ventania, antes minha amiga, traiu-me. Pude sentir seus impulsos cortantes em minha pele, afiadas como as melhores facas de Kiri estava. Pequenos cortes em meu braço foram uma lembrança, um adendo do que poderia acontecer quase eu baixasse a guarda novamente. Nessa família, o erro é o prenúncio da morte. O erro nos afasta da única coisa que realmente importa: glória.
Trocamos mais alguns lances no escuro, literalmente éramos samurais cegos nesse momento. As espadas entravam em colisão, somente o suor para ainda nos lembrar que somos humanos. Meu sangue batia o chão, pintando esse quarto escuro com um pouco de vida, com uma lembrança constante de que somos mortais.
Respirei fundo, assim, essa dança não terminaria nunca. Descansei minha arma a colocando no chão, perante meus pés. Podia ouvir seu riso, seu sussurro dizendo o quanto eu era medíocre. Suas palavras não me afetam...Não mais. Seu coração acelerou e, como uma locomotiva, se aproximava de mim. Sua espada mirava meu peito protegido por uma camisa branca simples, porém, elegante.
Mas, eu ousei desaparecer de frente aos seus olhos. Sua lâmina não se alimentou de nada além de ar. Um breve sorriso veio ao seu rosto quando percebeu que vinhas pressionavam sua carne, ainda que nenhum grito escapava de seus lábios. Uma ilusão fora feita por mim, aos dez anos, consegui o que a maioria dos Shinobis ver na televisão.
- Basta Maquiavel, basta.
As luzes se acenderam e meu mestre, meu pai, estava ao chão. A mão se encontrava na garganta como se precisasse, com urgência, de oxigênio. Sua fiel Katana estava ao chão, ainda banhada com meu sangue infante. Meus olhos, antes vermelhos, assumem a cor preta costumeira.
- Você podia ter me matado… Você deveria. Por isso que nunca irá a academia. Nunca trará glória ao nosso nome.  
Dizia cada palavra lentamente em meu ouvido como se desejasse ter certeza que eu entenderia o significado de cada letra dita. Não olhava em seus olhos, apenas abaixava a cabeça e ia embora. Sua face austera sempre teve outros planos para mim e, o que virá em seguida, é apenas mais um.  
...
Estava cansado, a chuva constante, me alegrava. Eu podia ver os aldeões, protegendo sua mercadoria da chuva. Os olhos eram escravos do chão, seria um crime olhar torto para uma pessoa com meu nome. Meu pai, aquele que apenas desejava ser chamado de Senhor, vestiu nosso fardamento próprio. Um traje branco com alguns, poucos, detalhes azulados. Para minha infelicidade, nossos rostos eram donos de uma semelhança que não poderia ser negada.
O Akagan, meu dom, ele queria que sempre estivesse ativo, ele queria saber o limite exato de meu corpo e mente. Eu ouvia os pensamentos de todos, não sabia controlar. Cada garoto que passasse, cada ninja que acabará de retornar de uma operação, eu podia ouvi suas vozes mesmo que seus lábios, como eu confirmei várias vezes, estivessem fechados.
Não posso mostrar a emoção, a dor que me faz revirar por dentro. Os pensamentos meus que se confundia com pensamentos teus, de outras pessoas que - possivelmente - não duraria mais uma semana nesse governo sangrento. Apenas me resta fechar minha face, mostrar uma frieza que não é digna de mim.
Aos poucos eu só via crianças no caminho, seus pensamentos não eram puros como se podia esperar. A sobrevivência aqui cobrou seu preço. Estávamos perto da academia, uma cerimônia de sangue já deve se encontrar em seu crepúsculo, a graduação ninja só aceita o melhor. O que melhor derramar o sangue de seus próprios amigos.    
...
O corredor da academia estava deserto e, na única sala aberta, os cadáveres ainda estão sendo retirados, colocados em sacos. Seus nomes já não mais importavam, todos se tornavam números agora. Dígitos perdidos na lista dos fracassados. Nem mesmo aquele que os levará, ou pelo menos, o que restará de seus corpos parecia se importar. Um paraíso macabro.
Um garoto se aproximava de mim, um par de anos mais novo. Suas vestes eram completas de sangue, de sangue dos outros. Tinha um tímido sorriso em seu rosto, ele podia não admitir em voz alta, mas, gostará do que fez. Gostará de cada cabeça que cortou, gostará de todos os pescoços que enfocou. Faria tudo de novo se pudesse, se deixassem.
- Você é o próximo? Garoto dos olhos anormais.
Ajeitava os óculos, podia ler seus pensamentos mesmo que esse fosse o último item da minha lista de desejos. As crianças correndo, aos mãos cruas que as batia, tudo isso era motivo de comemoração para ele. Até as últimas palavras, ele se lembrava de cada uma delas perfeitamente, cada reza não atendida. Cada promessa quebrada, sonhos cortados por sua lâmina cega.  Aquilo me enjoava, aquilo me acordaria a noite.
- Ele é o melhor para capturar a jovem Asami na vila da folha, dizem que ela tem o poder de ver o futuro… Uma sacerdotisa será útil para os planos da família.
O pequeno assassino sorriu ao ver meu pai, provavelmente, era o ídolo dele. Todos que apoiavam esse governo ou o amavam ou o temiam - geralmente, por experiência, é o último. Talvez, só talvez, por isso sua face - outrora confiante - não escondia seu surpreso ao sentir a espada de meu pai perfurar-se sua barriga, banhando-se com o sangue de um igual.
- Por isso, a honra deve ser de meu filho. Pois, ao invés de a matar e comprar um cientista para dissecar seus olhos, ela pode ser nossa amiga. Sua. - Dizia ele enquanto batia o sangue de sua espada - A filha dos Yamato passará as férias aqui, enquanto seus pais estarão resolvendo coisas da política. Sua Missão: Se aproximar dela, conseguir sua confiança a qualquer custo.
Como eu disse, é só mais uma entre tantas. O sono começa a me ninar e como todos os corpos a minha volto, vou ao chão involuntariamente. Meus olhos deixaram sua vermelhidão para trás, o sono, um breve placebo, é o que me traz.

Asami POV


A cama que estou é macia, posso sentir seus lençóis claros agasalhando minha pele quase albina. Aquilo me arrancava um tímido riso, o som de uma alegria nua e crua que não precisa se preocupar em ficar bem para as câmeras. De fato, essa era uma jóia rara que escapulia de meus dedos, um luxo que nem mesmo uma alta sacerdotisa pode desfrutar.
Fazia frio aqui, era a primeira vez que o sentia caminhando por minha pele, me lembrando que sou eu a intrusa nessas terras. A invasora. Meu pé toca sua terra, um chão gelado e sem alma me esperava. Podia-se ver que seu exterior, sua maquiagem, era linda. Cheio de desenhos e formas que só conhecem um propósito: maravilhar olhos alheios, distrai-me da verdade.  
Sinto um peso em minha barriga, uma leve dormência na região que me fazia o favor de lembrar que estou viva. Era meu acompanhante até o sono chegar até mim, um convite para outro mundo. Era um pequeno livro, um dos poucos presentes sinceros que ganhei nessa minha existência. Era de meu pai e, se algum tolo aventura-se para o desbravar, um simples bilhete lhe aguardava. A tinta, escura como o céu de onde vim, estava em seus últimos dias de vida.

Este livro é para minha única herdeira de sangue, a minha única filha e, no futuro, a primeira kunoichi  sacerdotisa de seu clã. Aproveite esse exemplar que, um dia, passou por mim de A Lenda de um Ninja Destemido... Com amor, seu pai.

Uma lágrima, uma teimosa lágrima, desce em meu rosto: toca, de maneira efêmera, minha pele antes de desaparecer ante meus olhos infantes. A tinta, a mesma que mantinha essa mensagem na velha e amarelada contra capa, parece compartilhar o meu mesmo destino, a mão inevitável do esquecimento. Dou mais alguns anos, apenas alguns poucos anos, para essas palavras se tornarem um mero borrão nessa escrita de cabeceira.
Um sorriso discreto, uma raridade, eu o esboçava em meus lábios enquanto, de maneira carinhosa, colocava meu presente de lado. Ele podia descansar na minha cama agora, ao meio do luxo, junto de meus outros sonhos mortos. Ambições fugazes de uma criança com uma infância perfeita: uma burguesa que, onde ia, seu trono de ouro a seguiria.
- Asami, o ensaio acontece daqui a quinze minutos… Tome o seu café antes que esfrie.
Essa era minha mãe, uma mulher de negócios - como ela mesma anuncia aos ventos a cada chance velada que tem. Ainda que a porta de meu quadro fosse grossa, de uma qualidade que meu olhar é incapaz de contrariar e, ainda sim, sua voz é como um estouro nos portões de meus ouvidos virgens. Sei que, em seu seio, a um consolo que poucas vezes o mundo existirá. Entretanto, ainda tenho doze anos e, no fundo, só sei gritar.
- Porra, mãe. Eu não pedi para ser um manequim feito de 24 horas por dia!  
Eram raras as ocasiões que solto minha língua dessa forma, de uma maneira tão chula. Nesta altura, eu já estava alguns poucos metros da porta que nos separava: da porta que me separa do fardo inevitável. A responsabilidade. Nos segundos, acanhados segundos, que nasceram o silêncio fazia seu reino. Parecia que eu tive a palavra derradeira, o melhor prêmio do momento. O sangue fervia e, na mesma dança, meus punhos se trancaram  em si.
A garganta queimava, a saliva era a moeda a ser paga. Meus cabelos ruivos se encontram em um caos só, longe da lei e ordem que estão acostumados a seguir. Não seguem por medo e, tampouco, por sua legítima vontade. Não, o que move é algo mais íntimo, algo mais selvagem: algo que tem seu princípio e desfecho de seu próprio umbigo. Estou falando do desejo, da gasolina para esse velho e acabado carro que chamamos de vida.
Houve passos, os únicos com audácia o suficiente para quebrar o pacto de mudez. Eles eram discretos, quase como uma sombra qualquer porém, nada os podia negar de existir. Aquilo me fez engolir a seco meu orgulho mesquinho, me fez suar frio como só ela sabia fazer. Os instantes que ela demorava para subir, o espaço entre um degrau e o outro, era ali que o demônio fazia sua moradia: era ali que minha súbita ansiedade há de descansar.
Começo a pensar em palavras, em desculpas esfarrapadas, tudo valia se fosse para, da fivela de seu cinto, escapar. Entretanto, era eu o meu mais perverso traidor. Entre os segundos que me restavam, aquelas pequenas brechas de tempo que fazia-se de barganha, de nada me serviam em seu desfecho pois, no fechar das cortinas, boas ideias não moravam mais em minha cachola.
O silêncio fez seu retorno mas, desta vez, era apenas uma visita breve. Uma visita que ascendia a calmaria antes da tormenta. Os passos cessaram mas, a essa altura, dúvida alguma me restava: estávamos, literalmente, a um palmo de distância. A porta de madeira, desenhada em um mar de esmero, era a única coisa que separava nossos olhares. Podiam até ser divergentes em seu tom, mas eram idênticos em sua alma.
- Não levante sua voz para mim, eu lhe dei vida… Acima de tudo, eu lhe dei um motivo para se levantar todo dia.
Minha mãe clamava, eu podia ouvir seu sentimento suprimido, preso em um gaiola e lutando para sair. Podia até a imaginar atrás desta porta com seus braços cruzados e uma cara austera me esperando ansiosamente. Seus olhos, tais como os meus, não dariam o braço a torcer. Teimosia, em nossa família, deve ser um gene dominante. Um pequeno sorriso se faz na ponta de meus lábios, como se gostasse daquilo: como se gostasse da quebra de braço.
- Corta essa, você não me deu nada… Você me ordenou, isso é completamente diferente.
Meus ânimos estavam mais pacíficos, agora era o momento de jogar uma partida de xadrez humano. Ou assim, com toda essa postura maquiavélica, eu queria me fantasiar. A mudez durou menos dessa vez, ela era uma passageira que nem, ao menos, teve tempo de sentar no trem. Mesmo sem ver seu rosto, mesmo com apenas seus leves suspiros a disposição, pude sentir sua testa franzir e, com ela, a gaiola se abrir.
- Talvez, você fosse muito pequena para entender o motivo de fugimos… Quem sabe, eu tenha mesmo falhado em sua criação mas…
- Pare, não sou mais uma criança para acreditar em seus contos de fadas. - a interrompi, o tom de minhas palavras me era estranho, demasiadamente cheio de crueza. - Pare de mentir para mim, ou melhor, pare de mentir para si própria; é patético.
- Você sabe que o demônio é real, acredita que todo mundo: todo o seu povo estaria mentindo? - Pude apreciar o toque de cinismo em suas últimas palavras, uma arrogância ausente de qualquer resquício de vergonha - Seu pai é a prova viva do que digo, o cadáver dele não é o suficiente para encerrar sua rebeldia digna da adolescência.
- Não ouse usar ele como seu escudo… - nesse breve momento, aponto o meu dedo para a frente: como se fosse para seu rosto escondido, sua expressão incrédula. -  o Demônio está morto, destruído. São vocês que continuam presas em contos de outro mundo, na esperança egoísta de terem algum propósito uma vez mais… Seja franca consigo mesma, você queria os Olhos Violeta… Queria ser como eu!
A garganta arde com o grito que nasceu de meus, outrora serenos, lábios. Minha testa franzida se encontravam, faziam par com meus punhos cerrados. Meu coração estava agitado, com pressa para ter algum significado. O sangue estava fervendo, marcando sua presença em minhas veias saltadas. Havia uma sopa de emoções cozinhando no meu estômago, brigando para ver que sairá primeiro. Ver que, nesse inferno, vai governar.
- Só não esqueça que, no fim do dia, sou eu que te dou um teto para morar, quatro paredes para você berrar o quanto desejar. - Minha mãe me respondia, quase podia a sentir cruzando os braços, determinada a ter o ponto final. - Não acredito que seu pai desistiu dos sonhos por quem está perante a mim… Essa criança mimada não mereceu seu sacrifício supremo.
- Ele não morreu por mim! Ele não se foi por minha causa… Não se iluda, foram Homens que fizeram isso conosco e não, deuses.
A doce Asami, aquela que vive diante das câmeras, mandou um adeus desde que esse instante se fez. Inflamada, tal como seus fios de cabelo, em chamas estava seu coração. Ainda que aquilo me fizesse dor, fizesse minha mão suplicar por um carinho que nunca vêm, meus punhos se jogavam contra a parede mais próxima. Eles se contraem em uma imediata reação, tremendo por um sofrimento que passeia livres pelos meus braços. O grito, a súplica velada, é o anseio de seus ouvidos que nunca será saciado.
- Se quer colocar a culpa em alguém, se quer culpar algo… Culpe esses malditos olhos pois, desde que me entende como gente nesse mundo, eles só veem desgraça.
Meus joelhos caem, um baque momentâneo ganha vida. Minhas mãos tocam o chão, passeiam por seus muitos caminhos. A maioria, senão todos, viveram mais do que eu e, ainda sim, duvido que tenha visto mais mortes do que eu. Uma lágrima, uma lágrima coberta de estigma, corre pelo meu rosto pálido: para um rosto tão acostumado com sorrisos falsos que a verdade - o sentir - tornar-se seu maior receio.
- Um dia verá o que vejo… Verá o dom que reside em sua alma pura, sua missão nesse mundo. - Dizia minha mãe, mais suave depois de alguns bons instantes calada. - Filha, a algo que posso fazer para aliviar seus ombros?
- Isso é o pior mãe... A morte é a única corrida que sempre vamos perder, então, por qual motivo se dar o trabalho de correr?    

Fim da Parte Um
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Mensagem por Shinju Sáb Jun 11, 2022 8:11 am

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