[Campo de Treinamento] Time 13

Era raro mas aqui estava ele, Kaneki pronto para me dar uma lição prática para variar. Ele se arma com seu bastão, estando bem diante de mim. Eu sorria, estava animada por finalmente encontrar um pouco de adrenalina. Ishida não dizia mas eu sabia o motivo disso. Por trás de uma face serena, até relaxada, existia um homem que se cobrava. Depois do que houve na arena, sua consciência gritava em silêncio. Ecoando por toda a extensão de seu crânio que não havia feito o suficiente para nos preparar para aquilo: nos preparar para a vida real.
- Muito bem, tome o primeiro passo Rize.
Sorria de orelha a orelha, elétrica para começar minha parte favorito desses treinamento. Minhas mãos morenas de maneira delicada assumam a posição do Punho Gentil. Kaneki, por outro lado, nem move seu bo. Nos segundos seguintes tento acerta-lo com golpes precisos, típicos de minha arte. O meu professor, entretanto, os evitava com exatidão ao colocar sua arma rente as investidas. Como se isso fosse uma dança, ele iniciava uma sequencia de estocadas com seu longo bastão. Suou um pouco mas, movendo meu corpo de maneira veloz, escapo de todas.
Era nessas duas fases que nosso duelo se repetia, meus ataques ficavam mais ligeiros a medida que esse embate se prolongava. Visava acertar seus braços, lugares expercificos que pudesse acabar isso de vez e trazer a vitória para meus dedos rapidamente. Ishida, ainda que longe de seu auge, era lépido o suficiente para frustar todas essas tentativas com seu bastão. Seus ataques eram sérios mas ainda sim, evitam me machucar. Ele sempre me verá como uma criança e isso inflama meus ânimos. Seus golpes, aos poucos, começaram a me serem familiares e meu corpo, rápido e acostumado com eles, já não via obstáculos esquivá-los com meus movimentos.
Depois de uma boa dose de minutos nisso, quase meia hora, decidi que minha paciência estava no limite. Queria mais desafios, alguém que realmente pudesse me dar poder.  O poder que me fará líder de meu clã e colocará os nobres em seu devido lugar. Munida dessa mentalidade, ativo meu Byakugan sem cerimônia. Com sua abençoada visão em meu arsenal, tornava-se risivelmente simples esquivar das investidas de seu bô e acertar uma palma no meio do estomago de Kaneki. Precisa e poderosa o suficiente para jogá-lo ao chão.
- Isso foi ótimo Rize. Boa técnica. - Ele elogiava enquanto colocava minha mão em disposição para ajudar a levá-lo. Menos sonolento ele retorna o bastão aos seus dedos e continuamos essa dança por mais uma hora a fio.  


ATRIBUTO TREINADO:
DES: Através do uso do Punho Gentil e esquiva dos golpes de Kaneki e seu bastão. Coloquei ela superado um enferrujado Kaneki em Destreza para simbolizar tanto seu maior número nesse atributo quanto para mostrar como Kaneki (por suas próprias razões) está se tornando meio desleixado em combate.

Estava um pouco cansada, tudo que aconteceu na arena ainda me rouba o sono, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Estratégia II: Princípios Avançados de Estratégia. O livro, me dado como emprestado por Maquiavel  e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
-  Estratégia não é apenas a arte de fazer planos, prever movimentos feitos no tabuleiro mas também, saber ler a adversidade. Saber se adaptar a partir do momento que o plano original dar errado.
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para  centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- Nem o melhor plano sobreviverá no mundo real, em um contato com o inimigo, se seu artesão foi rígido em sua estrutura. Ele deve ser idealisticamente como a água. Adaptando sua forma e atravessando tudo como uma onda.
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
- Uma boa estratégia nasce a partir de boas informações de seu alvo ou inimigo. Um estrategista, de maneira astuta, sempre deve buscar conhecimento sobre aquilo que enfrenta. Não esqueça, estratégia é poder.
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.



ATRIBUTO TREINADO:

RAC: Através da leitura completa de um livro sobre táticas e estratégia. Aproveitando, de certo modo, o conhecimento básico que o personagem ganhou no Evento. O fato de Maquiavel ter emprestado seu livro para Asami é um sinal de seu laço, ele é bastante possessivo com eles.

Maquiavel POV


Mais uma noite nessa terra estranha, é quase contra minha natureza esses "treinos" mais recentes. Essa paz sem sentido é o inverso do que meu clã defendia. Diferente de onde vim, a nevoa ofuscava o brilho das estrelas efêmeras mas, em meio a essas arvores, esta não é mais minha realidade. Ou, ao menos, era nisso que meus lábios selados queriam acreditar de maneira momentânea. Não posso os culpar, os castigar como meu pai fazia com minha carne, afinal, na entranha mais obscura, talvez seja essa a verdade. Talvez, eu tenha mudado de fato.
Encosto em um tronco e, sob o luar, afasto esses pensamentos proibidos enquanto abro um livro sobre a teoria que envolve a Percepção e sua importância na vida Shinobi. Comecei a ler as primeiras páginas de uma forma atenta, de uma forma que nenhum detalhe ousaria escapar de meu olhar. Era como meu pai, para o bem ou para o mal, ensinou-me. Fazia isso como uma máquina, devorava uma folha por minuto.
- O sentindo, e portanto nossa percepção, de equilíbrio está diretamente ligado ao ouvido. . - Sussurrava para meus ouvidos solitários, como se estivesse marcando com a mente aquilo que era o destino da caneta. - A percepção de equilíbrio que temos vem do Sistema vestibular: Órgãos do equilíbrio localizados na orelha interna avisam o cérebro sobre movimentos e sobre a posição da sua cabeça. A percepção do equilíbrio abre de mão dadas com nossa percepção especial.   
Passava página por página, sentia os minutos viraram horas quase sem fim. Dezenas de palavras, aos poucos, se tornaram milhares. E, como um bom soldado, continuei as dissecando: continuei lendo até que o ultimo segredo dessas linhas morressem por asfixia. Entretanto, o passado me assombrava, a calmaria não fazia meu sangue ferver. Essa paz que tanto declaram, essa falsa paz, me incomoda: vai contra meus instintos mais básicos.
-  Equilibriocepção é nome cientifico dessa "Percepção do Equilíbrio". Por está ligado a orelha, e por consequência a audição, afeta-la com sons altos e únicos pode dificultar o equilíbrio da pessoa. Ataques diretos a orelha, ataques perfurantes, também podem ter efeito semelhante.    
Isso fazia um sorriso, um esboço de um breve sorriso, tomar conta de meus lábios secos. Essa derradeira a citação, aquela que protagoniza as linhas derradeiras dessa obra, lembram - de forma - agridoce meu pai: todo o peso que meu sangue carrega. Tendo terminado o livro, retiro-me do lugar. A biblioteca já deve está sentido minha falta.


ATRIBUTO TREINADO
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre sobre a percepção auditiva e o sentido ligado ao equilíbrio.

Vento bate em minha escura careca, eu estava perante uma montanha que existia nos terrenos de meu campo de treinamento. Uma montanha íngreme, difícil de ser escalada de qualquer forma ou condição. Os ossos sofrendo, os meus dentes rebeldes regendo, era mais um peso contra mim jogado na balança que se perde entre tantos outros mais. Estou enferrujado, fazer essa travessia não agrada meu corpo. Mas, se eu quiser proteger Rize, fazer o destino dela distinto do de minha amada Kim, eu devo me forçar. Eu irei.
Amarro uma corda em meus pulsos e deixou minhas mãos para trás. Apertava o nó até um suspiro de dor atingir minha boca seca, A carne exprimida, os dedos inchados, o treinamento não poderia ser fácil. Preso por mim mesmo, começava a concentrava e emanar um chakra intenso aos meus pés. O seu tom, um azulado escuro e frio digno de uma noite vazia de estrelas, logo se tornava claro para olhos curiosos. Sem mais, colocava meus pés ente a superfície da montanha, começando a andar sob ela.
Os primeiros passos foram simples, era algo bem amador para dedos que já sabem cometer mortes desde cedo porém, meu corpo cansado de outrora logo tem que cobrar seu preço. Os dias que fiquei ausente, preso no laboratório e longe da vida há de fazerem a ser ouvido. Queimando a mim sem cerimônia é a dor de usá-los novamente. Consumido por essa dor momentânea, meus lábios lançam enxofre enquanto cometem um crime. Enquanto eles gritam, dando satisfação a este sentimento como apenas um animal faria. A dor me desconcentra e, com esse lapso, o chakra em meus pés é interrompido e, como um amador, caio da montanha: caio mais uma vez no abismo.
Por sorte, havia subido poucos metros até aqui. A queda foi rápida, fugaz e, ainda sim, dolorosa. Minha cabeça bateu de frente contra a grama quente, a vida que existe por toda a terra. O impacto foi grande o suficiente para fazer minha cabeça sangrar um pouco e deixar minha marca vermelha na vastidão do verde que tanto me cerca. A dor pulsa de meu crânio, grita em meus ouvidos mudos. A visão fica turva por alguns segundos, assim como minha mente também fica tonta. Eu deveria parar, o sangue e as cicatrizes que ainda não se acalmaram da aventura na Arena, me dizem isso. Me imploram isso. Porém, não posso parar. Se quero protegê-la, protegê-la de Akira, preciso ficar mais forte. Devo ela, devo a minha falecida esposa, isso.
A dor me consomem enquanto desfaço o nó de corda em meus pulsos. Os ossos tremem mas, o selo de mão em meus dedos permanece. É com ele, o selo Tigre, que começo a guiar meu chakra novamente para a sola de meus pés. Concentra-lo em meio ao meu sofrimento físico não era uma tarefa qualquer, a energia se dissipou muitas vezes antes que eu conseguisse mantê-la por mais do que poucos e meros instantes. Muitas tentativas e erros se passaram, minutos se tornavam horas, antes que eu finalmente conseguisse manipular meu chakra para além da dor - para além do que meu instinto diz. Porém, com ele concentrado no solo de meus pés novamente, eu podia continuar. Eu podia seguir minha programação.        
O chakra, então concentrado em meus pés, servia para que eu andasse sob essa montanha e, em meio a adrenalina, começava a correr sob ela. Aquilo doía porém, a medida que eu corria e o vento em meu rosto batia, parecia que eu estava atravessando tudo isso. Todas as amarras de meu corpo e indo além. Após alguns minutos, nesse ritmo, começava a soar como um porco e ter uma coração acelerado enquanto meus ossos gritavam de sofrimento... enquanto todas as minhas cicatrizes recentes se contorciam de dor. Mesmo assim, mantinha e manipulava meu chakra em meus pés, podendo subir a montanha ao cair da tarde.
Após alcançar o topo, caio ao solo e desmaio de cansaço. Deixo a escuridão me abalar.
 


ATRIBUTO TREINADO
M.CH: Através da prática de andar sob a superfície de uma montanha concentrando Chakra nos pés. A ideia é representar Kaneki lentamente voltando a ação depois de ficar tanto tempo nas pesquisas e ter (na visão dele) falhado durante a invasão em proteger seus alunos. Treinamento antigo adaptado.

Vento bate em meus cabelos castanhos, eu estava perante uma montanha que existia nos terrenos de meu campo de treinamento. Uma montanha íngreme, difícil de ser escalada de qualquer forma ou condição. Os ossos sofrendo, os meus dentes rebeldes regendo, era mais um peso contra mim jogado na balança que se perde entre tantos outros mais. Perdi no torneio, foi praticamente um peso morto na Invasão. Não aceitaram uma líder fraca, não. Aqueles nobres, a gente do Hokage, só respeitam poder e é isso, isso que serei.
Amarro uma corda em meus pulsos e deixou minhas mãos para trás. Apertava o nó até um suspiro de dor atingir minha boca seca, A carne exprimida, os dedos inchados, o treinamento não poderia ser fácil. Preso por mim mesmo, começava a concentrava e emanar um chakra intenso aos meus pés. O seu tom, um azulado escuro e frio digno de uma noite vazia de estrelas, logo se tornava claro para olhos curiosos. Sem mais, colocava meus pés ente a superfície da montanha, começando a andar sob ela.
Os primeiros passos foram simples, era algo bem amador para dedos que já sabem cometer mortes desde cedo porém, meu corpo cansado de outrora logo tem que cobrar seu preço. Meu corpo se acostumou as mordomias de viver com algúem que me ama. Kaneki era um bom pai, um excelente mas não era um mestre para mim. Ele pega leve demais. Queimando a mim sem cerimônia é a dor de usá-los novamente. Consumido por essa dor momentânea, meus lábios lançam enxofre enquanto cometem um crime. Enquanto eles gritam, dando satisfação a este sentimento como apenas um animal faria. A dor me desconcentra e, com esse lapso, o chakra em meus pés é interrompido e, como um amador, caio da montanha: caio mais uma vez no abismo.
Por sorte, havia subido poucos metros até aqui. A queda foi rápida, fugaz e, ainda sim, dolorosa. Minha cabeça bateu de frente contra a grama quente, a vida que existe por toda a terra. O impacto foi grande o suficiente para fazer minha cabeça sangrar um pouco e deixar minha marca vermelha na vastidão do verde que tanto me cerca. A dor pulsa de meu crânio, grita em meus ouvidos mudos. A visão fica turva por alguns segundos, assim como minha mente também fica tonta. Eu deveria parar, o sangue e as cicatrizes que ainda não se acalmaram da aventura na Arena, me dizem isso. Me imploram isso. Porém, não posso parar. Meu sonho, ele não me permite esse prazer Devo ao meu povo, ao sacrifício da única que conheci como mãe, isso.
A dor me consomem enquanto desfaço o nó de corda em meus pulsos. Os ossos tremem mas, o selo de mão em meus dedos permanece. É com ele, o selo Tigre, que começo a guiar meu chakra novamente para a sola de meus pés. Concentra-lo em meio ao meu sofrimento físico não era uma tarefa qualquer, a energia se dissipou muitas vezes antes que eu conseguisse mantê-la por mais do que poucos e meros instantes. Muitas tentativas e erros se passaram, minutos se tornavam horas, antes que eu finalmente conseguisse manipular meu chakra para além da dor - para além do que meu instinto diz. Porém, com ele concentrado no solo de meus pés novamente, eu podia continuar. Eu podia seguir minha programação.        
O chakra, então concentrado em meus pés, servia para que eu andasse sob essa montanha e, em meio a adrenalina, começava a correr sob ela. Aquilo doía porém, a medida que eu corria e o vento em meu rosto batia, parecia que eu estava atravessando tudo isso. Todas as amarras de meu corpo e indo além. Após alguns minutos, nesse ritmo, começava a soar como um porco e ter uma coração acelerado enquanto meus ossos gritavam de sofrimento... enquanto todas as minhas cicatrizes recentes se contorciam de dor. Mesmo assim, mantinha e manipulava meu chakra em meus pés, podendo subir a montanha ao cair da tarde.
Após alcançar o topo, sou impedida de cair ao solo pelas mãos gentis de Kaneki que de longe observava meu treino. Preocupado, ainda que orgulhoso, ele abala meu sono com suas palavras amenas.
- Devia ter me esperado Rize... Isso poderia ter acabado feio filha.




ATRIBUTO TREINADO
M.CH: Através da prática de andar sob a superfície de uma montanha concentrando Chakra nos pés. A ideia é representar como Rize se sente inútil após a Invasão e colocar sementes sobre a diferença que ele ver entre Kaneki na figura de pai e na figura de Sensei. Adaptação de treino antigo.

Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para meus aprendizesjá que em breve eles estarão em missão. Nossa primeira, sei que ao menos Rize está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta. Bem, depois do que aconteceu na Arena, todos merecem um mimo não?
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a noção téorica e prática da Percepção de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
 -  O sentindo, e portanto nossa percepção, de equilíbrio está diretamente ligado ao ouvido.- Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. - A percepção de equilíbrio que temos vem do Sistema vestibular: Órgãos do equilíbrio localizados na orelha interna avisam o cérebro sobre movimentos e sobre a posição da sua cabeça. A percepção do equilíbrio abre de mão dadas com nossa percepção especial.  
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - a sabedora desse livro.    -  Equilibriocepção é nome cientifico dessa "Percepção do Equilíbrio". Por está ligado a orelha, e por consequência a audição, afeta-la com sons altos e únicos pode dificultar o equilíbrio da pessoa. Ataques diretos a orelha, ataques perfurantes, também podem ter efeito semelhante.     - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.

ATRIBUTO TREINADO
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre sobre a percepção auditiva e o sentido ligado ao equilíbrio. Adaptação de Treinamento Antigo.

Estava um pouco cansada, tudo que aconteceu na arena ainda me rouba o sono, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Percepção I: Princípios Básicos sobre Percepção Shinobi .O livro, me dado como emprestado por Maquiavel  e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
- O sentindo, e portanto nossa percepção, de equilíbrio está diretamente ligado ao ouvido.
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para  centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- A percepção de equilíbrio que temos vem do Sistema vestibular: Órgãos do equilíbrio localizados na orelha interna avisam o cérebro sobre movimentos e sobre a posição da sua cabeça. A percepção do equilíbrio abre de mão dadas com nossa percepção especial.    
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
-Equilibriocepção é nome cientifico dessa "Percepção do Equilíbrio". Por está ligado a orelha, e por consequência a audição, afeta-la com sons altos e únicos pode dificultar o equilíbrio da pessoa. Ataques diretos a orelha, ataques perfurantes, também podem ter efeito semelhante.    
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.



ATRIBUTO TREINADO:
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre sobre a percepção auditiva e o sentido ligado ao equilíbrio. Adaptação de Treinamento Antigo.

Comecei a correr, rodando o campo de treinamento, diversas vezes. Não demorou muito para as pernas começarem a suplicar por uma pausa que não veriam tão cedo. Pela sexta ou sétima volta seguida o suor já era o governante da minha pálida testa: em um toque de ironia perversa, ela tinha aquilo que meus lábios secos mais desejavam nesse instante. Água.
A lua se movia e, com ela, minhas pernas seguiam. Era a vigésima volta sem cessar, o pulmão parecia que ia sair pela boca. Aquilo doía e, ainda sim, tinha certeza que não era uma fração do que meu passado guardava. Os dias da Sala Escura me assombravam enquanto, tal como meus pés muidos, a respiração ofegante tomava conta de meus tímidos lábios.
O tempo aqui me deixou mole, a volta 60 acabou se revelando o marco onde minha carne começava a falhar, as pernas se moviam porém, mais nada eu sentia. Tudo parecia governado pela fadiga e, cada pequena fibra que construía meu ser, estava perdendo o gás a cada novo passo que ousava em nascer. Meus dedos, úmidos, se encontravam em um afego desesperado onde acredito ser meu figado. Foi essa fraqueza que me fez falhar em ser bem visto no torneio ou na arena. Perder para uma criança, ainda que talentosa, não ficará bem aos olhos de meu pai. Ebern sabe disso, usará isso a seu favor.
No despertar da corrida número cem meus pés travaram e sua suplica não podia mais ser ignorada. Soltei, em revolta, um brando que anunciou minha queda nessa grama. Ela tocava minha pele de forma gentil, uma gentileza que me falta de carne e alma. Pés, dedos, pernas e estomago... Tudo em harmonia estava, vivia um sofrimento - uma exaustão - compartilhada. Minha boca, um deserto carente, se pronunciava em um trio de palavras: uma mistura de desprezo e estafa.
-  cem, isso é melhor que da ultima vez. Isso é bom, bom mas longe de ser suficiente - clamava, fraco, era um sussurro que logo se apagava: que logo se perdia.



Atributo Treinado :

- CON: Através de diversas de cem corridas seguidas por toda a extensão do campo de treinamento. É uma adaptação de um treinamento antigo modificado para mostrar que a resistência de Maquiavel está aumentando, como se pode ver pelos seus atributos.

Abalada pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro que Kaneki deu-me essa manhã para meu treinamento. Ele não pode vir novamente, tinha suas "pesquisas" para fazer acho e obrigações de Jounin. O enchi de raiva e palavras insolentes quando soube mas, no fundo, eu estava triste. Estava sem um pai mais uma vez. Em fim, o livro era sobre a parte teórica (e chata) sobre como melhorar a Percepção de um Shinobi e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Não, por prazer não. Eu não sou uma nerd porém, se esse maldito livro me permitir mais poder... Uma chance de fazer a revolução que a Medusa confiou aos meus ombros, eu faria um trato até com um demônio. Isso me lembrava o massacre, os olhos albinos roubados de meus companheiros de guerra ainda vivos... O corpo frio de Medusa em meus braços. Morta por minha causa, minha falta de poder.
Os últimos pensamentos viam como se a voz raivosa e ao mesmo tempo triste em minha mente - vinha como se fosse algo que tivesse acabado de acontecer. Algo que nunca iria embora, destinado a me assombrar para todo sempre.
-  O sentindo, e portanto nossa percepção, de equilíbrio está diretamente ligado ao ouvido.
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentada tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - ainda assombrados pelos traumas que o destino, os nobres fizeram me passar por algo que eu não controlava. Meu próprio nascer- as palavras que saltava em seus olhos.
-  A percepção de equilíbrio que temos vem do Sistema vestibular: Órgãos do equilíbrio localizados na orelha interna avisam o cérebro sobre movimentos e sobre a posição da sua cabeça. A percepção do equilíbrio abre de mão dadas com nossa percepção especial.  Equilibriocepção é nome cientifico dessa "Percepção do Equilíbrio". Por está ligado a orelha, e por consequência a audição, afeta-la com sons altos e únicos pode dificultar o equilíbrio da pessoa. Ataques diretos a orelha, ataques perfurantes, também podem ter efeito semelhante.   - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.

ATRIBUTO TREINADO:
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre sobre a percepção auditiva e o sentido ligado ao equilíbrio. Adaptação de Treinamento Antigo.

Maquiavel POV


Mais uma noite nessa terra estranha, é quase contra minha natureza esses "treinos" mais recentes. Essa paz sem sentido é o inverso do que meu clã defendia. Diferente de onde vim, a nevoa ofuscava o brilho das estrelas efêmeras mas, em meio a essas arvores, esta não é mais minha realidade. Ou, ao menos, era nisso que meus lábios selados queriam acreditar de maneira momentânea. Não posso os culpar, os castigar como meu pai fazia com minha carne, afinal, na entranha mais obscura, talvez seja essa a verdade. Talvez, eu tenha mudado de fato.
Encosto em um tronco e, sob o luar, afasto esses pensamentos proibidos enquanto abro um livro sobre a teoria que envolve a Percepção e sua importância na vida Shinobi. Comecei a ler as primeiras páginas de uma forma atenta, de uma forma que nenhum detalhe ousaria escapar de meu olhar. Era como meu pai, para o bem ou para o mal, ensinou-me. Fazia isso como uma máquina, devorava uma folha por minuto.
- A Percepção é dividia em vários tipos e categorias; Cada uma com sua particularidade, podendo dizer tanto respeito a percepção do mundo físico quanto o metafisico. Entretanto, nessas categorias de percepção, a um dominador comum. Todas depedem dos dados capitados por nossos sentindos e o sinificado (interpletação) que nossa mente dar a esse dado recebido . - Sussurrava para meus ouvidos solitários, como se estivesse marcando com a mente aquilo que era o destino da caneta. - A Percepção Auditiva está ligado ao sentindo da audição e cuida da interpletação dos dados que recebemos sobre o mundo por esta via; Normalmente o som é o primeiro indicativo que percebemos quando está havendo um ataque no campo de batalha.  Uma maneira de treinar e aperfeiçoar esse tipo (categoria) de percepção é buscar treinar com os olhos vedados - simulando assim a cegueira e aprendendo como se guiar apesar dela.   
Passava página por página, sentia os minutos viraram horas quase sem fim. Dezenas de palavras, aos poucos, se tornaram milhares. E, como um bom soldado, continuei as dissecando: continuei lendo até que o ultimo segredo dessas linhas morressem por asfixia. Entretanto, o passado me assombrava, a calmaria não fazia meu sangue ferver. Essa paz que tanto declaram, essa falsa paz, me incomoda: vai contra meus instintos mais básicos.
-  percepção Tatil diz respeito a percepção do mundo através do toque. É a partir dela que, grosso modo, percebemos se um objeto é quente ou frio. Ela é bastante util para entedemos a constituição dos objetos a nossa volta e tem um grande valor social. O toque normalmente é usado na sociedade para passar confiança ou carinho. Podendo ser usado, entre outros caminhos, para a manipulação ou diplomacia Shinobi.  
Isso fazia um sorriso, um esboço de um breve sorriso, tomar conta de meus lábios secos. Essa derradeira a citação, aquela que protagoniza as linhas derradeiras dessa obra, lembram - de forma - agridoce meu pai: todo o peso que meu sangue carrega. Tendo terminado o livro, retiro-me do lugar. A biblioteca já deve está sentido minha falta.


ATRIBUTO TREINADO
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre o que é Percepção, suas variações e seu papel na vida Shinobi.  Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo.

Estava um pouco cansada, tudo que aconteceu na arena ainda me rouba o sono, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Estratégia III: Princípios Aprofundados de Estratégia. O livro, me dado como emprestado por Maquiavel  e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
-“O verdadeiro método, quando se tem homens sob as nossas ordens, consiste em utilizar o avaro e o tolo, o sábio e o corajoso, e em dar a cada um a responsabilidade adequada”.  
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para  centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- “Um general que é capaz deve fingir ser incapaz; se está pronto, deve fingir-se despreparado; se estiver perto do inimigo deve parecer estar longe”.  
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
- “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se… conheces a ti mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Caso não conheça nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.



ATRIBUTO TREINADO:

RAC: Através da leitura completa de um livro sobre táticas e estratégia. Aproveitando, de certo modo, o conhecimento básico que o personagem ganhou no Evento. O fato de Maquiavel ter emprestado seu livro para Asami é um sinal de seu laço, ele é bastante possessivo com eles. Adaptação de treinamento antigo. Citações retiradas de A Arte da Guerra, Sun Tzu

Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para minha filha, Rize, já que em breve ela estará em missão. Sei que ela está ansiosa para isso depois do torneio, ansiando se provar ao mundo. Será nossa primeira como um novo time, sei que ela está mal se aguentando para esse momento - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a a teoria por trás do atributo da Manipulação de Chakra. O devorava de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
- Chakra é uma energia presente em todos os seres vivos, ela se divide entre a força mental e física do mesmo. Podendo ser aumentada por meio de experiência e exercicios.
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - a sabedora desse livro.
- Após moldado, manipulado por esse ser vivo internamente, ele atravessa o sistema circulatório de chakra: um sistema composto por 365 pontos nervosos (Tenketsu) e é capaz de ser expelido de diversas formas. Essas formas, normalmente jutsus, está intimamente ligado a capacidade de manipulação de chakra do usuário.

ATRIBUTO TREINADO:
M.CH:  Através da leitura de uma obra que elucida o que é o chakra e como funciona sua manipulação internamente. Treinamento antigo adaptado.

Estava um pouco cansada, tudo que aconteceu na arena ainda me rouba o sono, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Estratégia IV: Princípios Cumprimentares de Estratégia. O livro, me dado como emprestado por Maquiavel  e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
- “Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível”. 
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para  centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- “A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”.
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
-  “A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante”.
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.



ATRIBUTO TREINADO:

RAC: Através da leitura completa de um livro sobre táticas e estratégia. Aproveitando, de certo modo, o conhecimento básico que o personagem ganhou no Evento. O fato de Maquiavel ter emprestado seu livro para Asami é um sinal de seu laço, ele é bastante possessivo com eles. Adaptação de treinamento antigo. Citações retiradas de A Arte da Guerra, Sun Tzu

Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para minha filha, Rize, já que em breve ela estará em missão. Nossa primeira, sei que ela está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a aplicação do elemento carisma no mundo Shinobi. Devoro suas páginas de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
  - Embora não seja uma regra geral, aqueles que buscam a liderança devem treinar seu carisma. Carisma, para um líder, significa ser capaz de reunir um grupo de pessoas em uma mesma ideia ou objetivo contando com as palavras certas e o valor de sua presença.   - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. -  É essencial que um líder de um esquadrão Shinobi alinhe pessoas diferentes em torno de um mesmo objetivo. Somente o carisma não garante isso mas, tê-lo em seu arsenal, é recomendável para aquele que busca a liderança no mundo Shinobi. 
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - a sabedora desse livro.    - O carisma em si é fundamental para um Kage para manter a ordem. Ele pode fazer seus discursos, suas palavras, serem melhor aceitas pela população e assim evitar crises políticas. Ele pode evitar crises também, mas também encobri-las. É preciso ter cuidado com esse dom pois, com ele e boas palavras, as ideias de quem emite o discurso podem se tornar aquelas de quem o ouve. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.


ATRIBUTO TREINADO:
CARISMA: Através de uma leitura sobre a teoria sobre o que é o carisma, como aperfeiçoa-lo e sua importância no mundo Shinobi. Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo.

Momentos depois do sol nascer lá estava eu com uma corda metálica pronta para novamente treinar meu corpo nesse campo. Em meio a natureza, comecei a pular a corda. Inicialmente, me parecia apenas uma brincadeira de criança. Meus lábios, por quando, aprenderam sua lição e saborearam o silêncio. Os primeiros sessenta saltos, embora penosos para meus ossos já calejados e minhas costas rabugentas, foi feito de forma automática.
Um pouco confiante - ou, como diriam alguns perdedores, arrogante - decidi desafiar meus próprios limites. Só os tolos se amarram dentro de ordens vazias. Decidi, portanto, ficar alternando - em pleno saltos - o par de mãos que comanda a corda. A cada salto, por mais mero que fosse, as mãos alternavam entre si. Nisso consegui alcançar 120 saltos sem cessar.
O suor, uma vez mais, voltou a conhecer meus longos e escuros cabelos. As mãos, seguindo o exemplo, começavam a suar e, as poucos, vacilar. Os saltos, embora ainda existente em um par de centenas,  compartiam com o número de vezes que minha cara beijou esse chão.
Por fim, desistir da ideia. As pernas mal se aguentavam em meio a sua própria exaustão e uma sutil tremedeira. Meus dedos, agora submersos em sua própria água, voltavam a pular corda da maneira que deveria ser. Porém, era tarde demais para voltar a normalidade, ela nunca me adotou realmente. As juntas de meus braços choravam perante a labuta a cada novo salto que vinha ao mundo. Nessa altura, estavam anestesiados, pesados ao ponto de não aguentar os próprios músculos. No linear de trezentos saltos, ao bater da noite, rendi-me a exaustão.
- Trezentos? É uma ótima nova marca filha. Porém, agora, apenas descanse.- dizia Kaneki ao me segurar antes que ao chão eu fosse. Em seus braços, segura, adormeci.

Atributo Treinado:
CON: Fazer, sem cessar, trezentos saltos de corda. No meio do processo  tentar alternar entre o par de braços - que controlam a corda - enquanto saltava. Treinamento antigo adaptado. Desculpe a qualidade. É uma semi-continuação de treino antigo também com corda já que ela alçou uma nova marca de resistência no intuito de espelhar sua própria evolução nesse atributo.

Yama era um macaco volumoso, a invocação de meu superior Kaneki, e hoje ele fará meu treinamento enquanto seu mestre avalia atentamente. Yama é veloz e rapidamente tenta me acertar uma série de golpes com as mãos abertas. Palmas e mais palmas iam em minha direção rapidamente, em uma dança dona de precisão mortal.  Ele movia o vento com brutalidade, confiando totalmente na força bruta, enquanto tentava tocar minha carne. Eu desviava fazendo movimento circulares e, ainda sim, perdi a conta de quantas vezes seus dedos quase alcançaram meus ossos. Eu não era tolo, pelo sua constituição sabia que um soco dele - um único soco dele - era capaz de transformar costelas minhas em poeira. Eu não podia deixa-lo me atingir, eu não tenho esse luxo. A proximidade da era bem parecida com os ares de casa, com os treinos que recebia dos Corvos.
Minutos se passaram, eu apenas na defensiva, indo de um lado para o outro, fugindo de seus golpes brutos mas eficazes. Demorou minutos para eu tomar coragem contra esse príncipe e partir para o ataque. De maneira estratégica, usando minha espada buscava acertar seus braços e pernas com investidas velozes. Investidas que tinham como missão diminuir sua destreza. Igualar um pouco o terreno.
Suando aos montes, o cansaço logo tomava meus músculos a cada novo soco evitado, centenas a essa altura, e golpes de espada que meu oponente parecia se esquivar quase como se fosse uma brincadeira de criança. Ele me insultava, dizia que eu não merecia seu tempo e atenção, não era muito diferente de quando minhas sessões eram guidas por Ebern. Isso apenas me dava mais gás, me embriagava em adrenalina, enquanto buscava acerta-lo mais e mais a medida que o tempo se passava. Ele somente ria de meu esforço, enquanto começava a usar todos os seus quatro membros do combates - tentando incansavelmente me arrancar no soco.
Contra suas pernas e braços coordenados eu não podia fazer nada além de, com minha carne já muida de cansaço e dor, bloquear suas invertidas com minha espada e que, agora, se davam na forma de poderosos chutes também. Não demorou muito, menos de cinco minutos, para eu cair esgotado no chão após bloquear um derradeiro movimento dele que visava meu peito. Se tivesse acertado, amassado minha pele, eu facilmente teria perdido dias no hospital. Ao todo, essa sessão de treinamento durou quatro horas, forçando até limite meus músculos somente para eu poder ter a destreza para acompanhar meu inimigo. Esse que, como eu, era um príncipe maldito.
- Você é mais astuto que a Hyuuga, buscou eliminar minha movimentação mas carece de velocidade. Precisa encarar mais a lábuta humano de Kiri. - Ouvia Yama dizer enquanto caia no solo e abraçava a escuridão.


ATRIBUTO TREINADO:
DES: Treinamento com Yama, o príncipe macaco, aonde Maquiavel aperfeiçoou sua destreza enquanto esquivava de seus poderosos golpes e tentava contra atacar usando golpes de espada estratégicos. Maquinal treinou até seu limite físico. Adaptação de treinamento antigo.

Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para minha filha, Rize, já que em breve ela estará em missão. Nossa primeira, sei que ela está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a aplicação do elemento carisma no mundo Shinobi. Devoro suas páginas de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
  -  Em uma operação é importante ter um membro que é capaz de ser sociável e com o poder de tirar informações de maneira sutil de seus alvos. Influencia-los. Para isso, esses membros precisam dominar a arte do Carisma. A palavra Carisma significa "dom dado por Deus" e devido a isso geralmente é associado como algo natural. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. - Carisma é, entretanto, um atributo que pode ser treinado e aperfeiçoado. Carisma, em termos práticos, é a capacidade de encantar (ou persuadir) pessoas para que eles possam fazer aquilo que a pessoa carismática deseja sem parecer uma imposição mas sim, como se fosse algo vindo diretamente dos interesses deles. 
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - a sabedora desse livro.    -  Ter controle de sua linguagem corporal é uma forma de controlar sua capacidade de ser carismático - entender como cada gesto minímo envia uma determinada mensagem ao inconsciente da pessoa que pode ser boa ou ruim é um caminho para aumentar essa capacidade.  - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.


ATRIBUTO TREINADO:
CARISMA: Através de uma leitura sobre a teoria sobre o que é o carisma, como aperfeiçoa-lo e sua importância no mundo Shinobi. Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo.

Era raro mas meu superior estava disposto a um treinamento mais ativo dessa vez. Mais violento. Até me lembra um pouco de casa. Ele se arma com seu bastão, estando bem diante de mim. Eu deduzia com sucesso o motivo de que levou mudar sua abordagem de treinamento. Por trás de uma face serena, até relaxada, existia um homem que se cobrava. Depois do que houve na arena, sua consciência gritava em silêncio. Ecoando por toda a extensão de seu crânio que não havia feito o suficiente para nos preparar para aquilo: nos preparar para a vida real. Um sentimento estranho para meus olhos negros, olhos acostumado com o sangue que corre solto em Kiri. Minha terra natal.
- Muito bem, tome o primeiro passo Maquiavel.
Minhas mãos pálidas de maneira uniforme assumam a posição de ataque junto a minha lâmina. A Espada do Cavaleiro. Kaneki, por outro lado, nem move seu bo. Nos segundos seguintes tento acerta-lo com golpes precisos e que buscavam reduzir sua vantagem de movimentação ao se concentrarem em seus braços e pernas. O meu professor, entretanto, os evitava com exatidão ao colocar sua arma rente as investidas. Como se isso fosse uma dança, ele iniciava uma sequencia de estocadas com seu longo bastão. Suou um pouco mas, movendo meu corpo de maneira veloz, escapo de todas.
Era nessas duas fases que nosso duelo se repetia, meus ataques ficavam mais ligeiros a medida que esse embate se prolongava. Visava acertar suas mãos e pés com minha lâmina, lugares estrategicamente expercificos que pudesse acabar isso de vez e trazer a vitória para meus dedos rapidamente. Ishida, ainda que longe de seu auge, era lépido o suficiente para frustar todas essas tentativas com seu bastão. Seus ataques eram sérios mas ainda sim, evitam me machucar. Ele pegava muito leve, seu povo tinha esse mal hábito. Um vício que aos poucos parecia me impugnar também. Seus golpes, aos poucos, começaram a me serem familiares e meu corpo, rápido e acostumado com eles, já não via obstáculos esquivá-los com meus movimentos de corpo ou bloque-a-los com minha espada.
Depois de uma boa dose de minutos nisso, quase meia hora, comecei a perceber seus padrões de ataques e antecipar suas investidas com sucesso. Percebendo a vantagem que meu intelecto dava, decidi usar todo meu arsenal. Todas as minhas armas para derrotar o adversário Munida dessa mentalidade, ativo meu Akagan sem cerimônia. Com sua abençoada visão em meu arsenal, tornava-se risivelmente simples esquivar das investidas de seu bô e acertar uma estocada rasa na mão de Ishida fazendo-o ficar com um pequeno corte e ir um pouco para trás.
- Isso foi ótimo Maquiavel. Boa técnica e pensamento. Mas, por favor, não tire sangue. É minha mão de Origami - Ele elogiava enquanto soltava um pouco riso. Ele fizerá um piada, mas eu não entendia bem como reagir. Apenas ficando calando e o deixando sem jeito por alguns instantes. Menos sonolento ele segura o bastão com seus dedos mais firmentente e continuamos essa dança por mais uma hora a fio.  


ATRIBUTO TREINADO:
DES: Através do uso de Kenjutsu puro e esquiva dos golpes de Kaneki com seu bastão. Coloquei ela superado um enferrujado Kaneki em Destreza para simbolizar tanto por ele ter uma quantidade de atributo similar quanto (no final) por ele está usando o Akagan. Sem ele, Maquiavel teria sido derrotado certamente. Adaptação de treinamento antigo.

Abalada pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro que Kaneki deu-me essa manhã para meu treinamento. Ele não pode vir novamente, tinha suas "pesquisas" para fazer acho e obrigações de Jounin. O enchi de raiva e palavras insolentes quando soube mas, no fundo, eu estava triste. Estava sem um pai mais uma vez. Em fim, o livro era sobre a parte teórica (e chata) sobre como melhorar meu entendimento sobre estratégias em batalha (como se eu precisasse dessa coisa nerd para vencer) e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Não, por prazer não. Eu não sou uma nerd porém, se esse maldito livro me permitir mais poder... Uma chance de fazer a revolução que a Medusa confiou aos meus ombros, eu faria um trato até com um demônio. Isso me lembrava o massacre, os olhos albinos roubados de meus companheiros de guerra ainda vivos... O corpo frio de Medusa em meus braços. Morta por minha causa, minha falta de poder.
Os últimos pensamentos viam como se a voz raivosa e ao mesmo tempo triste em minha mente - vinha como se fosse algo que tivesse acabado de acontecer. Algo que nunca iria embora, destinado a me assombrar para todo sempre.
- Estratégia não é apenas a arte de fazer planos, prever movimentos feitos no tabuleiro mas também, saber ler a adversidade. Saber se adaptar a partir do momento que o plano original dar errado. 
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentada tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - ainda assombrados pelos traumas que o destino, os nobres fizeram me passar por algo que eu não controlava. Meu próprio nascer- as palavras que saltava em seus olhos.
-  Nem o melhor plano sobreviverá no mundo real, em um contato com o inimigo, se seu artesão foi rígido em sua estrutura. Ele deve ser idealisticamente como a água. Adaptando sua forma e atravessando tudo como uma onda.  Uma boa estratégia nasce a partir de boas informações de seu alvo ou inimigo. Um estrategista, de maneira astuta, sempre deve buscar conhecimento sobre aquilo que enfrenta. Não esqueça, estratégia é poder. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.

ATRIBUTO TREINADO:
RAC: Através da leitura completa de um livro sobre táticas e estratégia. Aproveitando, de certo modo, o conhecimento básico que o personagem ganhou no Evento.  Adaptação de treinamento antigo.

Asami POV
Estava um pouco cansada, a reclusa dos superiores há me colocar em uma missão acabava por me tirar um pouco do sério, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Carisma: Uma Arte da Politica - Quarto Volume .O livro, alugado da biblioteca e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
- Sociologicamente carisma significa uma autoridade gerada através de fascinação de um grupo de indivíduos por uma pessoa. Isso é, o carismatico.  
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para  centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- Embora muitos podem definir o ser carismático como aquele que toma atitudes espontâneas de liderança, boa parte dessas atitudes tendem a ser pensados e calculados em algum grau. Logo, o carisma é algo que pode - e deve - ser treinado. 
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
- Fascínio, a maior e principal arma de um líder com carisma, tem como significado exercer um "encanto" sobre uma determinada pessoa. Deslumbra-lá.  
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.
 

ATRIBUTO TREINADO:

- CARISMA: Através da leitura de uma obra sobre os fundamentos teóricos do ato de ser carismático, do carisma em si. Foi uma adaptação de um treinamento antigo.

Asami POV
Estava um pouco cansada, a reclusa dos superiores há me colocar em uma missão acabava por me tirar um pouco do sério, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Carisma: Uma Arte da Politica - Quinto Volume .O livro, alugado da biblioteca e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
- Carisma, na área de estudo da teologia e da fé, significa uma qualidade cedida por um ente superior a um determinado mortal. Sendo assim, considerado uma benção.  
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para  centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- Normalmente o carismático, dentro da psicologia, é considerado um individuo que busca recorrentemente táticas para que suas ideias possam alcançar o maior grau de aprovação possível dentro do grupo social que está inserido.  
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
- Como consequência, aquele que busca o carisma deve sempre está atento em como o outro está lhe percebendo. É a percepção que ele passa, a impressão, que serve como principal arma para convencer os demais de suas ideias. Quanto mais positivamente ele é percebido pelo grupo que está inserido, mais facilmente ele será capaz de influencia-lo.  
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.
 

ATRIBUTO TREINADO:

- CARISMA: Através da leitura de uma obra sobre os fundamentos teóricos do ato de ser carismático, do carisma em si. Foi uma adaptação de um treinamento antigo.