[Campo de Treinamento] Time 13

Mais uma noite, estava um pouco curioso de como o novo Time 13 vai se comportar em Missão. Por um momento, um instante perdido no tempo, paro perante a possibilidade de falhar com eles como falhei como minha primeira filha.  Meu passado como mercenário diz, sem sombra de duvidas, que sou um mestre em terminar vidas. Em trazer morte e destruição por um bom punhado de moedas. Mas, criar vidas? Educar jovens? Era algo completamente diferente. Algo muito mais difícil e igualmente intimo.  Temo apenas afunda-los na escuridão com, uma hora, fiz com Kim. Minha filhinha. Seu sangue ainda está quente em minha lâmina.
-  Você precisa ficar mais forte, não somente sua mente... Não, o corpo também. Tudo. Sua equipe vai ser oficializada em breve, precisa está forte para os proteger... Protegê-los como um dia deveria ter feito isso por Medusa e Kim. Depois do que aconteceu na Arena, você não pode se dar o luxo de está enferrujado. Não mais. - Sussurro para mim mesmo enquanto limpo uma lágrima solitária que rolou de meus olhos de lobo a lembrar dela.
Afasto essas preocupações da minha mente, guardo-as em um caixa e coloco-a em algum lugar empoeirado. Havia chegado onde rotineiramente eu treino. Comecei a correr, rodando o campo de treinamento, diversas vezes. Cem vezes sem parar. Não demorou muito para as pernas começarem a suplicar por uma pausa que não veriam tão cedo. Os dias presos no laboratório, devoto a minha pesquisa somente e noite ausentes de sono, estavam pagando seu preço agora. Pela 600 volta seguida o suor já era o governante da minha morena testa: em um toque de ironia perversa, ela tinha aquilo que meus lábios secos mais desejavam nesse instante. Água.
A lua se movia e, com ela, minhas pernas seguiam. Era a volta número duzentos sem cessar, o pulmão parecia que ia sair pela boca. Aquilo doía e, ainda sim, tinha certeza que não era uma fração do que meu passado guardava. Os dias em que eu servia de arauto da morte por dinheiro me assombram, tal como meus pés muidos, a respiração ofegante tomava conta de meus tímidos lábios.
Eu amoleci, bastante, e agradeço a Medusa e Kim por isso. Por me tirarem da vida de apenas destruição. Porém, essa dádiva fugaz, tinha um preço. A volta de número 800 por toda extensão do campo de treinamento acabou se revelando o marco onde minha carne começava a falhar, as pernas se moviam porém, mais nada eu sentia. Tudo parecia governado pela fadiga e, cada pequena fibra que construía meu ser, estava perdendo o gás a cada novo passo que ousava em nascer. Meus dedos, úmidos, se encontravam em um afego desesperado onde acredito ser meu figado.
No despertar da corrida número novecentos meus pés travaram e sua suplica não podia mais ser ignorada. Soltei, em revolta, um brando que anunciou minha queda nessa grama. Ela tocava minha pele de forma gentil, uma gentileza que me falta de carne e alma. Pés, dedos, pernas e estomago... Tudo em harmonia estava, vivia um sofrimento - uma exaustão - compartilhada. Minha boca, um deserto carente, se pronunciava em um trio de palavras: uma mistura de alegria e estafa.
-  O triplo da ultima vez, 900, não estou tão enferrujado afinal...
Clamava tentando ser engraçado e esquecer da fadiga e sede que logo me tomavam como refém, fraco, era um sussurro que logo se apagava: que logo se perdia.





ATRIBUTO TREINADO:

- CON: Através de diversas (novecentos ao todo) corridas seguidas por toda a extensão do campo de treinamento. Foi uma adaptação de um treino antigo de Maquiavel e faz referência a um outro treino de Kaneki.

Maquiavel POV


Mais uma noite nessa terra estranha, é quase contra minha natureza esses "treinos" mais recentes. Essa paz sem sentido é o inverso do que meu clã defendia. Diferente de onde vim, a nevoa ofuscava o brilho das estrelas efêmeras mas, em meio a essas arvores, esta não é mais minha realidade. Ou, ao menos, era nisso que meus lábios selados queriam acreditar de maneira momentânea. Não posso os culpar, os castigar como meu pai fazia com minha carne, afinal, na entranha mais obscura, talvez seja essa a verdade. Talvez, eu tenha mudado de fato.
Encosto em um tronco e, sob o luar, afasto esses pensamentos proibidos enquanto abro um livro sobre a teoria que envolve a Percepção e sua importância na vida Shinobi. Comecei a ler as primeiras páginas de uma forma atenta, de uma forma que nenhum detalhe ousaria escapar de meu olhar. Era como meu pai, para o bem ou para o mal, ensinou-me. Fazia isso como uma máquina, devorava uma folha por minuto.
-  Percepção é dividia em vários tipos e categorias; Cada uma com sua particularidade, podendo dizer tanto respeito a percepção do mundo físico quanto o metafisico. Entretanto, nessas categorias de percepção, a um dominador comum. Todas dependem dos dados capitados por nossos sentidos e o significado (interpretação) que nossa mente dar a esse dado recebido  . - Sussurrava para meus ouvidos solitários, como se estivesse marcando com a mente aquilo que era o destino da caneta. - Dominar a arte da percepção, não é só melhorar sua visão do ambiente mas, em seu nível mais avançado, dominar a visão dos outros sobre você. Coloca-los em medo para que vejam você - percebam você - como algo além de carne e osso. O venhem como ideia quase, um conceito, um mito no campo de batalha... Isso, ser uma ideia, é ser a prova de qualquer lâmina ou Jutsu.   
Passava página por página, sentia os minutos viraram horas quase sem fim. Dezenas de palavras, aos poucos, se tornaram milhares. E, como um bom soldado, continuei as dissecando: continuei lendo até que o ultimo segredo dessas linhas morressem por asfixia. Entretanto, o passado me assombrava, a calmaria não fazia meu sangue ferver. Essa paz que tanto declaram, essa falsa paz, me incomoda: vai contra meus instintos mais básicos.
- A interpretação, a percepção em si, é geralmente intimo e acessado apenas pela pessoa que a detém. Logo, é difícil manipular a percepção em si. Entretanto, podemos manipular quais (e como) as sensações chegam ao individuo. Um dos recursos que usam esse principio é justamente as Técnicas Ilusórias.
Isso fazia um sorriso, um esboço de um breve sorriso, tomar conta de meus lábios secos. Essa derradeira a citação, aquela que protagoniza as linhas derradeiras dessa obra, lembram - de forma - agridoce meu pai: todo o peso que meu sangue carrega. Tendo terminado o livro, retiro-me do lugar. A biblioteca já deve está sentido minha falta.


ATRIBUTO TREINADO
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre o que é que funciona a Percepção e seu papel na vida Shinobi.  Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo.

PS - Desculpe a demora.

Abalada pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro que Kaneki deu-me essa manhã para meu treinamento. Ele não pode vir novamente, tinha suas "pesquisas" para fazer acho e obrigações de Jounin. O enchi de raiva e palavras insolentes quando soube mas, no fundo, eu estava triste. Estava sem um pai mais uma vez. Em fim, o livro era sobre a parte teórica (e chata) sobre como melhorar minhas noções de estratégia e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Não, por prazer não. Eu não sou uma nerd porém, se esse maldito livro me permitir mais poder... Uma chance de fazer a revolução que a Medusa confiou aos meus ombros, eu faria um trato até com um demônio. Isso me lembrava o massacre, os olhos albinos roubados de meus companheiros de guerra ainda vivos... O corpo frio de Medusa em meus braços. Morta por minha causa, minha falta de poder.
Os últimos pensamentos viam como se a voz raivosa e ao mesmo tempo triste em minha mente - vinha como se fosse algo que tivesse acabado de acontecer. Algo que nunca iria embora, destinado a me assombrar para todo sempre.
- Em uma guerra, o general deve evitar dividir suas tropas: abrir duas frentes de batalha embora, por vezes tentador, exige maior quantidade de recursos. Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria a memória da minha fraqueza, naquele dia que parte do movimento foi brutalmente assassinado - A mente bem trabalhada não se move do lugar. É assim é uma estratégia, em um campo de batalha, tudo deve ser equilibrado. A força, o poder independente de sua magnitude, é uma futilidade sem o conhecimento como guia e vice versa.
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentada tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - ainda assombrados pelos traumas que o destino, os nobres fizeram me passar por algo que eu não controlava. Meu próprio nascer- as palavras que saltava em seus olhos.
-  A Compressão não pode ser apenas de si, ou de seu adversário, deve percorrer todo o ambiente. Atrás de armadilhas, sejas naturais ou não e atalhos. A percepção não se separa do pensamento estratégico, De fato, muitas vezes, eles andam de mãos dadas. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.



ATRIBUTO TREINADO:

RAC: Ao ler o livro sobre estratégia durante a noite Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.

Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para meus aprendizesjá que em breve eles estarão em missão. Nossa primeira, sei que ao menos Rize está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta. Bem, depois do que aconteceu na Arena, todos merecem um mimo não?
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre noções de estratégia e, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
 -   Em uma guerra, o general deve evitar dividir suas tropas: abrir duas frentes de batalha embora, por vezes tentador, exige maior quantidade de recursos. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. -   A mente bem trabalhada não se move do lugar. É assim é uma estratégia, em um campo de batalha, tudo deve ser equilibrado. A força, o poder independente de sua magnitude, é uma futilidade sem o conhecimento como guia e vice versa. 
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - a sabedora desse livro.    - A Compressão não pode ser apenas de si, ou de seu adversário, deve percorrer todo o ambiente. Atrás de armadilhas, sejas naturais ou não e atalhos. A percepção não se separa do pensamento estratégico, De fato, muitas vezes, eles andam de mãos dadas.     - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.

ATRIBUTO TREINADO
RAC: Ao ler o livro sobre estratégia durante a noite Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.

Estava um pouco cansada, tudo que aconteceu na arena ainda me rouba o sono, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Teses sobre a Percepção II - O livro, me dado como emprestado por Maquiavel  e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
- Percepção é, grosso modo, a faculdade de nossa mente que dar significado aos estímulos que os sentidos recebem. Um Shinobi precisa ter uma percepção elevada pois, seja em uma missão ou batalha direta, conhecer (perceber) o ambiente que está corretamente pode salvá-lo de uma armadilha ou pior.  
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para  centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
- Percepção é, no ponto de vista epistemológico... Isso é, de como recebemos o conhecimento, o agrupamento dos várias sinais que nossos sentidos recebem do mundo exterior em uma imagem ou significado. Essa imagem ou significado é o que chamamos popularmente de percepção.   
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
-  A percepção se fortalece quando ela é praticada, vive o engano até que a verdade se mostra. Enganar demais é, paradoxamente, também abrir mais a chance de ser descoberto. Como a máxima do mundo Shinobi; Nunca use um mesmo golpe duas vezes no mesmo oponente, isso permite que ele tenha mais chances de descobrir as fraquezas do mesmo.  
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.



ATRIBUTO TREINADO:
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre o que é Percepção, suas variações e seu papel na vida Shinobi.  Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo.

Mais uma noite nessa terra estranha, é quase contra minha natureza esses "treinos" mais recentes. Essa paz sem sentido é o inverso do que meu clã defendia. Diferente de onde vim, a nevoa ofuscava o brilho das estrelas efêmeras mas, em meio a essas arvores, esta não é mais minha realidade. Ou, ao menos, era nisso que meus lábios selados queriam acreditar de maneira momentânea. Não posso os culpar, os castigar como meu pai fazia com minha carne, afinal, na entranha mais obscura, talvez seja essa a verdade. Talvez, eu tenha mudado de fato.
Encosto em um tronco e, sob o luar, afasto esses pensamentos proibidos enquanto abro um livro sobre a teoria que envolve a Manipulação de Chakra sua importância na vida Shinobi. Comecei a ler as primeiras páginas de uma forma atenta, de uma forma que nenhum detalhe ousaria escapar de meu olhar. Era como meu pai, para o bem ou para o mal, ensinou-me. Fazia isso como uma máquina, devorava uma folha por minuto.
- Manipular o Chakra é manipular a energia que está em seu corpo. O Chakra é a combinação de sua força física e mental em harmonia.  Manipular o Chakra, fazê-lo correr em harmonia e sob seu comando, pode faze-lo fortalecer técnicas... Extrair o máximo poder delas. . - Sussurrava para meus ouvidos solitários, como se estivesse marcando com a mente aquilo que era o destino da caneta. - Manipular o Chakra adequadamente é essencial para a criação de técnicas, mesmo para moldar algo tão simples como a forma em que a energia se apresenta, requer muita atenção e treinamento. Requer que você se torne um com a energia e a única forma de conseguir isso é com a prática. 
Passava página por página, sentia os minutos viraram horas quase sem fim. Dezenas de palavras, aos poucos, se tornaram milhares. E, como um bom soldado, continuei as dissecando: continuei lendo até que o ultimo segredo dessas linhas morressem por asfixia. Entretanto, o passado me assombrava, a calmaria não fazia meu sangue ferver. Essa paz que tanto declaram, essa falsa paz, me incomoda: vai contra meus instintos mais básicos.
- A Manipulação de Chakra equilibrada é essencial em Ninjutsus porém, é fundamental e necessário para Genjutsus acontecerem. Para um Genjutsu acontecer se deve ter tamanha manipulação de seu chakra que se torne possível transferir um pouco de sua energia aos cinco sentidos sem o alvo perceber. Desequilibrando sua própria circulação de chakra e, em ultima instância, sua própria manipulação dele.
Isso fazia um sorriso, um esboço de um breve sorriso, tomar conta de meus lábios secos. Essa derradeira a citação, aquela que protagoniza as linhas derradeiras dessa obra, lembram - de forma - agridoce meu pai: todo o peso que meu sangue carrega. Tendo terminado o livro, retiro-me do lugar. A biblioteca já deve está sentido minha falta.


ATRIBUTO TREINADO
M.CH: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre Manipulação de Chakra. Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.

Mais uma noite nessa terra estranha, é quase contra minha natureza esses "treinos" mais recentes. Essa paz sem sentido é o inverso do que meu clã defendia. Diferente de onde vim, a nevoa ofuscava o brilho das estrelas efêmeras mas, em meio a essas arvores, esta não é mais minha realidade. Ou, ao menos, era nisso que meus lábios selados queriam acreditar de maneira momentânea. Não posso os culpar, os castigar como meu pai fazia com minha carne, afinal, na entranha mais obscura, talvez seja essa a verdade. Talvez, eu tenha mudado de fato.
Encosto em um tronco e, sob o luar, afasto esses pensamentos proibidos enquanto abro um livro sobre a teoria que envolve a Manipulação de Chakra sua importância na vida Shinobi. Comecei a ler as primeiras páginas de uma forma atenta, de uma forma que nenhum detalhe ousaria escapar de meu olhar. Era como meu pai, para o bem ou para o mal, ensinou-me. Fazia isso como uma máquina, devorava uma folha por minuto.
-  Em uma guerra, o general deve evitar dividir suas tropas: abrir duas frentes de batalha embora, por vezes tentador, exige maior quantidade de recursos. . - Sussurrava para meus ouvidos solitários, como se estivesse marcando com a mente aquilo que era o destino da caneta. -  A mente bem trabalhada não se move do lugar. É assim é uma estratégia, em um campo de batalha, tudo deve ser equilibrado. A força, o poder independente de sua magnitude, é uma futilidade sem o conhecimento como guia e vice versa.  
Passava página por página, sentia os minutos viraram horas quase sem fim. Dezenas de palavras, aos poucos, se tornaram milhares. E, como um bom soldado, continuei as dissecando: continuei lendo até que o ultimo segredo dessas linhas morressem por asfixia. Entretanto, o passado me assombrava, a calmaria não fazia meu sangue ferver. Essa paz que tanto declaram, essa falsa paz, me incomoda: vai contra meus instintos mais básicos.
-  A Compressão não pode ser apenas de si, ou de seu adversário, deve percorrer todo o ambiente. Atrás de armadilhas, sejas naturais ou não e atalhos. A percepção não se separa do pensamento estratégico, De fato, muitas vezes, eles andam de mãos dadas.
Isso fazia um sorriso, um esboço de um breve sorriso, tomar conta de meus lábios secos. Essa derradeira a citação, aquela que protagoniza as linhas derradeiras dessa obra, lembram - de forma - agridoce meu pai: todo o peso que meu sangue carrega. Tendo terminado o livro, retiro-me do lugar. A biblioteca já deve está sentido minha falta.


ATRIBUTO TREINADO
RAC: Ao ler o livro sobre estratégia durante a noite Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculp

Estava um pouco cansada, tudo que aconteceu na arena ainda me rouba o sono, ainda que isso não escapa das amarras de minha face sorridente. A floresta estava cheia de vida, coelhos e pássaros me rodeavam como de costume. Eles tinham algo que eu invejo desde que me entendo como um gente, um espirito livre das correntes do destino. No fim do dia, toda a minha vida parecia se resumir a essa breve - porém sonora - palavra.
É bom um pouco desta paz, quando fui pegar o livro de hoje para estudo - Teses sobre Manipulação de Chakra I - O livro, me dado como emprestado por Maquiavel  e que agora repousava em minhas mãos cuidadas com esmero, era grosso e guardava para si uma aparência longe de ser agradável: o cheiro de mofo era agressivo, fazendo meus pequenos espirros uma sifônia frequente.
A capa, não querendo ficar muito para trás, parecia devorada para algum animal de tão rasgada e sem cor que estava: era quase impossível saber o nome da obra em uma primeira visita. Com um pouco de esperança, folheio as primeiras páginas com a delicadeza de uma princesa rebelde. Porém, o conto de fadas logo termina pois, a tinta destas folhas se perderam em meio aos séculos.
Ler isso seria algo penoso, mas, entre a teimosia estupida e a coragem, me recusava a ceder. Passei as primeiras horas tentando decifrar as poucas palavras legíveis, quase como se fosse um quebra cabeça de milhões de peças. Letra por letra, folha por folha, eu desenhava as frases perdidas em minha cabeça.
- Manipular o Chakra é manipular a energia que está em seu corpo. O Chakra é a combinação de sua força física e mental em harmonia.  Manipular o Chakra, fazê-lo correr em harmonia e sob seu comando, pode faze-lo fortalecer técnicas. 
Sussurrava para mim mesma em um suspiro de cansaço, aquele foi meu sucesso em meio a este enigma arcaico. Mais horas se passaram, o dia se tornou tarde em um piscar de olhos. Passando de dezenas para  centenas de páginas, tentando decifrar - com as poucas palavras que restam - o significado de cada frase.
-  Manipular o Chakra adequadamente é essencial para a criação de técnicas, mesmo para moldar algo tão simples como a forma em que a energia se apresenta, requer muita atenção e treinamento. Requer que você se torne um com a energia e a única forma de conseguir isso é com a prática.  
Eu concordava com isso mas, a dor de cabeça de tentar decifrar os fragmentos batia em meus ouvidos como se fossem diversos papéis explosivos acionados diante de meus portais. Eu apenas arrastava-me para a próxima página, torcendo para aquela ser a derradeira. Porém, sejamos sinceros, a sorte não gosta de sorrir para mim: o Sino preso em minha orelha era a prova viva disso.
A tormenta morava em minha cabeça e a leitura, antes veloz, parecia algo mais penoso que treinar combate físico. As palavras pareciam me sufocar, deixar-me tonta. Isso me faz ser uma estranha para mim mesma entretanto, ainda sim, continuava a ler movida por um teimosia que não cabia nem em meus próprios lábios. Perdida entre frases - letras - incompletas, mal percebi que o sol deu lugar as estrelas no céu.
-  A Manipulação de Chakra equilibrada é essencial em Ninjutsus porém, é fundamental e necessário para Genjutsus acontecerem. Para um Genjutsu acontecer se deve ter tamanha manipulação de seu chakra que se torne possível transferir um pouco de sua energia aos cinco sentidos sem o alvo perceber. Desequilibrando sua própria circulação de chakra e, em ultima instância, sua própria manipulação dele. 
Fechei o livro após decifrar a ultima frase, de maneira bruta e anormal. Colocando-o no colo, percebo seu peso em minhas pernas. Porém, no mar da fadiga, essa ondulação não faria diferença e acabei por cair em um sono profundo.

M.CH: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre Manipulação de Chakra. Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.

Mais uma noite, estava um pouco curioso de como o novo Time 13 vai se comportar em Missão. Por um momento, um instante perdido no tempo, paro perante a possibilidade de falhar com eles como falhei como minha primeira filha.  Meu passado como mercenário diz, sem sombra de duvidas, que sou um mestre em terminar vidas. Em trazer morte e destruição por um bom punhado de moedas. Mas, criar vidas? Educar jovens? Era algo completamente diferente. Algo muito mais difícil e igualmente intimo.  Temo apenas afunda-los na escuridão com, uma hora, fiz com Kim. Minha filhinha. Seu sangue ainda está quente em minha lâmina.
-  Você precisa ficar mais forte, não somente sua mente... Não, o corpo também. Tudo. Sua equipe vai ser oficializada em breve, precisa está forte para os proteger... Protegê-los como um dia deveria ter feito isso por Medusa e Kim. Depois do que aconteceu na Arena, você não pode se dar o luxo de está enferrujado. Não mais. - Sussurro para mim mesmo enquanto limpo uma lágrima solitária que rolou de meus olhos de lobo a lembrar dela.
Afasto essas preocupações da minha mente, guardo-as em um caixa e coloco-a em algum lugar empoeirado. Havia chegado onde rotineiramente eu treino. Comecei a correr, rodando o campo de treinamento, diversas vezes. Cem vezes sem parar. Não demorou muito para as pernas começarem a suplicar por uma pausa que não veriam tão cedo. Os dias presos no laboratório, devoto a minha pesquisa somente e noite ausentes de sono, estavam pagando seu preço agora. Pela volta 600 seguida o suor já era o governante da minha morena testa: em um toque de ironia perversa, ela tinha aquilo que meus lábios secos mais desejavam nesse instante. Água.
A lua se movia e, com ela, minhas pernas seguiam. Era a volta número duzentos sem cessar, o pulmão parecia que ia sair pela boca. Aquilo doía e, ainda sim, tinha certeza que não era uma fração do que meu passado guardava. Os dias em que eu servia de arauto da morte por dinheiro me assombram, tal como meus pés muidos, a respiração ofegante tomava conta de meus tímidos lábios.
Eu amoleci, bastante, e agradeço a Medusa e Kim por isso. Por me tirarem da vida de apenas destruição. Porém, essa dádiva fugaz, tinha um preço. A volta de número 1200 por toda extensão do campo de treinamento acabou se revelando o marco onde minha carne começava a falhar, as pernas se moviam porém, mais nada eu sentia. Tudo parecia governado pela fadiga e, cada pequena fibra que construía meu ser, estava perdendo o gás a cada novo passo que ousava em nascer. Meus dedos, úmidos, se encontravam em um afego desesperado onde acredito ser meu figado.
No despertar da corrida número mil e quinhentos meus pés travaram e sua suplica não podia mais ser ignorada. Soltei, em revolta, um brando que anunciou minha queda nessa grama. Ela tocava minha pele de forma gentil, uma gentileza que me falta de carne e alma. Pés, dedos, pernas e estomago... Tudo em harmonia estava, vivia um sofrimento - uma exaustão - compartilhada. Minha boca, um deserto carente, se pronunciava em um trio de palavras: uma mistura de alegria e estafa.
-  Ok, acho que estou no limite. Para alguém enferrujado, não fui ruim embora.
Clamava tentando ser engraçado e esquecer da fadiga e sede que logo me tomavam como refém, fraco, era um sussurro que logo se apagava: que logo se perdia.





ATRIBUTO TREINADO:

- CON: Através de diversas (1500 ao todo) corridas seguidas por toda a extensão do campo de treinamento. Foi uma adaptação de um treino antigo de Maquiavel e faz referência a um outro treino de Kaneki.

Abalada pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro que Kaneki deu-me essa manhã para meu treinamento. Ele não pode vir novamente, tinha suas "pesquisas" para fazer acho e obrigações de Jounin. O enchi de raiva e palavras insolentes quando soube mas, no fundo, eu estava triste. Estava sem um pai mais uma vez. Em fim, o livro era sobre a parte teórica (e chata) sobre como melhorar minhas noções de estratégia e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Não, por prazer não. Eu não sou uma nerd porém, se esse maldito livro me permitir mais poder... Uma chance de fazer a revolução que a Medusa confiou aos meus ombros, eu faria um trato até com um demônio. Isso me lembrava o massacre, os olhos albinos roubados de meus companheiros de guerra ainda vivos... O corpo frio de Medusa em meus braços. Morta por minha causa, minha falta de poder.
Os últimos pensamentos viam como se a voz raivosa e ao mesmo tempo triste em minha mente - vinha como se fosse algo que tivesse acabado de acontecer. Algo que nunca iria embora, destinado a me assombrar para todo sempre.
- Estratégia não é apenas a arte de fazer planos, prever movimentos feitos no tabuleiro mas também, saber ler a adversidade. Saber se adaptar a partir do momento que o plano original dar errado. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria a memória da minha fraqueza, naquele dia que parte do movimento foi brutalmente assassinado - Cada luta é uma xadrez, ainda que sempre se tenha as mesmas peças, o jogo muda a cada vez que é jogado. Um jogo, uma estratégia, nunca se deve repetir mais de uma vez ou corre risco de ter seus pontos fracos identificados pelo inimigo.  
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentada tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - ainda assombrados pelos traumas que o destino, os nobres fizeram me passar por algo que eu não controlava. Meu próprio nascer- as palavras que saltava em seus olhos.
-  Não inicie uma batalha sem saber seu território pois, aquele que domina o terreno, em ultima instância, domina o tabuleiro. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.



ATRIBUTO TREINADO:

RAC: Ao ler o livro sobre estratégia durante a noite Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.

Abalada pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro que Kaneki deu-me essa manhã para meu treinamento. Ele não pode vir novamente, tinha suas "pesquisas" para fazer acho e obrigações de Jounin. O enchi de raiva e palavras insolentes quando soube mas, no fundo, eu estava triste. Estava sem um pai mais uma vez. Em fim, o livro era sobre a parte teórica (e chata) sobre como melhorar minhas noções de estratégia e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Não, por prazer não. Eu não sou uma nerd porém, se esse maldito livro me permitir mais poder... Uma chance de fazer a revolução que a Medusa confiou aos meus ombros, eu faria um trato até com um demônio. Isso me lembrava o massacre, os olhos albinos roubados de meus companheiros de guerra ainda vivos... O corpo frio de Medusa em meus braços. Morta por minha causa, minha falta de poder.
Os últimos pensamentos viam como se a voz raivosa e ao mesmo tempo triste em minha mente - vinha como se fosse algo que tivesse acabado de acontecer. Algo que nunca iria embora, destinado a me assombrar para todo sempre.
- Em uma guerra, o general deve evitar dividir suas tropas: abrir duas frentes de batalha embora, por vezes tentador, exige maior quantidade de recursos. Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria a memória da minha fraqueza, naquele dia que parte do movimento foi brutalmente assassinado - A mente bem trabalhada não se move do lugar. É assim é uma estratégia, em um campo de batalha, tudo deve ser equilibrado. A força, o poder independente de sua magnitude, é uma futilidade sem o conhecimento como guia e vice versa.  
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentada tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - ainda assombrados pelos traumas que o destino, os nobres fizeram me passar por algo que eu não controlava. Meu próprio nascer- as palavras que saltava em seus olhos.
-  A Compressão não pode ser apenas de si, ou de seu adversário, deve percorrer todo o ambiente. Atrás de armadilhas, sejas naturais ou não e atalhos. A percepção não se separa do pensamento estratégico, De fato, muitas vezes, eles andam de mãos dadas. - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.



ATRIBUTO TREINADO:

RAC: Ao ler o livro sobre estratégia durante a noite Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.

Mais uma noite nessa terra estranha, é quase contra minha natureza esses "treinos" mais recentes. Essa paz sem sentido é o inverso do que meu clã defendia. Diferente de onde vim, a nevoa ofuscava o brilho das estrelas efêmeras mas, em meio a essas arvores, esta não é mais minha realidade. Ou, ao menos, era nisso que meus lábios selados queriam acreditar de maneira momentânea. Não posso os culpar, os castigar como meu pai fazia com minha carne, afinal, na entranha mais obscura, talvez seja essa a verdade. Talvez, eu tenha mudado de fato.
Encosto em um tronco e, sob o luar, afasto esses pensamentos proibidos enquanto abro um livro sobre a teoria que envolve a a Percepção e sua importância na vida Shinobi. Comecei a ler as primeiras páginas de uma forma atenta, de uma forma que nenhum detalhe ousaria escapar de meu olhar. Era como meu pai, para o bem ou para o mal, ensinou-me. Fazia isso como uma máquina, devorava uma folha por minuto.
- Percepção é, grosso modo, a faculdade de nossa mente que dar significado aos estímulos que os sentidos recebem. Um Shinobi precisa ter uma percepção elevada pois, seja em uma missão ou batalha direta, conhecer (perceber) o ambiente que está corretamente pode salvá-lo de uma armadilha ou pior.    . - Sussurrava para meus ouvidos solitários, como se estivesse marcando com a mente aquilo que era o destino da caneta. - Percepção é, no ponto de vista epistemológico... Isso é, de como recebemos o conhecimento, o agrupamento dos várias sinais que nossos sentidos recebem do mundo exterior em uma imagem ou significado. Essa imagem ou significado é o que chamamos popularmente de percepção 
Passava página por página, sentia os minutos viraram horas quase sem fim. Dezenas de palavras, aos poucos, se tornaram milhares. E, como um bom soldado, continuei as dissecando: continuei lendo até que o ultimo segredo dessas linhas morressem por asfixia. Entretanto, o passado me assombrava, a calmaria não fazia meu sangue ferver. Essa paz que tanto declaram, essa falsa paz, me incomoda: vai contra meus instintos mais básicos.
-  A percepção se fortalece quando ela é praticada, vive o engano até que a verdade se mostra. Enganar demais é, paradoxamente, também abrir mais a chance de ser descoberto. Como a máxima do mundo Shinobi; Nunca use um mesmo golpe duas vezes no mesmo oponente, isso permite que ele tenha mais chances de descobrir as fraquezas do mesmo.  
Isso fazia um sorriso, um esboço de um breve sorriso, tomar conta de meus lábios secos. Essa derradeira a citação, aquela que protagoniza as linhas derradeiras dessa obra, lembram - de forma - agridoce meu pai: todo o peso que meu sangue carrega. Tendo terminado o livro, retiro-me do lugar. A biblioteca já deve está sentido minha falta.


ATRIBUTO TREINADO
PER: Através da leitura noturna de um livro que trazia noções teóricas sobre o que é Percepção, suas variações e seu papel na vida Shinobi.  Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo.

Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para meus aprendizesjá que em breve eles estarão em missão. Nossa primeira, sei que ao menos Rize está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta. Bem, depois do que aconteceu na Arena, todos merecem um mimo não?
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre noções de estratégia e, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
 -   Estratégia não é apenas a arte de fazer planos, prever movimentos feitos no tabuleiro mas também, saber ler a adversidade. Saber se adaptar a partir do momento que o plano original dar errado. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. -  Cada luta é uma xadrez, ainda que sempre se tenha as mesmas peças, o jogo muda a cada vez que é jogado. Um jogo, uma estratégia, nunca se deve repetir mais de uma vez ou corre risco de ter seus pontos fracos identificados pelo inimigo.  
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - a sabedora desse livro.    -  Não inicie uma batalha sem saber seu território pois, aquele que domina o terreno, em ultima instância, domina o tabuleiro.       - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.

ATRIBUTO TREINADO
RAC: Ao ler o livro sobre estratégia durante a noite Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.

Estava um pouco cansada, irritada pela demora da academia em me colocar em uma missão. Quem sabe, meu histórico em minha terra natal esteja pisando na consciência deles. Não posso os culpar, a única coisa que ainda mantém uma inocência em meu sorriso na frente das câmeras. Havia chegado no meio da floresta nessa altura do campeonato, a mesma que já me conhece: a mesma que, em suas profundezas, possui minha marca e destruição próxima do rio.
Curiosamente, é onde decidir sentar hoje: em sua beirada, apenas assistindo as ondas indo e voltando em uma paz que somente a natureza tem o luxo de possuir. Em minhas mãos brancas como neve seguram um livro grosso, filho da biblioteca central daqui. Aluguei-o por sete dias mas, modéstia a parte, só os tolos demorariam tanto.
Um breve esboço de sorriso domina meus lábios finos enquanto eu tirava o marcador de página do lugar, colocando-o soube a guarda da grama ao lado. Estava em seu inicio, o livro se chamava Selos Manuais - História e Prática na Vinda Shinobi III. A medida que passava suas páginas, as lia com esmero, percebia-as um pouco ásperas e amareladas, como se o próprio tempo esqueceu-se na beira da estante.
-  Selos de mão são como códigos, gestos, que facilitam ao ninja acessar determinadas técnicas através de seu próprio chakra. Cada combinação de selos de mão diz respeito a uma técnica.
Aquilo me interessava, atiçava as trevas que se escondiam nas entranhas profundas de meu coração. Recordava-me, ao passo de que minutos se transformaram em horas, minha infância ladina: quando, no escuro onde as câmeras não me possuíam, eu lia sobre uma arte de outrora. A arte de ser uma ninja. Céus, naquela época, meu maior receio era ser pega com a mão na massa por minha mãe... Ouvir seu sermão de que isso não colocava comida na mesa no fim do dia.
Eram tempos mais simples. Continuava lendo, explorando os mínimos caminhos desta obra.
 -  Normalmente o uso de selos de mão requer as duas mãos, tornando o usuário brevemente vunerável. Entretanto, com treinamento especial e prática extensa nessa área, se é capaz de usar os selos de mão para ativar uma técnica com uma única mão. Sendo, em geral, uma habilidade Shinobi rara e cobiçada.  
Sussurrava uma vez mais para mim mesma, memorizando os pontos chaves dessa narrativa. Passou horas, o sol que me recebeu já virou estrelas. Observo-as por um momento e, claro, também as invejo. Elas não precisam quebrar a cabeça com as nunciais de seu semelhante: domar seus lábios pois, no fim, uma palavra errada é o que separa o caos da guerra; sangue da paz.
-  O Selo Javali, entre os doze selos de mão básicos, é o mais associado ao controle do fluxo de chakra.  - Suspiro, as horas de leitura pesavam em meus olhos violeta. Não sou mais a mesma de seis anos atrás, meus sonhos foram em outra direção quando o conheci. O selo do Javali normalmente é usado para melhorar o fluxo de chakra pelo corpo do usuário.
Fecho o livro, cetenas de páginas lidas em um dia. Levantou-me e, sob a luz do luar, eu volto para minha casa. Volto para o teatro que todos nos chamamos, carinhosamente, de sociedade. Progresso.




ATRIBUTO TREINADO:
M.SE: Através da leitura de uma obra sobre a natureza e história da arte dos Selos Manuais e sua prática. Treinamento antigo adaptado.

Eu não saio do laboratório para realmente fazer algo há alguns dias. Estou trabalhando para dar um presente para minha filha, Rize, já que em breve ela estará em missão. Nossa primeira, sei que ela está ansiosa para isso - ainda que sua teimosia, tão parecida com Medusa em sua juventude, não há permite admitir isso. Com um pequeno sorriso esboçada discreto em meus lábios, decido ter um dia de folga e, com um livro em minhas mãos, vou para a floresta.
Entretanto, meu pensamento não se concentrava mais nisso. Abalado pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro. Era sobre a história e prática da Manipulação de Selos de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Ainda que prazeroso, era algo que ia contra aquilo que me foi dito para fazer: aquilo que foi dito para ser meu treino. Treinamento, estudo, não era filho da Diversão mas sim, filha da disciplina.
  - Selos de mão são como códigos, gestos, que facilitam ao ninja acessar determinadas técnicas através de seu próprio chakra. Cada combinação de selos de mão diz respeito a uma técnica. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria o bicho papão. -Normalmente o uso de selos de mão requer as duas mãos, tornando o usuário brevemente vunerável. Entretanto, com treinamento especial e prática extensa nessa área, se é capaz de usar os selos de mão para ativar uma técnica com uma única mão. Sendo, em geral, uma habilidade Shinobi rara e cobiçada.     
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentado, tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - timidamente - a sabedora desse livro.    - O Selo Javali, entre os doze selos de mão básicos, é o mais associado ao controle do fluxo de chakra. O selo do Javali normalmente é usado para melhorar o fluxo de chakra pelo corpo do usuário.   - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.

ATRIBUTO TREINADO:

M.SE: Através da leitura de uma obra sobre a natureza e história da arte dos Selos Manuais e sua prática. Treinamento antigo adptado.

Agora, enquanto brincava com um uma Kunai entre meus dedos, estava na hora de testar uma novidade que Izumi me trouxe. Desde a Arena ela está mais preocupada comigo, talvez pela lesão que sofri pelo Genjutsu da jovem Kurama ou, quem sabe, por eu não está tão acustumado a lidar com a derrota. Apesar de não estamos ligados por sangue, ela agia como minha irmã.  
Em um ato fugaz duas Kunais saltam graciosamente de meus dedos e partem a toda até seu alvo. Ele, em questão, era metálico e cuidado com esmero. Parecia, aos meus olhos neutros e analíticos, um humanoide sem face feito de metal. Semelhante a mim próprio. Antes que eu pudesse clamar minha vitória entretanto, o objeto outrora estático se moveu no derradeiro segundo frustrando meus planos e provando que será um desafio no minímo interessante. Afinal, Izumi o programou. Ela não deve ser subestimada.
Minha respiração estava leve junto de toda minha frieza. O terceiro tiro, seguido a tradição, foi esquivado pelo robô através de suas pernas velozes - muito além do que a carne humana é capaz. Por mais que a falha fervesse o meu sangue sem piedade, invejava sua frieza. Ele era tudo que passei anos querendo ser. O que meu pai, King, desejava para sua linhagem.
Continuei sacando em bolsos de minhas vestes essas pequenas facas negras, Kunai após Kunai que tocava brevemente os meus dedos. Inicialmente, era leve e habitual mas, ao ritmo que meus disparos cortavam - de maneira progressiva - o vento. O suor e dedos cansados, pelos vários lançamentos consecutivos e velozes que fazia, ao pouco pintava essa grama, essa natureza, de com meu suor. Estava sendo fraco, como fui na Arena. Quando foi a minha chance de avançar em minha missão. Conseguir a confiança de Konhoa, pavimentar o caminho entre ela e minha familia.
Mesmo com a dor, mesmo com os dedos cada vez mais trêmulos e esgotados, continuava a disparar os projeteis na máquina que se movia astutamente. Horas se passaram, a lua usurpou o trono do sol e eu, como filho digno da teimosia, ali continuava. Já era a Kunai número cem que errava o alvo, caia no meio das arvores: longe do meu alvo, dessa peça de sucata apática irmão de meus olhos idem.
Ofegante estava minha respiração, a paz havia me abandonado e apenas a exaustão em meus ossos restava como minha companheira. As mãos tremiam, há horas suplicando uma pausa - perversamente - negada. Porém, não iria ceder. Não foi assim que fui educado, programado, para ser.
Em um ato, sem fazer cerimônia, larguei mina derradeira faca negra no chão e me esbarrei no toque irritante dessa grama. Estava deitado, a testa suada e meus olhos - finalmente - abraçavam a escuridão.
- Parece que o tempo aqui realmente me deixou mole, não?

ATRIBUTO TREINADO:
DES: Através do uso frequente do ato de lançar Kunais contra alvos em movimento. Desculpe, é uma adaptação de treino antigo.

Primeiro, coloco uns pesos de treinamento em minhas pernas. Inicialmente, é algo bem banal. Bem chato para dizer o mínimo. Eles tinham um semblante de raiz rustica e, contra minhas expectativas, não saltam diante meu olhar tom violeta impaciente. Ao eco de um suspiro, começo a correr em alta velocidade ao redor do campo - através das árvores que aqui moram.
As primeiras corridas foram uma repetição sem fim, nada perto do desafio que eu tanto ansiava. Andei em circulo algumas vezes, acredito que um par de dezena de vezes antes de cessar meus passos. Porém, não se engane, isso não era obra do cansaço. Não. Era de algo mais poderoso, era do tédio que respirava por além de minha carne.
- Esperava algo mais, Rize me falou tão animadamente disso...
Continuei a correr em círculos e logo, tratei de morder minha própria linguá. Meus ossos, cada pequeno osso, de minha perna envolvido pelos pesos - subitamente - pareceu ser esmagado. Pareceu está sob o abraço de um urso feroz.
Aquilo pressionava minha estrutura ao ponto de gritos invadirem meus lábios pálidos e finos. O eco do brando pedia, implorava, para eu cessar com essa teimosia. Entretanto, eu não era boa em desistir. Continuei a correr, ainda com mais força do que a ultima vez. O suor, por mais que eu não admitisse, era nítido. Morava em minha testa como poucas vezes eu vira em minha outrora vida de princesa.
Quase como se fosse em uma reação, em uma birra de criança, a minha corrida número 40 foi marcada por mais uma "brincadeira" desse dispositivo. O peso em minha canela aumentou, sufocando-a até que eu tivesse certeza que minha carne - minhas entranhas - estivessem gritando por dentro de dor. Revirando-se.
Um pouco de sangue corria para fora de meus lábios, um sinal que havia quebrado dentro de mim. Sabia que o bom senso dizia, sussurrava, para eu parar aqui. Entretanto, eu tinha outra ideia. Feito um outro destino para mim. Ainda que em gritos, ainda que meu caminho fosse regado em vermelho, escolhi ir para frente. Correr.
Os Quilos nesses pesos pareciam a crescer cada vez mais, como se eu estivesse levantado um par de grandes pedras sempre que um novo andar nascia. Eu já tinha levado muitas rochas na cara mas isso conseguia ser pior. Quase uma tortura auto imposta. A corrida número 60 foi minha derradeira, antes de cair sem sentir minhas pernas. Antes de sucumbir ao escuro.

Fim do Treinamento
       

ATRIBUTO TREINADO:

- CON: Treinando a resistência da personagem ao testar um novo dispositivo cientifico - um par de Pesos Tecnológicos que aumentam sua intensidade no corpo do usuário a medida que o mesmo caminho. Perante esse dispositivo, Asami fez 60 voltas. Treinamento antigo adaptado.

Momentos depois do sol nascer lá estava eu com uma corda metálica pronta para novamente treinar meu corpo nesse campo. Em meio a natureza, comecei a pular a corda. Inicialmente, me parecia apenas uma brincadeira de criança. Meus lábios, por quando, aprenderam sua lição e saborearam o silêncio. Os primeiros sessenta saltos, embora penosos para meus ossos já calejados e minhas costas rabugentas, foi feito de forma automática.
Um pouco confiante - ou, como diriam alguns perdedores, arrogante - decidi desafiar meus próprios limites. Só os tolos se amarram dentro de ordens vazias. Decidi, portanto, ficar alternando - em pleno saltos - o par de mãos que comanda a corda. A cada salto, por mais mero que fosse, as mãos alternavam entre si. Nisso consegui alcançar 400 saltos sem cessar.
O suor, uma vez mais, voltou a conhecer meus longos e escuros cabelos. As mãos, seguindo o exemplo, começavam a suar e, as poucos, vacilar. Os saltos, embora ainda existente ao redor do número 800,  compartiam com o número de vezes que minha cara beijou esse chão.
Por fim, desistir da ideia. As pernas mal se aguentavam em meio a sua própria exaustão e uma sutil tremedeira. Meus dedos, agora submersos em sua própria água, voltavam a pular corda da maneira que deveria ser. Porém, era tarde demais para voltar a normalidade, ela nunca me adotou realmente. As juntas de meus braços choravam perante a labuta a cada novo salto que vinha ao mundo. Nessa altura, estavam anestesiados, pesados ao ponto de não aguentar os próprios músculos. No linear de 1200 saltos, ao bater da noite, rendi-me a exaustão.
- Foi o dobro da ultima vez  filha, muito bem. Agora, descanse. - Dizia Kaneki de maneira gentil enquanto me protegia da queda com seus braços de forma amena.

Atributo Treinado:
CON: Fazer, sem cessar, 1200 saltos de corda. No meio do processo  tentar alternar entre o par de braços - que controlam a corda - enquanto saltava. Treinamento antigo adaptado. Desculpe a qualidade. É uma semi-continuação de treino antigo também com corda já que ela alçou uma nova marca de resistência no intuito de espelhar sua própria evolução nesse atributo.

Abalada pelos sons, os ecos, dos grilhos eu lia um livro que Kaneki deu-me essa manhã para meu treinamento. Ele não pode vir novamente, tinha suas "pesquisas" para fazer acho e obrigações de Jounin. O enchi de raiva e palavras insolentes quando soube mas, no fundo, eu estava triste. Estava sem um pai mais uma vez. Em fim, o livro era sobre a parte teórica (e chata) sobre como melhorar minhas noções de estratégia e eu, de maneira faminta, rapidamente devorava suas páginas. Não, por prazer não. Eu não sou uma nerd porém, se esse maldito livro me permitir mais poder... Uma chance de fazer a revolução que a Medusa confiou aos meus ombros, eu faria um trato até com um demônio. Isso me lembrava o massacre, os olhos albinos roubados de meus companheiros de guerra ainda vivos... O corpo frio de Medusa em meus braços. Morta por minha causa, minha falta de poder.
Os últimos pensamentos viam como se a voz raivosa e ao mesmo tempo triste em minha mente - vinha como se fosse algo que tivesse acabado de acontecer. Algo que nunca iria embora, destinado a me assombrar para todo sempre.
- Estratégia não é apenas a arte de fazer planos, prever movimentos feitos no tabuleiro mas também, saber ler a adversidade. Saber se adaptar a partir do momento que o plano original dar errado. - Dizia em voz alta e, como uma criança, me permitir acreditar, ainda que por segundos breves, que isso afastaria a memória da minha fraqueza, naquele dia que parte do movimento foi brutalmente assassinado - Medo e imaginação são aliados valiosos em uma guerra, faça seus amigos o verem como mais do que realmente é e, por sua vez, faça seus inimigos o verem como mais do que um simples humano.  
Respirava fundo e, por mais que estivesse atormentada tentei explorar as profundezas desse livro. Lendo-as com esmero, passando uma página a cada par de minutos que se passava. A noite envelhecia e, enquanto horas se foram, a lua perdia seu brilho. Porém, mesmo tarde da noite, meus lábios não paravam de ecoar - ainda assombrados pelos traumas que o destino, os nobres fizeram me passar por algo que eu não controlava. Meu próprio nascer- as palavras que saltava em seus olhos.
-  A Compressão não pode ser apenas de si, ou de seu adversário, deve percorrer todo o ambiente. Atrás de armadilhas, sejas naturais ou não e atalhos. A percepção não se separa do pensamento estratégico, De fato, muitas vezes, eles andam de mãos dadas.   - Dizia antes de fechar o livro, estava em seu fim e a luz, a luz do sol, as poucos invadia meu lugar.



ATRIBUTO TREINADO:

RAC: Ao ler o livro sobre estratégia durante a noite Foi novamente uma adaptação de um treinamento antigo, desculpe.

Comecei a correr, rodando o campo de treinamento, diversas vezes. Não demorou muito para as pernas começarem a suplicar por uma pausa que não veriam tão cedo. Pela trinta volta seguida o suor já era o governante da minha pálida testa: em um toque de ironia perversa, ela tinha aquilo que meus lábios secos mais desejavam nesse instante. Água.
A lua se movia e, com ela, minhas pernas seguiam. Era a volta número noventa sem cessar, o pulmão parecia que ia sair pela boca. Aquilo doía e, ainda sim, tinha certeza que não era uma fração do que meu passado guardava. Os dias da Sala Escura me assombravam enquanto, tal como meus pés moídos, a respiração ofegante tomava conta de meus tímidos lábios.
O tempo aqui me deixou mole, a volta 150 acabou se revelando o marco onde minha carne começava a falhar, as pernas se moviam porém, mais nada eu sentia. Tudo parecia governado pela fadiga e, cada pequena fibra que construía meu ser, estava perdendo o gás a cada novo passo que ousava em nascer. Meus dedos, úmidos, se encontravam em um afego desesperado onde acredito ser meu figado.
No despertar da corrida duzentos meus pés travaram e sua suplica não podia mais ser ignorada. Soltei, em revolta, um brando que anunciou minha queda nessa grama. Ela tocava minha pele de forma gentil, uma gentileza que me falta de carne e alma. Pés, dedos, pernas e estomago... Tudo em harmonia estava, vivia um sofrimento - uma exaustão - compartilhada. Minha boca, um deserto carente, se pronunciava em um trio de palavras: uma mistura de desprezo e estafa.
- Os limites dessa carne vou superar, pai. - clamava, fraco, era um sussurro que logo se apagava: que logo se perdia.



Atributo Treinado :

- CON: Através de diversas de duzentas corridas seguidas por toda a extensão do campo de treinamento. É uma adaptação de um treinamento antigo modificado para mostrar que a resistência de Maquiavel está aumentando, como se pode ver pelos seus atributos.

- Depois do que aconteceu na Arena, é melhor tirar meus dedos da aposentadoria. - Dizia a mim mesmo enquanto bocejava ao chegar de manhã no campo de treinamento, ainda exausto por não ter dormido ontem em meio as minhas pesquisas e relatórios,  Colocava um pequeno cronometro e minha frente e o usuária para marcar o tempo de minhas repetições de selos de mão. Ia fazer os doze, de maneira sequencial, até que meus dedos se lembrassem de cada um dos selos como meu coração lembra-se sempre de bater.  
Era a tarde quando as repetições rodavam na faixa de uma centena, os dedos começavam a doer de cansaço. A cada novo entrelaçado deles, a cada novo selo que desenhavam, podia escutar cada um deles (e seus ossos) suplicando para uma pausa. Cada apito do cronometro, a cada nova marcação de tempo que seus ponteiros davam e a tarde ia se desfazendo aos poucos, podia ver os selos (através de tanta repetição) começarem a vier mais naturalmente para mim. Podia ver eles sendo, aos poucos, memorizados pelos meus músculos. Ao suor regando de minha testa graças ao esforço, pude ver no fim da tarde eu terminar a combinação dos doze selos principais em somente com a média de 3/4 de micro segundo.
Mas isso ainda não era suficiente para mim. A brecha estava grande demais, se eu cometesse um erro... se eu cometesse um erro a mais esse mundo poderia tirar alguém importante de mim novamente como fez com Medusa e Kim. Não posso deixar esse destino seguir minha nova filha, Rize. Não permitirei que Akira a leve. Esse pensamento, essa determinação, movia meus dedos cansados e gritando de sofrimento em continuar - sem parar e a cada novo apito desse cronometro - repetindo essa sequência de selos até a exaustão. Por volta das 22:00, quando já tinha por cinco mil sequências feitas, com os ossos de minha mão mal se aguentando ficar de pé para mais alguma tentativa, a repetição fez efeito - os selos vinham a mim quase como se fosse uma extensão de minha própria mente.
Eu ainda estava enferrujado porém, menos do que quando comecei nessa tarde. Pensei antes de cair na grama, precisando descansar.


M. SE: Através da  repetição extensa por um dia inteiro enquanto tentava "desenferrujar" sua habilidade prática com a arte selos de mão. Adaptação parcial de um treinamento antigo para Kaneki.

- O servo do demônio apareceu e no fim, não pude fazer nada além de ser protegida... Como antes, sempre como antes. - Digo de maneira serena mas com uma raiva, me referindo aos acontecimentos na arena, ainda que meus pulsões teimam em tremer: em deixar o suspiro da insanidade escapar por eles.
Afasto essas preocupações da minha mente, guardo-as em um caixa e coloco-a em algum lugar empoeirado. Havia chegado onde rotineiramente eu treino. Comecei a correr, rodando o campo de treinamento, diversas vezes. Não demorou muito para as pernas começarem a suplicar por uma pausa que não veriam tão cedo. Pela decima volta seguida o suor já era o governante da minha pálida testa: em um toque de ironia perversa, ela tinha aquilo que meus lábios secos mais desejavam nesse instante. Água.
A lua se movia e, com ela, minhas pernas seguiam. Era a volta número 30 sem cessar, o pulmão parecia que ia sair pela boca. Aquilo doía e, ainda sim, tinha certeza que não era uma fração do que meu passado guardava. Os dias de que fugia de cidade em cidade para não pega pelos Arautos do Demônio me assombravam enquanto, tal como meus pés muidos, a respiração ofegante tomava conta de meus tímidos lábios.
Eu sempre fui mole, culpe minha "vida de princesa" de outrora por isso, a volta número quarenta acabou se revelando o marco onde minha carne começava a falhar, as pernas se moviam porém, mais nada eu sentia. Tudo parecia governado pela fadiga e, cada pequena fibra que construía meu ser, estava perdendo o gás a cada novo passo que ousava em nascer. Meus dedos, úmidos, se encontravam em um afego desesperado onde acredito ser meu figado.
No despertar da corrida número noventa meus pés travaram e sua suplica não podia mais ser ignorada. Soltei, em revolta, um brando que anunciou minha queda nessa grama. Ela tocava minha pele de forma gentil, uma gentileza que me falta de carne e alma. Pés, dedos, pernas e estomago... Tudo em harmonia estava, vivia um sofrimento - uma exaustão - compartilhada. Minha boca, um deserto carente, se pronunciava em um trio de palavras: uma mistura de alegria e estafa.
- Eu já disse o quanto odeio educação física?
Clamava tentando ser engraçada e esquecer da fadiga e sede que logo me tomavam como refém, fraco, era um sussurro que logo se apagava: que logo se perdia.
- Sua resistência está aumentando consideravelmente, Asami. Isso será de suma importância diante dos futuros desafios. Muito bem. - Ouvia Kaneki me falar de maneira gentil enquanto me olhava de cima. Ele estava me olhando deste o início, observando meu progresso e, mais importante, cuidando de mim sempre que caia. Era o melhor professor que eu podia ter. Ele, com um tímido sorriso mas cheio de orgulho pelo meu progresso hoje, me entregava uma garrafa de água gelada para que eu possa finalmente matar minha sede.   - Acredite em mim, você foi forte lá e ainda será mais. Apenas continue dando esses pequenos passos sacerdotisa, não o por que de se apressar.


ATRIBUTO TREINADO:
- CON: Através de diversas corridas seguidas por toda a extensão do campo de treinamento. Foi uma adaptação e continuação de um treinamento antigo.

Momentos depois do sol nascer lá estava eu com uma corda metálica pronta para novamente treinar meu corpo nesse campo. Em meio a natureza, comecei a pular a corda. Inicialmente, me parecia apenas uma brincadeira de criança. Meus lábios, por quando, aprenderam sua lição e saborearam o silêncio. Os primeiros sessenta saltos, embora penosos para meus ossos já calejados e minhas costas rabugentas, foi feito de forma automática.
Um pouco confiante - ou, como diriam alguns perdedores, arrogante - decidi desafiar meus próprios limites. Só os tolos se amarram dentro de ordens vazias. Decidi, portanto, ficar alternando - em pleno saltos - o par de mãos que comanda a corda. A cada salto, por mais mero que fosse, as mãos alternavam entre si. Nisso consegui alcançar 800 saltos sem cessar.
O suor, uma vez mais, voltou a conhecer meus longos e escuros cabelos. As mãos, seguindo o exemplo, começavam a suar e, as poucos, vacilar. Os saltos, embora ainda existente ao redor do número 1400,  compartiam com o número de vezes que minha cara beijou esse chão.
Por fim, desistir da ideia. As pernas mal se aguentavam em meio a sua própria exaustão e uma sutil tremedeira. Meus dedos, agora submersos em sua própria água, voltavam a pular corda da maneira que deveria ser. Porém, era tarde demais para voltar a normalidade, ela nunca me adotou realmente. As juntas de meus braços choravam perante a labuta a cada novo salto que vinha ao mundo. Nessa altura, estavam anestesiados, pesados ao ponto de não aguentar os próprios músculos. No linear de 2000  saltos, ao bater da noite, rendi-me a exaustão.
- Você está melhorando Rize, Medusa ficaria orgulhosa. Assim como eu estou. - Dizia Kaneki de maneira gentil enquanto me protegia da queda com seus braços de forma amena.

Atributo Treinado:
CON: Fazer, sem cessar, 2000 saltos de corda. No meio do processo  tentar alternar entre o par de braços - que controlam a corda - enquanto saltava. Treinamento antigo adaptado. Desculpe a qualidade. É uma semi-continuação de treino antigo também com corda já que ela alçou uma nova marca de resistência no intuito de espelhar sua própria evolução nesse atributo.