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[Campo de Treinamento] Time 13
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Rize Treinamento Individual
Ótimo, desde que sai um pouco apressada para meu ultimo treinamento, e voltei com "algumas" feridas, Kaneki fica de olho de mim. Não por eu ser um monstro, uma pária... Não. Ele me olhava com amor paterna ou, pelo menos, como eu imagino que ele seja. É estranho ter isso, não parece natural para mim. Mesmo assim, esperava. Esperava ele terminar suas pesquisas e então, como pai e filho, vamos silenciosamente até nosso campo de treinamento.
Estamos nele, sozinhos com o som irritante desses pássaros ao céu. O sol acabará de nascer e, se fosse em vida de serva, essa seria a hora de cuidar do café da manhã dos nobres enquanto eles dormem confortavelmente em seus travesseiros. Tendo tudo ao alcance de seus dedos sem nunca realmente merecer. Aquilo me enchia de raiva, de rebeldia fervente na época e, certamente, ainda é um sentimento que navega no fundo de meu coração. Entretanto, dessa vez, estou banhada de um sol tão cedo por que assim o desejo: assim o escolhi fazer. Era hora de mais uma sessão de treinamento com meu sensei idiota.
- Então, Rize, é um treinamento simples hoje. Para melhorar seu controle de Chakra certo? Quero que o foque na sola de seus pés e suba a arvores somente com eles. Escute, a chave para esse exercício...
Não precisava de mais nada, de nenhuma palavra. Na real, estava animada. Quer dizer, mais que o normal. Droga, o Kaneki arranjou tempo para me treinar entre suas várias funções de Jounnin que possui ou sua pesquisa imbecil. Posso ter a cara insultante de sempre, cara de "tanto faz" mas, por trás da cortina, meu sangue fervia. Era um momento em um milhão, onde minha voz poderia ser ouvida e era desejável que fizesse isso. Era o instante que eu poderia fingir que tenho o pai que jamais conheci. Agarrei essa chance quase desesperadamente, com toda força que tenho, e corri para árvore sem pensar. Imprudente, cheia de sentimentos que não entendia direito, não importava... Eu só queria provar que eu valia seu tempo, que eu valia o sacrifício de sua esposa. Que eu era digna de carregar o legado de Medusa.
Faço rapidamente o selo Tigre com minhas mãos e concentro, de maneira intensa e veloz como eu bem sou, a energia em meus pés. Ela era vivida, rebelde. Mas, foi quando eu dei os primeiros passos encostando no tronco da árvore, que notei sua principal característica. Enquanto subia, em poucos passos, pela arvore minha energia (meu chakra) começou a borbulhar. Começou a revelar sua verdadeira natureza indomável. Ele se mexia, saia de meu controle e, antes que desse conta, eu estava esparramada no chão. Sentindo a dor da queda, a cabeça voando a mil e a raiva se acumulado em meus pulsos fechados até que seus dedos - de tanta força colocadas neles - deixavam minhas palmas avermelhadas como só o próprio sangue pode ser.
- É como na prática de andar sob a água, Rize. Precisa imaginar sua energia, seu chakra, correndo por você e o visualizar como Yin e Yang em sua barriga. Visualizar a união, o movimento conjunto, de sua energia física e espiritual como um só. Concebendo isso, visualizando isso, poderá subir na árvore. Não se preocupe com as pedras ou quedas no caminho... Por você, minha aprendiz, tenho todo o tempo do mundo e mais. - Kaneki dizia, ele falava com serenidade e atenção, olhando fundo em meus olhos azulados como se suas palavras realmente fossem verdade. Como se ele não sempre fugisse de mim quando tivesse a chance, seja por suas pesquisas ou por sua responsabilidade idiota de Jounin. Ele me ajudava a me levantar com delicadeza, com um carinho paterno que quase me enganava. Iludia-me como um dia minha mãe também fez. Cozinhada em raiva, mais de Ishida do que de meu fracasso em si, deixo a impaciência tomar conta de meus lábios e o dispenso - sem nem sequer olhar para ele - na medida que faço meu caminho novamente para esta maldita árvore.
- Me poupe, você não tava nem quando sua esposa foi assassinada, vai está comigo? Talvez eu esteja melhor sozinha. - Exclamei com raiva aos quatro ventos, só sabendo depois de ter as proferido a estupidez que tinha dito. A magoa, a ferida silenciosa, que acertei em meu sensei. A raiva que outrora me atiçava em um piscar de olhos foi substituída por um sentimento de arrependimento mais cortante que qualquer espada perfurando meu peito. Eu queria pedir desculpas, eu queria correr e abraça-lo mas, não sabia o que era isso. Não sabia como fazer isso depois de tantas cicatrizes que a vida me deu. Eu apenas, como uma covarde, afasto esses pensamentos - esses sentimentos - e me embriago na adrenalina mais uma vez para fugir. Faço o selo Tigre com meus dedos e, novamente, começo o ciclo tudo de novo.
O selo de mão me ajuda a concentrar meu chakra, o condenso até se tornar visível. Até sua rebeldia se tornar algo tocável pelo vento ameno a minha volta. Ele era como um animal que não aceitava uma coleira, apenas queria ser livre, custe o que custar. Ele era como eu, na parte boa e na parte ruim. O tento forçar, o tento colocar em grades e fazê-lo ir apenas para a sola de meus pés. Porém, como um animal diante do cativeiro, ele lutava violentamente. Era como se ele gritava comigo sempre que eu tentava orienta-lo, tal eu mesma fazia com Ishida a pouco. Talvez eu mereça isso, talvez eu realmente devesse provar um pouco de meu próprio veneno. Um par de horas se passaram assim, meu corpo e mente suava e doía com tamanho esforço para fazê-lo ficar quieto na sola de meus pés. Droga de meu Chakra rebelde sem calça.
Finalmente, depois de horas, venço minha própria energia no cansaço e teimosia. Ela "deixa" eu focar meu chakra na sola de meus pés e, como uma garota animada e cheia de adrenalina, corro sem pensar duas vezes para a árvore. Embriagada na emoção de desejar vencer esse treino, esse desafio, mal penso quando começo a colocar os meus dois pés para subir no tronco dessa árvore maldita. O começo vai bem, eu subo alguns poucos metros e, então, tudo da errado de novo. O Chakra volta a ser intenso, a ser uma criatura viva que somente pensa em sua própria liberdade e nada mais, e se recusa a ficar parado. Resultado? Eu caio de bunda no chão e sinto dor... Uma dor que logo se torna raiva, uma raiva que não parava de queimar minha garganta enquanto eu praguejava aos quatro ventos.
Mesmo calado, mesmo sentindo o pesar de minhas palavras sobre ele, lá estava Kaneki carinhosamente me ajudando a levantar e confirmando silenciosamente com seus olhos amarelos de lobo que eu estava bem. Foi assim por horas, até o dia se tornar o meio da tarde. Eu lutava para concentrar meu chakra em meus pés, andava um pouco sob essa árvore e caia novamente como se fosse um disco aranhado. Quebrado. E ele, meu sensei, sempre estava lá para cuidar de mim e ajudar a levantar. Ajudar a continuar, mesmo calado, mesmo sentindo a dor das palavras que eu idiotamente trouxera ao mundo. Naquele momento, sempre que eu tentava subir nesse tronco, só sentia raiva fervendo e correndo por meu sangue. Não pelas minhas dezenas de fracassos, não. Por tê-lo ferido, ferido aquele que me aceitou quando praticamente todos queriam me jogar no lixo e esquecer.
- Ter emoções, sentimentos... É algo que essa vida que escolheu vai tentar desesperamente tentar arrancar de você... Não deixe isso acontecer, certo Rize? Não esqueça seu coração porém, devemos saber quando as controlar para que elas não controlem você. Esqueça tudo, deixe tudo em branco... Se concentre, comigo Rize. - Kaneki finalmente quebrava seu silêncio com a voz casual de outrora enquanto me levantava com delicadeza da minha queda número 150. Eu estava cansada, ofegante, com raiva mas... mas ele pegou meu ombro e disse as palavras. Ele pegou meu ombro com carinho, se ajoelhou até está na altura que nossos olhos pudessem se filtrar, e começou a inspirar e expirar comigo. Fez isso até eu me acalmar, até apenas eu e ele restar na tormenta que outrora em meu coração. Eu apenas era guiada por sua voz de carinho, pelas suas palavras "inspire" e "expire" ditas umas dezenas de vezes para meus ouvidos que não se encontravam mais solitários. Nunca mais. - Muito bem, minha aprendiz. Não esqueça do que eu disse sobre "Yin e Yang" essa é a chave... Você consegue, eu sei que você consegue e ela também sabe.
Depois da prática de respiração com meu sensei e suas palavras de fé em mim, palavras que nunca ouvi de minha família de sangue, estava confiante - com um único pensamento - enquanto aliava meu chakra ao solo de meus pés. Ele estava calmo como eu, ele era um espelho de mim mesma. De minhas fraquezas e forças mas, mais do que isso, era o espelho de meu coração. Comecei a andar casualmente até a arvore e, então, iniciei escalar seu tronco tão somente como meus pés. E, mesmo um pouco ansiosa e em passos lentos, eu subi. Subi até as nuvens, até o ultimo galho dessa maldita árvore.
- Consegui, porra! - Disse ao mundo sem fazer cerimônia ou ter vergonha, meu sorriso era verdadeiro depois de ter finalmente passado no treino. Porém, ele durou pouco. Era noite quando consegui subir e mais de 15 horas treinando sem parar por pura teimosia há de cobrar seu preço. Desmaio começando a cair do alto da árvore - uma grande e alta árvore - quando a ultima coisa que vi antes de abraçar totalmente o escuro foi um anjo de asas de papel me salvando da morte certa. Sempre na hora, sempre comigo.
- Mandou bem, Rize. Estou orgulhoso. Muito. - Foram a ultima coisa que ouvi, suas palavras de pai, Kaneki.
Fim de Treinamento
ATRIBUTO TREINADO:
M.CH: Através do treino da Prática de Escalada em Árvore com orientação de seu sensei, Kaneki (Pratica feita com sucesso)
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Asami Treinamento Individual
Asami POVSuspirei, mexendo de maneira ansiosa em meus fios de cabelo avermelhados. Eles simbolizavam o fogo que existe atrás de meu doce sorriso, a chama que está prestes a abraçar o rio. Apenas fiquei olhando para a água e seu andar calmo. A natureza é sempre tão calma, tão equilibrada. As ondas nascem e morrem em um ciclo quase invisível aos olhos. Temo, temo como uma criança de doze anos, que acabarei com essa paz: que serei eu a mensageira da loucura mais uma vez.
Tirei meu calçado e deixei na beirada da pequena lagoa. Por um instante sentir a grama em minha pele, ela a tocava gentilmente como poucos fizeram antes. Rapidamente fiz um selo de mão e meu chakra, de cor rosada, se estendia por todo o meu corpo sem controle: era praticamente uma entidade viva dentro de mim. Aquele poder lutava, se debatia como um peixe em meio as minhas entranhas.
- Calma, Asami... Lembre-se dos livros de sua infância.
As palavras saiam de meus lábios finos e pálidos enquanto o suor, o estresse de tudo aquilo, escapava por meio de uma testa franzida. Um bom tempo se passou antes que eu conseguisse domar, ainda que de maneira miníma, minha própria energia. Porém, surgiu um breve sorriso enquanto apenas os meus pés eram contornadas por elas.
Ficar em pé tanto tempo tinha seus curtos, ainda mais quando sua carne era tão frágil - tão crescida no luxo - quanto a minha. Os ossos já pediam arrego, queriam que eu desistisse e simplesmente deixasse minhas pernas tombarem. Andar, outrora brincadeira de criança, se mostrava um desafio para mim.
O sol já estava mais alto, umas boas duas horas já tinham se passado antes que eu tivesse coragem de tentar andar sobre a água. Digamos que nem sempre é uma vantagem ter altas reservas de chakra. Era complicado fazê-lo seguir minhas ordens, quase como se esse poder não devesse ter caído em minhas mãos... E, talvez, isso esteja certo.
Esse pensamento me fazia cerrar as mãos numa tormenta de insegurança que minha boca se recusava a dar vez. Apenas andei em frente e, como se o destino estivesse rindo da minha cara, eu cai na água feito uma bebê.
Fui nadando até a beira do rio, meus cabelos ruivos estavam molhados e meus olhos, normalmente donos de uma calma tamanha, se deram luxo de suspirar um pouco de raiva. Meu punho, ainda banhado, se encontrava violentamente contra a grama. Uma mistura de dor e alivio se fez com esse ato banal, digno de um animal: de uma pessoa que não viveu de frente as câmeras, escrava de sorrisos falsos.
Levantei-me, desta vez, sobre o eco imaginário de vozes de um passado que, tal como as câmeras mortas, me assombravam. Diziam-me, em alto e bom som, que eu nunca poderia ser uma Kunoichi: que meu destinho, como esses olhos, já estavam traçados. Aquilo fazia meu sangue ferver, o suficiente para continuar tentando.
Horas se passaram e o meio dia chegou, eu não tinha nada além de vestes molhadas para mostrar. Todo o meu corpo doía, implorando para eu deixar minha cabeça dura descansar. Algo que, relutantemente, eu acatei. Estava deitada sob a grama, a respiração se encontrava ofegante. O corpo, aos poucos, se contorcia em exaustão. Minha boca, em ironia, estava seca como um deserto. Ao todo, só consegui quedas e mais quedas, apenas o chakra, em meus dedos enrugados, se mantinha intacto.
Atributo Treinado:
M.CH: Prática de Andar sob a Água (em progresso). Esse é um treinamento antigo que esqueci que tinha. Espero que valha. Obrigado pela paciência.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Maquiavel Treinamento Individual
Maquiavel POV
Era mais uma noite, estava um pouco curioso pelo fato da demora de me colocarem em um time enquanto ando no meio dessas árvores. Por um momento, um instante perdido no tempo, paro perante a possibilidade de terem descobrido meu real intuito nessas terras. Aquilo fazia meu sangue gelar e meus sentidos, mesmo depois de tanto tempo, entrarem em uma confusão generalizada. Após alguns segundos recuperando minha respiração nesse deserto de almas palavras decidem romper o silêncio de meus lábios gelados.
- Você fez tudo certo, não cometeu nenhum erro... Você é digno do nome que carrega. - Digo a me mesmo de maneira serena, quase como um mantra, ainda que meus pulsões teimam em tremer: em me trair.
Afasto essas preocupações da minha mente, guardo-as em um caixa e coloco-a em algum lugar empoeirado. Havia chegado onde rotineiramente eu treino.
Aquilo era uma vergonha para um jovem de minha origem, que soube usar uma espada assim que se entendeu como gente. Porém, não posso mentir, estava fora de forma. Comecei a correr, rodando o campo de treinamento, diversas vezes. Não demorou muito para as pernas começarem a suplicar por uma pausa que não veriam tão cedo. Pela quarta ou quinta volta seguida o suor já era o governante da minha pálida testa: em um toque de ironia perversa, ela tinha aquilo que meus lábios secos mais desejavam nesse instante. Água.
A lua se movia e, com ela, minhas pernas seguiam. Era a decima volta sem cessar, o pulmão parecia que ia sair pela boca. Aquilo doía e, ainda sim, tinha certeza que não era uma fração do que meu passado guardava. Os dias da Sala Escura me assombravam enquanto, tal como meus pés muidos, a respiração ofegante tomava conta de meus tímidos lábios.
O tempo aqui me deixou mole, a vigésima acabou se revelando o marco onde minha carne começava a falhar, as pernas se moviam porém, mais nada eu sentia. Tudo parecia governado pela fadiga e, cada pequena fibra que construía meu ser, estava perdendo o gás a cada novo passo que ousava em nascer. Meus dedos, úmidos, se encontravam em um afego desesperado onde acredito ser meu figado.
No despertar da corrida número 30 meus pés travaram e sua suplica não podia mais ser ignorada. Soltei, em revolta, um brando que anunciou minha queda nessa grama. Ela tocava minha pele de forma gentil, uma gentileza que me falta de carne e alma. Pés, dedos, pernas e estomago... Tudo em harmonia estava, vivia um sofrimento - uma exaustão - compartilhada. Minha boca, um deserto carente, se pronunciava em um trio de palavras: uma mistura de desprezo e estafa.
- Vergonha... Desculpe, pai. - clamava, fraco, era um sussurro que logo se apagava: que logo se perdia.
Fim do Treinamento
Atributo Treinado :
- CON: Através de diversas corridas seguidas por toda a extensão do campo de treinamento. Treinamento antigo de Maquiavel que esqueci de reaproveitar do RPG original. Espero que seja possível.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Rize XII
Rize POV
Abalada pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro que Kaneki deu-me essa manhã para meu treinamento. Ele não pode vir novamente, tinha suas "pesquisas" para fazer acho e obrigações de Jounin. O enchi de raiva e palavras insolentes quando soube mas, no fundo, eu estava triste. Estava sem um pai mais uma vez. Em fim, o livro era sobre a parte teórica (e chata) sobre como melhorar a Percepção de um Shinobi e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Não, por prazer não. Eu não sou uma nerd porém, se esse maldito livro me permitir mais poder... Uma chance de fazer a revolução que a Medusa confiou aos meus ombros, eu faria um trato até com um demônio. Isso me lembrava o massacre, os olhos albinos roubados de meus companheiros de guerra ainda vivos... O corpo frio de Medusa em meus braços. Morta por minha causa, minha falta de poder.
Os últimos pensamentos viam como se a voz raivosa e ao mesmo tempo triste em minha mente - vinha como se fosse algo que tivesse acabado de acontecer. Algo que nunca iria embora, destinado a me assombrar para todo sempre.
- Técnicas Ilusórias normalmente funcionam alterando os cinco sentidos da vítima. Porém, não precisa ser um mestre nesta arte da modificar a percepção de alguém em combate. Uma bomba de fumaça e teatrialidade são armas de um poderoso Shinobi para isso.- Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria a memória da minha fraqueza, naquele dia que parte do movimento foi brutalmente assassinado - O Ideal da percepção é que você treine seus sentidos, treine sua mente através de práticas, para se tornarem aguçados e constantemente cientes de seu entorno. Um ninja que não conhece aonde está, é um ninja em desvantagem tática.
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentada tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - ainda assombrados pelos traumas que o destino, os nobres fizeram me passar por algo que eu não controlava. Meu próprio nascer- as palavras que saltava em seus olhos.
- Dominar a arte da percepção, não é só melhorar sua visão do ambiente mas, em seu nível mais avançado, dominar a visão dos outros sobre você. Coloca-los em medo para que vejam você - percebam você - como algo além de carne e osso. O venhem como ideia quase, um conceito, um mito no campo de batalha... Isso, ser uma ideia, é ser a prova de qualquer lâmina ou Jutsu. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.
Fim do Treinamento Individual
ATRIBUTO TREINADO:
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre o que é Percepção e seu papel na vida Shinobi. Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe. Planejei uma prática bem "pai e filha" com Rize e Kaneki para ela treinar sua percepção - e explorar a relação deles no processo - mas o perdi.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Asami Treinamento Individual
Asami POV
Estava um pouco cansada, a reclusa dos superiores há me colocar em um time acabava por me tirar um pouco do sério, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Carisma: Uma Arte da Politica - Segundo Volume .O livro, alugado da biblioteca e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
- Evoluir seu carisma, seja ele originado da natureza ou de treinamentos, é essencial para que se possa ter sucesso na política e democracia Shinobi. Para isso, se deve prestar atenção no que o corpo das pessoas ao redor - através da linguagem corporal - diz sem levantar um lábio. Desvendar isso é desvendar o caminho de seus desejos e, manipulando seus desejos, pode-se alinhar seu discurso com aquilo que eles acreditam ser mais carismático.
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- Para entender a leitura corporal, seja na democracia Shinobi o mesmo em sua vida cotidiana, deve-se antes tudo saber a diferença entre observar e apenas olhar. O olhar é fugaz, passageiro porém, observar, é perceber os detalhes daqueles que te cercam. Aqueles que sabem os detalhes dos outros, suas faces, pode melhor manipular suas ações enquanto parecemos atencioso e carismáticos na percepção do alvo .
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
- O carisma pode ser de origem natural, alguns podem ter uma afinidade menor ou maior que outros, porém, conhecer a psicologia humana - e alinha-lo ao seu próprio carisma - pode devidamente alimenta-lo. Devidamente lapida-los.
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.
Fim do Treinamento
ATRIBUTO TREINADO:
- CARISMA: Através de duas maneiras: leitura de uma obra sobre os fundamentos teóricos do ato de ser carismático, do carisma em si. Foi uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe. Além da leitura - e talvez dialogo - não me veem muito a mente como treinar esse atributo. Sugestões são sempre bem vindas.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Rize
Rize POV
Abalada pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro que Kaneki deu-me essa manhã para meu treinamento. Ele não pode vir novamente, tinha suas "pesquisas" para fazer acho e obrigações de Jounin. O enchi de raiva e palavras insolentes quando soube mas, no fundo, eu estava triste. Estava sem um pai mais uma vez. Em fim, o livro era sobre a parte teórica (e chata) sobre como melhorar a Percepção de um Shinobi e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Não, por prazer não. Eu não sou uma nerd porém, se esse maldito livro me permitir mais poder... Uma chance de fazer a revolução que a Medusa confiou aos meus ombros, eu faria um trato até com um demônio. Isso me lembrava o massacre, os olhos albinos roubados de meus companheiros de guerra ainda vivos... O corpo frio de Medusa em meus braços. Morta por minha causa, minha falta de poder.
Os últimos pensamentos viam como se a voz raivosa e ao mesmo tempo triste em minha mente - vinha como se fosse algo que tivesse acabado de acontecer. Algo que nunca iria embora, destinado a me assombrar para todo sempre.
- A interpretação, a percepção em si, é geralmente intimo e acessado apenas pela pessoa que a detém. Logo, é difícil manipular a percepção em si. Entretanto, podemos manipular quais (e como) as sensações chegam ao individuo. Um dos recursos que usam esse principio é justamente as Técnicas Ilusórias. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria a memória da minha fraqueza, naquele dia que parte do movimento foi brutalmente assassinado - Para escapar desta armadilha, deve-se treinar seus sentidos. Aprimora-los através da prática, através de cenários simulados que visam engana-los assim. Manipular o dado recebido pelos sentidos. Quando nos acostumamos ao engano, seja de maneira simulada ou não, acabamos por aprender aquilo que o distingue da verdade.
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentada tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - ainda assombrados pelos traumas que o destino, os nobres fizeram me passar por algo que eu não controlava. Meu próprio nascer- as palavras que saltava em seus olhos.
- A percepção se fortalece quando ela é praticada, vive o engano até que a verdade se mostra. Enganar demais é, paradoxamente, também abrir mais a chance de ser descoberto. Como a máxima do mundo Shinobi; Nunca use um mesmo golpe duas vezes no mesmo oponente, isso permite que ele tenha mais chances de descobrir as fraquezas do mesmo.
Fim do Treinamento Individual
ATRIBUTO TREINADO:
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre o que é que funciona a Percepção e seu papel na vida Shinobi. Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, Desculpe. Bloqueio Criativo.
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Maquiavel
Maquiavel POV
Mais uma noite nessa terra estranha, é quase contra minha natureza esses "treinos" mais recentes. Essa paz sem sentido é o inverso do que meu clã defendia. Diferente de onde vim, a nevoa ofuscava o brilho das estrelas efêmeras mas, em meio a essas arvores, esta não é mais minha realidade. Ou, ao menos, era nisso que meus lábios selados queriam acreditar de maneira momentânea. Não posso os culpar, os castigar como meu pai fazia com minha carne, afinal, na entranha mais obscura, talvez seja essa a verdade. Talvez, eu tenha mudado de fato.
Encosto em um tronco e, sob o luar, afasto esses pensamentos proibidos enquanto abro um livro sobre a teoria que envolve a Manipulação de Chakra e sua importância na vida Shinobi. Comecei a ler as primeiras páginas de uma forma atenta, de uma forma que nenhum detalhe ousaria escapar de meu olhar. Era como meu pai, para o bem ou para o mal, ensinou-me. Fazia isso como uma máquina, devorava uma folha por minuto.
- Manipular o Chakra é manipular a energia que está em seu corpo. O Chakra é a combinação de sua força física e mental em harmonia. . - Sussurrava para meus ouvidos solitários, como se estivesse marcando com a mente aquilo que era o destino da caneta. - Manipular o Chakra, fazê-lo correr em harmonia e sob seu comando, pode faze-lo fortalecer técnicas... Extrair o máximo poder delas.
Passava página por página, sentia os minutos viraram horas quase sem fim. Dezenas de palavras, aos poucos, se tornaram milhares. E, como um bom soldado, continuei as dissecando: continuei lendo até que o ultimo segredo dessas linhas morressem por asfixia. Entretanto, o passado me assombrava, a calmaria não fazia meu sangue ferver. Essa paz que tanto declaram, essa falsa paz, me incomoda: vai contra meus instintos mais básicos.
- Manipular o Chakra permite com o que você gaste apenas o necessário em uma técnica, evitando gastos desnecessários de sua energia independente de sua reserva própria ser baixa ou elevada
Isso fazia um sorriso, um esboço de um breve sorriso, tomar conta de meus lábios secos Ela era sobre o equilíbrio, algo que deve está permeando toda nossa existência não?. Essa derradeira a citação, aquela que protagoniza as linhas derradeiras dessa obra, lembram - de forma - agridoce meu pai: todo o peso que meu sangue carrega. Tendo terminado o livro, retiro-me do lugar. A biblioteca já deve está sentido minha falta. Tenho que saber equilibra-lo se não, serei sufocado por eles. Entretanto, eis a questão, eu já não estou assim?
Fim do Treinamento
ATRIBUTO TREINADO
M.CH: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre Manipulação de Chakra. Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Rize Treinamento Individual
- O dever de uma médica ninja é servir de suporte ao seu Time, garantir que eles saiam com vida de suas missões. - Está é uma passagem marcada por Medusa nesse velho livro, uma que teimo em dizer em voz alta. Me segurando ainda na tola esperança de ela ainda está aqui para me ensinar... para ser a mãe que nunca tive. Ela não está mais aqui, jamais retornará. Jamais retornará minhas palavras que logo se perdem na imensidão. Estou segurando um velho livro dela, de que o Kaneki deu a mim recentemente. Diz que é meu por direito, diz que é parte de meu treinamento, mas não me sinto assim. Digna. Mesmo com essa confusão ameaçando a minha alma, continuei lendo. Sussurrando os destaques feitos por Medusa para meus ouvidos solitários. - Por isso, por ser o médico de seu esquadrão, aquele que for pelo caminho das artes curativas deve ser o ultimo a parecer em campo. Esse é o seu dever. Sua função e obrigação.Lendo essa passagem, e os comentários que minha mestra fez na ponta das páginas quando era uma estudante desta arte, me fazia sorrir. Isso me transportava para uma época melhor, onde éramos mestre e aprendiz... Éramos mãe e filha por algo mais forte que laços de sangue. Era como uma droga, a droga de uma felicidade que já se foi, e eu queria mais. Como uma viciada, uma verdadeira verme de biblioteca, lia página a página como uma atenção doentia. As passava delicadamente com meus dedos calejados e morenos de uma beleza única, até que eles começaram (assim como os olhos) se cansarem desse fardo. Nessa época, já era o inicio da tarde e tinha lido um terço dessa obra. Cansada, largava o livro por um momento sob a grama e suspirava olhando por um céu tão azul quanto meus próprios olhos. Dessa fadiga, no horizonte, surgiu uma águia pintada de branco com linhas pretas desenhadas com esmero. Era um dos desenhos de Kaneki e trazia, em suas garras, uma cesta com meu almoço. Não pedi mas ele se lembrou de mim. Ele sempre lembra, chega a ser até irritante... Um irritante legal.
- Isso foi algo estabelecido pela que muitos consideram ser a maior ninja médica do mundo. Em seus ensinamentos, dizia que um ninja médico deve se desviar do caminho do combate direto, sendo muito complicado perdê-lo uma vez que seria ele, o ninja médico, que cuidaria dos feridos. A perda dela impacta na perda de todo o esquadrão diretamente. - Lia mais uma passagem marcada por Medusa, ela adora práticas "pouco ortodoxas" e vê-la sublinhar justamente isso no livro me trazia boas memórias. Continuava lendo, absorvendo atentamente mais conhecimento sobre essa arte a medida que as páginas meus dedos deitavam. Era quase um ritual e estranho vindo de mim, a "garota problema" do Clã Hyuuga... Mas, esse é livro de Medusa... É algo dela, que ela me ensinava e isso, isso... Tornava tudo completamente diferente. Estava determinada a terminar essa obra dessa vez. Toda ela. Só havia pausas para quando eu comia os sanduiches que Kaneki fez e trouxe para mim em sua cesta simples, junto de um suco. Me pergunto, era realmente assim ter um pai? Acho que eu própria não saberia responder. Para me desviar da pergunta, me concentrava na mais próxima passagem marcada que esse livro tinha para mim - quem sabe, que Medusa deixou para mim. - Um ninja médico deve ser calmo, criativo pois, possivelmente terá que fazer operações no calor da batalha.
Passei mais horas a fio, até os sanduiches e o suco acabarem, lendo esse livro de cabo a rabo. Tarde da noite, com olhos azulados já suplicando por descanso chego na ultima página deste livro - deste tijolo de quase quatrocentas páginas - enquanto descansava minhas costas em baixo da mesma árvore que me acolheu no inicio da manhã. Nela, mesmo com a cabeça começando a doer de tanto ler e estudar, fiz questão de ler as ultimas linhas desta obra: era derradeira marcação feita por Medusa. O ultimo sinal dela nesse livro e, como uma criança novamente, me agarro a isso como se fosse a coisa mais importante do mundo: o ultimo rastro dela para mim.
- Um ninja médico deve saber que seu caminho não é o da luta, não é o da batalha.. É o de ser um suporte para outros. O fiel ajudante. . - Essa derradeira sentença do livro me encheu de raiva, trouxe o meu atual de novo a luz mas, ler anotação no canto da página feita pela Medusa, uma anotação já meio desgastada e perdida no tempo, me fez abrir um sorriso como há muito tempo não fazia. Um sorriso de esperança, um sorriso da juventude estava em meus lábios.- Não se eu poder evitar pode evitar o conflito, ele faz parte da revolução... Aquela que dominar o Punho Gentil completamente pode - e deve - jogar essa regra no lixo. - Medusa.
Cansada, soltando alguns palavrões ao ar frio da noite, guardava esse livro e sorria - um sorriso de carinho que eu jamais mostraria em publico - enquanto olhava a cesta vazia - e o que ela significava - de lanches que foi trazida a mim e, com ela em mãos, começo a correr para a casa. Kaneki vai me matar se eu chegar tarde, tudo menos uma nova edição da hora do sermão de "seja mais responsável, Rize" por favor!
ATRIBUTO TREINADO
RAC: Treinamento de raciocínio de Rize através da leitura de um livro que foca sobre a questão de ser uma ninja médica. Foi uma adaptação de um treinamento antigo.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Maquiavel
Maquiavel POV
Fazia algum tempo que não treinava com meu pai ou, em alguns casos, com seus subordinados. Geralmente havia o rastro de sangue, o aroma da morte sempre me circulando nessas horas. Entretanto, desde que cheguei na vila, sinto que amoleci: minha lâmina não anda mais tão movimentada, tão suja, quanto era antigamente.
Invés disso, eu estava sentado; encostado em um tronco cheio de furos. Toquei-os antes, são curtos e finos... O poder de perfuração era alta, talvez algo de metal lhe foi lançado: lançado em alta velocidade. Provavelmente, uma dúzia de Kunais ou flechas.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a percepção humana e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
Os últimos pensamentos viam como se a voz não fosse minha - vinha como se meu pai, mesmo separado por mares, sussurrasse em meu ouvido acanhado.
- - A sensação são os dados que sua mente recebe do exterior, a percepção é como você os interpreta.. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. - Na vida política, tal como no campo de batalha, se usa o fato da percepção ser algo de natureza interpretativa para que, com as armas certas, possa se moldar a percepção de outros ao seu desejo.
Concentrado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - as palavras que saltava em seus olhos.
- O ninja que sabe o valor de ter a percepção dos outros ao seu favor é também aquele que sabe que a maior arma não é feita de metal, ou de um Jutsu poderoso mas sim, de palavras. Palavras podem mudar as percepções de mundo das pessoas e dominar essa arte seria como dominar os seus muitos mundos - poder escrever a percepções deles ao seu bel prazer. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.
Fim do Treinamento Individual
Atributo Treinado:
PER: Através de uma leitura sobre o tema feita por Maquiavel. Foi uma adaptação de um treinamento.
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Asami
Asami POVEstava um pouco cansada, irritada pela demora da academia em me colocar um time. Quem sabe, meu histórico em minha terra natal esteja pisando na consciência deles. Não posso os culpar, a única coisa que ainda mantém uma inocência em meu sorriso na frente das câmeras. Havia chegado no meio da floresta nessa altura do campeonato, a mesma que já me conhece: a mesma que, em suas profundezas, possui minha marca e destruição próxima do rio.
Curiosamente, é onde decidir sentar hoje: em sua beirada, apenas assistindo as ondas indo e voltando em uma paz que somente a natureza tem o luxo de possuir. Em minhas mãos brancas como neve seguram um livro grosso, filho da biblioteca central daqui. Aluguei-o por sete dias mas, modéstia a parte, só os tolos demorariam tanto.
Um breve esboço de sorriso domina meus lábios finos enquanto eu tirava o marcador de página do lugar, colocando-o soube a guarda da grama ao lado. Estava em seu inicio, o livro se chamava Princípios do Comportamento Humano - Volume III. A medida que passava suas páginas, as lia com esmero, percebia-as um pouco ásperas e amareladas, como se o próprio tempo esqueceu-se na beira da estante.
- Não existem Reforços Positivos universais, cada pessoa reage a um Reforço de maneira diferente. Descobrir como a pessoa funciona é a melhor maneira de controla-lo. - Sussurrava para meus ouvidos pálidos, era um nota mental do que achei mais importante. - A única forma de saber quais Reforços Positivos melhor tem resposta em uma pessoa, é com a prática. A repetição do estimulo de maneira sutil.
Aquilo me interessava, atiçava as trevas que se escondiam nas entranhas profundas de meu coração. Recordava-me, ao passo de que minutos se transformaram em horas, minha infância ladina: quando, no escuro onde as câmeras não me possuíam, eu lia sobre uma arte de outrora. A arte de ser uma ninja. Céus, naquela época, meu maior receio era ser pega com a mão na massa por minha mãe... Ouvir seu sermão de que isso não colocava comida na mesa no fim do dia.
Eram tempos mais simples. Continuava lendo, explorando os mínimos caminhos desta obra.
- O comportamentalismo é sobre entender os padrões que emergem da mente humana, tendo em visa que tudo nesse universo é passível de ter um padrão. Ser escravo de certos hábitos. Descubra sua raiz e, nas pessoas, você poderá altera-lo aos poucos. - Suspiro, as horas de leitura pesavam em meus olhos violeta. Não sou mais a mesma de seis anos atrás, meus sonhos foram em outra direção quando o conheci. - O ser humano é uma criatura de hábitos e, muitas vezes, acredita que esses hábitos são uma causalidade que leva a uma verdade da realidade. Mas, lembrem-se, não é por quê o chão está molhado que no céu está chovendo. Saiba quando é uma causalidade de comportamento real e quando é uma falsa.
Sussurrava uma vez mais para mim mesma, memorizando os pontos chaves dessa narrativa. Passou horas, o sol que me recebeu já virou estrelas. Observo-as por um momento e, claro, também as invejo. Elas não precisam quebrar a cabeça com as nunciais de seu semelhante: domar seus lábios pois, no fim, uma palavra errada é o que separa o caos da guerra; sangue da paz.
Fecho o livro, cetenas de páginas lidas em um dia. Levantou-me e, sob a luz do luar, eu volto para minha casa. Volto para o teatro que todos nos chamamos, carinhosamente, de sociedade. Progresso.
Fim do Treinamento
ATRIBUTO TREINADO:
- RAC: Através da leitura de um livro sobre Comportamento Humano (Psicologia) aproveitando, assim, um dos conhecimentos básicos personagem. Adaptação de um treinamento antigo.
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Kaneki I
Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para minha filha, Rize, já que em breve ela estará em missão. Nossa primeira, sei que ela está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a história e prática de selos manuais, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
- Selos de mão, são essências para muitas artes Shinobi, em particular, Ninjutsu... Não importa se você leia sobre isso em diversos livros - que domine o campo teórico com perfeição - sem experiência, sem prática... Isso se torna vazio de certa forma. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. - Historicamente os Selos Manuais surgiram ao mesmo tempo que o Ninjusu, servindo para ajudar a moldar seu Chakra pelo corpo e como "código" para acessar determinada técnica.
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - as palavras que saltava em seus olhos.
- O Selo Cão, se o ver muito em uma batalha, saiba que ele é costumeiramente ligado a técnicas da Liberação de Vento. Se ele estiver muito presente em sequência de selos, saiba que provavelmente enfrentará algo que vem desse elemento. Dessa transformação da natureza. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.
Fim do Treinamento Individual
Atributo Treinado:
M.SE: Através da leitura de uma obra sobre a natureza e história da arte dos Selos Manuais e sua prática. Treinamento antigo adptado para Kaneki, desculpe.
Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para minha filha, Rize, já que em breve ela estará em missão. Nossa primeira, sei que ela está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a história e prática de selos manuais, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
- Selos de mão, são essências para muitas artes Shinobi, em particular, Ninjutsu... Não importa se você leia sobre isso em diversos livros - que domine o campo teórico com perfeição - sem experiência, sem prática... Isso se torna vazio de certa forma. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. - Historicamente os Selos Manuais surgiram ao mesmo tempo que o Ninjusu, servindo para ajudar a moldar seu Chakra pelo corpo e como "código" para acessar determinada técnica.
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - as palavras que saltava em seus olhos.
- O Selo Cão, se o ver muito em uma batalha, saiba que ele é costumeiramente ligado a técnicas da Liberação de Vento. Se ele estiver muito presente em sequência de selos, saiba que provavelmente enfrentará algo que vem desse elemento. Dessa transformação da natureza. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.
Fim do Treinamento Individual
Atributo Treinado:
M.SE: Através da leitura de uma obra sobre a natureza e história da arte dos Selos Manuais e sua prática. Treinamento antigo adptado para Kaneki, desculpe.
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Rize
Mais uma noite, estava um pouco curiosa pelo fato da demora para completarem meu time enquanto ando no meio dessas árvores. Por um momento, um instante perdido no tempo, paro perante a possibilidade de terem descobrindo meu real passado. A minha história nunca foi minha, sempre esteve em comando de outro ou para outra pessoa. Como uma máquina, ferramenta, sem voz. Após alguns segundos recuperando minha respiração nesse deserto de almas palavras decidem romper o silêncio de meus lábios secos e feridos.
- Precisa aumentar seu número, aguentar mais. Ir para além dos limites se quer conseguir alcançar seu sonho. Não estrague tudo Rize!! - Digo a me mesmo de maneira serena, quase como um mantra, ainda que meus pulsões teimam em tremer: em deixar o suspiro da insanidade escapar por eles.
Afasto essas preocupações da minha mente, guardo-as em um caixa e coloco-a em algum lugar empoeirado. Havia chegado onde rotineiramente eu treino. Comecei a correr, rodando o campo de treinamento, diversas vezes. Não demorou muito para as pernas começarem a suplicar por uma pausa que não veriam tão cedo. Pela nona ou décima volta seguida o suor já era o governante da minha testa morena: em um toque de ironia perversa, ela tinha aquilo que meus lábios secos mais desejavam nesse instante. Água.
A lua se movia e, com ela, minhas pernas seguiam. Era a volta 20 sem cessar, o pulmão parecia que ia sair pela boca. Aquilo doía e, ainda sim, tinha certeza que não era uma fração do que meu passado guardava. Os dias de que trabalhava como serva da Casa Principal me assombravam enquanto, tal como meus pés muidos, a respiração ofegante tomava conta de meus desbocados lábios.
Eu fiquei mais mole, esqueci de minhas origens forjadas em fogo e sangue, por isso a quadragésima acabou se revelando o marco onde minha carne começava a falhar, as pernas se moviam porém, mais nada eu sentia. Tudo parecia governado pela fadiga e, cada pequena fibra que construía meu ser, estava perdendo o gás a cada novo passo que ousava em nascer. Meus dedos, úmidos, se encontravam em um afego desesperado onde acredito ser meu figado.
No despertar da corrida número 40 meus pés travaram e sua suplica não podia mais ser ignorada. Soltei, em revolta, um brando que anunciou minha queda nessa grama. Ela tocava minha pele de forma gentil, uma gentileza que me falta de carne e alma. Pés, dedos, pernas e estomago... Tudo em harmonia estava, vivia um sofrimento - uma exaustão - compartilhada. Minha boca, um deserto carente, se pronunciava em um trio de palavras: uma mistura de alegria e estafa.
- Dez a mais só? Merda.
Clamava tentando ser engraçada e esquecer da fadiga e sede que logo me tomavam como refém, fraco, era um sussurro que logo se apagava: que logo se perdia.
- A grande jornada é feita de pequenos passos. Você progrediu Rize, é isso que importa. Saboreie cada vitória sua e aprenda com ela. Tenho certeza que assim chegará ao seu sonho antes que perceba... - Ouvia Kaneki (vulgo o pior Jounnin disponível) me falar de maneira gentil enquanto me olhava de cima. Ele estava me olhando deste o início, observando meu progresso e, mais importante, cuidando de mim sempre que caia. Era o melhor professor que eu podia ter... Melhor pai. Ele, com um tímido sorriso mas cheio de orgulho pelo meu progresso hoje, me entregava uma garrafa de água gelada para que eu possa finalmente matar minha sede. - Vamos, fiz um almoço de verdade lá em casa. Vamos deixar seu corpo livre daquelas porcarias industrializadas sim? Precisa de uma boa refeição.
Fim do Treinamento
ATRIBUTO TREINADO:
- CON: Através de diversas corridas seguidas por toda a extensão do campo de treinamento. Foi uma adaptação de um treinamento antigo e sequência dele. Ela aumentar o quanto aguenta correr, mostrando que sua resistência (atributo) está melhorando aos poucos. Uma forma sutil de dizer que ela está evoluindo. Desculpe, não consegui nada novo hoje.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Asami Treinamento Individual
Estava um pouco cansada, irritada pela demora da academia em me colocar um time. Quem sabe, meu histórico em minha terra natal esteja pisando na consciência deles. Não posso os culpar, a única coisa que ainda mantém uma inocência em meu sorriso na frente das câmeras. Havia chegado no meio da floresta nessa altura do campeonato, a mesma que já me conhece: a mesma que, em suas profundezas, possui minha marca e destruição próxima do rio.
Curiosamente, é onde decidir sentar hoje: em sua beirada, apenas assistindo as ondas indo e voltando em uma paz que somente a natureza tem o luxo de possuir. Em minhas mãos brancas como neve seguram um livro grosso, filho da biblioteca central daqui. Aluguei-o por sete dias mas, modéstia a parte, só os tolos demorariam tanto.
Um breve esboço de sorriso domina meus lábios finos enquanto eu tirava o marcador de página do lugar, colocando-o soube a guarda da grama ao lado. Estava em seu inicio, o livro se chamava Selos Manuais - História e Prática na Vinda Shinobi. A medida que passava suas páginas, as lia com esmero, percebia-as um pouco ásperas e amareladas, como se o próprio tempo esqueceu-se na beira da estante.
- Selos de mão, são essências para muitas artes Shinobi, em particular, Ninjutsu... Não importa se você leia sobre isso em diversos livros - que domine o campo teórico com perfeição - sem experiência, sem prática... Isso se torna vazio de certa forma. - Sussurrava para meus ouvidos pálidos, era um nota mental do que achei mais importante. - Historicamente os Selos Manuais surgiram ao mesmo tempo que o Ninjusu, servindo para ajudar a moldar seu Chakra pelo corpo e como "código" para acessar determinada técnica.
Aquilo me interessava, atiçava as trevas que se escondiam nas entranhas profundas de meu coração. Recordava-me, ao passo de que minutos se transformaram em horas, minha infância ladina: quando, no escuro onde as câmeras não me possuíam, eu lia sobre uma arte de outrora. A arte de ser uma ninja. Céus, naquela época, meu maior receio era ser pega com a mão na massa por minha mãe... Ouvir seu sermão de que isso não colocava comida na mesa no fim do dia.
Eram tempos mais simples. Continuava lendo, explorando os mínimos caminhos desta obra.
- O Selo Cão, se o ver muito em uma batalha, saiba que ele é costumeiramente ligado a técnicas da Liberação de Vento. Se ele estiver muito presente em sequência de selos, saiba que provavelmente enfrentará algo que vem desse elemento. Dessa transformação da natureza. - Suspiro, as horas de leitura pesavam em meus olhos violeta. Não sou mais a mesma de seis anos atrás, meus sonhos foram em outra direção quando o conheci. - O selo do Javali normalmente é usado para melhorar o fluxo de chakra pelo corpo do usuário.
Sussurrava uma vez mais para mim mesma, memorizando os pontos chaves dessa narrativa. Passou horas, o sol que me recebeu já virou estrelas. Observo-as por um momento e, claro, também as invejo. Elas não precisam quebrar a cabeça com as nunciais de seu semelhante: domar seus lábios pois, no fim, uma palavra errada é o que separa o caos da guerra; sangue da paz.
Fecho o livro, cetenas de páginas lidas em um dia. Levantou-me e, sob a luz do luar, eu volto para minha casa. Volto para o teatro que todos nos chamamos, carinhosamente, de sociedade. Progresso.
Fim do Treinamento
ATRIBUTO TREINADO:
M.SE: Através da leitura de uma obra sobre a natureza e história da arte dos Selos Manuais e sua prática. Treinamento antigo adptado para Kaneki, desculpe
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Maquiavel
Maquiavel POV
Fazia algum tempo que não treinava com meu pai ou, em alguns casos, com seus subordinados. Geralmente havia o rastro de sangue, o aroma da morte sempre me circulando nessas horas. Entretanto, desde que cheguei na vila, sinto que amoleci: minha lâmina não anda mais tão movimentada, tão suja, quanto era antigamente.
Invés disso, eu estava sentado; encostado em um tronco cheio de furos. Toquei-os antes, são curtos e finos... O poder de perfuração era alta, talvez algo de metal lhe foi lançado: lançado em alta velocidade. Provavelmente, uma dúzia de Kunais ou flechas.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a percepção humana e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
Os últimos pensamentos viam como se a voz não fosse minha - vinha como se meu pai, mesmo separado por mares, sussurrasse em meu ouvido acanhado.
- - A percepção é algo pertence a todos os animais conscientes. O Genjutsu é uma arte que permite manipular essa percepção e portanto, na maioria dos casos, pode funcionar tanto em humanos quanto em animais como cachorros e gatos. . - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. - Porém, quanto mais distinto é o cérebro animal do cérebro humano, mais complexo é colocar o animal em uma ilusão. Os insetos, por exemplo, tem uma estrutura tão única que é quase impossível coloca-los em um Genjutsu - o que dar, certa vantagem a usuários que os utilizam em combate. Você pode curvar a percepção de seu mestre porém, não de suas ferramentas (os insetos).
Concentrado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - as palavras que saltava em seus olhos.
- Não se deve apenas entender como funciona a percepção do Homem mas sim, de todas as mentes. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.
Fim do Treinamento Individual
Atributo Treinado:
PER: Através de uma leitura sobre o tema feita por Maquiavel. Foi uma adaptação de um treinamento.
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Maquiavel
Maquiavel POV
Mais uma noite nessa terra estranha, é quase contra minha natureza esses "treinos" mais recentes. Essa paz sem sentido é o inverso do que meu clã defendia. Diferente de onde vim, a nevoa ofuscava o brilho das estrelas efêmeras mas, em meio a essas arvores, esta não é mais minha realidade. Ou, ao menos, era nisso que meus lábios selados queriam acreditar de maneira momentânea. Não posso os culpar, os castigar como meu pai fazia com minha carne, afinal, na entranha mais obscura, talvez seja essa a verdade. Talvez, eu tenha mudado de fato.
Encosto em um tronco e, sob o luar, afasto esses pensamentos proibidos enquanto abro um livro sobre a teoria que envolve a arte da investigação e sua importância na vida Shinobi. Comecei a ler as primeiras páginas de uma forma atenta, de uma forma que nenhum detalhe ousaria escapar de meu olhar. Era como meu pai, para o bem ou para o mal, ensinou-me. Fazia isso como uma máquina, devorava uma folha por minuto.
- Investigar é o ato de colher detalhes, pistas, de maneira metódica. É uma arte que é cria da racionalidade, ainda que não despreze a intuição e imaginação. . - Sussurrava para meus ouvidos solitários, como se estivesse marcando com a mente aquilo que era o destino da caneta. - A investigação ocorre quando se tem algo desconhecido que se queira ter ciência. Popularmente, esse desconhecido se apresenta com o nome de mistério. Porém, na prática, se pode investigar praticamente tudo. Do estilo de combate de um inimigo a origens de um comportamento seu.
Passava página por página, sentia os minutos viraram horas quase sem fim. Dezenas de palavras, aos poucos, se tornaram milhares. E, como um bom soldado, continuei as dissecando: continuei lendo até que o ultimo segredo dessas linhas morressem por asfixia. Entretanto, o passado me assombrava, a calmaria não fazia meu sangue ferver. Essa paz que tanto declaram, essa falsa paz, me incomoda: vai contra meus instintos mais básicos.
- Uma boa investigação segue premissas empiristas, premissas que podem ser verificadas - assim como as pistas que encontram. O empirismo, corrente que guia a investigação moderna, é uma filosofia que diz que devemos priorizar aquilo que pode ser recebido pelos sentidos e verificado por além do próprio pensamento.
Isso fazia um sorriso, um esboço de um breve sorriso, tomar conta de meus lábios secos. Investigação é ser sobre racional, era sobre nossa ação na natureza, algo que deve está permeando toda nossa existência não?. Essa derradeira a citação, aquela que protagoniza as linhas derradeiras dessa obra, lembram - de forma - agridoce meu pai: todo o peso que meu sangue carrega. Tendo terminado o livro, retiro-me do lugar. A biblioteca já deve está sentido minha falta. Meu pai treinou para isso, para acreditar que a Razão nos dar poder sobre a natureza e nossos instintos... emoções. Treinou-me para ser metódico, para ser uma maquina de carne e osso mas... mas foi ela chegar em minha vida, a sacerdotisa escarlate, que isso parece querer ser jogado para o alto. A questão é, devo ceder a isso?
Fim do Treinamento
ATRIBUTO TREINADO
RAC: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre Investigação - conhecimento que o pensamento já possui em algum grau. Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Kaneki II
Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para minha filha, Rize, já que em breve ela estará em missão. Nossa primeira, sei que ela está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a história e prática de selos manuais, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
- A quantidade de selos de mão que uma técnica exige normalmente está diretamente ligado a sua complexidade. Via de regra, quanto mais selos uma técnica requerer, mais complexa ela deve ser. . - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o meu bicho papão. O passado sangrento de mercenário que me assombra mesmo no silêncio absoluto. - Vale notar que toda regra possui suas fugas. E que, nem sempre, a maior complexidade na execução de técnicas (maior quantidade de selos de mão necessários para fazer uma técnica) se traduz diretamente em seu poder bruto e destrutivo.
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - as palavras que saltava em seus olhos.
- Independente do número de selos que uma técnica precisa, praticando o uso da mesma e ganhando experiência com ela, se pode diminuir os selos necessários para sua execução. Embora seja raro, com bastante prática em determinado Jutsu, pode-se ser capaz de chegar ao ponto de precisar executa-lo sem a necessidades dos selos de mão.. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.
Fim do Treinamento Individual
Atributo Treinado:
M.SE: Através da leitura de uma obra sobre a natureza e história da arte dos Selos Manuais e sua prática. Treinamento antigo adptado para Kaneki, desculpe.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Asami Treinamento Individual II
Asami POVEstava um pouco cansada, a reclusa dos superiores há me colocar em um time acabava por me tirar um pouco do sério, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Psicologia da origem das ações humanas os lábios das pessoas não paravam de se embriagar em um único assunto: os desaparecimentos que, aos poucos, estão se tornando óbvios demais para se esconder por trás de uma propaganda barata. Podia sentir o medo das pessoas comuns, o receio do que o futuro podia está reservando para eles. Bem, por baixo de meu andar calmo, não era segredo para mim que o destino não tem fama de ser um cara bonzinho.
Afastando-me desses pensamentos, apenas sento-me e encosto minhas costas em uma árvore qualquer, a paciência era algo que estava me faltando hoje. O livro, que outrora repousa em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
- Alguns colocam que o que direcionam as ações humanas são suas duas pulsões internas, Pulsões de Vida e Morte, que (em sua figura antagônica) originam as ações humanas e as emoções humanas.
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- A Pulsão de Vida representa o potencial para a criação do ser humana. Enquanto, em contrapartida, a Pulsão de Morte representa o seu potencial para violência e destruição.
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
- Essa noção que o ser humano funciona, age, a partir de duas pulsões antagônicas se reproduz na ideia de que para fazer nosso Ninjutsu é preciso equilibrar duas energias opostas: a energia física e a energia mental.
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.
Fim do Treinamento
ATRIBUTO TREINADO:
- RAC: Através de duas maneiras: leitura de uma obra sobre Psicologia das Ações Humanas - usei uns conceitos de Psicanálise para embasar o treinamento e o interligar com esse universo - e devido ao estado do livro, o ato de decifrar as palavras e frases que estavam desgastadas em sua tinta. Foi uma adaptação de um treinamento antigo.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Rize Treinamento Individual
- O dever de uma médica ninja é salvar vidas. Ela deve priorizar o salvamento de uma vida sob o combate sempre que possível. - Está é uma passagem marcada por Medusa nesse velho livro, uma que teimo em dizer em voz alta. Me segurando ainda na tola esperança de ela ainda está aqui para me ensinar... para ser a mãe que nunca tive. Ela não está mais aqui, jamais retornará. Jamais retornará minhas palavras que logo se perdem na imensidão. Estou segurando um velho livro dela, de que o Kaneki deu a mim recentemente. Diz que é meu por direito, diz que é parte de meu treinamento, mas não me sinto assim. Digna. Mesmo com essa confusão ameaçando a minha alma, continuei lendo. Sussurrando os destaques feitos por Medusa para meus ouvidos solitários. - Por isso, por ser o médico de seu esquadrão, aquele que for pelo caminho das artes curativas deve ser aquele que age como suporte para sua equipe. Seu foco deve ser a cura, a praticidade, invés de simplesmente poder destrutivo ou de combate.Lendo essa passagem, e os comentários que minha mestra fez na ponta das páginas quando era uma estudante desta arte, me fazia sorrir. Isso me transportava para uma época melhor, onde éramos mestre e aprendiz... Éramos mãe e filha por algo mais forte que laços de sangue. Era como uma droga, a droga de uma felicidade que já se foi, e eu queria mais. Como uma viciada, uma verdadeira verme de biblioteca, lia página a página como uma atenção doentia. As passava delicadamente com meus dedos calejados e morenos de uma beleza única, até que eles começaram (assim como os olhos) se cansarem desse fardo. Nessa época, já era o inicio da tarde e tinha lido um terço dessa obra. Cansada, largava o livro por um momento sob a grama e suspirava olhando por um céu tão azul quanto meus próprios olhos. Dessa fadiga, no horizonte, surgiu uma águia pintada de branco com linhas pretas desenhadas com esmero. Era um dos desenhos de Kaneki e trazia, em suas garras, uma cesta com meu almoço. Não pedi mas ele se lembrou de mim. Ele sempre lembra, chega a ser até irritante... Um irritante legal.
- A função de uma ninja médica, a de curar, é naturalmente de suporte e portanto, fica longe dos holofotes de um combate. De fato, uma boa ninja médica evita o combate sempre que possível. Ela deve permanecer viva para poder curar seu esquadrão e, por isso, pelo dever de salvar vidas, deve seu a ultima a perecer do mesmo. - Lia mais uma passagem marcada por Medusa, ela adora práticas "pouco ortodoxas" e vê-la sublinhar justamente isso no livro me trazia boas memórias. Continuava lendo, absorvendo atentamente mais conhecimento sobre essa arte a medida que as páginas meus dedos deitavam. Era quase um ritual e estranho vindo de mim, a "garota problema" do Clã Hyuuga... Mas, esse é livro de Medusa... É algo dela, que ela me ensinava e isso, isso... Tornava tudo completamente diferente. Estava determinada a terminar essa obra dessa vez. Toda ela. Só havia pausas para quando eu comia os sanduiches que Kaneki fez e trouxe para mim em sua cesta simples, junto de um suco. Me pergunto, era realmente assim ter um pai? Acho que eu própria não saberia responder. Para me desviar da pergunta, me concentrava na mais próxima passagem marcada que esse livro tinha para mim - quem sabe, que Medusa deixou para mim.
Passei mais horas a fio, até os sanduiches e o suco acabarem, lendo esse livro de cabo a rabo. Tarde da noite, com olhos azulados já suplicando por descanso chego na ultima página deste livro - deste tijolo de quase quatrocentas páginas - enquanto descansava minhas costas em baixo da mesma árvore que me acolheu no inicio da manhã. Nela, mesmo com a cabeça começando a doer de tanto ler e estudar, fiz questão de ler as ultimas linhas desta obra: era derradeira marcação feita por Medusa. O ultimo sinal dela nesse livro e, como uma criança novamente, me agarro a isso como se fosse a coisa mais importante do mundo: o ultimo rastro dela para mim.
- Curar e dar suporte ao seu grupo, essa é a função de quem deseja seguir essa tradição. Os holofotes, as explosões e adrenalina, eles não a pertençam. Um ninja médico deve ser metódico para conseguir fazer cirurgias no calor da batalha, deixar suas emoções e ambições egoístas de lado. . - Essa derradeira sentença do livro me encheu de raiva, trouxe o meu atual de novo a luz mas, ler anotação no canto da página feita pela Medusa, uma anotação já meio desgastada e perdida no tempo, me fez abrir um sorriso como há muito tempo não fazia. Um sorriso de esperança, um sorriso da juventude estava em meus lábios.- Não esquecemos, aquele que tem o poder de curar também tem o poder sob a morte, um ninja deve saber quando traçar cada um dos caminhos. Não se anular, não se tornar apenas frio pois, ele também pode ser parte da revolução. Ele é a vida e a morte. - Medusa.
Cansada, soltando alguns palavrões ao ar frio da noite, guardava esse livro e sorria - um sorriso de carinho que eu jamais mostraria em publico - enquanto olhava a cesta vazia - e o que ela significava - de lanches que foi trazida a mim e, com ela em mãos, começo a correr para a casa. Kaneki vai me matar se eu chegar tarde, tudo menos uma nova edição da hora do sermão de "seja mais responsável, Rize" por favor!
ATRIBUTO TREINADO
RAC: Treinamento de raciocínio de Rize através da leitura de um livro que foca sobre a questão de ser uma ninja médica. Foi uma adaptação de um treinamento antigo.
Ilusionista- Mensagens : 484
Re: [Campo de Treinamento] Time 13
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Re: [Campo de Treinamento] Time 13
Treinamento Individual Kaneki III
Chegava em meio habitual campo de treino. O sol batia em meus rosto ainda que estivesse jovem, recém nascido daquele dia. Minha mão negra e seca abraçava a alça de um leve mochila amarelo escuro. Seu tom, porquanto amarelo quanto meus próprios olhos de lobo, se distinguiam de minhas vestes habituais escuras como a noite: representava, de forma simbólica, o luto que vivo pela morte de minha esposa, meu amor. Medusa.
- Você sempre disse para eu cuidar do físico... Desculpe, com as pesquisas, deixei isso de lado um pouco. Espero compensar hoje. - Sussurro para meus ouvidos solitários ao mesmo tempo que repouso minhas poses na sombra de um tronco.
Com os braços cruzados para trás, contra o vento e a física, me impulsionava para frente em uma corrida exaustiva. Entrei nas profundezas da floresta, querendo atravessar quilômetros até a montanha mais próxima: ela estava em meus planos que acabaram de sair do forno. Porém, como até a criança mais ingênua possa conceber, isso não seria uma tarefa para os que temem a labuta. Os minutos voavam como meu esguia semblante nessa corrida, o suor tomava conta de minha cabeça nua, encharcando-a em seu próprio suor.
A esquiva de galhos e animais era um trabalho pouco grato, saltando rapidamente entre eles para não perder o rítimo era, no ponto de vista tático, um desperdiço de Stamina. Aos poucos, como uma máquina de carne e osso, minhas pernas começam se aprofundar em seu próprio desgaste.
Esquivar dos obstáculos dessa trilha - não importam se tem ou não um coração - era como uma dança que flerta constantemente com a fadiga em meus ossos e, em especial, com as suplicas de coxa mergulhada no principio das dores.
A corrida continuava, os braços sempre cruzados. Apesar da minha destreza impar com meus olhos ardentes, uma certa ruiva de olhar opaco sabe que isso não é um dom compartilhado por meus pés. Mesmo calçados, estavam muidos com o esforço que essas dezenas de minutos traziam para seus pequenos - e pálidos - dedos que, a cada segundo, ganhavam mais um peso de presente.
Porém, lamento dizer, a dor não tem seu fim aqui: não está próxima de seu precipício mas sim, principio.
...
Boas horas se passaram, o sol já estava no alto: banhando meus cabelos, evaporando o suor dos seus fios aos poucos. Parei por um momento, não por desejo. Estava cansado e, sem escolha, caio de joelhos na grama verde. Minhas vestes, antes limpas com esmero, se encontravam maculadas como nunca deveria estar.Cedi as suplicas de minha carne, a dor que - nessa altura - era o verdadeiro imperador de minhas pernas. Sento e, de maneira fugaz, tiro meu calçado e o deixo jogado para trás. Liberto e permito meus pés respirarem por um segundo breve, menos de um minuto se passava e apenas um detalhe da cena captura minha atenção: as cicatrizes que moram em meus pés, torna feio aquilo que deveria ser belo. Cada marca, mesmo muda e escassa, guarda um fantasma que tem uma história para contar. Uma caçada.
...
Poucos momentos depois me coloco a pé mais uma vez porém, agora não estou mais a mercê da segurança da terra. Subi, de maneira fugaz, a maior árvore que banhou meus olhos amarelos. Num galho frágil me encontro, ele quase vacila com meus próprio peso. Assustadoramente similar com um papel contra o vento, lutando contra a inevitável queda que me espera.De galho em galho meus dedos nus vão de árvore em árvore. Sempre reto, indo contra as normas do mundo. Meus braços, seguindo o costume arcaico, andavam cruzados atrás de minhas costas quentes. A pausa, o descansar, era um sonho que jamais se tornará a realidade.
Cada novo galho, cada novo salto sem descanso, significava mais um corte áspero em meus pés nus: mais uma cicatriz para a lista a cada ato que se fazia nesse mundo. Pois mais que meus lábios se mantivessem selados, vivos na mudez que foram criados para ser, a dor ainda estava lá: lá no canto junto das dezenas de cortes, dos gritos algozes que eu ignorava.
Os galhos estavam marcados de vermelho e, ainda sim, diante da grandeza dessa paisagem, meu sangue era o mesmo que nada. Horas se passaram e o cessar era uma palavra que não existia em meu dicionário. O sol, agora o do meio dia, fazia eu pagar o peso pela teimosia. Estava quente, o suor me sufocava sem dó.
A cada salto que fazia uma fração de meu chakra e stamina se despedia de mim. Com um bom par de horas, minha respiração já estava ofegante e meu corpo flertando com a exaustão quando, no linear do principio de mais uma tarde a montanha, outrora distante, sorria para mim há alguns metros de distância.
...
O sangue dos cortes em meus pés maculava sem pensar duas vezes a natureza que me cercava: deixava um rastro que não me permitia mentir sobre o passado que acabou de sair do forno. Observo, em meio ao ranger dolorosamente alto de meus ossos, a montanha que se fazia a minha frente: era vasta, montadas por pedra mais velhas do que essa minha podre carne poderia conceber.Em seguida, a tona de suspiros que escaparam da prisão fria que provou ser meus lábios, voltava minha atenção para minhas mãos magoadas. Elas não estavam, tal como o resto de meu corpo, tendo um dia muito agradável. Mover meus dedos, mesmo que minimante, era uma labuta digna dos deuses. O ato, por mais mero que seja, fazia-me contorcer em silêncio.
Entretanto, isso não impedia a realidade de seguir em frente. Colocando minhas mãos e pés de uma maneira apropriada, comecei a escalar a montanha. As primeiras três horas, apesar de penosos, haviam sido bem sucedidos. A ventania, com o intuito de manter o costume, estava forte e desafiando meu equilíbrio uma meia duzia de vezes.
O sangue fervia e a adrenalina, essa droga bem vinda, afastava a fadiga por tempo o suficiente para eu conseguir subir um pouco. Porém, antes que pudesse cantar vitória, minhas mãos suadas pagaram o pato e, por um instante efêmero, escorregaram diante o domínio de uma, entre tantas, que desenhavam minha trilha até o topo.
Um segundo se passou e lá estava eu, em uma queda direta para me esparramar no solo. Metros e mais metros era o que constituiria a fina linha que me distingue dos vivos e dos mortos. Toda a minha carne, por mais que espirasse vontade de viver, estava submersa demais em sua própria estafa para fazerem algo. Os membros, anestesiados em sua dor, mal conseguiam se debater em vão.
Fechei os olhos, a força se esvaia até mesmo para os manter abertos. Abraçando a escuridão, poucas coisas conseguiam continuar acessas em minha mente: em especial, na contra maré que desenhou as dezenas de cicatrizes que tomam conta de minha carne,três fotografias me consolam de maneira tola e, ainda sim, bem quista: a primeira o sorriso de Kim enquanto a ensinava, a segunda é de quando eu e Medusa casamos em cerimônia simples mas bela e a outra, datada de poucos anos atrás, mostra olhos azuis e cabelos morenos sorrindo para mim por ter aceito ela (Rize) como minha filha legalmente: uma mentira, um placebo de ignorância diante uma realidade fria.
...
A queda estava cada vez mais próxima e o desmaio estava cada vez mais convidativo. As dores, aos poucos, ficavam no passado. O coração, outrora acelerado, estava acomodado. Ele havia aceitado o destino, o cair nos braços da morte e eu, sinceramente, não posso culpa-lo. Porém, lembrava que tinha aprendizes para ensinar, almas para salvar do caminho que um dia eu próprio trilhei. Com isso, meio a queda, formei asas de papel e voei em segurança até o topo. Sentando, agora, só assisto a paisagem. A beleza e vida da natureza com meus olhos de velho lobo.Fim do Treinamento
ATRIBUTO TREINADO:
CON: Por meio de um sistema de treinamento que consistiu em partes:
1. Corrida pela Floresta que cerca o Campo de Treinamento a pé por horas.
2. Continuação da Corrida, dessa vez saltando de árvore em árvore, sempre em linha reta.
O treino foi uma adaptação de um treinamento antigo.
Ilusionista- Mensagens : 484
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