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[Torneio do fogo] Asami Vs Enryu

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Mensagem por Shinju Seg Jan 03, 2022 8:04 pm

Torneio do Fogo - Asami Vs Enryu

[Torneio do fogo] Asami Vs Enryu Dope-anime

O primeiro combate será entre Asami Yamato e Enryu Zahard. Abaixo os detalhes:

  • A Regra de combates será usada neste torneio. Assim os personagens tem 24h para postarem suas apresentações.
  • Após esse período, o narrador iniciará o combate.

  • Descrição da arena A arena é lisa, acimentada de tonalidade cinza e circular, as paredes tem aproximadamente 15 metros de altura e seu raio é 10m.
  • Os personagens estão no centro da arena, a 5 metros um do outro.

  • Boa sorte a todos!


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[Torneio do fogo] Asami Vs Enryu Empty Re: [Torneio do fogo] Asami Vs Enryu

Mensagem por Avenger Ter Jan 04, 2022 1:53 pm

~ Enryu ~

Meu nome foi chamado e eu desvia as arquibancadas ate chegar junto da juiza "" Howin e Agnos venceram, será que vou conseguir vencer também? Preciso ficar atento, focar na luta "" Respirei fundo quase murmurando. Me contive e olhei para a juiza e para minha oponente. -- Hamm...Bem, mu-muito prazer -- Tentei cumprimentar, quase me afundando no chão de vergonha "" O que eu faço? O que eu faço? Rikudou me ajude! "" Apesar do meu rosto estar estático e sem expressões, eu estava uma pilha de nervos, como eu me sairia num combate com tanta gente assistindo? Não gosto de chamar atenção, se eu ganhar vão ficar falando, mas se eu perder vai ser pior ainda, calma, calma.

legenda escreveu:-- Enryu Zahard --

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[Torneio do fogo] Asami Vs Enryu Empty Re: [Torneio do fogo] Asami Vs Enryu

Mensagem por Ilusionista Ter Jan 04, 2022 9:48 pm

Asami POV

Havia um sentimento ruim em meus lábios quando meu nome foi chamado. Eu estava em um dos quartos, conversando com Rize enquanto ela se recuperava. Ela não tinha aceitado a derrota muito bem, xingando aos quatro ventos por isso. Porém, por trás de sua raiva, havia algo mais. Eu sabia disso, eu percebia isso. Era uma tristeza profunda, uma angustia desoladora contra si mesma. Rize sentia que tinha falhado consigo mesmo... Não, era pior. Ela acreditava que havia falhado com aquela que lhe sacrificou a vida. Pessoalmente, eu queria desistir da luta. Permanecer aqui apertando a mão de minha amiga, desejando que pudesse liberta-la de toda essa dor. Desejando que meu carinho fosse o suficiente para acalmar a tormenta que era seu lindo coração. Mas, Kaneki tinha outros planos. Ele insistiu que eu fosse, prometeu que ele ficaria com Rize até todos os danos em suas veias fossem curados. Só me resta, mais uma vez, colocar minha fé no destino. Com fé, me despedi de minha amiga e meu sensei enquanto delicadamente fecho a porta.
- Eles são bons... Muito bons, uma safra escolhida a dedo. Não vai ganhar sendo a sacerdotisa, precisa renunciar a isso e seguir o caminho Shinobi. É a única forma. - Ouvia Maquiavel falar, ele estava encostado no corredor. Próximo a porta que fechei. Ele concebia essas palavras em um ritmo (em um tom) que eu conhecia há muito tempo. Um tom que eu esperava que não mais o assombrasse. Era robótico, sem vida... Não, ele tinha vida. Apenas a negava. Era a única coisa que aquele velho louco o ensinou afinal, ser uma máquina. Sabia que, no fundo, pulsava um medo de eu me ferir por trás desse aviso. Um medo de me perder. Um sentimento que, como tudo, ele nega. Nega si mesmo, nega nos. Negou naquela noite chuvosa que fugi e certamente estava negando agora.
-  Esse é o seu problema Maquiavel, sempre tentando escolher entre o lado humano e Shinobi como se eles fossem contraditórios, eles não são. Na verdade, eles se fortalecem em união. - O respondia de maneira amigável, sincera, como posso fazer com tão poucos nesse mundo. Ainda olho para os lados, observo minhas costas, como se ainda estivesse sendo perseguida de cidade em cidade pelos Arautos do Demônios.  Mesmo nessa nova e radiante terra, ainda temo as sombras. O escuro. Geralmente escondia esse temor, mas não com Maquiavel. Não enquanto estivéssemos a sós pelo menos. Amigos até o fim certo? Bem, era isso em que eu pensava enquanto delicadamente colocaria as Luvas do Destino em minhas mãos. Caberia perfeitamente. Abriria um sorriso tímido em retribuição ao presente do sensei, prometendo silenciosamente fazer bom uso. Com isso feito, piscaria de maneira simpática (quase como se fosse um pequeno flerte) para Maquiavel enquanto tercia palavras gentis (e animadas) para seus ouvidos. A animação de um reencontro entre amigos que só se pode ter uma vez na vida me contagia.  - Não vai faltar a minha luta né? Aprendi um ou dois movimentos novos, nem em pesadelo quero que meu melhor amigo perca minha estreia.
...
Estava casualmente passando pelo corredor que dava para a arena, a mesma que presencial a derrota de duas das pessoas mais habilidosas que conheço, quanto vejo o publico animado. O mesmo publico que, minutos antes, xingava e vaiava a minha amiga Rize. Os mesmos rostos que outrora a chamaram dos piores nomes agora estavam, para mim e para todos, sorridentes enquanto decidiam as opostas entre si. Eu odiava isso, a falsidade da maiores das almas humanas porém, não posso deixar de notar... deixar de admitir que, uma pequena parte de mim, ansiava por está nos holofotes novamente. A sensação de ser o centro das atenções, ser a pessoa do momento, era embriagante. Ninguém era melhor do que eu para dizer isso e ninguém era melhor do que eu para saber o quanto isso (a fama, o poder) o capturava com facilidade. Não posso deixar esse pecado me dominar mais uma vez. A luxúria, o orgulho. Para afastar esses pensamentos pecaminosos de minha cabeça, rezava baixinho algumas presas de meu povo enquanto mais me aproximava de meu adversário e da arena.
- Você parece está desconfortável, eu também não ficava bem com tantos olhos me encarando no passado... Quer saber meu segredo para fazer essa sensação de agonia passar? Sempre que eu começava a senti-la, procurava focar minha atenção em um único rosto ou ponto que esteja por além da plateia. Talvez esse truque possa ajuda-lo, ok? - Falaria para o garoto após perceber a forma tímida que se pronunciava com a juíza. Eu estudei muitos anos a mente humana, tinha ciência que não podia diagnosticar uma pessoa com uma única olhada mas, nesse momento, era obvio que o jovem estava desconfortável com toda a situação. Acanhado talvez. Podíamos estar destinados a nos enfrentar e, entretanto, meu coração não conseguia ver uma alma em angustia e não tentar aliviar sua dor. As palavras que eu dizia saiam com um tom ameno, sereno e acompanhado de um sorriso de aparência reconfortante. Enquanto falava com Enryu, buscava manter meus olhos alinhados com os deles no intuito de passá-lo segurança. - Você é Enryu não é? Prazer, sou Asami.
Após as apresentações, apenas ficaria no meu canto, buscando analisa-lo com meu conhecimento sobre a mente humana através de seus trejeitos e falas futuras que poderia ser. Sua linguagem corporal. Tudo que pudesse me dar uma pista sobre seu primeiro ato neste grande e caro pão e circo. O analisaria discretamente, mantendo minha face carismática, sem aparentar ser ameaça e acolhedora para com ele e o resto do mundo exterior. Isso poderia ser uma luta, servir apenas para alimentar a mídia porém, no fundo, eu sabia (ou assim queria acreditar) que, acima de tudo, isso marcava a reunião entre eu, meu novo mundo (Kaneki, Rize) e meu mais querido amigo. E eu me recuso a deixar algo, qualquer escuridão, tirar o brilho - a luz - deste dia.
- Bem, boa dia juíza Maiuri. Estou pronta para a ação.

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Mensagem por Shinju Qua Jan 05, 2022 9:11 pm

Os dois jovens estavam frente a frente trocamos algumas palavras gentis. Porém, eles não estavam realmente animados com o combate, ainda que isso não fosse transparente aos demais. Asami desejava ficar junto de sua amiga, ela sentia que Rize precisava de seu ombro amigo, já Enryu estava desconfortável com tantos olhos o observando. Os dois pareciam bem diferentes, Asami versada na arte da teatralidade lidava muito bem com a multidão, enquanto que Enryu quase se afundada no chão de tanta vergonha.

A maneira gentil como Asami ajudava seu ate então adversário, fazia a plateia criar afeição por ela quase que instantamente e muitos comentários já surgiam na arquibancada. Ela era a favorita dos civis!

- Muito bem, comecem - Dizia Maiuri depois de um pequena pausa. Ela saltava para trás se distanciando. Quem daria o primeiro movimento?!

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[Torneio do fogo] Asami Vs Enryu Empty Re: [Torneio do fogo] Asami Vs Enryu

Mensagem por Ilusionista Qui Jan 06, 2022 6:35 pm

Asami POV

Preciso terminar isso rápido, Rize precisava de mim. Vê-la sofrer, sem o ombro amigo que precisa neste momento, me enchia secretamente de tristeza e raiva. Não queria participar desse pão e circo, não quando minha amiga estivesse naquele estado. Já fiz muitos teatros em minha vida, usei um sem número de máscaras e tola, acreditei que nesta nova terra prometida me pouparia disso. Me daria uma nova vida para viver. Finalmente viver. Entretanto, o destino tinha outros planos para mim. Sempre tem, sou sua marionete preferida.
Enquanto pensava isso, me enchia desses sentimentos, mantinha minha face amena e gentil como de costume. Tive anos de teatro, anos de várias identidades vivendo em mim em confusão no intuito de apenas conseguir sobreviver a ser caçada. Isso, manter essa máscara, deveria ser brincadeira de criança para mim. Olhava para o oponente, o que falei era verdadeiro. Queria realmente ajuda-lo mas, se for para chegar em Rize mais rápido, vale usar a arte das palavras para mentir. Para pressionar, assustá-lo, até o ponto de sua atenção ser roubada. Um instante de descuido, era tudo que eu precisava. Era tudo que a sacerdotisa, Enquanto olhava, tentando aparentar serenidade e ausência de perigo para seu olhos, concentrava discretamente o meu chakra - em união a Energia do Sino - em minhas costas. O intuito está pronto, já prestes a nascer as correntes que fazem parte da Técnica Selamento da Besta.
- Eles estão olhando você Ernyu, todas essas centenas de olhos estão lhe encarando e julgando nesse exato momento. Só não esqueça da dica que dei certo? - Falaria isso de maneira gentil mas, ainda que minha ajuda fosse verdadeira, por trás de minha face doce se encontrava a ideia de roubar sua atenção invocando seu aparente medo social de maneira súbita e assim, o desconcentrar por um segundo que fosse. O suficiente para fazer o selo de mão tigre e buscar executar Técnica de Selamento: Selo do Carmesim em Eenyu. O intuito desse selo era imobiliza-lo (paralisa-lo) enquanto chamas tomasse seu corpo e (idealmente) o causaria angustia o suficiente para pensar direito devido o ataque ser súbito e acabar rapidamente com seu oxigênio.
Com isso feito, a energia de meu chakra junto a energia do Sino que já estava praticamente pronto para dar vida as correntes de meu próximo selamento, o executaria soltando as correntes rosadas através de minhas costas enquanto diagrama nasceria por baixo onde meu adversário estava. Essa técnica que eu estava usando. a Técnica do Selamento da Besta, me lembrava o golpe que o oponente de Rize - Agnos - para finaliza-la. Lembrar daquilo me dava, por além da minha face amena, um misto de emoções. Eu não posso perdoar o que a deixou naquele estado mas, ao mesmo tempo, fico curiosa pelas correntes que o menino de cabelos dourados usou. A curiosidade, minha oculta natureza rebelde, pulsa desejando saber mais disso... pesquisar mais sobre isso em outra hora.
No momento, isso era poético. Um leve e veloz esboço de um sorriso se formou em meus lábios. Talvez seja o Sino me influenciando, ou as vozes que outrora me visitam, não importa. O que quer que fosse, me fez saborear discretamente e por um breve instantes umas correntes como as usada contra minha amiga sendo usados para levar uma vitória para ela. Era um sentimento de vingança e cara, como era doce. A intenção era usar as correntes para enrolar todo meu adversário com força, pressionando todo seu corpo de maneira visceral, enquanto tentaria puxá-lo para dentro do diagrama.  Pressionava, principalmente, seus braços, pescoço, peito e pernas.
Sabendo que, por não ser um selo automático, ele poderia resistir. Ele deveria resistir. Ciente disso, procuraria pegar meu Soprador de Bolhas e cerca-lo de todas as direções - inclusive de cima - com Bolhas Explosivas criadas pela técnica  Estilo Água: Técnica de Bolhas. Iria colocar as dezenas de bolhas ao seu redor, próximas dele mas longe o suficiente do solo para não prejudicar o mesmo. A Ideia era cobrirem a área do diagrama, inclusive de cima, e deixarem explodi-las caso o adversário tente escapar. As explosões serviriam (idealmente) para joga-lo para trás caso tentasse escapar. Não estava feliz com isso, em feri-lo mas, eu devo esta lá por Rize e não tenho luxo de gastar esses minutos com ele.

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Mensagem por Avenger Sex Jan 07, 2022 11:14 pm

~ Enryu ~

-- O que ja? -- Soltei sem querer quando a juiza dava o inicio da partida. Eu estava mais preocupado até aquele momento com os olhares, ser o centro das atenções. O centro, instintivamente saltei para trás, o mais longe possível do centro da arena, na minha cabeça sair do centro me tiraria do centro das atenções. "" Rikudou me ajude! Foco! "" Bati as mãos no rosto ao pisar no solo novamente. Foco, era o que eu precisava. Concentrei meu chakra para criar varios ** Orbes de luz ** a fim de faze-los avançar contra Asami. Ela estava fazendo alguma coisa -- Correntes, inscrições, selos, fuinjutsu! Fuinjutsu, preparo, me preparar -- Murmurava enquanto meus orbes avançariam contra ela para atacar tanto seu corpo quanto qualquer coisa que viesse em minha direção. Me baixava sacando um pergaminho, ao abri-lo vários kanjis para "Fantasma" eram estampados em seu inteiro e assim com a ** Inovação: marionetes ** buscaria trazer meus cinco ** fantasmas ** para o campo, convocando-os a minha frente como uma barricada ou barreira. Logo apos a invocação de meus fantasmas, meus soldados, ativaria o sistema de controle remoto presente neles, ligando-os aos ** Brincos tufão ** para os manipular. -- Ataque, defesa, Asami , fantasmas! -- Murmurava. Deixaria um dos meu fantasmas a minha frente, enquanto os outros quatro avancariam contra Asami para atingi-lo com socos e chutes focados na região da cabeça e cintura. Os fantasmas usariam brechas de possíveis ataques, desvios ou bloqueos por parte de Asami para aplicar golpes seguidos e coordenados. -- Vitória, foco, coordenação -- Continuava a murmurar.

legenda escreveu:-- Enryu Zahard --

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Mensagem por Ilusionista Sáb Jan 08, 2022 10:32 pm

Asami POV

Ele invocava coisas, pareciam bonecos. Humanoides sim, mas sem rosto. Somente um vazio neles, ausentes de olhos. Apenas escuridão. Não sabia se era a voz do Sino em minha cabeça ou meus pensamentos mas, aquilo, aquilo me recordava aquilo que acreditei a ter enterrado a sete palmos do chão. Sua imagem, sua breve imagem, me lembrava a escuridão que por tantos anos me consumiu e consumiu todos a minha volta... Todos que eu amava. Encarar a escuridão presente em seus rostos, o vazio, era como encarar o abismo de onde tento desesperadamente fugir. Aquilo me enchia de medo e raiva misturada por um instante, um instante que não se expressa em minha face amena, não. Ele se expressa em meu punho livre, o que não está segurando o soprador de bolhas, enquanto ele se fechava. Apertava minha carne até se tornar vermelha, até meu medo e raiva irem embora.
Já não sei se é o Sino falando ou eu, não importava. Talvez, nunca importou. Atrás de minha face serena, sempre existiu a insanidade. Pronta para geminar em mim, pronta para me acorrentar dentro de meu corpo. Porém, esses bonecos são das trevas... Tem a escuridão neles, a mesma que arrancou meu pai de mim... Não posso deixar seu mestre escapar disso. Devo exorcizar as trevas dessa terra, essa é minha missão sagrada. Minha razão para existir e, principalmente, o motivo de meu caminho ser pintado de tanto sangue e sacrifícios. Eu tinha que fazê-los não terem sido em vão, esse era meu dever. Há esta altura, já não sabia que o Sino falando por mim em meus pensamentos - os esculpindo - ou eu própria, não importava. Insanidade a parte, aquilo fazia meu olhar violeta e face pálida assumir uma postura determinada. Fervorosamente determinada.
Vendo-o usar a própria luz, em formas de orbes, silenciosamente sinto meu estômago revirar em repudia. Como ele ousa, esse servo das trevas, usar meu próprio elemento - o elemento sagrado - contra mim?! De maneira invisível aos olhos externos comuns (os que não me conhecem verdadeiramente) nada tinha mudado em minha face. Sou um boa atriz, isso é o que me manteve viva tanto tempo. Porém, internamente, via isso isso como uma heresia. Uma heresia que queimava meu peito com brasas dignas do inferno tamanha meu ódio. Seja como for, eu as buscava fazer as correntes bloquearem as orbes que vinha em minha direção e contornar as que não me tinham como alvo. As que não me vinha em minha direção, as cartonava, e se não tivesse opção as atravessava na força dura, mas sempre voltava para meu objetivo principal: arranjar uma forma de sempre continuar em frente para alcançar Enryu. A estratégia de contornar (ou atravessar quando não existir essa opção ou prejudicar seu objetivo) sempre que necessário com as correntes valia para qualquer obstáculos que as correntes encontrava em sua frente - não apenas as orbes.
Enxergar com meus olhos violeta aqueles bonecos, aquela escuridão vazia, me fazia ter o sangue mergulhado em adrenalina. As criaturas das trevas já me tiraram muito e se elas chegavam nessa nova e prometida terra, não as deixar sair imaculadas. Não as deixei ferir quem amo, não. Esse pensamento veloz corre por toda a minha mente, a deixando alerta. A deixando, talvez, serva de sua própria escuridão: a loucura. Mas, eu não perdia tempo e usando com destreza meu soprador de bolhas, visando criar uma única bolha grande o suficiente para eu entrar nela. A manipularia (se necessário para o Selamento da Besta) para ter pequenos buracos atrás - somente expressos suficiente para as correntes poderem sair e agir - e, em seguida, manipularia novamente a bolha para irmos rapidamente para cima - a cinco ou seis metros do chão) enquanto me aproximaria um pouco mais de Enryu (ainda que não entrasse no raio de ação do boneco que ficou para defende-lo) no intuito de compensar para as correntes a súbita distância tomada. Para criação desta bolha utilizaria a técnica Estilo Água: Técnica de Bolhas — Flutuar.
Caso não desse tempo de fazer a Bolha e flutuar ou dela impedir a técnica de Selamento da Besta de alguma maneira, tentaria usar a Técnica da Barreira do Sino (uma defesa teoricamente instantânea) para criar uma barreira em minha frente que possa me defender e, se tiver sorte, explodir os bonecos que o tocaram no meio de sua ofensiva.
- O mal sucumbirá diante minha presença, a luz verdadeira. - Dizia em sussurros, enquanto enfrentava esses bonecos imersos na escuridão. Era um velho mantra de meu povo, um mantra que invoca a defensora suprema da luz diante da noite eterna. A sacerdotisa.

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[Torneio do fogo] Asami Vs Enryu Empty Re: [Torneio do fogo] Asami Vs Enryu

Mensagem por Shinju Qua Jan 12, 2022 7:50 pm

A jovem Asami era mestre na arte da interpretação, seu rosto amigável escondia a angustia de anos. Ela se preparava infundindo seu chakra junto ao chakra presente no sino para preparar algo enquanto doces, mas viscerais palavras ecoavam de seus lábios. Aquilo porém, mal chegava aos ouvidos do pequeno jovem de preto, Enryu tinha outras preocupações. Pautado em uma idéia infantil, Enryu se afastava rapidamente assim que a juiza dava o sinal, seu movimento era rápido, até um pouco desesperado. Ao se afastar com um salto rápido, o jovem chegava quase a beirada da arena. A pouquíssimos metros das costas de Enryu, as grossas paredes da arena já se erguiam imponentes.

Aquilo, o movimento desesperado de Enryu, apesar de não ter sido usado para desviar ou para evitar algo que Asami estava fazendo, servia bem para tal proposito. O selo de fogo que Asami havia preparado teria não apenas o paralisado como também queimado seu corpo! Apesar do jovem não ter notado tal ação, a platéia interpretava o contrário, ela entendia que o jovem Zahard havia feito seu movimento para realmente se esquivar do selo paralisante de Asami.

Aproveitando dos segundos que Enryu demorava para chegar a seu destino próximo a parede, Asami lançava o selamento que havia preparado com o chakra rosa de seu misterioso sino. Um círculo de inscrições rosadas surgia abaixo da jovem, tais inscrições começavam a subir pelo corpo da garota até se enraizarem no alto de suas costas e assim descolavam no solo dançando em meio ao ar, tendo Asami como seu pilar, seu ponto de estabilidade. O grande inconveniente para Asami era um só, a técnica não era tão rápida quanto ela gostaria, fazer as inscrições minimamente erradas resultaria em um colapso completo do selamento. Os segundos que a técnica de selamento, que as correntes de inscrições rosadas demoravam para se estabilizar em suas costas, eram mais que suficiente para que Enryu trouxesse para junto de si numerosos orbez de luz! As esferas luminosas, pareciam estranhas quando usadas pelo jovem Enryu, suas vestimentas negras e pesadas criavam uma contradição interessante com a técnica tão brilhante e "leve".

Asami notando tudo isso, notando também que suas correntes de inscrição estavam em menor número que as esferas luminosas, pegava rapidamente seu soprador de bolhas e começava a soprar algumas para criar uma espécie de cúpula aproveitando ainda o fato de Enryu estar próximo da parede, se a ideia de Asami funcionasse, seria difícil Enryu reagir! Porém, as coisas não saiam como a jovem do pais dos demônios imaginava. As esferas de luz avançavam rápido contra ela, isso forçava a mesma a usar as inscrições rosadas como defesa enquanto produzia suas bolhas. Ainda que os orbez de luz não tivessem força para destruir as correntes de inscrição, eram o suficiente para as fazer ricochetear enquanto avançavam! Juntamente a isso, as bolhas nasciam e avançavam para criar a cobertura desejada pela jovem, mas o caos já havia se instaurado!

As esferas de luz mais numerosas atingiam algumas bolhas enquanto as próprias correntes de inscrição faziam o mesmo ao serem ricocheteadas pelo impacto, pelo conflito entre ambas as técnicas. Entre Asami e Enryu múltiplas explosões aconteciam, explosões essas das bolhas criadas pela jovem Asami que não haviam possuído tempo o suficiente para cumprir sua função! A fumaça branca gerada pelas explosões ainda tornavam as coisas um pouco piores para Asami, como as bolhas acabaram explodindo mais perto dela, sua visão estava bem mais embaçada do que a de Enryu, ainda que este último também estivesse com baixa visibilidade.

Isso porém, não fazia Enryu parar. Ele puxava um pergaminho e dele trazia cinco estranhas criaturas, formas negras e humanoides, sem rosto, sem expressão. A plateia ficava curiosa, alguns ate pareciam ter medo. Quando a fumaça começava a se dissipar um pouco Asami era pega de surpresa! Um do seres humanoides surgia em meio a fumaça e atigia um soco em seu rosto fazendo a mesma cambalear para trás! A jovem sacerdotisa, apesar de cambalear alguns passos, não sentia uma força tão grande no golpe, era como se a criatura fosse mais leve, mais rápida do que musculosa, mas o resultado deste pequeno contato era não apenas a dor em seu rosto, a criatura sombria havia levado um minúscula parcela de seu chakra! As correntes de inscrição seguiam em sua defesa, mas a criatura era rápida saltando em giros e desviando as chicotadas.

Cambaleando para trás, Asami logo notava outras duas criaturas humanoides em meio a fumaça, que a essa altura estava bem mais rarefeita. Uma delas seguia para a direita da jovem com um chute na altura da cintura entanto a outra saltava a esquerda juntando as mãos em uma martelada descendente! Era esse momento que o sino de Asami tilintava, uma esfera rosada surgia ao redor da jovem sacerdotisa, uma espécie de holograma em grandes dimensões de seu próprio sino misterioso, uma barreira protetora se fazia presente e assim, tanto o chute quanto a martelada batiam seco contra a proteção! Se isso não bastasse, a esfera rosada protetora explodia em energia rosa, crescendo e afastando as criaturas negras da área ao redor de Asami!   O curioso porém, era que apesar das criaturas terem se afastado pelo impacto da explosão, as mesmas agora estavam cobertas por algo que lembrava uma fina película rosada que logo sumia...

Os sentidos da jovem naquele momento estavam a todo vapor, em seu próprio entendimento aqueles seres eram frutos do mal, das trevas. Ela notava uma quarta movimentação e virava seu corpo para se preparar, mas a criatura que surgia era mais rápida! Asami era atingida por um soco logo abaixo de suas costelas fazendo com que mais uma vez cambaleasse para trás. Talvez  por Asami ter conseguido antecipar este último ataque, as correntes de inscrição agiam mais apropriadamente, elas batiam contra a criatura e a jogavam para trás, afastando a mesma da jovem sacerdotisa.

Um pensamento ficava ecoando pela mente de Asami quando a criatura era apenas afastada, se sua técnica de selamento tocasse qualquer ser vivo, ela certamente faria mais do que apenas chicotear. Mas ao tocar na criatura negra, nada havia ocorrido, ela não fora envolvida para o selamento ou mesmo impedida de alguma forma, aquilo era deveras estranho...

Status escreveu:

  • Asami Yamato
  • HP: 101 - 7  = 94
  • Chakra: 129 - 48 = 81
  • Stamina: 40
  • Sino da Sacerdotisa: 100 - 24 = 76

  • Alucinação - 3/15

  • Luvas do destino - Buff C (+5) MSE
  • Sino da Sacerdotisa

  • Técnica de Selamento: Selo do Carmesim (8 CH) - Eficiência = 30, dano/efeito = Imobiliza e queima/46 (Não atingiu o alvo)
  • Técnica de Selamento da Besta (32 CH - 8 MT) - Eficiência = 30, dano/efeito = Selamento/94 - 6 correntes de inscrições
  • Liberação de Água: Técnica de Bolhas (16 CH) - Eficiência = 25, efeito/dano = Múltiplas bolhas/57
  • Técnica da Barreira do Sino (8 CH Rosa) - Eficiência = 25, efeito/dano = Defesa/ataque/41

  • Graças a constituição de Asami, o dano sofrido foi reduzido a apenas 3.5 para cada golpe.

  • Enryu Zahard
  • HP: 130
  • Chakra: 184,5 - 28 = 156,5
  • Stamina:

  • Alucinação - 2/15

  • Enryu - Buff C (+8.2) FOR e DES
  • Monge da destruição - Buff C (+8.2) FOR e DES
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  • Fuga/movimentação - Eficiência = 41
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[Torneio do fogo] Asami Vs Enryu Empty Re: [Torneio do fogo] Asami Vs Enryu

Mensagem por Avenger Qui Jan 13, 2022 5:25 pm

~ Enryu ~

Eu estava salvo por hora, mas alguma coisa chamava minha atenção -- Rosa, chakra, rosa -- Murmurei. Meus olhos se abriam um pouco mais do que normal, um sorriso crescia nos meus lábios. Aquela sensação, eu sabia o que era, era algo que eu lutava contra constantemente, minha curiosidade -- Asami, por que seu chakra é rosa? -- Ate onde eu sabia, o chakra de rodos deveria ser azul -- O chakra de todo mundo é azul ne? Por que rosa? Por que seu chakra é rosa Asami? Por que ele é rosa? -- Eu sabia, eu já estava começando a ficar obcecado. Isso era ruim, quando ficava curioso sobre alguma coisa, coisas ruins aconteciam. Minha curiosidade já fez coisas boas, por causa dela eu sei bastante coisa sobre tecnologia, por causa dela sei de bastante coisa, mas o problema era quando não conseguia saciar essa curiosidade, eu precisava saber por que, por que o chakra dela era rosa, por que era diferente? -- Asami, por que seu chakra é rosa? Se você não me contar direito -- virei a cabeça como um cãozinho prestando atenção, eu já devia ter passado de uma expressão normal, todo mundo deve estar me olhando, mas quem se importa? Eu preciso saber por que o chakra dela é diferente -- eu vou ter que descobrir sozinho, tudo bem? -- Meus fantasmas começavam a tremer, eles sabiam que eu estava animado, eles sempre sabem ne? Já que são soldados leais, eles sempre sabem o que eu quero e o que preciso. Ergui minha mão ao alto -- análise, não vou poder, selamentos, preciso -- Com aquelas linhas de selamento protegendo Asami e tentando me pegar seria impossível analisar o chakra dela adequadamente, preciso me livrar delas. Ergui minha mão com meu canhão de chakra disparador já ativado no pulso concentrei o ** disparo andorinha ** configurado para feixes curvos e controláveis a fim de Lançar sobre ela múltiplos ataques para atingir tanto as inscrições quanto a própria Asami. Isso seria um fogo de cobertura, para destruir as inscrições -- Cobertura, caminho, livre -- Meus soldados avançariam contra ela em ataques coordenados, desta vez os cinco de uma vez. Se qualquer um deles pudesse toca-la, eles não apenas atingiriam seu corpo como também se enrrolariam seus corpos de fita sobre ela, para prender seus movimentos e drenar seu chakra para que num futuro eu pudesse analisa-lo. Em conjunto a tudo isso, ativaria as lentes de meus olhos para facilitar minha percepção a seus ataques e contra-ataques para que meus ataques coordenados, tanto dos disparos quanto dos fantasmas tivessem mais exito em atingi-la.

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Mensagem por Ilusionista Sex Jan 14, 2022 8:41 pm

Cenário I - Combate

Asami POV

Há algo estranho, muito estranho. Minha corrente acertou uma dessas criaturas das trevas, ela devia está repleta de inscrições somente por tocá-la. Tocar qualquer ser vivo. Porém, isso não aconteceu. Para eles escaparem desse toque, desse selamento sagrado, só há uma maneira. Um caminho. Eles deveriam seres não-vivos, marionetes ou robôs. Se esse for o caso, só preciso alvejar suas engrenagens. Corroê-las.  

O golpe na costela dói, arde porém não tanto quanto minhas emoções ao perceber que estas marionetes das trevas estavam emanando de seus corpos ausentes de vida uma energia rosada. A energia do Sino, o poder confiado a mim e todas as sacerdotisas que me antecedem, estavam nas mãos de avatares da escuridão. Ver isso. perceber esse fato com meus olhos violeta, faziam todos os sentimentos dentro de mim ferver de uma vez. Queimar a mim mesma de dentro para fora. Era uma dor horrível, um que não cabia em palavras. Em meras e humanas palavras. Essa energia do Sino foi prometida a mim desde antes de meu nascimento, moldou minha razão de existir antes mesmo que meus lábios finos e brancos poderem falar, e agora... Agora ela tinha caído nas mãos da escuridão - roubadas por elas sem mais nem menos. Isso era uma heresia a minha fé, uma blasfêmia aos deuses que fazia meus ossos regerem de raiva (de ódio) em silêncio. Tudo que eu sentia, todo esse meu estomago revirado enojado, se traduz em um olhar fervorosamente determinado contra meu adversário.  
Observando-o, contemplando o jovem de vestes negras idem ao rosto de suas marionetes, perceberia algo familiar. Algo dolorosamente familiar que disparava adrenalina pura direto em meu coração. Ele usa brincos, como eu. Meu brinco, o Sino da sacerdotisa, é o que me permite acessar o poder que os deuses confiaram em mim. O poder que a luz confiou em mim. É com ele que faço minhas barreiras e as controlo. Essas marionetes das trevas (esse poder das trevas) que dançam sob o comando Enryu, podem igualmente virem ou (ao menos) serem controladas por ele através deles. Desses brincos. Se ele for um sacerdote do demônio, tal como eu sou a sacerdotisa da luz, faria sentido usamos mecanismos parecidos. Se eu os quebra-los, adeus a estes bonecos da escuridão. Adeus a essas criaturas profanas.  
O vento bate em meu cabelos cor de fogo, os fazendo voar um pouco. Não era a primeira vez que enfrento um sacerdote do demônio, um arauto da escuridão, em minha breve vida. Por um instante, menos de um segundo, uma imagem invade minha mente. Um fragmento do passado. Eu sinto as emoções daquele dia como se fossem feitas agora, lembro do medo que eu senti. O desespero quando um desses sacerdotes feriu gravemente Maquiavel em meio a nossa santuário - a biblioteca do clã Jaavas. Lembro de meus braços tremerem, do meu coração querer sair por minha garganta, enquanto tentava parar o sangramento. A vida de meu melhor amigo estava, literalmente se esvaindo entre meus dedos sujos de vermelho. E, eu... a sacerdotisa que só tem uma função nessa terra, deter esses servos das trevas, se mantinha parada. Congelada em um mar de agonia e angustia. Não posso deixar isso acontecer de novo, pessoas pagarem pelo meu erro de novo. Ninguém irá morrer hoje, ninguém.
Ver o olhar de curiosidade, o brilho que tinha em sua íris quando percebeu que suas marionetes profanas roubaram a energia sagrada do Sino, deixaria a mim bem claro que ele estava fascinado por ela. Eu livros demais para não saber ver os sinais, vivi muito tempo na mira das câmeras para poder ignorar os sinais de um fanático - um obcecado - em minha frente, Em Enryu. No passado, isso era comum, era ordinário ter vários olhares assim para mim. Para a famosa sacerdotisa escarlate. Agora, não é muito diferente, posso usar sua curiosidade inumana ao meu favor.
Enquanto ele falaria, expressaria sua curiosidade e fascínio em palavras, iria concentrar meu chakra para executar Técnica de Cintilação Corporal (embutida com o Elemento Raiton) para me aproximar de meu adversário - apenas o suficiente para deixá-lo no alcance de minhas correntes do Selamento da Besta. Feito isso, sem cerimônia, iria comandar duas correntes para se amarrar e esmagar as mãos e braços de meu oponente. A ideia era simples, sem suas mãos e braços, usar seu poder para ferir os inocentes seria idealmente reduzido. Em seguida, lançando mais uma corrente em sua direção, tentaria envolver toda sua cabeça e pescoço no intuito de tentar esmaga-los e (principalmente) esmagar seus dois brincos. Das seis correntes que possuo ao total, três sobrariam. Duas delas eu iria orientar para se perderem (enrolarem) suas duas pernas. Faria força, para esmagar tudo que essas cinco correntes engolirem, enquanto (usando a cinco correntes) iria puxá-lo para o selamento. Nesse ataque, me aproveitaria que ele não poderia ir para trás - por está muito perto do limite da arena - ao meu favor. A ultima corrente, a sexta, ficaria apenas de prontidão com o objetivo de me defender de quais ataques.
Enquanto isso, com as mãos livres, usaria meu soprador de bolhas para dar vida (através da técnica Permeação Acida) a bolhas ácidas, que me circulariam e formariam uma barreira que cobre todos os quatro lados ao meu redor. Faria a bolha manter uma distância segura de mim entretanto, para seu conteúdo ácido não me atingir por acidente. A ideia é fazer uma muralha de bolhas ao meu redor: para que explodam caso as marionetes profanas tentarem se aproximar. O ácido acabaria (idealmente) com suas engrenagens. Minhas bolhas nunca seriam capazes de acompanha-los mas, se desejarem me atacar, precisaram se aproximar e assim, enfrentar a muralha de bolhas ácidas.    
- Você roubou energia sagrada, criança. Ela não pertence a você. Devolva-a. - Diria de maneira calma, até mesmo serena, ainda que com extrema determinação (uma determinação quase assustadora) em direção ao meu adversário.

Cenário II - Dialogo e Manipulação

Asami POV

Há algo estranho, muito estranho. Minha corrente acertou uma dessas criaturas das trevas, ela devia está repleta de inscrições somente por tocá-la. Tocar qualquer ser vivo. Porém, isso não aconteceu. Para eles escaparem desse toque, desse selamento sagrado, só há uma maneira. Um caminho. Eles deveriam seres não-vivos, marionetes ou robôs. Se esse for o caso, só preciso alvejar suas engrenagens. Corroê-las.  

O golpe na costela dói, arde porém não tanto quanto minhas emoções ao perceber que estas marionetes das trevas estavam emanando de seus corpos ausentes de vida uma energia rosada. A energia do Sino, o poder confiado a mim e todas as sacerdotisas que me antecedem, estavam nas mãos de avatares da escuridão. Ver isso. perceber esse fato com meus olhos violeta, faziam todos os sentimentos dentro de mim ferver de uma vez. Queimar a mim mesma de dentro para fora. Era uma dor horrível, um que não cabia em palavras. Em meras e humanas palavras. Essa energia do Sino foi prometida a mim desde antes de meu nascimento, moldou minha razão de existir antes mesmo que meus lábios finos e brancos poderem falar, e agora... Agora ela tinha caído nas mãos da escuridão - roubadas por elas sem mais nem menos. Isso era uma heresia a minha fé, uma blasfêmia aos deuses que fazia meus ossos regerem de raiva (de ódio) em silêncio. Tudo que eu sentia, todo esse meu estomago revirado enojado, se traduz em um olhar fervorosamente determinado contra meu adversário.  
Observando-o, contemplando o jovem de vestes negras idem ao rosto de suas marionetes, perceberia algo familiar. Algo dolorosamente familiar que disparava adrenalina pura direto em meu coração. Ele usa brincos, como eu. Meu brinco, o Sino da sacerdotisa, é o que me permite acessar o poder que os deuses confiaram em mim. O poder que a luz confiou em mim. É com ele que faço minhas barreiras e as controlo. Essas marionetes das trevas (esse poder das trevas) que dançam sob o comando Enryu, podem igualmente virem ou (ao menos) serem controladas por ele através deles. Desses brincos. Se ele for um sacerdote do demônio, tal como eu sou a sacerdotisa da luz, faria sentido usamos mecanismos parecidos. Se eu os quebra-los, adeus a estes bonecos da escuridão. Adeus a essas criaturas profanas.  
O vento bate em meu cabelos cor de fogo, os fazendo voar um pouco. Não era a primeira vez que enfrento um sacerdote do demônio, um arauto da escuridão, em minha breve vida. Por um instante, menos de um segundo, uma imagem invade minha mente. Um fragmento do passado. Eu sinto as emoções daquele dia como se fossem feitas agora, lembro do medo que eu senti. O desespero quando um desses sacerdotes feriu gravemente Maquiavel em meio a nossa santuário - a biblioteca do clã Jaavas. Lembro de meus braços tremerem, do meu coração querer sair por minha garganta, enquanto tentava parar o sangramento. A vida de meu melhor amigo estava, literalmente se esvaindo entre meus dedos sujos de vermelho. E, eu... a sacerdotisa que só tem uma função nessa terra, deter esses servos das trevas, se mantinha parada. Congelada em um mar de agonia e angustia. Não posso deixar isso acontecer de novo, pessoas pagarem pelo meu erro de novo. Ninguém irá morrer hoje, ninguém.
Ver o olhar de curiosidade, o brilho que tinha em sua íris quando percebeu que suas marionetes profanas roubaram a energia sagrada do Sino, deixaria a mim bem claro que ele estava fascinado por ela. Eu livros demais para não saber ver os sinais, vivi muito tempo na mira das câmeras para poder ignorar os sinais de um fanático - um obcecado - em minha frente, Em Enryu. No passado, isso era comum, era ordinário ter vários olhares assim para mim. Para a famosa sacerdotisa escarlate. Agora, não é muito diferente, posso usar sua curiosidade inumana ao meu favor.
Atenciosamente, o ouviria e quando olhasse com atenção para mim perguntando sobre minha energia sagrada e responderia amigavelmente. Aquilo era um acordo com o demônio mas, se ele realmente é um sacerdote das trevas, enfrenta-lo aqui - em meio a tantos civis - seria arriscado. um deles quase matou Maquiavel, enfrenta-lo aqui, seria causar um massacre. Como sacerdotisa, não posso permitir que sangue inocente seja derramado ainda que, para isso, eu tenha que engoli a seco todo o enjoo e raiva que tudo isso me causa secretamente. Antes de tudo, preciso conhecer mais ele e a melhor maneira de fazer isso é através da amizade. Dançar com o demônio sob a luz do luar.  
- Tudo bem, eu lhe digo Enryu sobre o chakra rosada, faria isso com prazer. Posso te falar coisas sobre ele que em nenhum laboratório poderia permitir você saber. Mas, para isso, teria que desistir dessa luta boba certo? Desista e podemos conversar sobre tudo que quer saber sobre esse chakra rosa. Topa? - Diria de forma calma, amena. Doce até. Eu sorria enquanto falava essas palavras, fazia esse acordo com o demônio, e (usando das minhas habilidades de atriz) o sorriso que eu lhe desejava pareceria sincero e confiável. Como uma ação de boa fé, desativaria a técnica de Selamento da Besta. Em todo momento que estava falando com ele, buscava olhar sempre em seus olhos - passando ainda mais confiança assim. Para terminar, de maneira divertida, instigaria ainda mais sua curiosidade e fascínio dando a entender que esse tipo de conhecimento é raro e exclusivo - Sabe, tirando um punhado de pessoas vindas de meu misterioso País, ningúem mais sabe os segredos desse chakra rosa...

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Mensagem por Avenger Dom Jan 16, 2022 12:09 am

~ Enryu ~

-- Acordo? -- Questionei por um instante. Essa era a primeira vez que alguém me propunha um acordo, seria incrível ter minhas dúvidas, minha curiosidade saciada de uma vez. Normalmente quando fico curioso e obcecado, perco muito tempo, muitos dias nisso e outras tarefas se tornam frívolas e entediantes. Mas agora era uma chance de conseguir me saciar, conseguir o que desejo e me permitir continuar dai sem recentimentos. -- Ótimo, ótimo, ótimo! Fácil, rápido, gosto assim, mas, análise, incerta -- Respirei fundo. Não posso perder a cabeça, mas quero tanto saber, preciso tanto saber. ""É isso, vou aceitar o acordo! Mas preciso de amostras, apenas explicações podem não ser o suficiente "" Respirei fundo. Meus soldados treiam em êxtase mais do que antes, muito mais, eles queriam que eu aceitasse o acordo, eles queriam que eu fosse feliz, são bons comigo, bons companheiros, bons soldados, bons aliados. Meus fantasmas caminhariam calmamente ate Asami eu acenava para ela -- Não tenha medo, não precisa disso, eles são bons amigos, aliados -- Eu já devia estar sorrindo de orelha a orelha, talvez esse fosse um dos dias mais felizes da minha vida. -- Eu aceitarei sua proposta, devo aceita-la -- Meus soldados estendiam as mãos para Asami -- Quero amostras, só precisa dar a eles um pouco do seu rosa, do seu chakra rosa e sairemos daqui para conversar! -- Eu estava genuinamente feliz, eu podia estar sendo enganado, podia ser traído, podia estar sendo ingênuo. Mas quem liga para isso?  "" Não me traía Asami, por favor, Rikudou faça com que ela não minta para mim. Por que se ela me enganar vou dissecar sua mente e seu corpo para saciar minha vontade ""

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Mensagem por Shinju Dom Jan 16, 2022 8:11 am

O combate tinha uma reviravolta surpreendente e bastante anti climática para a plateia. A plateia esperava por mais um combate acalorado, com muitas técnicas e estratégias de combate colidindo, mas não era isso que eles recebiam!

O jovem Zahard fascinado pelo estranho e misterioso chakra rosa de sua adversária parecia enlouquecer de forma contida. Seus murmurios ganhavam a atenção não apenas de Asami como também de Maiuri que estava ali presente, perto o suficiente para compreender o que se passava. O olhar perturbado e a expressão caótica, um misto de felicidade, loucura e desejo, que Enryu esboçava involuntariamente poderia assustar muitos, alguns civis da platéia acreditavam que ele surtaria violentamente e já faziam comentários maldosos e preocupados. Esse misto de sensações que o rapaz sentia fazia seus bonecos sombrios vibrarem com excitação. Ainda que isso fosse puramente uma ação inconsciente de sua mente perturbada, ficava cada vez mais claro, o que controlava todos os cinco bonecos talvez não fosse a parte consciente de seu cérebro, ou pelo menos não fosse apenas isso que os intensionava. Havia algo mais, a psique mais profunda da mente de Enryu agia sem que ele se desse conta, o fazendo interpretar as coisas como se aquelas criaturas sem vida tivessem alma. Uma alma que ele não sabia ser o reflexo da sua própria.

Vibrando, os bonecos pareciam mais ameaçadores. Isso por que como um reflexo, a mente de Enryu estava também mais instável. Estalos estranhos era ouvidos enquanto as criaturas sombrias pareciam mais e mais ameaçadoras e "cresciam" vibrando de êxtase.
- Sim senhor - Maiuri respondia algo em seu ponto eletrônico no ouvido. Um comentário do Hokage, inaudível aos alheios.

A jovem Asami carregava consigo uma bagagem gigantesca. Ela havia sofrido N situações que contribuíam para sua aparente calma e serenidade, mesmo que isso fosse apenas externo. Asami, a sacerdotisa do país dos demônios sofria por dentro, em medo e raiva, ela por vezes acreditava que seu adversário fosse tão somente um enviado do mal para a atormentar, para a destruir e roubar tudo que ela um dia teve. Quem a culparia por isso? Suas memórias estavam repletas de situações dessas, de servos do mal a caçando como se ela fosse nada mais que um cordeiro gordo. Quem culparia Asami por acreditar que o garoto a sua frente com tal expressão bizarra não fosse apenas um enviado do mal? Ainda que a jovem tivesse seus receios e convicções, ela era esperta demais para cair nas tentações do outro lado, ela agia com naturalidade, calma e muita serenidade. Ela usaria seu maior artifício para contornar a situação, sua mente brilhante!

As palavras convictas e confiantes de Asami tocavam no maior dos pontos fracos da mente de Enryu, sua obsessão, sua curiosidade desenfreada. Aquilo para Enryu era nada mais que felicidade, a mente do jovem acostumada com a negação, com a necessidade de desvendar tudo por si mesma, entrava em um ingênuo loop de prazer. Após as palavras da garota, os bonecos pareciam ainda mais inquietos, ainda mais instáveis. Porém, Enryu já precisou desvendar muitos mistérios sozinho, em algum lugar de sua mente ele sabia que apenas palavras, muitas vezes mentirosas, não seriam o suficiente para o satisfazer. Ele fazia uma contra proposta, aceitaria a barganha com Asami se ela lhe entregasse mais daquele misterioso chakra rosa que emanava do sino angelical de Asami.

Isso poderia ser uma blasfêmia a fé da garota, isso poderia colocar todo o plano da jovem por água abaixo. Mas ainda sim, era algo a se pensar. A plateia comentava chateada pela falta de ação, algumas vaias corriam soltas, os civis queriam ver as duas crianças em guerra, queriam se deliciar com o sangue deles, rir de suas dores e feridas, apreciar o vitorioso e avacalhar o perdedor. Esse era o tipo de gente que assistia, o tipo alienado que ainda não pode perceber o que realmente se passava ali.

Status escreveu:

  • Asami Yamato
  • HP: 94
  • Chakra: 81
  • Stamina: 40
  • Sino da Sacerdotisa: 76

  • Alucinação - 4/15

  • Luvas do destino - Buff C (+5) MSE
  • Sino da Sacerdotisa

  • Oratório - Eficiência = 30, efeito = Discurso no jutsu - hahahah ^^ -

  • Enryu Zahard
  • HP: 130
  • Chakra: 156,5
  • Stamina:

  • Alucinação - 4/15

  • Enryu - Buff C (+8.2) FOR e DES
  • Monge da destruição - Buff C (+8.2) FOR e DES
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  • Yurei (x5) - Controle remoto ativo (Brincos tufão), 32CH - 4CH - 4CH - 4CHR - 4CHR armazenado, Absorção de chakra B (16CH).

  • Manipulação de marionetes - Eficiência =  47.15, dano


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[Torneio do fogo] Asami Vs Enryu Empty Re: [Torneio do fogo] Asami Vs Enryu

Mensagem por Ilusionista Dom Jan 23, 2022 3:19 pm

Asami POV

O sino está acordado, ecoando por todo meu crânio como um zumbido que não é capaz de parar. O eco desde som bate em todas as camadas de meu cérebro, fazendo-o doer mais do que qualquer palavra seria o suficiente para descrever. O sino reagiu, ele estava vivo, era a segunda alma que habitava meu corpo silenciosamente. Ele reagiu a estas marionetes das trevas se aproximando, gritando em meu ouvido que esses seres sem face são o meu inimigo. Eram vozes, um milhão de vozes dizendo essa mensagem - esse alerta - por todas as frentes que faziam minha cabeça. A dor era tremenda, profunda como uma lâmina viajando em minhas entranhas, o meu instinto de sobrevivência fazendo tudo para ser escutado,
Aquilo me deixava a beira da loucura, mesmo que minha expressão continue serena para qualquer olhar externo, eu não sabia que ouvir, Não, eu nem sabia me ouvir. Minha consciência se perdia em meio a tempestade de ecos que meu sino cantava para mim. Fazia minha cabeça formigar, arder, enquanto eu jurava ver palavras ganharem vida por além de sua massa cinzenta. Um ordem, um chamado dos deuses: destrua esta treva diante de você, o exorcizasse desta terra. Essa é sua missão, seu motivo de existir Asami.
Minha face amena ver essas marionetes da escuridão se movendo, em uma animação que é incapaz de se manter contida em seu corpo fabricado. O sino está correto, eu deveria obterá ele aqui e agora.  Enxergar suas faces nulas, repletas em trevas, era somente mais uma prova disso. Dar vida a coisas sem alma, que moram na linha tune entre a terra dos vivos e dos mortas, é algo não-natural. Algo que não veio dos deuses e sim, das mãos pecaminosas do homem. Hereges. Pensar isso, mesmo que um por segundo efêmero, silenciosamente colocou garras de puro ódio em meu coração. Ódio por aqueles que, em suas criações, se colocam acima dos deuses. Tolos.
Tudo em mim, por trás da face cheia de simpatia, dizia para eu destrui-lo. Completar meu propósito sagrado, somente a ideia de enfrenta-lo aqui (enfrentar esse avatar da escuridão onde muitas almas inocentes podem se perder no fogo cruzado) fazia eu pisar no freio. O sentimento de angustia, a culpa por ter causado a morte precoce de tantos, me fazia segurar. Segurar, isolar, as vozes que tanto ecoam do meu sino. As vozes de meu destino. Através de um sorriso sincero, de um olhar violeta carinhoso e confiável, acenava em resposta para aqueles bonecos das trevas. Mas, não se engane, por trás dessa fachada havia apenas nojo - repudia - por está diante dessas criações que são não-naturais. Está blasfêmia andante.
- Fantasmas? Prazer em conhecer vocês em um momento mais calmo pessoal. Perdoe a curiosidade mas... Eles são ligados a sua mente, não é? Neurologicamente, por intercâmbio de algum dispositivo. Por isso, eles respondem tão bem. Isso é genial, adoraria ouvir mais sobre. Poucos apreciam a mente curiosa necessária para conceber algo tão complexo. Tão único e lindo. - Falava isso de forma serena, divertida até. Fazendo o meu melhor como atriz para fingir fascínio e dá-lo atenção, um verdadeiro gosto por estas marionetes que (no fundo de meu coração) percebo como um ataque intimo a minha fé e seu criador. A ideia era deixá-lo, enquanto tentava conversar sobre algo da sua área, mais confortável e assim, possa ter mais confiança em mim. Em suas palavras, deixou escapar que estas marionetes profanas são seus amigos. Típico de pessoas solitárias, sem amigos ou reconhecimento.   Posso usar isso, posso aproximar nossos caminhos afinal, seja correndo de cidade em cidade contra os Arautos do Demônio ou vivendo a politicagem do País dos Demônios, amizades (amizades verdadeiras) eram joias raras. - Sabe, nunca tive muitos amigos... A maioria se escondia em mentiras, nunca entendiam minha mente distinta. Se quiser, eu, você (e claro) seus Fantasmas. Que tal, Ernyu? Eu adoraria.
Usar sua solidão ao meu favor, cede-lo algumas palavras gentis para que faça a minha vontade, alguns diriam que isso é sombrio. Diabólico. Eu? Estou apenas fazendo o necessário para exorcizar essa terra do mal enquanto impeço os inocentes de se perderem no fogo cruzado. Isso é bom, essa é a minha missão sagrada e ela vai perdoar qualquer pecado que faço em seu nome. Sei que irá. Eu sou boa.  A face de Ernyu flertava com a insanidade, com a psicose, não muito diferente de mim. Realmente, não muito diferente. Eu só sabia esconder melhor, uma vida diante das câmeras faz isso com você. A faz colocar tantas mascaras diante de sua cara que logo se perde qual é a verdadeira... que logo isso não importa mais.
A animação de suas marionetes, causa-me silenciosamente arrepios. Se eu estiver certa, se ele os controla com esses brincos como eu controlo minhas barreiras através do Sino, não seria de se estranhar que eles são parte de sua alma. Parte de seu espírito que, talvez, nem mesmo ele conheça e está se manifestando contra a sua vontade. Nisso estamos no mesmo barco, sem conhecer a extensão de nossa própria alma e temendo ser tomado por ela ao fechar de olhos, reféns de si mesmos. Porém, o mais importante, pode ser através dessas marionetes que eu saiba como ele realmente está... como ele realmente sente minhas palavras. Olhando sua alma, sentindo seus ecos, a negociação está ao meu favor.
Escutava sua contra proposta, tímida mas que sabia o que queria. Ouvi-la-ia de maneira atenciosa, mantendo minha face amena e amigável durante todo o processo. Olharia ele no olhar sem vacilar, passando confiança a cada nova palavra dele que invadia meus pálidos ouvidos. Na superfície eu era como a melhor amiga que alguém poderia ter. Sempre paciente, sempre leal e compassiva. Entretanto, passando por estas camadas inicias, estas máscaras que cativei desde cedo tão somente para sobreviver, a real Asami poderia ser encontrada. A real Asami ardia em raiva, em ódio, pelo que esse jovem Enryu desejava. Via seu pedido, mais um pouco de sua energia sagrada para essas garras estranhas, como um ultraje. Uma explosão interna e silenciosa que a deixava a ponto de bala. Fervendo nas próprias brasas do inferno, querendo arrancar sua cabeça fora. Exorcizar esse maldito verme desta terra.
O que me impedia de se tornar em chamas como uma fênix, não era mais somente o desejo de manter todos esses inocentes a salvo. Não, a cada osso que escuto gritar e querer se macular na violência, uma memória lentamente se fez. Eu era pequena, tão pequena que a possibilidade desta lembrança deveria existir. Minha cabeça estava em seu colo, no colo de minha querida avó Shion, tendo meus fios vermelhos traçados pelos seus dedos anciões com carinho e esmero. Enquanto ela desenhava tranças por todo o corpo de meu cabelo, histórias de um passado fugidio bate serenamente nos portais de meus ouvidos. Histórias de quando ela destruiu Moryo com ajuda de um forasteiro de cabelo laranja e uma raposa demoníaca dormindo por baixo de sua pele. Não muito diferente de Enryu, não mesmo. Talvez eu possa honra-la, usar o maligno para destruir o maligno. Fogo contra fogo.

Minha avó usou alguém com algo maligno em seu ser para derrotar Maryo em sua juventude, mas... Mas eu posso fazer mais. Derrota-lo de uma vez por todas, entrar para a história como a verdadeira sacerdotisa entre todas, se eu arriscar um pouco mais do que todas antes de mim fizeram. Esse jovem, Enryu, obviamente não bate bem na cabeça. É psicótico no mínimo. Porém, é solitário e tem uma sede de estar entre iguais quase equivalente a sua sede de conhecimento. Se eu manipular isso bem, controlar as doses... Posso usar seu conhecimento da ciência, a mesma por trás de suas marionetes possivelmente, para estudar o Sino e meu poder por uma ótica nunca antes vista. A cientifica. Com isso posso aprender mais sobre, controlar esse poder de uma maneira que ninguém antes de mim pode. O conhecimento é poder e, nesse caso, poder será o que permitirá exorcizar todos os demônios desse mundo - cumprir minha missão sagrada.  

Quando ele termina de fazer sua contra proposta, apenas iria sorrir de maneira meiga e reconfortante enquanto meus olhos violeta brilhavam em uma aparente felicidade por estar entrando em bons termos com meu novo amigo. Por trás da casca, entretanto, o motivo de tal brilho no olhar era outra. Secretamente significava a chance que visualizei de poder esta um passo a frente de Maryo, um passo a frente de qualquer outra sacerdotisa esteve na história. Eu seria única, aquela a trazer a paz perpetua para o mundo e assim, honrar todos que tombaram tentando me ajudar em meio a travessia. Essa era minha derradeira responsabilidade e promessa.
- Enryu, você quer mais do chakra rosado, tudo bem... Ele incentiva mesmo a curiosidade e seria um crime deixá-la sem solução não acha? Meus pais não queriam que eu soubesse sobre o caminho Shinobi porém, isso não me impediu... Descobri tudo sozinha. Sei que deve imaginar como é, o mundo não está preparado para mentes inquietas né? - Diria de maneira sincera, fazendo meu melhor para traçar semelhanças entre nos, contato até um pouco de meu passado para tornar isso efetivo. Manipula-lo com mais eficácia. Eu esboçava um sorriso serena enquanto, com meus olhos violeta, buscava filtrar seu olhar de maneira doce e receptiva. Dando-o toda a atenção que merece, que parece que lhe fora negado. Mexia delicadamente em meus fios de cabelo, de uma forma bem casual, antes de continuar meu discurso ameno. Sempre confiante e sereno, tendo um tom calmo que nunca vacilava. - Vamos fazer assim: você desiste dessa briga boba e eu lhe dou uma amostra maior desse chakra rosa, mas você me promete relatar tudo que descobrir sobre ele e vai me pedi permissão quando for usa-lo. É algo muito íntimo sabe? É como se alguém chegasse e usasse seus amigos Fantasmas como se fossem algo deles, e não seu. É um pouco invasivo, entende Ernyu? O chakra rosado faz parte de mim como os Fantasmas fazem parte de você.  
Falaria, ao mesmo tempo tentando ser didática e empática, buscando sempre manter uma linguagem corporal receptiva e amigável com meu colega. Atenta, de maneira discreta, a como suas marionetes (seus bonecos das trevas) reagem a cada palavra minha. Um erro, um passo em falso, e isso se tornaria um banho de sangue como tantos outros em meu passado.

Diplomacia é compromisso. Eu consigo alguma coisa, você consegue alguma coisa. Nenhum de nós consegue tudo o que queremos, mas nós dois saímos felizes.

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Mensagem por Avenger Qua Jan 26, 2022 7:40 pm

~ Enryu ~

As palavras de Asami enxiam meu coração de felicidade, ao mesmo tempo que faziam as pulgas atrás da orelha pularem "" Ela quer me trair, quer me trair, ela não vai cumprir a promessa, ela só quer vencer e me deixar de lado, como eles fizeram, como sempre acontece "" Meus fantasmas, tremiam, eles pareciam animados mas agora arqueavam-se um pouco quase como animais selvagens se preparando para algo ruim, uma ameaça. -- Um assunto de cada vez Asami, não resolvemos o primeiro ainda -- Minha timidez a essa altura já havia desaparecido. Era o que acontecia quando entrava nesse "estado", queria resolver as coisas, seria otimo achar alguém para compartilhar minhas ideias, mas depois, somente depois, antes preciso resolver isso -- Resolver, responder, aqui, agora -- Murmurava. -- Elas mentem Asami, todos mentem, você mente, eu minto, mentir, enganar, trair, falso -- Minha frase se perdia entre os murmúrios e meus fantasmas ficavam ainda mais inquietos. Um deles pisava forte no chão, as garras de seus pés raspavam contra o piso cinzento, aquilo poderia parece e raiva, animação, muitas coisas, agora nem mesmo eu sei. Eles não estavam contentes com o rumo que as coisas estavam tomando, eles queriam que eu tivesse o que quero logo, rápido. Respirei fundo juntando as mãos para fazer o selo da cobra, a ** Liberação de terra: Corredor de terra ** nasceria ali para criar uma grande cobertura, apenas eu, Asami e meus fantasmas estariam ali dentro, nem mesmo a juíza ou a plateia veria o que ocorrerá ali. Essa pelo menos era minha intensão -- Privacidade, é isso que quer não? -- Por causa da escuridão que se instauraria ativei minhas lentes, ver no escuro não seria um problema para mim. Os estalos dos fantasmas ecoavam pelo corredor, talvez fosse sinistro, talvez não, não me importava, eu terei o que eu quero. -- Você descobriu o mundo shinobi sozinha Asami? Posso descobrir coisas sozinho também -- Os fantasmas continuavam a se aproximar dela - Você é legal Asami, gostei de você, não quero ter que descobrir sozinho as coisas que me interresão de você, por que posso fazer isso se eu quiser -- pausei a fala por um segundo, o segundo em que minha mente falava para acabar com essa ladainha e tomar aquilo que quero como sempre fiz, pegar sozinho, descobrir sozinho, sempre foi assim, sempre será --  Mas quando essas coisas acontecem, quando descubro coisas sozinho, nem todos saem felizes --

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Mensagem por Ilusionista Dom Jan 30, 2022 8:16 pm

Asami POV

Deixaria ele fazer o túnel de terra entre nos, não há pelo que reagir. Isso é política, é diplomacia. Se eu me dê o luxo de aparentar está aprensiva, ele saberá que venceu. Saberá que tem o poder aqui. Porém, por ele ter agido primeiro, e de uma maneira tão agressiva e direta, o próprio se traiu. Isso só me demonstrava que a ansiedade o dominava, o imediatismo em ter aquilo que anseia. Ele era controlado por seus sentimentos, por sua curiosidade faminta e não o contrário. Isso facilita as coisas, facilita minha manipulação a longo prazo. Ainda sim, por baixo da minha fachada calma e serena, ainda moraria secretamente a ansiedade - o temor - andava solto. Se eu falasse uma virgula errada, concebesse um ato fora do lugar, ele poderia se descontrolar. Consumir tudo em trevas, matar todos os inocentes nessa arena, só para consuguir o que quer. Ter sua ambição consumada. Não posso deixar a morte chegar a essas almas, deixar que as trevas desse garoto as corrompa... Absolutamente não, salva-las é meu dever sagrado. Minha missão de existir e a completarei, mesmo que tenha que dançar com o próprio diabo sob a luz do luar para isso.

Privacidade, garoto? Chama isso de privacidade? Literalmente, temos um Hokage do clã Hyuuga. O Byakugan dele deve ser forte o suficiente para ver a quilometros de distância esta barreira de terra que fez e para além dela. Ele certamente está observando, por isso a juiza não reclamou de estamos saindo da política de "pão e circo" que reina neste torneio. Não era a primeira vez, não mesma, que eu era a estrela de algo assim. A distração para um povo sofrendo. Se Maquiavel e suas teorias cospiratórias estiverem certas,  se eles realmente estão nos selecionando para algo, observar pessoas que sabem a arte da diplomacia e manipulação é uma coisa esperada. Previsível até, é uma figura importante para qualquer missão.

- Obrigada, Ernyu. Era isso que eu precisava. Obrigada pela atenção. - Mentiria, isso não era privacidadade coisa nenhuma, mas teria que servir. O show tem que continuar não? A mentiria que eu contaria, após ouvir sua fala sobre privacidade, era endulada pelas minhas habilidades como atriz no intuito de fazê-la parecer uma verdade sincera.  Manteria meu olhar sob o dele, encarando-o amigavelmente todo tempo, querendo passar ainda mais criadibilidade para meu ato. Minha linguagem corporal, assim como minha própria face, permaneciam com um aspecto gentil e doce. Haveria um sorriso que estamparia essas palavras, ele era o mais ameno e verdadeiro que eu poderia conceber. Era um sorriso de mentira, sim, mas ao mundo exterior ele se expressaria como um igual aos sorrisos amorosos e amigaveís que eu normalmente lançaria a um velho amigo em um momento intímo. É isso que preciso que ele creia, que somos velhos amigos... Que podemos ser, apesar de toda sua aparente solidão.
- Ernyu, está ficando um pouco escuro demais para mim aqui... Se importaria que eu iluminasse um pouco? Isso vai facilitar que lhe dê a amostra adequada, para que possa estudar melhor e demonstrar sua genialidade. - Diria, de forma amigável, ao perceber que o ambiente está ficando escuro Estaria fazendo o meu melhor para que ele pudesse enxergar (em minhas palavras) que isso seria um facilitador para que tenha mais rapidamente o motivo de sua obssessão entre seus dedos. Estou usando o que conhheço de psicologia aqui, tudo que devorei em livros diversos e usei por muitos anos para sobreviver. Para fugir dos Arautos do Demônio como ele. Irônico, destino, não? Antes eu usava estes conhecimentos para fugir deles e agora, uso para cair direto nos braços de um de sua gente. Mas, se fosse para salvar esses inocentes de serem efeitos colaterais, não me importaria de fazer de novo. O conhecimento me permite, com essa fala astuta que saiu de meus lábios, usar seu imediatismo contra ele, bem como amassiar seu ego. Não é a toa que o ego, a vaidade, é o pecado predileto do diabo. Ele é um ponto fraco discarado que não temo em usar se for para completar minha missão sagrada.
As criaturas sem face se aproximavam, suas marionetes sem alma, sua blasfemia contra a ordem natural das coisas. Admito que sileciosamente, por trás de meu sorriso acoshegante e calma digna de um monge, existe o terror correndo por minha pele e a devorando. Porém, não era por esses Fantasmas ou mesmo a escuridão desse tunel que tanto tenta me abraçar a sua causa. Esse terror vem das profundezas de minha alma, profundezas que eu nem sabia que existirem ou, por conveniência, decidi ignorar por anos a fio. O terror de está cedendo as trevas, de está dando um pedaço da minha alma o demônio. De está desvalidando a luta de minhas antecessoras, das antigas sacerdotisas, e das vidas que se perderem no meu caminho. Meu pai, minha mãe... Todos.
Esse pensamento era fugaz em minha mente, mas parecia esmagar meus ombros pelo infinito e além. A cabeça doia apesar de eu manter o sorriso, meu peito se encontrava fatiado em angustia apesar de que (para o mundo externo) ele mantivesse sua postura de braços abertos. Permanecer nessa dualidade, por entre tantas máscaras, só era possível com meu talento para engano e atuação - um talento, um ardil, forjado na chama ardente e caótica que só uma vida em fuga poderia oferecer. O sino fazia o mesmo, ecoava em minha cabeça com uma voz. Um grito. Um grito que por pouco não me consome. Era o aviso de que ele não concordava com o que eu queria fazer. Era o aviso de que eu poderia está a um passo de cair no abismo. Nas mãos de Maryo.
Mas, eu tinha que o ignorar. Ignorar o eco do sino martelando e quase quebrando minha cabeça em pedaços, se quiser evitar mais mortes por minha causa. Se eu quiser que meu caminho vermelho de outrora chegue em minha nova vida. Em Konhoa, em Rize. Foi meu sentimento por ela, ou talvez o apreço que eu tinha por ter finalmente uma vida livre, que me fez manter a postura amena apesar de toda a tormenta que me abraça internamente. Faria um gesto com a mão, um leve e ritualistico, antes de buscar invocar a luz do Sino. O intuito disso não era se não outro iluminar (através da luz do Sino, a liz sagrada) este túnel. Torná-lo visível para meus olhos violeta, os olhos que enxergam o futuro.
- "há não grande senhor, tenha piedade de mim e me poupe de suas feras, oh grande senhor!" - Atuaria, ao ouvir as ameaças de Ernyu e seu imediatismo, citando uma fala de uma das diversas peças que fiz na infância e juventude. Eu mudava a minha linguagem corporal no processo, no intuito de parecer alguém assustada. Uma pequena camponesa apenas. Foi uma atuação caricada, propositalmente caricata, para tentar tirar um riso dele. Além de, secretamente, mostrar que todo aquele jogo de ameaças não funcionaria. Queria com isso, com o improviso, pegá-lo desprevenido e o demonstrar. Em seguida voltaria a minha postura de sempre, soltando alguns risos gentis e descontraídos na direção do menino de cabelos negros. - Você é muito tenso Enryu, relaxa. Somos amigos, certo?
Após isso, observaria discretamente como os seus Fantasmas e o próprio Ernyu reagiria a algo fora do esperado. Aproveitaria a possível surpresa para andar casualmente entre as marionetes.  Com um sorriso amigável e sempre filtrando os olhos daquele que estou fazendo o acordo. Andar entre elas, em suas sem faces frias, certamente mexia o estômago. A heresia disso me fazia querer vomitar mas, graças as habilidades como atriz, faria meu melhor para não deixar isso escapar para além de minhas entranhas. Me moveria educadamente, sem mostrar medo e respeitando o tempo de Enryu até que estivéssemos próximos o bastante para que o acordo possa ser feito - próximos o bastante para eu dançar com o diabo sob a luz do luar.
- Uma parte do chakra rosada, como prometido Enryu. - Dizia enquanto sorria, mais timidamente dessa vez, e observava sua íris para mostrar confiança enquando (delicadamente)  puxava com um de meus dedos com todo carinho uma porção de energia extraida direta do Sino e, se o mesmo permitisse, entregaria essa mesma porção de energia em suas mãos. Era rosada, brilhante e, de muitas formas, um pedaço de minha própria alma. Ainda amigavelmente, respeitaria seu tempo antes de educadamente (e querendo empregar um certo carinho na voz) continuar nossa negociação. Nossa diplomacia - Creio que será o suficiente para suas pesquisas Enryu, nenhum forasteiro teve acesso a tanto dessa energia antes... É uma grande honra. Então, como amigos, podemos seguir com sua parte do acordo? Desistir dessa briga boba, me atualizar sobre o que descobrir sobre essa energia e me avisar quando for usada? Duas mentes podem adquirir muito mais conhecimento do que uma, aprendi por experiência própria, sei que podemos desvendar mais do mundo juntos Enryu. Se quiser, claro.

Amigos... Amiga de um demônio? Não, mas, se ele acreditar nisso... Nessa mentira, eu poderei usar seus conhecimentos para entender o Sino como nenhuma sacerdotisa antes de mim (nem mesmo minha avó Shion) pode. Assim, poderei destruir Moryo... Assim, poderei completar a minha razão de existir nesse mundo. Limpa-lá dos ímpios. Lembre-se da máxima:  Diplomacia é compromisso. Eu consigo alguma coisa, você consegue alguma coisa. Nenhum de nós consegue tudo o que queremos, mas nós dois saímos felizes.


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Mensagem por Shinju Qua Fev 02, 2022 9:22 pm

Entre as vozes inquietas da plateia, algumas soavam mais alto que outras. Mas para Asami esta vozes nem mesmo chegavam a um decimo do que soava em sua mente. O tilintar do sino ardia em seus ouvidos, ecoava crescente em sua mente mais e mais alto, era quase impossível para ela própria ouvir seus pensamentos, organizar as ideias. Porém, talvez as ordens, os indicativos de se livrar do jovem coberto pela trevas que era seu adversário se quer fossem do sino misterioso, talvez todo o badalar do sino que ecoava na mente da pobre garota se quer fosse dele. Asami tinha uma tendência a confusão, desde jovem obrigada a viver consigo mesma, com o sino, perseguida. Como saber quando é o sino que a avisa ou quando é sua própria mente lhe pregando uma peça? E por tudo que a jovem já havia passado, sua mente talvez não fosse tão confiável quanto deveria. Uma síndrome de perseguição, uma pitada de loucura, isso era Asami em seu estado atual. Dividida entre santidade de seu destino e a perversão de sua mente caótica.

As palavras de Asami continuavam doces, todavia não eram palavras que seu adversário desejava. Ele, Enryu, assim como a própria Asami caia fundo no poço da insanidade. Claro, aos olhos alheios todos poderiam afirmar com absoluta certeza que Asami dominava aquela situação, mas nas profundezas de seus seres o cabo de guerra estava empatado. A briga feroz entre suas insanidades, entre suas loucuras eram como feraz selvagens, um minimo deslize de ambos os lados e tudo ruiria em um combate sangrento.

Sem tempo para reações ou palavras erradas, Asami se apertava cada vez mais na teia que tescia com cuidado. Os seres sem face se aproximavam dela, melodiados pelos murmúrios incessantes de Enryu causam a ela mais pânico, fazendo a jovem descer um degrau de cada vez no poço negro de sua mente. O cheque mate era dado por Enryu, ele estava cansado de ouvir, tinha pressa. Por vezes a pressa era inimiga da perfeição, mas desta vez a pressa de Enryu não era sua inimiga, mas de Asami. Não entregar aquilo que ele queria poderia poderia por um fim sangrento a tudo.

Quando o solo crescia em um longo e confuso corredor de pedra, Asami suava frio. Ela não poderia fugir mais, embora talvez ela nem isso desejasse. As palavras confusas e ameaçadoras de Enryu tocavam fundo em Asami, ao ponto dela vislumbrar um por um instante a intenção de seu adversário que surgia na mente da jovem como uma profusão de demônios ensandecidos a devorando. A jovem sacersotiza engolia seco por um instante ate que o sino, desta vez o verdadeiro, tilintava em calmaria para a tranquilar.

A luz rosada do sino brilhava pelos corredores. Ela caminhava calma, respaldada pela confiança de seu lado celestial e agora com um olhar sereno encarava Enryu. Os dois juntavam suas mãos e uma esfera rosada crescia entre elas e em poucos minutos sumia sendo absorvida completamente pelo jovem Enryu. Era nesse momento, quando Enryu e Asami se "conectavam" que o sino ecoava forte na mente da sacerdotisa, um tilintar tão alto que por segundos ela nem se lembrava do que estava a ocorrer. Um vislumbre do futuro passava na mente de Asami!

"O céu sobre a arena estava negro, a chuva pingava forte molhando os cabelos vermelhos, folhas de papel flutuavam caindo junto a chuva sem vida, sem energia. Uma figura negra, aquela já conhecidas por Asami estava a frente dela com algo, uma espada grande e grossa atravessada na frente. Da espada sangue pingava, a ponta da lâmina quase tocava o peito da kunoichi "

A expressão de Enryu mudava completamente, um sorriso alegre e ate ingênuo crescia em seu rosto. Diante da expressão atual do garoto era impensável que ele fora tão assustador e obstinado antes. Não muito tempo depois, apenas poucos segundos, as pedras que formavam os corredores começavam a se quebrar e voltavam ao solo, era o barrulho das pedras que tiravam Asami de seu transe. A juíza distante encarava os dois e Enryu deixava Asami sozinha correndo como uma criança feliz ate Maiuri. Ele desistia! Junto a sua fala, seus fantasmas negros desapareciam em fumaça. O combate havia acabado!

-- Certo... - Maiuri respondia o garoto, mas antes mesmo que ela pudesse anunciar a todos a desistência, Enryu já havia voltado ao lado de Asami e juntos eles começavam a sair da arena. Asami estava um pouco abalada pela visão, mas seus ouvidos já eram lotados com inúmeras perguntas de Enryu. Asami talvez tivesse feito um péssimo negócio, pois agora Enryu era quase uma sombra para a jovem sacerdotisa. - O competidor Enryu Zahard desistiu, a vendedora é Asami Yamato! - Completava Maiuri.

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